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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 13/10

Started by JotaCC, 13 de October de 2014, 07:47

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Willy Boly: "Quero ser titular na equipa principal"

Ontem foi dia de estreia oficial do últimos reforços assegurados pelo Sporting Clube de Braga na pré-temporada. Willy Boly, jovem defesa central francês, já tinha representado a equipa principal bracarense no jogo-treino com o Celta de Vigo [derrota por 4-1], mas ontem teve a sua estreia oficial, agora ao serviço da equipa B arsenalista.

No jogo de ontem, o jogador de 22 anos apresentou-se em bom nível, mostrando-se um verdadeiro patrão na defesa arsenalista, ao lado de Sasso, numa dupla de centrais que demonstrou muita qualidade, tranquilidade e boa forma física.
No final da partida, o francês afirmou estar satisfeito com a estreia, principalmente porque ajudou a equipa a vencer.

"Foi bom porque vencemos. Marcamos muito cedo, no início do jogo e isso permitiu fazer um bom jogo e ganhar", começou por referir Boly, acrescentando que, na sua opinião, é importante jogar na equipa B para ganhar ritmo competitivo: "para mim é muito bom jogar na equipa B porque não tenho jogado na equipa principal e isso permite trabalhar e ganhar ritmo e confiança para depois tentar chegar à equipa A".

O objectivo de Boly, como o de qualquer jogador, é chegar à titularidade na equipa principal, mas o jovem atleta admite que tem que ter paciência e trabalhar muito porque na equipa A há jogadores com grande qualidade.

"Eu quero jogar na equipa principal, mas sei que o plantel tem jogadores muito bons e por isso venho jogar na equipa B. Preciso de ter paciência, esperar e trabalhar muito todos os dias para ganhar um lugar. É importante para mim jogar na equipa B porque preciso de ganhar ritmo para que, quando o treinador me chamar, estar na melhor forma para jogar na equipa principal. Se não jogar não vou conseguir ter o ritmo necessário para estar bem", referiu Willy Boly lembrando também que ainda se está a adaptar ao futebol português: "há diferenças entre o futebol francês e o português. Em França há muitos jogadores como eu, fortes fisicamente e menos técnicos. Aqui há mais técnica e rápido e por isso tenho que continuar a trabalhar para me adaptar a este tipo de futebol".

CORREIO DO MINHO

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ANDRÉ PINTO
"NÃO HÁ PATRÕES NESSTA EQUIPA"

"No Dragão nem me lembrei do meu aniversário"
"O Wallace estava cá para ajudar e nunca olhei para ele de forma diferente. Fazia parte do nosso grupo. Até lhe desejo a maior sorte do mundo no Mónaco"


Era o mais improvável dos potenciais titulares do Braga para esta época e, no entanto, conseguiu fixar- se na estrutura montada por Sérgio Conceição, sendo um exemplo de garra e perseverança. Do alto dos seus 1,94 metros, André Pinto, o mais utilizado de todos, é também uma das principais partes visíveis de um terrível icebergue defensivo.


Como consegue ser o único totalista com um treinador nada conservador?
—Não há não nenhum segredo, mas é uma situação que me deixa feliz. Dou o máximo pela equipa e, felizmente, tive a sorte de contabilizar, até ao momento, todos os minutos.

É uma condição inesperada?
—Não. Por um lado, tenho a noção das minhas qualidades e do que posso fazer; por outro, já tenho algum currículo e experiência. Já tenho algum percurso cumprido.

Está a tirar partido do facto de ter trabalhado com Sérgio Conceição no Olhanense?
—Reencontrá-lo no Braga foi motivo de felicidade. Gosto muito de trabalhar com o míster Conceição, mas isso nunca foi garantia de nada, até porque é normal que os treinadores e jogadores se cruzem em diferentes clubes.O que houve da minha parte foi a máxima entrega e o treinador tem depositado confiança em mim.

