NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 28/05

[Bruno3429]

Sp. Braga: Heróis de 1966 reunidos para recordar e inspirar
Carlos Costinha Sousa

São heróis para todos os adeptos, simpatizantes e sócios bracarenses. Foram os grandes vencedores da Taça de Portugal que, em 1966, permitiu ao Sporting Clube de Braga inscrever o nome, a tinta dourada, na história do futebol português.

Ontem, a convite de António Salvador, reuniram-se no Estádio Municipal de Braga para um almoço convívio que permitiu recordar, matar saudades e tentar inspirar os jovens Guerreiros do Minho que no próximo domingo vão lutar para escrever nova página de glória para o clube.

Perrichon, o marcador do golo da final de 1966, Bino das Trivelas, Canário, o capitão, Estêvão, José Manuel, Zé Maria, Armando I, o guarda-redes, Armando II, Nabo, Mário Jardim e Coimbra uniram-se a esta caminhada que os arsenalistas estão a realizar até ao Jamor e que se espera triunfal. Não faltou a boa disposição e as emoções enquanto se recordavam estórias dessa histórica e gloriosa final.

Um dos mais animados do grupo foi, sem qualquer sombra de dúvida, o herói de 1966: Dom Miguel Angel Perrichon. Não parou de incentivar os jogadores bracarenses para que vençam, pediu a António Salvador o campeonato nacional e desejou que se comece a apostar muito mais nos jovens bracarenses.

Completamente confiante na vitória, o antigo número nove arsenalista deu a receita: "penso que vamos ganhar. Todos os bracarenses têm que pensar muito na vitória. Só assim será possível ganhar tudo. Os jogadores têm que pensar com muita força na vitória. Têm que acreditar. Se não pensam na vitória é melhor que não saiam de casa. Temos que ser número um e não número dois!
Temos que ser campeões nacionais. Temos que ser, porque não? Ganhámos a Taça em 1966 contra Benfica, Sporting e Vitória de Setúbal. Por isso se nós conseguimos ganhara Taça, porque não ganhar o campeonato? A equipa tem que ter coração, muito coração. É preciso trabalhar muito para as coisas acontecerem. O Braga hoje é grande e tem que pensar em grande".
Relativamente à final de 1966, Perrichon recordou que Félix Mourinho, pai de José Mourinho, era o guarda-redes do Setúbal e que a vitória foi conseguida pelo trabalho de grupo realizado por toda a equipa.

Também Canário, o capitão da equipa em 1966 que recebeu a Taça de Portugal, mostrou-se muito satisfeito por esta reunião e pela possibilidade do Sp. Braga conquistar nova Taça. "Enche-nos a alma o facto de, 49 anos depois, ainda se lembrarem de nós. É pena não estarmos todos cá, mas os que estão vão fazer recordar esta taça por muito mais tempo e espero que para o ano, fazemos 50 anos, que celebremos não só os 50 anos, mas também o primeir o ano da vitória do Braga em 2015", referiu, acrescentando esperar "que ganhe o melhor, que seja um bom espectáculo. Espero ver duas equipas à procura do golo e com espectadores a fazer a festa".

Salvador: "Queremos fazer história outra vez"

Anfitrião dos heróis de 1966, António Salvador mostrou-se muito feliz por poder partilhar este momento do Sporting Clube de Braga com quem já deu tanto ao clube e com esperança de que os vencedores da Taça de Portugal possam inspirar os que vão lutar, no domingo, pelo tão desejado troféu.

António Salvador afirmou ontem que o Sp. Braga está "perto de conseguir fazer novamente história, como em 1966. Temos aqui estes heróis e é com muito orgulho que os temos aqui a recordar a conquista que alcançaram. Esperamos que eles nos venham motivar e inspirar para conseguirmos fazer novamente história e vencer a Taça de Portugal no próximo domingo".

No entanto, o presidente mostra-se prudente, já que os bracarenses têm pela frente o Sporting. Mas a crença arsenalista é, segundo Salvador, muito grande, assim como a confiança e convicção de que a vitória é absolutamente possível.

