NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 17/11

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Taça de Portugal: Mais uma batalha superada pelos 'Guerreiros do Minho'



Sporting de Braga continua firme na Taça de Portugal, depois da vitória no duelo de ontem com o Pampilhosa (3-1), mas o tento da tranquilidade absoluta apenas foi concretizado em cima do minuto 90 por Zé Luís. Foi a machadada final num jogo em que os bracarenses cumpriram os serviços mínimos, registando-se também uma boa resposta pela parte do adversário que está em competição na II divisão nacional.

O treinador do Pampilhosa prometeu jogar aberto no duelo com o Sporting de Braga e cumpriu. Pagou a factura perante o desequilíbrio patente entre os jogadores de ambas as equipas. Não foi tão fácil como tirar um chupa a um bebé, mas quase. O Pampilhosa demorou a encaixar-se no sistema do Braga e as oportunidades de golo foram surgindo em catadupa junto da baliza defendida por Eduardo. Carlão — de regresso à titularidade — mostrou serviço e obrigou o guarda-redes do Pampilhosa a uma intervenção apertada aos 9 minutos. Pouco tempo depois voltou a ganhar na luta com os centrais adversários e deixou a bola para Hugo Viana que, num remate de ressaca, abriu o activo (11 m). Tudo corria de forma natural, com Quim a pautar-se como um mero espectador. Mossoró — sempre muito interventivo — arrancou uma grande penalidade, depois de derrube de Bruno Parente e na conversão do castigo máximo Alan aumentou a contagem do Braga para 2-0.

A partir daí, o Braga retirou o pé do acelerador... e o Pampilhosa ganhou espaço. Ismaily, algo desconcentrado, foi superado por Sarmento. E aos 38 minutos, sem fazer muito para isso, o Pampilhosa reduziu para 2-1, na sequência de um golo apontado, de cabeça, pelo central Leitão. Assim fechou a primeira parte, com tudo em aberto para o segundo tempo.
E quando se esperava uma resolução imediata pela parte dos bracarenses, eis que foi o Pampilhosa a agigantar-se e a renascer a possibilidade de uma eventual surpresa. Apesar de alguns lances de bola parada, Quim nunca chegou a ser muito incomodado. Ao invés, no minuto 60, o Braga esteve perto de fazer o terceiro golo. Primeiro por Alan, num lance em que Wilson cortou a bola quando já se gritava golo. Logo a seguir foi a vez de Mossoró romper pela área do Pampilhosa, rematando forte, mas o guarda-redes Eduardo respondeu com uma defesa espectacular.
Fernando Niza mexeu na equipa, com dois alas. Peseiro optou por esticar a corda ao máximo. Zé Luís entrou ao minuto 86 e deu frutos quase no imediato. Apontou o terceiro golo, em cima do minuto 90 e assim colocou um ponto final na partida. O Braga segue em frente... o Pampilhosa caiu de pé.


CORREIO DO MINHO

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Taça de Portugal: Sp. Braga ultrapassa Pampilhosa sem brilho
Poucos dentes para 'leitão' rijo

Triunfo sem brilho do Sp. Braga sobre o Pampilhosa (3-1), em jogo da quarta eliminatória da Taça de Portugal.
Os minhotos marcaram dois golos cedo, mas permitiram que Leitão reduzisse a desvantagem para a equipa da casa e chegasse a acreditar num empate, antes de Zé Luís sentenciar a partida, através de um golo irregular.
Os minhotos apresentaram--se na Mealhada autoritários, claramente estimulados pela mensagem forte do treinador, que assumiu a vontade de conquistar a prova. Houve muita corrida, muita posse de bola e ataques rápidos, por isso fizeram dois golos nos primeiros 20 minutos: Hugo Viana disparou de pé esquerdo e o remate traiu o guarda-redes Eduardo, e Alan marcou de penálti.
O Pampilhosa, da II Divisão, não procurou escrever um guião próprio. Limitou-se a seguir o filme do Sp. Braga com atenção, à espera de uma deixa para se mostrar. Conseguiu fazê-lo ainda na 1ª parte, quando Leitão marcou de cabeça após um livre, e depois de ter ganho na raça aos defesas bracarenses. Também o fez no 2º tempo, em contra-ataque, sempre que os minhotos desperdiçaram oportunidades.
Já nos descontos, Zé Luís confirmou o triunfo do Sp. Braga com um golo de cabeça polémico, que só o fiscal de linha viu. É que o guarda-redes afastou a bola mesmo em cima da linha.