Depois de meia época em branco, esse reencontro aconteceu num momento crucial?
—Não sei o que poderia ter acontecido com outros treinadores. Apenas posso dizer que vejo grande qualidade e seriedade no Sérgio Conceição. Confia no meu trabalho e, por isso, devo dar o máximo por ele, pelos meus companheiros e, sobretudo, pelo clube. O clube está acima de todos. Produto da formação do FC Porto (chegou a ser Dragão de Ouro na categoria de atleta jovem do ano), André Pinto festejou o 25º aniversário precisamente na recente visita do Braga ao Estádio do Dragão. Vencer, a prenda mais desejada, ficou para outra ocasião. "Em campo, nem me lembrei disso (risos). Antes, os meus companheiros, os treinadores e pessoas ligadas à administração da SAD chegaram a darme os parabéns, mas o acontecimento do dia era o jogo com o FC Porto. O aniversário passou para segundo plano. Só foi pena não termos vencido e até nem estivemos longe disso", apontou.
posterior empréstimo ao Mónaco também vieram a calhar...
—O Wallace era um dos centrais do plantel. Teve a infelicidade de se lesionar e depois partiu, mas o meu trabalho nunca dependeu dessas circunstâncias. Fui dando o melhor e as coisas aconteceram. Não me parece que alguma vez estivesse tapado por alguém caro ou barato.O Wallace estava cá para ajudar e nunca olhei para ele de forma diferente. Desejo-lhe a maior sorte do mundo no Mónaco.

O Braga é das equipas com menos golos sofridos. Isso pode proporcionar o quê?
—As equipas que sofrem menos golos estão sempre mais próximas dos pontos e das vitórias. Se isso acontece não se deve apenas aos defesas; da mesma forma que os méritos não devem ser atribuídos somente aos avançados quando uma equipa marca muitos golos. É o trabalho de todos. Acredito que o Braga está no bom caminho.

Quem é a referência da defesa: Santos ou André Pinto?
—A ideia de jogo é que serve de referência para a equipa. A partir daí, cada um cumpre o seu papel. Já joguei com o Santos, o Sasso e ainda há o Boly para o centro da defesa. Todos sabem o que devem fazer em campo, não há patrões. O grupo está muito unido e todos querem crescer. O que interessa é que o Braga atinja os seus objetivos.


"Tive um voto de confiança do presidente"

"Rescindi por mútuo acordo com o Panathinaikos, com muitos salários em atraso. Os últimos meses na Grécia foram bastante complicados" "No centro de Atenas apercebime de pessoas desesperadas por terem perdido a própria casa. As manifestações roçavam a violência"

Em branco pela equipa principal em 2013/14, depois do purgatório na Grécia, o central foi tranquilizado por António Salvador no fim da época. Em vez da dispensa óbvia, ficou entre os intocáveis

A passagem pelo futebol grego não é tabu para André Pinto e muito menos um capítulo para esquecer. Ao serviço do gigante Panathinaikos, andou pela Liga dos Campeões e Liga Europa, experimentou a adrenalina do futebol grego e, quando parecia correr pelo melhor, explodiu a crise. O Braga foi a salvação, com o presidente António Salvador a assumir o papel de principal apostador.

Representar o Panathinaikos foi tempo perdido?
—De modo algum. Foi uma experiência que me permitiu aprender e evoluir muito, como jogador e homem.A primeira temporada foi muito positiva: disputei um grande número de jogos. Depoiso clube passou a debater-se com graves dificuldades financeiros e eu fui apanhado até se tornar insustentável a minha continuidade. Rescindi por mútuo acordo, com muitos meses de salários em atraso.

O processo de rescisão com o clube grego foi ainda pior do que chegar a Braga em janeiro e depois não disputar qualquer jogo?
—Claramente. Foi um processo complicado e longo. Quando cheguei a Braga, já sabia que precisava de tempo para recuperar o ritmo competitivo, porque estava parado há muitos meses. Senti a confiança do presidente desde o primeiro momento e a prova disso é que não assinei por apenas seis meses. Assinei um contrato válido por três anos e meio. Depois de ter estado inativo durante uma boa parte da época, recebi um voto de confiança do presidente. Disse-me que confiava no meu trabalho e, por isso, só penso em retribuir e ajudar a equipa.

O futebol grego é que não lhe deu muita visibilidade...
—É um campeonato pouco ou nada acompanhado em Portugal, embora seja muito competitivo. As pessoas não têm noção da dimensão de alguns clubes, como o Panathinaikos e o PAOK. De início, enquanto o Panathinaikos esteve envolvido em competições europeias, ainda se falou um pouco de mim; depois, deixei de ter visibilidade.

