NOTICIAS DO ENORME DO DIA 07/05

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Associados com lugar anual têm prioridade para a final

A corrida aos bilhetes para a final da Taça de Portugal vai começar depois de amanhã. O Braga definiu que, até dia 15, os sócios com cadeira anual têm preferência na aquisição. A partir de dia 16, o processo será estendido a todos os associados, mas, nas duas fases, aplica-se a regra de um bilhete por cartão. Se houver sobras haverá bilhetes para acompanhantes de sócio com cadeira anual (entre os dias 22 e 25) e acompanhantes de sócio (só dia 26). O preço oscila entre os 10 15 e os 30 euros.
Entretanto, Djavan acusou fadiga muscular. O lateral não se treinou ontem e pode falhar o jogo de depois de amanhã (20.30 horas), em casa, com o Marítimo. Rúben Micael já trabalha integrado, mas não deve ir a jogo. Mauro e Zé Luís continuam à margem do plantel.

JN

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"Ainda me falta realizar um sonho..."
ALAN Depois de ter atingido a marca histórica dos 350 jogos no campeonato, o capitão do Braga confessa que já se imaginou a erguer a taça no Jamor...

Sucesso: jogou no FC Porto, mas também chegou a ser associado a Sporting e Benfica
Registo: Alan tem 173 vitórias, 82 empates e 95 derrotas nos 350 jogos realizados na Liga
Golos: desde que chegou a Portugal, em 2001, Alan marcou 67 golos, 46 deles no campeonato

Em Paços de Ferreira, Alan chegou aos 350 jogos no campeonato, um registo que mais nenhum outro jogador no ativo conseguiu atingir. "É um motivo de grande orgulho e satisfação", afirmou a O JOGO

No verão de 2001, há quase 14 anos, Alan chegou a Portugal com uma mala cheia de sonhos. A "maior parte" acabaram mesmo por se concretizar, contou o brasileiro a O JOGO, mas nenhum deles apontava para a marca que o atual capitão do Braga acabou de atingir em Paços de Ferreira: 350 partidas no campeonato português. "Confesso que não esperava fazer tantos jogos. Estou orgulhoso, mas acho que ainda nem percebi muito bem o que isto realmente significa". Nós explicamos: Alan é, neste momento, o jogador no ativo com mais jogos no campeonato português – mais do que os "históricos" Helton ou Luisão, por exemplo – e também já é o terceiro estrangeiro com mais partidas disputadas na mais importante das competições do futebol nacional, apenas atrás de Filgueira (399 jogos por Chaves, V. Setúbal, Marítimo e Belenenses) e Edmilson (365 jogos por Nacional, Marítimo, V. Guimarães e Braga).
Foram anos com "muitas histórias", recorda, e um percurso que o enche de um imenso "orgulho". No currículo, conta com dois campeonatos, uma Taça de Portugal, uma Supertaça (todos pelo FC Porto) e ainda uma Taça da Liga, ao serviço do Braga. "O que ainda me falta fazer? Falta-me realizar mais um sonho... Ganhar a Taça de Portugal!", prosseguiu. Já ganhou uma, em que até foi titular no FC Porto de Co Adriaanse,mas garante que esta, pelo Braga, seria especial, sobretudo por ser o capitão de equipa. "Depois do jogo da meia- final com o Rio Ave, todos começámos a imaginar como será a final... Mas depois desse momento, caiu-nos a ficha e passámos a pensar no Paços de Ferreira e, agora, no Marítimo, que é o jogo que se segue. Mas sim, é verdade, já imaginei todos os passos dessa final... É o jogo mais bonito do futebol português e, para mim, é ainda mais especial do que conquistar um campeonato. Como capitão de equipa, levantar a taça naquele estádio seriai a mesmo muito especial".
Os detalhes de uma carreira longa e rica estão contados na peça que fecha estas páginas,ginas, mas Alan não se esqueceu de como era quando chegou a Portugal. "Mudei muito. Era um jogador muito rápido, mas nem sempre definia bem as jogadas. Às vezes fazia umas de Pelé, mas logo a seguir já parecia o Manuel (risos). Também era novo, estava a chegar, e penso que aprendi muito ao longo destes anos. Tive grandes treinadores, mas também tive o mérito de ter sabido estar sempre em constante evolu-
ção", prosseguiu. Em Portugal, jogou no Marítimo, FC Porto e V. Guimarães, mas diz que é em Braga que viveu os melhores momentos da carreira. "Foi aqui que joguei mais tempo, mas é também este o clube com o qual mais me identifico. Pelas conquistas, história, mas sobretudo por aquilo que tem crescido ao longo destes anos. Sou do Braga do coração e o meu filho mais velho também. Aos 10 anos já me pede para ir ver os jogos para a claque (risos)".
Aos 35 anos, Alan ainda não sabe quando vai acabar a carreira, nem o que irá fazer na próxima época, tendo em conta que acaba contrato com o Braga no próximo mês de junho. "Quando assinei, no ano passado, falei com o presidente e combinámos que voltaríamos a conversar no final desta época. Até lá, mantém-se tudo em aberto. Ainda temos alguns jogos pela frente e muito ainda para ganhar". O brasileiro também já está a frequentar o curso de treinadores e tem a "certeza" de que o seu futuro profissional, quando acabar a carreira de jogador, continuará no futebol. "Só ainda não sei em quê. Provavelmente será como treinador adjunto", rematou.