"O plantel está ciente do que é importante no jogo de domingo. Para os jogadores também será um marco histórico na carreira deles. Mas isto é mais do que um clube que quer vencer a Taça de Portugal. É uma cidade, uma região envolvidas em prol de um clube. E toda a gente quer vencer e os adeptos serão os primeiros a dar força para fazermos um bom jogo. Um jogo com crença, com rigor, com uma vontade enorme de vencer. Estes jogadores têm essa vontade enorme de vencer.
Quem fez o trajecto que o Braga fez, quem eliminou os clubes que eliminou tem todo o mérito de estar na final, assim como o Sporting, que eliminou o Porto no Dragão", referiu, acrescentando que o Sp. Braga tem "sempre a obrigação de ganhar. Ao longo destes 12 anos nunca olhei para baixo nem para o lado. Olhei sempre para cima. Sempre foi essa a minha postura no futebol.
Sabemos o que queremos, o trajecto que temos tido, a importância que temos tido nos últimos anos no panorama do futebol nacional e internacional e sabemos o caminho que queremos seguir".

O presidente arsenalista fez ainda questão de afirmar que a escolha de Marco Ferreira para arbitrar o jogo foi acertada e que o Sp. Braga tem vindo e vai continuar a crescer "no panorama nacional e internacional" e que a conquista de uma nova Taça de Portugal, prova rainha do futebol português, será mais uma "prova inegável de crescimento".

Correio do Minho

[Bruno3429]

Final terá início às 17.15 horas

A Federação Portuguesa de Futebol anunciou, esta quarta-feira, que a final da Taça de Portugal entre Sporting e SC Braga, inicialmente agendada para as 17 horas, apenas terá início às 17.15 horas, no próximo domingo.

Esta alteração no horário foi solicitada pela RTP, operador que irá transmitir a partida, e devidamente autorizada pela FPF e pelos clubes finalistas.

A Bola

[JotaCC]

A vitória dos 11 irmãos
Braga Perrichon aproveita homenagem aos heróis de 1966 e indica o caminho que pode conduzir a novo sucesso arsenalista no Jamor

Miguel Perrichon foi, ontem, o protagonista na homenagem do Braga aos vencedores da Taça de Portugal de 1965/66. Quase meio século depois, o antigo avançado argentino, autor do golo do triunfo na final com o Setúbal, foi espetáculo à parte na cerimónia, mostrando, aos 74 anos, estar em boa forma. "Não foi o Perrichon que deu a Taça ao Braga, foram 11 irmãos", disse o antigo craque, hoje radicado no México, que veio de propósito a Portugal, a convite do clube, para domingo ir ao Jamor ver o jogo com o Sporting.

António Salvador foi o anfitrião dos antigos jogadores, entre os quais estava Perrichon (primeiro à esquerda)

"Estou aqui por termos ganho a taça. Finais há muitas, vencer é que é importante", indicou a velha glória bracarense, antes do almoço de homenagem aos heróis de 1966, evento que decorreu no Estádio Municipal de Braga.
"O Sporting não é o Real Madrid ou o AC Milan. É uma equipa mais. Os jogadores têm de pensar fortemente na vitória, porque só assim se pode ganhar. Em 1966, no campeonato, o Setúbal goleou-nos e pensou que na final seria igual, mas apareceu-lhes outro Braga, com um coração maior que eles", lembrou, vaticinando, agora, "nova vitória por 1-0".
Perrichon recorda-se bem do golo que deu a primeira e, até agora, única Taça de Portugal ao clube. "Foi um grande passe do Estêvão, o Leiria [central do Setúbal] era um pouco lento e, quando saiu, o [guardaredes Félix] Mourinho, foi a 'cobrar'. Foi o golo mais belo do mundo", recordou, a sorrir.
António Salvador, anfitrião do almoço, ouviu Perrichon dizer que o clube também "tem de pensar em ser campeão" e não demorou a responder. "Já estivemos perto, mas só num ano muito mau dos três grandes isso será possível", contra-atacou o líder do Braga, que aproveitou a deixa para responder a Rui Vitória, técnico do Guimarães, que recentemente lembrou a proximidade entre ambos. "Há meses encontrei Pimenta Machado [antigo presidente do Guimarães] e ele disse-me que em 11 anos o Vitória só uma vez ficou à frente do Braga, o que não acontecia no tempo dele na presidência do clube. Não há comparações possíveis", frisou.
Refira-se que, no almoço, estiveram presentes 11 dos 14 heróis de 1966 Perrichon, Bino, Canário, Estêvão, José Manuel, Zé Maria, Armando Silva, Armando Costa, Nabo, Mário e Coimbra.