Apercebeu-se da dimensão da crise na Grécia? O que o impressionou mais?
—No centro de Atenas, apercebi-me de famílias desesperadas por terem perdido a própria casa. As pessoas andavam tristes e desmotivadas. Em Portugal podem ter acontecido situações idênticas, mas o povo grego é muito emotivo e, por isso, manifestava-se mais, quase a roçar a violência.


630
São os minutos somados esta época pelo central, correspondentes a sete jogos integrais. Além de ser o único totalista, é o central arsenalista com mais partidas disputadas na I Liga: 78.



10
Contratado em janeiro, está ligado ao Braga por mais três épocas e uma cláusula de 10 milhões de euros. Como profissional, já representou FC Porto, Santa Clara, V.Setúbal, Portimonense, Olhanense e Panathinaikos.



Patamar europeu para reconquistar

Recheado de jogadores internacionais e donos de currículos sonantes, o atual plantel do Braga rivaliza com os melhores de sempre, incluindo o grupo que chegou à final da Liga Europa. Para André Pinto, estão reunidas as condições para o clube reconquistar o estatuto europeu do passado recente. "O Braga já teve plantéis fantásticos e jogadores marcantes. Julgo que o atual tem qualidade suficiente para devolver ao clube esse patamar elevado. Acredito num grande final de época", prevê .



Talisca está ao nível do que o Braga já tem

Com seis golos marcados, Talisca será uma das bombas que o Benfica apresentará na Pedreira no regresso do campeonato. André Pinto avalia o avançado com respeito, embora lembrando que o Braga possui trunfos da mesma gama. "São jogadores muito ao nível dos do FC Porto, Sporting e Braga. Temos qualidade, vontade de fazer bem as coisas e a equipa tem vindo a crescer. Neste clube a exigência é grande e, por isso, apostamos num grande resultado", antecipa.


Seleção é um objetivo que está bem servido

A inflação de centrais trintões na Seleção Nacional não significa meio caminho andado para André Pinto. O defesa alimenta a esperança de representar a principal equipa de Portugal, mas tem a noção que não faltam boas opções. "Eu até acho que Portugal está bem servido de centrais. São dos melhores do mundo. Se um dia for chamado, será um orgulho. Tenho essa ambição", admite.



Ingleses pouco ou nada mexem

Alvo de observações frequentes por parte de clubes ingleses, André Pinto aguarda, sem ansiedade, o que lhe reserva o futuro. "Já ouvi falar e, sinceramente, não é uma coisa que mexa comigo", reage, dizendo-se encantado ao serviço dos minhotos. "Tenho contrato até 2017 e estou muito feliz, porque represento um grande clube", destaca.



REFORÇOS DE PRIMEIRA DESEQUILIBRAM BALANÇA
A utilização de cinco jogadores do plantel principal tornaram mais notória a superioridade do Braga B que fez elevar para 14, o número de jogos do Leixões sem vencer fora

"Foi uma boa estreia porque ganhei, mas sei que tenho muito trabalho pela frente" "É bom jogar aqui para estar preparado para quando o míster Conceição chamar" Willy Boly Central do Braga

Fernando Pereira, treinador do Braga B, desvalorizou a utilização de cinco jogadores do plantel principal dos minhotos, sustentando que "não há jogadores da A ou da B, há jogadores do Braga", mas o facto é que estes acabariam por ser os principais responsáveis por uma vitória tranquila e indiscutível, fruto da qualidade queimprimiramnaequipa, levando-a a dominar do princípio ao fim. Aliás, não terá sido por acaso que Horácio Gonçalves, treinador do Leixões, reconheceu que, "o Braga fez o que pode fazer mas os princípios destas regras estão invertidos, deveria ser possível jogadores das B jogarem nas A e não o contrário", sustentou sublinhando que "essa não é desculpa para um resultado justo".

Os jogadores de quem se fala são os centrais Sasso e Boly (estreou-se em jogos oficiais pelo Braga), o lateral Marcelo Goiano, o médio-ofensivo Luiz Carlos e o extremo Salvador Agra, este último foi mesmo o homem do jogo, enchendo o campo com velocidade, criando desequilíbrios e batendo, no um para um, os opositores que encontrou pela frente. Na defesa, a solidez apresentada pela dupla de centrais, reforçou a dificuldade do Leixões em tentar lutar pelo resultado.
E se a maior qualidade do Braga B já era uma barreira difícil de ultrapassar para um Leixões que não vence fora desde 2 fevereiro de 2014 – triunfo na Trofa, por 30 –, os golos marcados no arranque de cada uma das partes (5' e 46') tornaram quase impossível a reação. Aliás, foi precisamente, no único período em que o Leixões esboçou algo mais do que uma pálida presença em campo que Nuno Valente fez o terceiro golo dos minhotos, reforçando um desfecho quase previsível.

