NOTICIAS DO ENORME DO DIA 20/04

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Sp. Braga: Vitória sobre a Académica coloca mira focada no pódio



Ultrapassada a primeira das cinco finais. O Sp. Braga está com a mira focada no terceiro lugar do campeonato, após o triunfo frente à Académica, fruto de um golo de Rúben Micael, e espera agora uma escorregadela do Paços de Ferreira para confirmar o grande objectivo de um lugar no pódio, que abra as portas da Liga dos Campeões na próxima época. Foi um jogo de domínio total dos bracarenses, que só não foi mais expressivo, porque o árbitro Hugo Miguel deixou passar um penálti claro a favor dos guerreiros do Minho.

Na ressaca dos festejos da Taça da Liga - e num jogo que se previa de festa pela conquista inédita do troféu (que acabou por não ser visto no relvado) - o Sp. Braga entrou determinado em campo, a controlar o jogo, com total controlo de bola, maduro, consistente e a circular bem a bola a meio-campo. Os bracarenses pressionaram e, mesmo perante uma bem colocada defesa da Académica, chegaram diversas vezes com perigo à baliza de Ricardo.

Carlão deu o primeiro aviso, de cabeça, e Mossoró, aos cinco minutos, tentou o remate cruzado após passe de Rúben Micael , mas a bola saiu ao lado da baliza de Ricardo. A dominar, completamente, o jogo, os arsenalistas demoraram apenas a colocar gás no ataque, e só depois da meia-hora intensificaram o ritmo ofensivo.

Antes, Makelele deu o primeiro aviso dos estudantes, num cabeceamento por cima da trave de Quim. E, aos 25 minutos, um lance polémico, com o árbitro Hugo Miguel a deixar passar uma grande penalidade a favor do Sp. Braga. Halliche puxou Carlão, que estava isolado na área, impedindo-o de rematar, lance claro para penálti e cartão vermelho para o defesa da Académica, que o árbitro não assinalou.

Makelele e Marinho ainda colocaram Quim à prova. Mas ao cair do pano para intervalo, o Sp. Braga colocou-se em vantagem no marcador. No momento certo.
Brilhante jogada de Alan pela direita, a rasgar toda a defesa e a deixar para Carlão, que no duelo com Halliche impediu a progressão do defesa, e deixou a bola passar para Rúben Micael. Sozinho, o médio atirou em cheio para o fundo das redes.
A Académica regressou do intervalo bem mais atrevida, à procura de surpreender a defesa e Edinho obrigou Quim a grande defesa. Na jogada seguinte, foi Wilson Eduardo a atirar ao lado.
O Sp. Braga recuperou do susto, Custódio por pouco não fez o segundo e Mossoró e Rubén Amorim falharam o alvo, numa vantagem magra que ditou um sufoco final pela pressão da Académica. Edinho teve nos pés o empate, valeu Douglão a cortar em cima da linha de golo.


CORREIO DO MINHO

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Disputado: Arsenalistas já têm os mesmos pontos do que os castores
Micael pressiona Paços de Ferreira

Ruben Micael marcou ontem o golo da vitória do Sp. Braga, diante da Académica, e recolocou a equipa na luta por um lugar no play-off de acesso à Liga dos Campeões, na próxima temporada.

Os arsenalistas igualaram o P. Ferreira em pontos (46), mas permanecem no quarto lugar, dado que estão em desvantagem no despique direto (2-3, na Mata Real, e 0-2, no Municipal de Braga). Na partida de ontem, os minhotos foram quase sempre superiores à Académica e marcaram o golo aos 44 minutos, na sequência de um contra-ataque rápido: Alan centra largo na direita para Micael, ao 2º poste, bater Ricardo. Até esse momento, a equipa de José Peseiro não tinha conseguido entrar na bem escalonada defesa da Briosa, que estreou no banco o técnico Sérgio Conceição.

Após o intervalo, a Académica entrou mais atrevida e pressionante. E, logo aos 48', Edinho disparou forte fora da área, respondendo o guarda-redes Quim com uma grande defesa. A partir dos 60', os locais voltaram a controlar a partida, com Custódio a brilhar no meio-campo, sobretudo pela forma com destruía as investidas da Académica. Nos derradeiros dez minutos, Sérgio Conceição apostou forte no ataque: tirou o central Haliche e colocou em campo o avançado Cissé. No entanto, o Sp. Braga fechou-se mais e não permitiu qualquer situação de grande perigo para a baliza de Quim.