Experiência O trabalho d de um capitão "não acaba no do treino"

A passagem por Braga trouxe um desafio na carreira de Alan, ser capitão de equipa, mas o brasileiro encara essa "responsabilidade" com humor. "Quando se ganha é muito fácil se ser capitão, o pior é quando se perde (risos) (risos)", contou. "Temos de lidar com várias personalidades, funcionar como um psicólogo". E para um capitão, o trabalho não acaba no nos treinos. "Muitas vezes, telefono a alguns colegas quando chego a casa, sobretudo quando eles saem chateados do treino. Também faz parte do meu trabalho", acrescentou



SOLTAS

Melhor época
"Foi em Braga, em 2012/13, sobretudo pelo que fiz na Liga dos Campeões. Marquei cinco golos, três ao Manchester United – e mesmo assim não lhes conseguimos ganhar (risos). Essa é uma das melhores histórias que tenho para contar aos meus netos. Foi o ano em que tive mais impacto, e para o clube também foi ótimo, porque passou a ser ainda mais conhecido no estrangeiro"
Melhor golo
"Escolho três. Para começar, o golo marcado do meio-campo ao Belenenses, na época passada. Depois também gostei de um que fiz ao FC Porto, embora esse mais pela beleza da jogada: o Mossoró tocou para mim e eu finalizei. A concluir, um golo apontado ao Feirense, na época de 2011/12, em que
fiz um chapéu ao Paulo Lopes, que está agora no Benfica"
Jogadores mais marcantes
"Tenho medo de me esquecer de alguém, até porque foram muitos ao longo destes anos. Mas posso dar alguns exemplos, como o Vítor Baía ou o Helton. Quando cheguei a Portugal, mais concretamente ao Marítimo, também tive companheiros de equipa que me ajudaram muito, como são os casos do Zeca, Briguel e Gaúcho"
Adversários mais complicados
"O mais difícil que tive de defrontar foi o Patrice Evra, nos jogos com o Manchester United. Essas partidas até me correram bem, mas ele é um jogador muito forte fisicamente, defende muito bem e ainda é ágil e ofensivo. Também admirava muito o Zanetti, pela força e qualidade que ainda tinha com aquela idade"
Treinadores
"Tive o privilégio de ter trabalhado com alguns dos melhores treinadores portugueses, sendo que alguns continuam em alta. Leonardo Jardim, Manuel Cajuda, Jorge Jesus, Nelo Vingada, Mariano Barreto, Domingos, Jesualdo Ferreira... Bem, são tantos que assim até parece que sou velho (risos). Tentei assimilar o melhor de cada um e apesar de já ter 35 anos continuo a aprender muito com o Sérgio Conceição"


QUIZ

Alan chegou a Portugal em 2001, há quase 14 anos, e O JOGO desafiou-o -o a responder a perguntas sobre o seu passado. Difícil foi acertar nas respostas...