CORREIO DA MANHA

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MESMO A POUPAR DEU PARA O LEITÃO

Braga - Só com dois internacionais o  marcou cedo, mas passou dificuldades
Pampilhosa - deu boa réplica e chegou a ameaçar levar o jogo para prolongamento

O Braga bateu o Pampilhosa (3-1) e, pela primeira vez em três anos, está na 5.ª ronda da Taça de Portugal. José Peseiro poupou sete internacionais, a pensar no jogo de terça-feira, em Cluj, para a Champions.
Missão cumprida para o Sporting de Braga, que afastou o Pampilhosa, da 2.ª divisão nacional, da Taça de Portugal, ao vencer por 3-1 o jogo disputado na Mealhada, resultado que, todavia, não espelha as dificuldades sentidas pelos arsenalistas. A equipa de José Peseiro marcou dois golos cedo, mas depois consentiu um e só acabou com as dúvidas nos descontos, altura em que fez o terceiro golo.
Mealhada é praticamente sinónimo de leitão, mas a iguaria, nos dias que correm, não está para todas as bolsas. O Braga, cheio de compromissos em várias frentes, poupou o mais que pôde neste jogo disputado em campo neutro. O investimento parecia que ia dar certo e proporcionar um jantar tranquilo: marcou dois golos cedo, mas foi precisamente Leitão, um jogador mesmo à medida do nome da terra, que estragou um bocado os planos da equipa de José Peseiro. O defesa que também é estudante apontou um golo, ainda na primeira parte, e a digestão do repasto na Bairrada ficou mais complicada para os arsenalistas que só à "sobremesa" arrumaram com a questão.
José Peseiro tinha dito que estava a pensar em dois jogos (Pampilhosa e Cluj) e que iria montar a equipa numa base muito diferente do habitual. Sem nove internacionais durante a semana, o treinador do Braga mudou de ideias, dado que, na véspera, anunciara que, de início, não iria utilizar nenhum dos craques. Hugo Viana e Hélder Barbosa foram titulares e foi precisamente Viana que cedo colocou a equipa a vencer, num remate que contou com a colaboração do guardião Eduardo...
Como o segundo golo não tardou, tudo parecia fácil para o Braga. Mossoró foi derrubado na área e Alan fez o 2-0, de penálti.Em 20 minutos, dois golos sem resposta, tudo estava a correr bem, o relvado irregular era um pormenor atirado para segundo plano e a turma minhota parecia encaminhada para a qualificação e para começar a pensar no jogo da Champions.
Mas, na sequência de um livre, Leitão descobriu um buraco na baliza ontem confiada a Quim e assinou o momento de alegria para as gentes de Pampilhosa do Botão.
O 2-1 devolveu a emoção ao jogo, embora no segundo tempo a partida tenha decaído de qualidade. Ora porque o guardião local fez uma série de boas defesas, ora porque o Braga não acertou com a baliza, a margem mínima foi prevalecendo. Sem receio, o Pampilhosa espreitou o 2-2, mas o remate de Ricardo Suíço não levou a direção desejada.
Peseiro aguentou o onze até aos 87 minutos, altura em que lançou Zé Luís. O cabo-verdiano, no primeiro de quatro minutos de descontos, fez o 3-1, mas o lance deixou dúvidas, por não se saber se a bola passou o risco fatal. Certo é que a eliminatória ficou definitivamente resolvida, ainda que a margem mínima fosse mais justa.


Quarteto poupado
Beto, Custódio, Éder e Elderson, quatro dos internacionais do Braga que estiveram nas seleções, nem no banco estiveram. Aníbal e Yazalde também assistiram ao jogo na bancada.