O árbitro Hugo Miguel esteve mal num lance (22') em que não assinalou penálti contra a Briosa por agarrão do central Haliche ao avançado Carlão.

CORREIO DA MANHA

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Micael mantém ambições do Braga
Sérgio Conceição estreou- se a perder no comando da Académica, numa partida em que os minhotos mesmo sem deslumbrarem mantêm acesa luta pelo terceiro lugar do campeonato

Digeridos os festejos da conquista da Taça da Liga, no último fim de semana, o Sporting de Braga arregaçou as mangas no assalto ao terceiro lugar do campeonato, tendo, ontem, derrotado a Académica de Coimbra, por 1- 0, na partida que marcou a estreia aziaga de Sérgio Conceição no comando técnico dos "estudantes".
Com este resultado, os minhotos igualaram, à condição, o rival Paços de Ferreira – que joga hoje, na Mata Real, frente ao Rio Ave – e complicaram a vida da Briosa, que continua embrulhada na complexa luta pela sobrevivência no fundo da tabela.

E pelo que se viu ontem, na capital do Minho, a formação de Coimbra tem muito que trabalhar nas próximas, e derradeiras, quatro jornadas do campeonato para assegurar a permanência no escalão principal.

É que bastou uma entrada mais ambiciosa dos donos do terreno no jogo para que a Académica não conseguisse reagir, ficando presa de movimentos, abrindo espaços na intermediária e, sobretudo, não existindo na frente de ataque.

Disso se aproveitaram os bracarenses, que, mesmo sem deslumbrarem, facilmente dominaram o primeiro tempo, e mesmo pecando na finalização, conseguiram, ainda antes do intervalo, materializar o ascendente com um golo de Rúben Micael, já em cima do intervalo, após jogada de Alan e Carlão.

Sérgio Conceição mostrou ao longo de todo o jogo uma invulgar energia na forma como, constantemente, tentou corrigir a equipa, e conseguiu que os seus pupilos entrassem com outra garra para o segundo tempo. Mas após uns fogachos, de Edinho e Wilson Eduardo, a Briosa deixou- se enredar pela teia que o Sporting de Braga f oi preparando para segurar os três pontos.

Os "estudantes" ainda tentaram o tudo por tudo nos últimos dez minutos, com Sérgio Conceição a abdicar de um central – Halliche – para alargar uma frente de ataque com quatro elementos, com a entrada de Cissé, mas já não havia tempo para inverter a derrota.

DN

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Sp. Braga mantém Paços sob pressão na corrida à Champions
A estreia de Sérgio Conceição como treinador não evitou a derrota da Académica, que pode cair para a zona de despromoção

O Sporting de Braga igualou o Paços de Ferreira no terceiro lugar da classificação da I Liga e colocou pressão nos pacenses, que hoje recebem o Rio Ave no seu estádio. A luta pelo terceiro lugar, que abre caminho a uma presença na próxima edição da Liga dos Campeões, está, por isso, bem viva.


Makelele e Douglão lutam pela bola no Sp. Braga-Académica

Um golo de Ruben Micael, muito perto do intervalo, foi o suficiente para os minhotos somarem os três pontos, enquanto a Académica, que teve pela primeira vez o novo técnico Sérgio Conceição no banco de suplentes, se deixou colocar numa posição muito perigosa — a equipa de Coimbra pode cair na zona de despromoção se Moreirense e Olhanense pontuarem este fim-desemana.

A primeira parte foi de domínio bracarense que, antes de chegar ao golo, se pode queixar de um erro da equipa de arbitragem: Carlão foi puxado na grande área da Académica sem que o penálti tivesse sido assinalado.

Se a Académica escapou à desatenção do árbitro não evitou o golo após uma desatenção de Keita, que deixou de acompanhar a movimentação de Ruben Micael, permitindo ao médio do Sp. Braga empurrar a bola sem dificuldade para a baliza defendida por Ricardo.

No segundo tempo, a Académica reagiu e equilibrou a partida. Mas, tal como Sérgio Conceição afirmou no final, a equipa mostrou-se pouco pragmática nos últimos 30 metros: "Na organização defensiva os jogadores cumpriram, pena não termos conseguido desequilibrar mais nos últimos 30 metros."

Já José Peseiro, considerou a vitória da sua equipa justa, "apesar de a Académica nos ter pressionado e colocado alguns problemas na parte final e de não termos criado tantas oportunidades como costumamos criar". Com três jogos fora de casa nos quatro que lhe faltam disputar, o triunfo foi fundamental para manter viva a esperança bracarense de terminar a Liga no terceiro lugar. Já a Académica manteve a sua série negra: não ganha para o campeonato desde o final de Janeiro.