por dentro

Quinteto já falecido
Os ex-jogadores Juvenal, Adão e Luciano, igualmente vencedores da Taça em 1966, já faleceram, assim como os treinadores Rui Sim-Sim e Manuel Palmeira.
Prémio de três contos
Cada vencedor da Taça recebeu três contos (15 euros). O ordenado médio no plantel de então rondava os dois contos (10 euros).
Convites para os jogos
Perrichon não vinha a Portugal havia 15 anos. Ontem, pediu a António Salvador entradas grátis para os ex-colegas, nos jogos em casa.
Canário está "dividido"
Canário, capitão em 1966, assumiu-se sportinguista e confessou-se "dividido" para domingo. "No fundo, vou ganhar de certeza", gracejou.
Tostões e milhões
Perrichon dispara quando lhe pedem para comparar os jogadores do seu tempo e os atuais: "O futebol é o mesmo. Uns ganhavam tostões, hoje ganham milhões", avaliou.
1.º de Maio faz 65 anos
Inaugurado a 28 de maio de 1950, o recinto onde agora joga a equipa B do Braga faz hoje 65 anos. Inicialmente chamou-se "28 de Maio".


Taça

O jogo entre o Sporting Clube de Portugal e o Sporting Clube de Braga, que assinala a 75ª edição da Taça de Portugal, no domingo, no Estádio Nacional, foi adiado 15 minutos, a pedido da RTP, que irá transmitir a final.

JN

[JotaCC]

"ESTAMOS PERTO DE FA ZER HISTÓRIA"
ANTÓNIO SALVADOR Presidente do Braga acredita que toda a região do Minho vai torcer pela equipa na final da Taça de Portugal e aposta claramente na vitória

Vencer a Taça de Portugal será "o corolário da boa época" do Braga. António Salvador lembrou que o clube foi vice-campeão nacional, conquistou duas taças e ganhou rodagem europeia nos últimos anos

ANTÓNIO SALVADOR

"Seremos mais do que um clube, seremos uma cidade e uma região num jogo de futebol. Os adeptos serão os primeiros a transmitir força à equipa"
"Estivemos perto do título, mas não nos iludimos" "Vencer a Taça será o corolário da boa época que o grupo de trabalho e o seu treinador têm vindo a realizar"
"Eliminámos o Vitória, Benfica e Rio Ave. Estamos na final com mérito, tal como o Sporting, que eliminou o FC Porto"

Rosto principal de um projeto ambicioso, António Salvador relativizou com argumentos insofismáveis a importância da final da Taça de Portugal para o Braga. Por entre manifestações de otimismo num desfecho vitorioso no terceiro jogo da época com o Sporting, o dirigente puxou atrás a fita dos últimos seis anos para recordar que os arsenalistas já saborearam alguns títulos e ganharam experiência internacional. O jogo de domingo, no Jamor, será, por isso, mais um entre muitos outros pontos altos a considerar. "A Taça é a prova rainha de Portugal e o Braga só conquistou esse troféu uma vez. Só que o clube tem crescido muito nos últimos seis anos: foi vicecampeão nacional, ganhou a Taça da Liga, tem andado na Liga Europa e na Liga dos Campeões, foi à final da Liga Europa e ganhou a Taça Intertoto. Se conquistarmos a Taça, será o corolário da boa época que este grupo e o seu treinador têm vindo a fazer", estimou.
Sem esconder que esta semana tem sido rica em "emoções" fortes, Salvador capitaliza o momento da melhor forma possível. "Estamos perto de fazer novamente história, depois da Taça conquistada em 1996.Alguns desses heróis estão connosco. É um orgulho. Podem contar-nos o que sentiram naquele dia e motivar ainda mais a equipa", comentou, embora dando conta de que os níveis de motivação dos jogadores já estão bem elevados. "Tirando dois ou três, nunca ganharam uma Taça de Portugal. Será um marco na carreira deles. Seremos mais do que um clube, seremos uma cidade e uma região num jogo de futebol", vincou. Certo de que o Braga não dispõe ainda de "condições" para se bater com Benfica, FC Porto e Sporting pelo título no campeonato, Salvador já se dá por satisfeito por verificar que a equipa tem "andado perto deles" e longe "das outras" equipas. Sobre a nomeação do árbitro madeirense Marco Ferreira, mostrou-se satisfeito. "Chega ao Jamor por mérito próprio, tal como o Braga e o Sporting", observou.



"Vitória? Só olho para cima"

A tese de que o Braga não se distanciou muito do V. Guimarães na Liga, defendida recentemente por Júlio Mendes e Rui Vitória, não é partilhada por Salvador. A reação do líder bracarense foi, aliás, ácida: "Só olho para cima. O doutor Pimenta Machado até já me disse que o V. Guimarães só ficou uma vez à frente do Braga desde que eu fui eleito."



Repetição Heróis de 1966 voltaram a levantar a Taça
Vencedores da Taça há 49 anos (1-0 ao V. Setúbal), Armando da Silva, Zé Maria, Estêvão, Canário, Bino, Mário, Nabo, José Manuel, Torres, Coimbra, Armando e Perrichon almoçaram na Pedreira, a convite da direção. O capitão Canário reergueu a Taça.