Sem parar até à Roménia
O Braga não folgará até ao jogo da Champions, terça-feira, em Cluj (Roménia). Peseiro orienta treinos hoje e amanhã, às 10.30 horas.


SAD não "limparam" contas dos clubes

A VIDA DOS 19 CLUBES de futebol que têm SAD em atividade pouco ou nada mudou com esta transformação, irreversível face à legislação criada em abril de 1997, dado que a dissolução das sociedades obriga a recomeçar pelo escalão mais baixo.
De facto, ao fim de quinze anos de vigência, os clubes/SAD continuam com dívidas galopantes, em especial os quatro grandes, que somam quase 900 milhões de euros de passivo – a F. C. Porto, Futebol S AD deve 223,3 milhões de euros; a Benfica, Futebol SAD 426,1 milhões de euros; a Sporting, Futebol SAD, 220 milhões de euros; a Braga, Futebol SAD, 29,5 milhões de euros.
Uma panorama que, segundo o economista Hélder Varandas, resulta em grande parte da dificuldade em cativar investidores institucionais. Tudo porque os clubes nunca abdicaram da maioria do capital. E sem a possibilidade de controlo efetivo, quase ninguém tem mostrado interesse em investir.
As SAD existentes no futebol não estão circunscritas às competições profissionais – há nove na Liga e cinco na Liga de Honra. Há três em ação na 2.ª Divisão , casos do ex- campeão Boavista, da União de Leiria e do Torreense. As outras duas competem nos Distritais. Em Lisboa, o Odivelas participa na Série 2 da 2.ª Divisão, enquanto o regressado Algarve United compete na 1.ª Divisão da AF Algarve. Nas modalidades, há duas SAD no basquetebol – Ovarense e CAB Madeira – e duas no andebol – ABC e AM Madeira.


Aprovação"

A SAD do Braga é uma das mais bem sucedidas em Portugal. Serve de referência?

O Vitória é uma instituição com especificidades e características especiais e que o distinguem dos demais. Creio que o mais importante é ter a convicção de que seremos capazes de construir o nosso modelo com sucesso. Como será o futuro das outras modalidades face à criação da SAD para o futebol?
A única alteração prende-se com a passagem do futebol para a SAD. As modalidades ficarão no clube e o seu futuro dependerá da capacidade dos dirigentes gerarem receitas para garantir a sua sustentabilidade. Nada contrário, portanto, ao rumo que a Direção do Vitória traçou quando tomou posse no clube. "Com um passivo de 23 milhões de euros, creio que não resta alternativa ao Vitória a não ser avançar para uma SAD. Ou se abre o capital ao investimento privado, ou estará em causa a sobrevivência do clube. É um pouco como no país: quase é preciso uma troika para salvar o Vitória. E o tempo dos mecenas acabou".
Não sou favorável à constituição da SAD num período em que o Vitória se encontra a renegociar a sua dívida. Parece-me estar tudo a ser feito um pouco à pressão, sem os devidos esclarecimentos. E também sem que se dê a real possibilidade aos sócios de contribuírem com propostas".

JN

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COM INTERNACIONAIS O MUNDO FICA PEQUENO

Reforçados com Viana e Barbosa de início e, mais tarde, Zé Luís, arsenalistas dominaram e só permitiram golo de honra ao Pampilhosa

