NOTICIAS DO ENORME DO DIA 05/05

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Assobios na despedida
VALEU PELA FESTA DAS MODALIDADES AO INTERVALO

A pujança e o ecletismo do Sp. Braga passearam ontem no relvado do Estádio Axa. Do futebol de formação – note-se que os juniores estão a disputar o título nacional – ao desporto adaptado, centenas de jovens desfilaram pelo relvado ao intervalo e houve festa também nas bancadas. Deu para perceber que o Sp. Braga não é só a equipa profissional de futebol. Mas os jovens que ajudaram a superar os 10 milhares de espectadores que se despediram da época acabaram por não ser compensado com a vitória que esperavam. O que justificou uma viva reação dos adeptos que ficaram até ao fim e que assobiaram a equipa quando o jogo terminou. Os jogadores ainda se juntaram para agradecer às claques, mas há muito tempo que Jorge Paixão não estava lá. Logo que João Capela fez soar o último apito, o treinador arsenalista permaneceu agachado junto ao banco, como que meditando, levantou-se a seguir e dirigiu-se em passo rápido para o túnel. É muito provável que mais uma vez António Salvador não tenha ficado propriamente com vontade de ir ao balneário ajudar a cantar o hino do Sp. Braga...

RECORD

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Sp. Braga e Marítimo, um empate que nada mudou
O jogo no Estádio Axa trouxe falhas, brigas e um golo no último minuto (1-1). O que não trouxe foi uma mudança na tabela

O Estádio Axa foi, ontem à tarde, palco de um excelente jogo entre o Sporting de Braga e o Marítimo. A disputa do sexto posto, o primeiro dos não apurados para competições internacionais, trouxe golos, um penálti falhado, uma bola ao poste e disputa em campo. Mas o empate a um golo nada mudou na tabela da I Liga.
No início da primeira parte, o Marítimo entrou mais forte e com fome de golos, enquanto o Sp. Braga, perdido em campo, parecia estar num jogo de andebol. Nos primeiros dez minutos, foram três os momentos em que os jogadores da equipa da casa colocaram a mão na bola. O primeiro foi logo no minuto 1, na sequência de um cruzamento "à queima-roupa" de Luís Olim, parado de forma irregular por Miljkovic, o que levou o árbitro a assinalar grande penalidade — mal cobrada por Derley e defendida por Cristiano. O segundo foi aos 6', fora da grande área e o último aos 9', que resultou numa falta perigosa a favor dos visitantes.
O sufoco dos bracarenses só abrandou aos 20', quando a equipa acordou para o jogo e protagonizou uma sequência de ataques. Nos minutos 20, 21 e 25, a formação de Jorge Paixão empurrou o adversário para junto da sua baliza, mas Salin defendeu o que havia para defender. Porém, aos 32', o guarda-redes do Marítimo não evitou... o inevitável. Pardo recebeu um passe de Ruben Micael, isolou-se e cruzou para Éder balançar as redes dos madeirenses.
O clube de Funchal, rendido até os 45', ainda criou perigo com um remate de Derley, mas Santos, central do Braga, fez jus ao nome e, em cima da linha de baliza, impediu a bola de entrar.
Na segunda parte, os visitantes voltaram a estar perto do empate com uma bola ao poste no seguimento de um canto (62'). Mas o resultado só veio a mudar aos 89', quando André Ferreira fez um remate absolutamente incrível de fora da área e acertou no ângulo da baliza de Cristiano.

PUBLICO

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ÉDER PREPARA BILHETE PAIXÃO COMPRA O DELE
DESTINOS DIFERENTES>>Atacante voltou a marcar e está em boa posição para embarcar para o Brasil, enquanto os assobios dos adeptos indicaram a saída ao treinador

Empate no último suspiro, selando, nesse momento, o destino de Jorge Paixão. Por mais crença que o treinador tivesse na possibilidade de continuar na próxima temporada, os assobios que saíram da bancada após o apito final, bem mais audíveis do que os tímidos aplausos, foram um sinal claro de que os adeptos querem mudanças.