FINAIS
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O Braga disputará no Jamor a quarta final desde que António Salvador assumiu a presidência, há 12 anos, depois da Intertoto (2008), Liga Europa (2010/11) e Taça da Liga (2012/13).



APERITIVO LEÕES TAMBÉM NO FUTSAL

O fim de semana bracarense terá Sporting a dobrar... No domingo, há final da Taça de Portugal, no Jamor; na véspera, a equipa de futsal mede forças com os leões no primeiro (segundo) jogo da meia final da Liga SportZone. Ao contrário da equipa de futebol do Braga, a de futsal já venceu o Sporting por duas vezes, esta época. O jogo terá lugar no Pavilhão Municipal de Odivelas Universidade do Minho, às 16h00.



Perrichon pede o título nacional
Autor do golo na final de 1966, argentino diz que os minhotos devem fabricar um Messi

Decisivo na conquista da Taça de Portugal há 49 anos, Perrichon acha que o Braga já pode dar-se ao luxo de lutar pela conquista do título nacional. "Não podemos ficar pelas Taças, o clube tem de vencer o campeonato. Temos de ser campeões nacionais e não interessa que existam Benfica e FC Porto. Basta de sermos o número dois, temos de ser o número um. Por que não?", atirou, deixando bem claro que o Sporting está longe de ser um bicho papão. "O Sporting não é o Real Madrid, nem o Milan. É uma equipa como outra qualquer", avaliou.
Encantado com a cidade de Braga – "Está linda!" – e com as atuais condições do clube, o antigo jogador arsenalista, de nacionalidade argentina, desafiou ainda a Direção do clube a fabricar um novo Messi. "Queremos um Messi em Braga. Olhe, ainda ontem (terça-feira) vi jogar em Tadim um miúdo pequeno, excelente. Só assim podemos levar mais gente ao estádio. Há que apostar nos jovens portugueses e evitar os jogadores estrangeiros. Eu era um estrangeiro na equipa", lembrou, fazendo um pedido especial a António Salvador: "Somos glórias do Braga e, por isso, merecemos lugares cativos."



Canário já ganhou

Seja qual for o desfecho da final da Taça de Portugal, Canário terá sempre motivos para festejar. O capitão do Braga em 1966 foi direto ao assunto. "Sou sportinguista e, por isso, vou ganhar de certeza. Mas não vou festejar os golos de ninguém", sublinhou. "Nuns dias acordo verde e noutros grená", gracejou. Aos jogadores de Sérgio Conceição transmitiria uma mensagem clara. "Dir-lhes ia isto: estou aqui porque ganhei uma Taça de Portugal. Se querem ter o mesmo privilégio daqui a 50 anos, então ganhem no domingo", referiu.



OS TOSTÕES AGORA SÃO MILHÕES
O que mudou no futebol nos últimos 49 anos? Perrichon acha que os jogadores continuam iguais, os salários é que não

Qualquer semelhança entre os jogadores do Braga, que venceram a final da Taça de Portugal em 1966 e os da atualidade, será mais do que uma mera coincidência, antes a constatação de uma pura realidade. Essa é pelo menos a opinião (controversa) de Perrichon, que só consegue identificar uma diferença flagrante. "Nós ganhávamos tostões, estes jogadores ganham milhões. De resto, não há diferenças. O futebol não muda, só mudam as pessoas", defendeu.
Sem poupar nos elogios a António Salvador e a Ricardo Rio – "temos um bom presidente da Câmara e um bom presidente do clube" –, Perrichon acha, porém, que o clube continua pequeno em número de sócios e em jogadores oriundos da formação. "Há que apostar na formação. São necessários jogadores portugueses e de Braga", vincou.



ADEPTOS SAEM DE MADRUGADA

O Jamor será invadido no domingo por 150 autocarros de adeptos do Braga, todos disponibilizados pela Câmara. António Salvador fez questão, por isso, de "agradecer" o "apoio" da autarquia, que ontem à tarde revelou aos adeptos qual o número da viatura em que viajarão. A partida está marcada para o Estádio Municipal, que abrirá as portas às 5h00 de domingo; o embarque terá de ser feito até às 5h30. A chegada ao Jamor está prevista para as 11h00. Quem não for a Lisboa poderá assistir à final da Taça num ecrã gigante que será colocado na Praça do Município.