Graças a uma noite bem dormida num hotel em Lisboa e, muito provavelmente, a uma viagem tranquila desde o Gabão, José Peseiro terá suspirado de alívio quando num teste matinal no Luso, antes do frente a frente com o Pampilhosa, percebeu que o seu grupo de sete internacionais portugueses tinham regressado praticamente intactos do Gabão. Na véspera, quase havia jurado que nenhum alinharia como titular, mas a verdade é que não resistiu à tentação de recorrer a Hugo Viana e Hélder Barbosa e depressa se percebeu que as hipóteses de sucesso do adversário, da II Divisão, seriam reduzidas, até porque foi precisamente Viana a abrir o marcador, no seguimento de um bom disparo de primeira. Oito minutos depois, Alan ampliava a vantagem, de penálti, a castigar uma entrada de Bruno Parente sobre Mossoró, e a goleada só não aconteceu, porque o Braga tirou, de forma inconsciente, o pé de acelerador, permitindo que o pequeno Pampilhosa se agigantasse, embalado por um golo de Leitão, obtido num livre bem marcado por Sarmento, um antigo lateral da Académica que agora joga na posição 10.
Por entre carradas de remates e vários cantos a favor, o Braga foi passando por pontuais sustos, como se sentisse bem na pele de presa, até que Zé Luís, outro internacional, este cabo-verdiano, saltou do banco para acabar com todas as ilusões possíveis dos visitados comandados por Fernando Niz a, que acabou o jogo na bancada, por ter sido expulso. Mauro e Manoel, ambos da equipa B, até entraram em campo, como estava inicialmente previsto, mas nem tiveram tempo para sujar as chuteiras. Provavelmente muitos adeptos arsenalistas nem sequer deram por eles: festejava-se ainda o golo de Zé Luís, apontado no primeiro minuto dos descontos, enquanto no banco, onde era possível avistar Rúben Amorim e Rúben Micael, já se pensava no compromisso de terça-feira, frente ao Cluj, que será crucial com vista a um possível apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões.
Em nome de um desígnio tão elevado e a envolver tantos milhões, Peseiro poupou de facto algumas das suas maiores estrelas, como o goleador Éder, por exemplo, mas o seu pensamento terá mudado ligeiramente de um dia para o outro, a menos que tenha feito "bluff" na conferência de Imprensa de lançamento do jogo da Taça. Quando muito, terá havido antes uma precipitação do treinador. Afinal, os particulares das seleções de Portugal e de Cabo Verde não fizeram assim tão mal, pelo menos a Viana, Barbosa e Zé Luís, e a equipa saiu a ganhar com eles, assim como com o talento de Mossoró e o regresso em pleno de Carlão ( ligado aos dois primeiros golos). O respeito foi recíproco.


"Pecámos pela ineficácia"

Treinador do Braga salientou o respeito que a equipa teve pelo adversário

José Peseiro ficou "contente com a resposta dos jogadores", por estes terem entrado com "determinação de marcar cedo e respeitado o adversário". "Hoje [ontem] eram as questões mentais as mais importantes. Tivemos uma postura forte e digna, jogando o nosso futebol", referiu o técnico, para quem "toda a responsabilidade da eliminatória era do Braga, por muito que o Pampilhosa fizesse". Dando os parabéns ao adversário "pelo trajeto" na Taça de Portugal, José Peseiro lamentou apenas duas situações, na perspetiva da sua equipa. "O resultado foi curto para aquilo que criámos. Houve alguma falta de concentração nesse aspeto. Só foi pena o golo sofrido e termos pecado pela ineficácia", reconheceu o treinador, que agora está totalmente focado em novo jogo crucial, com o Cluj, na Liga dos Campeões. "Até agora, só tivemos três jogos decisivos. Em Udine, com o Leixões, na anterior eliminatória, e hoje [ontem] para podermos passar à próxima fase. E vamos ter agora outro, com o Cluj. Estamos dentro de todos os objetivos. Esta era uma final, daí ser importante termos ganho", rematou o técnico dos minhotos.


Mar de amarelos e golo duvidoso

Meticuloso, Vasco Santos mostrou demasiadas vezes o cartão amarelo. Fê-lo em 11 ocasiões, conseguindo até a proeza de fechar os olhos a outros, esses bem reais. Ao cair do pano, ficaram dúvidas sobre a validade do golo de Zé Luís – nem pela TV se percebeu se a bola passou a linha de baliza.


12´(0-1)Momento do Jogo

Hugo Viana prega Eduardo

Depressa e bem, só Viana com a ajuda "involuntária" do guardião do Pampilhosa. A intenção do Braga era resolver quanto antes a partida e o marcador já funcionava antes do primeiro quarto de hora: atento a um cruzamento de Baiano, Carlão amortece e toca para Hugo Viana, que, de primeira, acerta no alvo, sem qualquer reação de Eduardo.