PUBLICO

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Guerreiros aplicam a mesma receita da Taça da Liga

O passe e a jogada  Alan na direita, valeram meio golo. Cruzou para Carlão, que deixou a bola passar para a entrada de Rúben Micael. Isolado, este teve só de encostar para fazer o único golo do jogo.
Rúben Micael foi o autor do único golo da partida, a um minuto do intervalo
No segundo tempo, houve mais Académica, mas sem resultados práticos. A equipa de Coimbra procurou o empate, só que a defesa do Braga foi resolvendo os lance s de maior apuro. Nos minhotos, Ruben Amorim esteve perto do 2-0. O Braga, aparentemente cansado, foi perdendo gás e agarrou-se ao essencial, um triunfo justo pela margem mínima, que lhe permite passar somar os mesmos pontos do Paços de Ferreira, colocando, assim, pressão no rival, que hoje joga em casa com o Rio Ave. O lance do golo, uma transição rápida concluída facilmente por Rúben Micael. A jogada nasceu em Mossoró, que assinou uma boa exibição. Carlão e Santos também estiveram bem no Braga. Na Académica, relevo para Makelelé. Halliche cometeu erros que até podiam ter tido uma maior penalização. Arriscou a expulsão antes da meia hora e podia ter feito melhor no golo de Rúben Micael. O nervosismo do Braga nos instantes finais retirou-lhe clarividência. Dois erros no mesmo lance: penálti por assinalar sobre Carlão e vermelho perdoado a Halliche.


Portas abertas resultam na melhor casa da época
A entrada livre oferecida a adeptos e sócios do Braga resultou na melhor casa da época, 18 401 espectadores, a bater o jogo com o Benfica, para o campeonato (17 733).


Taça da Liga não foi exibida ontem no AXA
O Braga prometera mostrar ontem aos adeptos a Taça da Liga conquistada na semana passada, mas terá mudado de ideias e o troféu não foi exibido.

JN

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QUEM ARRISCA ESPERAR ACABA A DESESPERAR
Na estreia de Sérgio Conceição, a Académica exagerou nas cerimónias e o Braga não se fez de rogado, colando-se ao terceiro lugar



Com a possível ajuda de Espírito Santo (o Nuno), o Braga estará no limiar de uma nova ascensão ao céu do terceiro lugar, o tal que rima com os milhões da Liga dos Campeões. O Rio Ave, ainda a sonhar com outro tipo de participação europeia, desloca-se hoje à Mata Real e uma eventual derrota do Paços de Ferreira daria certamente outro brilho à vitória conseguida pelos arsenalistas, frente a uma Académica demasiado tímida no primeiro tempo, no regresso a casa, após o êxito na final da Taça da Liga. Aliás, isto de andar de final em final até parece ser o contexto ideal para a equipa de José Peseiro, isto se levarmos à letra o que António Salvador, o presidente do clube, afirmou enquanto se atiravam foguetes em Coimbra: as cinco jornadas que faltavam (agora são quatro) eram obrigatoriamente para ganhar, como se estivessem em causa troféus.

Enquanto Peseiro respondia que sim senhor, acrescentando inclusivamente que o grupo já pensa da mesma forma há algum tempo; faltava saber como iria o Braga lidar com o desgaste físico provocado pela final de sábado (e consequentes festejos) e ainda reagir a uma Briosa "picada" pela estreia de Sérgio Conceição no comando técnico, o mesmo que havia imposto um espetacular 4-4 na primeira volta do campeonato, então ao serviço do Olhanense. À primeira dúvida, respondeu o treinador com a repetição do melhor onze possível, à exceção de Nuno André Coelho (vítima de uma virose), e uma assinalável perspicácia na dança das substituições, tirando do jogo Rúben Micael, Alan e Mossoró, três dos principais talentos da equipa, quando a vitória parecia já estar garantida e era necessário mais alguma tração no meio-campo, daí as entradas de Rúben Amorim e Mauro, por entre contra golpes com gente rápida como João Pedro.