Com pouco mais do que o sexto lugar em jogo neste final de época, Paixão apostou nos trunfos todos de início. Emparelhou Rúben Micael e Alan no meio-campo e juntou Pardo, Éder e Rafa no ataque. O objetivo era que os primeiros indicassem o caminho da baliza aos últimos, mas tal só aconteceu depois de 15 minutos iniciais de alguma tremedeira, resultante de uma grande penalidade cometida pelo desorientado Miljkovic e batida de forma displicente por Derley na direção de Cristiano. Rúben Micael, desejoso de se mostrar a Paulo Bento, desenhou com Pardo a jogada que Éder transformaria no golo dos bracarenses.
Mesmo com mais posse de bola, o Marítimo não encontrava forma de perturbar Cristiano. Mas não se pode dizer que não tenha realizado alguns avisos ao Braga para o que poderia acontecer se este se descuidasse. Este ignorou os sinais e não fosse Santos a afastar uma bola em cima da linha, e o empate até poderia ter chegado antes do descanso.
A bola rematada por Derley não entrou, mas teve o condão de levar os madeirenses a acreditar que poderiam roubar um ponto ao rival direto. A prova disso foi a forma como Pedro Martins encarou o segundo tempo, fazendo saltar do banco tudo o que era avançado e não se importando de jogar os últimos minutos sem defesa-esquerdo. Jorge Paixão, por sua vez, refrescou a equipa com Luiz Carlos, Rusescu e Battaglia, convencido de que a exploração dos espaços concedidos pelo adversário permitiram a obtenção do segundo golo, até porque os arsenalistas não deixavam Salin baixar a guarda. A verdade é que foi do outro lado que este surgiu e devido a uma cratera tão grande na defesa, que André Ferreira nem precisou de muito esforço para marcar enfiar a bola no angulo.



"Entendo o desalento"
Técnico do Braga disse que a equipa justificava a vitória. E percebe os assobios

Jorge Paixão, treinador do Braga, reconheceu que a sua equipa começou mal a partida, mas que se recompôs de imediato pelo que justificaria os três pontos. "Não entrámos bem, é um facto. E, ainda por cima, sofremos uma grande penalidade, que depende do critério do árbitro. Após dez ou 15 minutos, reencontrámo-nos, fomos melhores do que o Marítimo e fizemos um golo", argumentou Jorge Paixão, que acrescentou: "Na segunda parte, por estratégia, permitimos mais bola ao Marítimo, de modo a sairmos em transição. Podíamos ter feito o segundo golo, mas sofremos um de um cruzamento que saiu direto", sustentou. A concluir, o técnico do Braga lamentou não poder oferecer uma vitória no último jogo em casa e disse entender os assobios, os quais resultam "do desalento dos adeptos, pois querem que a sua equipa ganhe".



RUSESCU E JOÃOZINHO FALHAM DÉRBI POR CASTIGO

Rusescu e Joãozinho  vão falhar o dérbi minhoto com o Vitória de Guimarães, da última jornada do campeonato. Os dois jogadores do Braga viram ontem o quinto cartão amarelo na competição e, por isso, terão agora de cumprir castigo. No caso do romeno, o embate frente ao Marítimo encerrou a estadia no Braga, do qual sai com oito golos em 19 jogos.



VINGANÇA DE SALIN

Depois de ter estado perto de ingressar no Braga – no defeso chegou a dizer que tinha deixado o carro na garagem do AXA –, Salin voltou ontem a "tramar" os arsenalistas. O guarda-redes já havia estado no triunfo (1-0) do Rio Ave, com o qual iniciou a época, na primeira volta e, ontem, pelo Marítimo, voltou a casa com um empate (1-1).



Despedida com assobios

O Braga despediu- se do AXA, esta época, com mais um resultado que desagradou aos seus adeptos. Após as derrotas com Benfica e FC Porto, ontem os arsenalistas empataram com o Marítimo, encerrando o campeonato apenas com sete vitórias em 15 possíveis. Por isso, os assobios foram mais audíveis que os aplausos no final do jogo.