Mossoró -O mais constante

De volta ao onze, o médio brasileiro esteve solto e jogou como tanto gosta, com dribles curtos e movimentações constantes nas costas de Carlão. As pilhas duraram do início ao fim e foi decisivo, ao sofrer o penálti que originou o 2-0 e cruzando para o terceiro golo.


TITULARES VIANA E BARBOSA NÃO PARAM

Apesar de terem jogado pela Seleção no Gabão, Hugo Viana e Hélder Barbosa foram titulares ontem, ao passo que outros três internacionais (Rúben Amorim, Rúben Micael e Zé Luís) começaram no banco. Já Beto, Custódio, Elderson e Éder não foram convocados. Haas estreou-se a titular, enquanto Aníbal e Yazalde ficaram na bancada.


POLÍCIA SEPARA ADEPTOS

A Mealhada viveu um dia de festa, com o estádio a registar um bom ambiente. No entanto, os adeptos das duas equipas chegaram a pegar-se na segunda parte, o que levou cinco elementos da Polícia a separá-los e a formar um cordão até ao final. Tudo isto num jogo disputado quase à média luz, dada a fraca iluminação artificial do recinto.


O JOGO

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Polémica e a lei do mais forte na Pampilhosa

TAÇA DE PORTUGAL - O Sporting de Braga segue em frente na Taça de Portugal depois de vencer, fora de portas, o modesto conjunto do Pampilhosa que soube, faça- se justiça, valorizar o triunfo do conjunto bracarense.

Com naturalidade, a lei do mais forte imperou. O Sporting de Braga, mesmo sem alguns dos titulares habituais ( Beto, Custódio, Éder, Rúben Micael e Rúben Amorim), aos 20 minutos já vencia por 2- 0. Nesse momento, a goleada pairou mas, aos 38 minutos, Leitão, um defesa formado na Académica, reduziu o marcador para a desvantagem mínima e fez as gentes locais acreditar que era possível algo mais, inclusivamente eliminar o todo- poderoso Sporting de Braga.
Percebeu- se que Peseiro ao intervalo instruiu os seus jogadores no sentido de marcarem o terceiro golo para que os jogadores pudessem começar a pensar no jogo com o Cluj, agendado para terça- feira. Afinal, e já depois de apanhar um ou outro susto, o clube do primeiro escalão só fez o terceiro nos descontos, mas nem se percebeu se a bola entrou...

DN

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Sp. Braga segue em frente com exibição competente

Clube minhoto derrotou o Pampilhosa e foi o primeiro a reservar um lugar nos oitavos-de-final da competição