Até aqui, a Académica deu praticamente uma hora de avanço aos visitados. A inflação de trincos (Flávio, Keita e Makelele) roubou criatividade ao ataque e só muito pontualmente é que Marinho e Edinho, normalmente em lances individuais, arranjavam espaço para armar o remate. Com mais posse de bola, mais ataques e menos espartilhos defensivos, pois Aderlan Santos e Douglão chegavam e sobravam para as despesas; a equipa minhota chegou mesmo a sufocar o adversário, de tal forma que até pareceu desajustada a forma algo atabalhoada como se desenrolou a jogada do único golo da noite, da autoria de Rúben Micael. Se o projeto de Conceição era aguardar que o Braga escorregasse numa eventual casca de banana, então mais valia ter ficado sentado, sossegadamente, no banco à espera em vez de gesticular freneticamente para o relvado na esperança de que algo acontecesse na baliza à guarda de Quim.


MOMENTO DO JOGO 44´(1-0)
Carlão "isola" Rúben Micael

Depressa e aos trambolhões também se aceita, em futebol. É desta forma tortuosa que o Braga descobre o caminho para a vitória: no seguimento de um cruzamento de Alan, Halliche e Carlão atrapalham-se na área e a bola sobra para Rúben Micael. Livre de marcação, o madeirense atira para uma baliza deserta, inaugurando o marcador.

RUBÉN MICAEL 8
Passadeira da glória
Autor do golo que valeu três pontos. A baliza estava aberta, é verdade, mas teve mérito por estar na passadeira da glória no momento certo. Enquanto esteve em campo (pouco mais de uma hora) foi sempre útil, com muitas aberturas e jogadas de qualidade, e dinâmico quanto baste.


Um penálti claro por assinalar

Intermitente na vertente disciplinar (poupou o amarelo a Custódio), Hugo Miguel manchou o trabalho por não ter marcado uma grande penalidade, a castigar falta evidente de Halliche sobre Carlão, na área (25'). Mais tarde, a equipa de arbitragem assinalou bem um fora de jogo a Edinho (87').


"Difícil jogar contra equipa tão fechada"
Treinador do Braga explicou por que não foi fácil um jogo com resultado "justo"

Para José Peseiro, o Braga mereceu ganhar os três pontos. "Resultado justo, apesar de a Académica ter pressionado e causado mais problemas, na parte final. Estivemos a maior parte do tempo sobre o adversário, não criámos tantas oportunidades como normalmente, mas o resultado é justíssimo", resumiu o treinador do Braga, para quem "é difícil jogar contra uma equipa que baixou tanto as linhas, tão fechada como a Académica". "Fiquei contente com a vitória, mas não agradado com a exibição", referiu José Peseiro, que lembrou, sem carregar no tom crítico, o penálti por assinalar contra a Académica e a expulsão perdoada a Halliche.

ALAN
"Todos erramos". "A intenção foi tocar a bola no Carlão, mas o mais importante foi ter sido golo. Jogámos bem, estamos de parabéns e ganhámos três pontos merecidos. Provámos que somos guerreiros e vamos lutar pelo terceiro lugar até ao fim

RUBÉN MICAEL
"Jogo muito complicado. A Académica fez o seu papel, jogou em contra-ataque, e nós soubemos ter bola.
Criámos ocasiões para obter outro resultado. Não acredito que o Paços perca pontos amanhã [hoje], mas perderá até ao fim.


BESIKTAS ATENTO A VIANA

O Besiktas continua atento a Hugo Viana, em fim de contrato com o Braga. O clube turco onde jogam Hugo Almeida e Manuel Fernandes não foi o único a observar, no Braga-Académica. Também estiveram no AXA espiões do Rayo Vallecano, Celta de Vigo, Paok e Aris Salónica, Estugarda, Marselha, Montepellier, Brighton, Anderlecht e Chievo.


PESEIRO IGUALOU JARDIM

Com o golo de Rúben Micael, José Peseiro igualou o recorde atingido, na época passada, por Leonardo Jardim: 16 jogos seguidos, na I Liga, sempre a marcar. Curiosamente, o treinador que fica na história do clube por ganhar a Taça da Liga – o troféu não foi exibido aos adeptos – viu a equipa marcar desde o jogo em Coimbra, a 10 de dezembro do ano passado.


SALIN ALTERNATIVA A QUIM

O Braga está interessado em Salin. O guarda-redes francês, de 28 anos, em final de contrato com o Marítimo, não aceitou renovar e é o alvo preferencial dos bracarenses para compensar a provável saída de Quim, prestes a colocar um ponto final na carreira. O Braga tem a concorrência de um clube espanhol e de um francês.


O JOGO

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[brigada da relote]

RECORD

[brigada da relote]

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