Qual foi o seu primeiro jogo em Portugal?
Começa logo com uma difícil. Deixe-me pensar... Foi em casa. Acho que foi um Marítimo-Belenenses.
Está errado.
Diga três equipas que eu acerto. Nacional, Boavista ou V. Setúbal?
Foi o Boavista. Está novamente errado: foi uma partida entre o Marítimo e o V. Setúbal,
ficou 3-1, e o Alan jogou os últimos 27 minutos.
E o primeiro jogo pelo Braga para o campeonato?
Foi com o Paços de Ferreira. Está certo: e qual foi o resultado?
Sei que o Meyong marcou um golo. Acho que ganhámos 2-1, com mais um golo do Luís Aguiar. Ou então deu empate... Também não sei ao certo. Isto não é fácil (risos). Não esteve longe desta vez: o Braga ganhou por 2-0 com golos de Meyong e Paulo César.
Ui, essa só pode ser brincadeira. Já foi há quanto tempo? Isso tem uns 13 ou 14 anos (risos). Foi a uma equipa importante do futebol português.
O Sporting? Não. Mais uma ajuda: foi num estádio que já não existe. Já sei, foi contra o FC Porto, nas Antas, e o guarda-redes era o Vítor Baía.
Certo.
E o primeiro golo marcado pelo Braga?
Também não me recordo, aqui já marquei muitos (risos).
Foi contra que equipa?
Trofense. Já me lembro. Foi naquela baliza (aponta com o dedo para uma das balizas do estádio) e marquei de cabeça.
Desde que chegou em 2001, quantos golos já marcou em Portugal?
Essa é muito difícil. Bem, deixe-me fazer contas. [começa a pensar em voz alta] Pelo Braga já marquei 49, acho que no FC Porto foram três e em Guimarães um. Bem, devem ter sido uns 70 golos. Não esteve longe: já marcou 67.
Quantos cartões vermelhos viu em Portugal?
Dois.
Não. São quatro.
Quatro?!? Sim. Três pelo Marítimo nos jogos com o U. Leiria, Gil Vicente e Nacional e mais um pelo Braga frente ao V. Guimarães.
Sim, é verdade.
Algum foi justo?
Sim, foi, mas apenas um, em Leiria. Na altura disse uma palavra feia ao árbitro e ele expulsou-me bem. Mas os outros foram todos injustos!
A que equipa marcou mais golos em Portugal?
Sporting. Não.
Então foi o FC Porto. Também não. Sporting é o terceiro da lista (quatro golos) e FC Porto segundo (5). Mas há uma equipa a quem já conseguiu marcar por seis vezes.
Está na I Liga?
Sim, está, e veste de branco.
Já sei. É o V. Guimarães!
Certo.


PAÇOS PARDO ELEITO O MELHOR EM CAMPO

Apesar de não ter marcado golos, as duas assistências que Pardo fez no empate (2-2) com o Paços de Ferreira foram suficientes para o colombiano ser considerado o melhor jogador em campo na partida de segunda-feira, numa votação que decorreu nas redes sociais do clube. Pardo é o jogador mais influente do ataque do Braga, com nove golos marcados e sete assistências.



TREINO DJAVAN COM FADIGA MUSCULAR

Djavan, que acusou "fadiga muscular", foi o grande ausente do treino de ontem, tendo-se juntado a Mauro e Zé Luís na lista de lesionados do plantel. Em contrapartida, Rúben Micael já trabalhou no relvado, juntamente com os restantes companheiros, ainda que com "algumas limitações", sendo, no entanto, recuperável para a partida de sábado frente ao Marítimo.