Apesar de só ter marcado o golo da tranquilidade definitiva já nos descontos, o Sporting de Braga dominou todo o jogo com o Pampilhosa para se tornar na primeira equipa apurada para os oitavos-definal da Taça de Portugal. A equipa de José Peseiro colocou-se a salvo de possíveis armadilhas e derrotou o adversário da II Divisão por 1-3, no Estádio Dr. Américo Couto, na Mealhada.
O Sporting de Braga, que disputa na terça-feira um decisivo jogo da Liga dos Campeões com o Cluj, na Roménia, apresentou-se de início na casa emprestada da formação de Pampilhosa do Botão somente com três dos seus habituais titulares indiscutíveis (Douglão, Hugo Viana e Alan), mas com vários outros jogadores bastante rodados esta temporada. As mudanças, também por isso, não emperraram a equipa e esta mostrou vontade de decidir o jogo cedo, até porque o Pampilhosa, que resolveu as duas rondas anteriores no desempate por grandes penalidades, já tinha mostrado na competição ser um adversário perigoso quando leva a eliminatória até ao limite.
Carlão, que fez uma boa exibição apesar de não ter conseguido marcar, e Douglão deram os primeiros avisos a Eduardo, guarda-redes que passou pela Académica há uns anos. Hugo Viana foi mais eficaz aos 12 minutos. Chutou de fora da área e contou com o batimento traiçoeiro da bola no chão para bater o guardião do Pampilhosa. Alguns minutos depois, novamente num lance em que Carlão esteve envolvido, Bruno Parente cometeu grande penalidade sobre Mossoró e Alan não perdoou o castigo máximo.
Aos 27', Ismaily, assistido por Carlão, atirou por cima e perdeu a oportunidade de "acabar" com o jogo. O Pampilhosa tinha muitas dificuldades em estender-se até à baliza de Quim, mas conseguiu, mesmo assim, relançar o resultado ainda na primeira parte através de uma jogada de bola parada. Sarmento, mais um dos vários elementos do 11.º classificado da Zona Centro da II Divisão com ligações anteriores à Académica, marcou um livre indirecto e o central Leitão antecipou-se à defesa bracarense, reduzindo a desvantagem.
O encontro não se alterou muito na segunda metade. Com Eduardo a brilhar nos duelos com Hélder Barbosa e Mossoró, os visitantes perderam várias ocasiões para repor os dois golos de vantagem. O Pampilhosa reagiu em remates de fora da área (um de Koné e outro, mais perigoso, de Ricardo Suíço).
O conjunto minhoto, que venceu a Taça de Portugal em 1965-66, só descansou de vez no primeiro minuto dos descontos, quando Zé Luís cabeceou após um cruzamento de Mossoró, com o árbitro assistente a considerar que a bola ultrapassou a linha de golo.
Diogo André teve ainda uma hipótese para reduzir para os "ferroviários", mas atirou por cima.


PUBLICO

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Benfica e Braga apurados para os "oitavos" da Taça de Portugal

O Benfica venceu o Moreirense 02 em jogo dos 16 avos de final da Taça de Portugal, apurando-se para os "oitavos" da competição.
Os tentos dos encarnados apenas surgiram na segunda parte, por Matic (59 minutos) e Cardozo (90+4'). O jogo esteve interrompido na segunda parte devido a falha elétrica na iluminação do Estádio Comendador Joaquim Almeida Freitas.
O primeiro a qualificar-se para os oitavos de final foi o Sporting de Braga que deixou pelo caminho o Pampilhosa da II Divisão Zona Centro. No Estádio Germano Godinho, na Mealhada, os bracarenses venceram com golos de Hugo Viana (11 minutos), Alan (19, de grande penalidade) e Zé Luís (90'), enquanto que o Pampilhosa fez o tento de honra por Leitão (37').
Esta noite joga o FC Porto, na Choupana, frente ao Nacional (19h15).

AÇORIANO OCIDENTAL

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Guerreiros já preparam jogo da Champions

Depois de, ontem à noite, terem eliminado o Pampilhosa (3-1, golos de Hugo Viana, Alan e José Luís) e garantido a passagem à próxima eliminatória da Taça de Portugal, os guerreiros começaram esta manhã a preparar o jogo frente ao Cluj, referente à quinta jornada da fase de grupos da Champions League.

É já na próxima terça-feira que o SC Braga joga cartada decisiva na Roménia: só um resultado positivo diante do conjunto romeno que é treinado pelo português Paulo Sérgio permitirá aos bracarenses alimentar a esperança de seguir em frente na milionária competição europeia e conquistar novo feito histórico, até porque na primeira participação na Champions (época 2010/2011) os minhotos não passaram da fase de grupos.

Os internacionais Éder, Custódio, Rúben Micael, Rúben Amorim e Beto, que foram poupados na Taça de Portugal, têm lugar assegurado no onze a lançar por José Peseiro em tão decisivo embate europeu.

A dúvida é saber se será desta que Paulo Vinícius regressa às opções do SC Braga: o defesa-central está num processo de recuperação de uma mialgia e ficou de fora nos últimos quatro jogos (Gil Vicente, Manchester, Sporting e Pampilhosa).

A BOLA

[brigada da relote]

RECORD

[brigada da relote]

RECORD