Luís Freitas Lobo

VUKCEVIC [BRAGA B]

É dos mais estranhos casos de bons jogadores camuflados numa equipa B sem saltar para a principal. Conheço o médio Nikola Vukcevic de o ver na seleção principal de Montenegro (foi convocado agora outra vez) como 6 (ou 8 em duplo-pivô). Tem sentido posicional, corte, saída e bom pé esquerdo, que usa para rematar ou sobre tudo do atrás na qualidade de passe no início das jogadas. Aos 23 anos, está no Braga B há ano e meio. Não jogou esta época na equipa principal. Existirá explicação técnica mas, visto de fora, é difícil detetar em face do valor que sinto ter o jogador.

O JOGO

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Viagem para Lisboa esta sexta-feira

A comitiva do SC Braga viaja esta sexta-feira de manhã para Lisboa, tendo em vista a final da Taça de Portugal com o Sporting.

A partida com destino ao sul do País deverá acontecer entre as 8.30 e as 9 horas, sendo expectável que muitos adeptos se desloquem ao Municipal de Braga para incentivar a equipa antes do importante compromisso do próximo domingo.

Sérgio Conceição fará o lançamento da final no sábado, a partir das 12.30 horas.

Para as 17.15 horas – horário do pontapé de saída do jogo com o Sporting – está aprazado o treino de adaptação ao relvado do Estádio Nacional.

A comitiva vai ficar instalada no Lagoas Park, em Oeiras.

A BOLA

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Sérgio Conceição: «Já me imaginei com a Taça na mão»
TREINADOR SONHA COM A VITÓRIA NO DOMINGO

Sérgio Conceição reconheceu que a final da Taça de Portugal do próximo domingo, diante do Sporting, é um marco no seu percurso como treinador.

"Na minha curta carreira de treinador tenho tido alguns bons momentos, mas sem dúvida nenhuma que este é o momento mais alto. Jogar uma final por si só é fantástico, o Estádio Nacional é um estádio que nos diz muito. É particular, é diferente. É um dia que normalmente não esquecemos e guardamos essas memórias de uma maneira fantástica. Mesmo quem não ganha. Não jogando no Jamor não seria o mesmo ambiente", explicou em declarações à FPF.

Conceição realçou depois o percurso dos arsenalistas na prova: "Pela história, o Sporting será favorito, mas acho que a final é um jogo diferente, até por aquilo que foi o nosso trajeto este ano para chegar aqui. Por vezes chegam alguns com sorte no sorteio e nós não a tivemos. Fomos presenteados com equipas difíceis, como o Benfica na Luz e o Vitória em Guimarães, e mesmo em Braga com o Belenensers. Culminar com uma vitória seria um prémio justo para a equipa".

Todos os detalhes, garante, foram pensados nos treinos e o desgaste não vai pesar: "A preparação é a normal, como se fosse para um jogo do campeonato. Claro que é um jogo que pode ter prolongamento e penáltis, e todos esses pormenores são treinados. Quando a motivação é grande, com o prazer e alegria de se fazer o que se gosta, o desgaste não existe".

"Já tive varias taças na mão, e obviamente que já me imaginei com a Taça de Portugal ganha pelo Sp. Braga em 2015 na minha mão, na dos jogadores, na de toda a estrutura e de todos os simpatizantes e adeptos do Sp. Braga", concluiu.

RECORD

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SÉRGIO CONCEIÇÃO
"Já me imaginei com a Taça de Portugal na mão"

Em declarações ao site da FPF, Sérgio Conceição, treinador do Braga, atribui o favoritismo na final da Taça de Portugal ao Sporting, mas recorda que os arsenalistas eliminaram equipas como o V. Guimarães e o Benfica.

Recordações da Taça de Portugal enquanto jogador: "Enquanto jogador, tenho a presença na final em 1998, curiosamente contra o Braga, onde ganhei"

"Tem havido dois candidatos ao título muito fortes"
Recordações como treinador: "Na minha curta carreira de treinador, tenho alguns bons momentos, mas sem dúvida nenhuma que este é o momento mais alto"

Recordações como adepto: "Lembro-me da Taça de Portugal desde miúdo, pela festa que é. É um dia diferente, o terminar de uma época por vezes longa. É impossível não recordar mais tarde. Guardo boas memórias, não só pela vitoria de 1998, mas também enquanto não era jogador. Quem gosta de futebol está atento"

Importância de jogar no Estádio do Jamor: "Jogar uma final, por si só, é fantástico. O Jamor é um estádio que nos diz muito. Treinei muito lá pela seleção. É particular, diferente. Se não for jogada no Jamor, a final não terá o mesmo ambiente"

O JOGO