O JOGO

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[Bruno3429]

«Queremos garantir o quarto lugar» - Pedro Tiba

O médio falou aos jornalistas antes do treino matinal, onde salientou a importância de vencer o Marítimo, próximo adversário no campeonato.

«Como tem sido ao longo da época, o mais importante é o próximo jogo. Queremos manter distância para quem vem atrás e garantir o primeiro objetivo estabelecido no início da época, que é ficar entre os quatro primeiros lugares».

Para tal acontecer, os bracarenses têm que bater os insulares, conjunto que, na opinião do médio, pratica bom futebol.

«Vai ser um desafio difícil frente a uma boa equipa. Eles praticam um futebol positivo mas nós jogámos em casa e com o apoio dos nossos adeptos queremos fazer uma boa exibição para conseguirmos a vitória».
Pedro Tiba reiterou ainda a ideia de Sérgio Conceição, que recentemente garantiu que o SC Braga está num patamar acima de todos os clubes que vêm atrás dos arsenalistas na classificação.

«Temos demonstrado isso ao longo da época e também nos últimos 15 anos. Estámos mais próximos dos três grandes».

A Bola

[Bruno3429]

Pedro Tiba: «Somos os que estamos mais perto dos três grandes»
pedro tiba fala em "salto importante" da equipa

O médio Pedro Tiba disse esta quinta-feira que o Sp. Braga está noutro patamar em relação a outras equipas e é a que está mais próxima dos três "grandes" do futebol português.

O treinador Sérgio Conceição defendeu essa ideia antes e depois do jogo com o P. Ferreira, na última jornada da Liga, e hoje, questionado sobre essa questão, o médio corroborou-o.

"Sim, temos demonstrado isso ao longo desta época e, principalmente o clube, ao longo destes últimos 10, 15 anos, tem mostrado isso, que deu um salto importante e que está mais próximo dos três grandes do que os outros", afirmou.

Os minhotos recebem o Marítimo no sábado, em jogo da 32.ª jornada , e querem "ficar mais próximos de assegurar o primeiro objetivo da época, de ficar entre os quatro primeiros lugares".

"Vai ser um jogo difícil contra uma boa equipa, que joga um futebol positivo, mas jogamos em casa, perante os nossos adeptos e queremos fazer uma boa exibição e conseguir uma vitória", disse.

Titular absoluto durante grande parte da época, Pedro Tiba passou pelo banco durante alguns jogos.

O jogador admite que possa ter havido "uma quebra física e exibicional" por causa dos "muitos jogos seguidos" que fez, mas notou que "o plantel do Braga tem 24 ou 25 jogadores, dois ou três por posição de muita qualidade, e cabe ao treinador decidir que está melhor para cada jogo".

O jogador de 26 anos que chegou esta temporada a Braga diz sentir-se "forte" e estar pronto para a "luta", tendo feito um balanço positivo da sua época e frisado sentir-se "em casa" em Braga quando confrontado sobre o eventual interesse de outros clubes.

"Tenho feito muitos jogos, as coisas têm corrido bem, principalmente a nível coletivo, estamos dentro dos objetivos e isso é o mais importante. Estou muito feliz em Braga, sinto-me em casa aqui, e só penso em acabar a época e conseguir os objetivos", disse.

Na mente está já a final da Taça de Portugal, a 31 de maio, frente ao Sporting, mas o jogador não quis alongar-se em comentários.

"Claro que é um jogo importante, é uma final histórica para o clube, para nós, para a massa associativa, é um jogo muito importante. Se há favoritos? Neste momento estamos apenas focados no jogo de sábado", atalhou.

No treino, cujos primeiros 15 minutos foram abertos à comunicação social, não marcaram presença Djavan, Mauro e Zé Luís, todos a contas com lesões que dificilmente lhes permitirão ser opção para sábado para o jogo com os insulares.

Record