O JOGO

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REFORÇOS DA EQUIPA A

Sasso
O central sai bem a jogar. É sólido, mas discreto.
Willy Boly
Bom entendimento com os colegas da defesa. Não perdeu qualquer bola aérea. Forte no um para um e nos tempos de entrada.
Marcelo Goiano
Eficaz, não perdeu bolas para os extremos do Leixões.
Luiz Carlos
A intensidade que colocou no meio-campo tornou inofensivos os opositores.
Salvador Agra
O homem do jogo esteve sempre de olho na baliza adversária e as assistências que fez foram irrepreensíveis. A velocidade é estonteante.

O JOGO

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Treinos ainda sem três internacionais

A AGENDA FIFA retém três internacionais nas respetivas seleções – o português Éder, o brasileiro Danilo e o cabo-verdiano Zé Luís só deverão regressar entre depois de amanhã e quinta-feira –, mas o Braga já terá o médio Rafa, hoje, no arranque dos treinos para o jogo de domingo, na "pedreira", com o Alcains, para a Taça de Portugal.
Suspenso por um jogo após ter visto cartão amarelo na partida com a Holanda, na primeira mão do play-off de apuramento para o Euro2015, Rafa foi dispensado da seleção sub-21 e regressa mais cedo à "pedreira".
Às ordens de Sérgio Conceição também estará Djavan. O lateral-esquerdo passou as últimas semanas a recuperar de lesão muscular e deverá voltar aos treinos, embora de forma condicionada.



Minhotos reforçados entram de rompante
Salvador Agra. Foi o motor do ataque bracarense. Ora pela direita, ora pela esquerda, com velocidade e técnica, fez inúmeras assistências de pura classe, tendo duas delas resultado em golo.

"Jogámos com muita qualidade, atitude e agressividade e isso ajudou a equipa a realizar um grande jogo".
Fernando Pereira
Braga B
"Os golos, no início de cada parte, matam qualquer um. Isto não retira mérito ao que de bom temos feito". Horácio Gonçalves Leixões



Mendes, do Leixões, tenta, de carrinho, travar a progressão do lateral Marcelo Goiano
Defesa do Leixões. Esteve mal nas marcações, concedendo muitos espaços aos atacantes do Sporting de Braga. Nos três golos, a defensiva de Matosinhos mostrou-se demasiado lenta. Atuação positiva num jogo fácil de dirigir. Os leixonenses reclamaram dois penáltis...
OS BÊS do Braga B partiram para esta ronda nos últimos lugares da tabela classificativa e, por isso, apostaram tudo nos primeiros minutos da partida, não fosse a ansiedade estragar tudo, tal como aconteceu em jornadas anteriores. A equipa de Fernando Pereira contou de início com cinco jogadores da equipa A: Marcelo Goiano, Sasso, o estreante Willy Boly, Luiz Carlos e Salvador Agra.
Os minhotos entraram muito fortes, com destaque para Salvador Agra e Fábio Martins, que foram um quebra para a defensiva do Leixões. Foram esses dois jogadores que desenharam o primeiro golo do encontro, na marcação de um canto: Salvador Agra assistiu, de calcanhar, Fábio Martins, que só teve de encostar para o fundo das redes. A meio da primeira metade, o Leixões equilibrou a meio-campo e quase marcou, por Preciado.
Na segunda metade, o Sporting de Braga voltou a carregar e Salvador Agra voltou a fazer das suas, colocando a bola na cabeça de Rambé, que só teve de encostar.
A equipa de Matosinhos acordou com o segundo golo e podia ter relançado o jogo, por Cadinha, que não marcou o que parecia ser o mais fácil. Com o Leixões a tentar a sorte, os locais ganharam mais espaço e desperdiçaram algumas ocasiões claras, daí que o terceiro golo, marcado por Nuno Valente, tenha aparecido com naturalidade já no fim da partida. Um triunfo claro e justo de um Braga que foi mais forte do primeiro ao último minuto.

JN

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