O JOGO

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S. Braga 1- Marítimo 1

Sporting de Braga e Marítimo dividiram pontos ontem no Estádio Axa, no Minho, em Braga. O avançado internacional português Éder, à passagem do minuto 32, foi o autor do golo dos donos da casa. Já o golo do Marítimo, apontado por André Ferreira, viria a ser concretizado aos 89 minutos de jogo. Na tabela classificativa da Liga, o Marítimo é sexto, com 38 pontos, um de vantagem sobre o Sp. Braga ( 7. º , 37 pontos).

DN

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Um pé no Brasil e outro na fama
Éder volta a marcar e sonha com o Mundial. André Ferreira estreou-se com um golão

"Não entrámos bem, mas recuperámos, marcámos um golo e podíamos ter feito mais. Merecíamos ter ganho" Jorge Paixão
"Merecemos este resultado. A haver vencedor penso que teríamos de ser nós. Há que segurar o sexto lugar" Pedro Martins

BRAGA e Marítimo empataram a um golo, resultado justo, num jogo tipicamente de fim de estação, mas que pode ter ajudado a concretizar objetivos individuais.
Logo no terceiro minuto, o árbitro considerou pénalti um desvio com a mão de Miljkovic na área. Mas Derley permitiu a defesa de Cristiano, que rendeu o castigado Eduardo.
O Braga, que entrara a passo, adiantou-se no marcador antes do intervalo. Boa combinação entre Rúben Micael e Pardo, concluída com um desvio de Éder. O ascendente dos minhotos continuou, mas o Marítimo foi mais feliz e, a um minuto do fim, o jovem André Ferreira, acabado de entrar, teve o momento de fama, num tiro de fora da área. André Ferreira assinou um golão, dois minutos após ter entrado. Estreia de sonho do jovem da equipa B do Marítimo. No Braga, Éder, tal como em Setúbal, voltou a marcar. A caminho do Mundial? Cristiano defendeu um penálti. Derley, segundo melhor goleador da Liga, marcou de forma displicente um penálti que podia ter dado outro rumo ao jogo. Os desperdícios do Braga no segundo tempo, especialmente por intermédio de Joãozinho e Rafa. No penálti falhado pelo Marítimo, merece o benefício da dúvida. Mas ficou outro por assinalar, para o Braga.


JUNIORES A
SC. BRAGA, 1 - FC PORTO, 0
Arsenalistas sonham com o título

CALCULISTA e personalizado,o Braga conquistou três pontos importantes para poder continuar a sonhar com o título. A primeira metade foi equilibrada, mas os locais marcaram perto da pausa, por Fred. No reatamento, só deu F. C. Porto, que criou várias ocasiões.

JN

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Braga não larga Benfica e promete luta até ao fim
Com o triunfo, arsenalistas mantêm 1º lugar

O Braga venceu com um golo marcado em cima do apito para o intervalo, por intermédio de Fred, selando um triunfo que permitiu aos arsenalistas alcançarem o Benfica no topo da classificação e, assim, deixarem a decisão do título para a última ronda do campeonato.
A primeira parte foi equilibrada, ainda que o guarda-redes do Braga tivesse sido uma das figuras naquele período. Tiago Sá evitou o golo dos jovens dragões por diversas ocasiões, designadamente aos sete e aos trinta minutos, travando os fortes remates de Sérgio Ribeiro e Ruben Macedo. Do outro lado, também Filipe Ferreira foi decisivo para parar as duas investidas de Gil Dias.
No regresso dos balneários, os arsenalistas seguraram a vantagem mínima e souberam sofrer perante a forte pressão do adversário, que tentou o tudo por tudo para, pelo menos, restabelecer a igualdade. Mas com a equipa da casa toda remetida à defesa e a ineficácia do lado contrário, o resultado da partida não mudou.
Aos 69 minutos, Vítor Andrade teve nos pés uma excelente oportunidade para fazer o 1-1, mas o guardião da casa esteve atento e não deixou fugir a vitória, efusivamente festejada por cerca de 1500 espectadores presentes no Campo da Ponte, localizado nas traseiras do velhinho Estádio 1º de Maio.

O JOGO