NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 26/10

[JotaCC]

Sp. Braga: Caldeirão de bom presságio

É um estádio dos Barreiros de boas memórias. Num 'caldeirão' que significa bom presságio para o Sp. Braga. Nas últimas três épocas, sempre que foi jogar ao Funchal, a casa do Marítimo, a equipa bracarense venceu sempre e com o mesmo resultado - 2-1. No domingo, José Peseiro espera que a tradição nos Barreiros se repita, para voltar aos triunfos depois do empate caseiro na última jornada da Liga, frente ao Olhanense [4-4].
Três semanas depois de ter defrontado a equipa algarvia no Estádio AXA - seguiu-se a pausa no campeonato devido aos compromissos das selecções e da Taça de Portugal - o Sp. Braga volta a entrar em campo disposto a retomar o caminho vitorioso que dá o terceiro lugar na tabela, num duelo no rescaldo da derrota de Old Trafford, na Liga dos Campeões.

Após a desilusão do teatro dos sonhos - na sequência de uma brilhante exibição, uma vantagem de dois golos e derrota final com os ingleses - os guerreiros esperam carpir as lágrimas e as mágoas frente ao Marítimo, e a estatística está do lado bracarense. Nas últimos seis temporadas, o Sp. Braga conquistou quatro triunfos, um empate e uma derrota na Madeira: três triunfos consecutivos, por 2-1, nas épocas 2011/12; 2010/11 e 209/10; um empate a zero, na Liga de 2008/09; uma derrota por 4-1, em 2007/08 e uma vitória em 2006/07, novamente por 2-1. Apesar de os últimos anos se traduzirem em conquistas, o resultado típico entre Marítimo e Sp. Braga aponta para um empate a um golo.
Para este desafio, da 7.ª jornada, Peseiro tem ainda algumas dúvidas em termos de plantel. Djamal ficou, ontem, no ginásio, e Ismaily também fez apenas uma sessão de tratamento, mas a prioridade é recuperar os dois jogadores até domingo. Ausências certas são as de Carlão, Paulo César e Douglão. Hoje há treino fechado, às 10.30 horas.

CORREIO DO MINHO

[JotaCC]

Liga: Centralização dos direitos televisivos
"Fim da dívida dos clubes"

"Quando a Liga centralizar os direitos televisivos, os clubes vão deixar de ter dívidas ao Fisco e não irá haver mais ordenados em atraso no futebol profissional. É o fim da dívida dos clubes. Os salários e os impostos em atraso irão acabar", disse, ontem, ao CM, o líder da Liga, Mário Figueiredo.

"Assim que a Liga ficar com os direitos de TV, sempre que haja verbas em atraso a pagar aos futebolistas ou impostos, a Liga salda as dívidas antes de dar o dinheiro aos clubes e acaba com dois problemas que não pareciam ter solução", frisou.
Mário Figueiredo sublinhou, ainda, que com a intervenção da Liga nos direitos televisivos, as "verbas serão distribuídas de forma mais equitativa do que tem acontecido até aqui".
O dirigente vincou, depois, que o primeiro passo dos clubes para acabarem com os actuais contratos com a PPTV, da Olivedesportos, foi dado a 18 de Outubro com uma denúncia para a Autoridade da Concorrência. A Liga sustenta que a empresa de Joaquim Oliveira "criou uma posição dominante de monopólio na aquisição dos direitos televisivos, que se encontra protegida por barreiras artificiais à entrada de outro concorrente."


CORREIO DA MANHA

[JotaCC]

Éder de mão-cheia
TENTA 5.º JOGO SEGUIDO A MARCAR EM PROVAS NACIONAIS

Fez terça-feira um mês que Éder se estreou a marcar em jogos oficiais pelo Sp. Braga e, pelo menos no plano interno, o avançado tomou-lhe bem o gosto. Já lá vão 4 jogos consecutivos a fazer o gosto ao pé, entre campeonato e Taça de Portugal, somando uma mão-cheia de remates certeiros. Depois de amanhã, o desafio é marcar nos Barreiros e subir para uma mão-cheia os jogos no território nacional a faturar!

Curiosamente, Éder ainda está em branco na Champions, mas tem revelado uma faceta desconhecida por poucos: as assistências. O avançado, de 24 anos, esteve na origem dos dois golos no terreno do Galatasaray (primeiro iniciou a jogada que Ruben Micael finalizou e depois foi à linha cruzar para Hugo Viana) e voltou a fazer das suas em Old Trafford ao partir os rins ao experiente Carrick e a descobrir Alan para o brasileiro assinar o surpreendente 0-2. Na Liga, já tinha servido de bandeja Hugo Viana frente ao V. Guimarães.


RECORD

[JotaCC]

Ismaily e Douglão ainda em dúvida para o Marítimo

ALERTA na defesa do Braga. Ismaily e Douglão, que tanta falta fizeram em Manchester, permanecem em tratamento de lesões e estão em dúvida para o próximo desafio, depois de amanhã, na Madeira, com o Marítimo, para a sétima jornada da Liga.
Após um dia de folga, na ressaca da inglória derrota em Old Trafford, para a Liga dos Campeões, o plantel do Braga voltou aos treinos, ontem, e ainda sem os dois defesas brasileiros. O lateral Ismaily cura-se de uma contusão na coxa esquerda e central Douglão de uma mialgia. Ambos correm contra o tempo, na perspetiva de recuperação para o jogo no Estádio dos Barreiros.
Em dúvida também está o médio líbio Djamal, que já ficou de fora do j ogo com o United e que se ficou pelo ginásio, a recuperar de um traumatismo no joelho esquerdo.
Outros dois jogadores, os avançados Paulo César (mialgia) e Carlão (traumatismo muscular na coxa esquerda) já fazem treino condicionado, no relvado, mas nenhum deles deverá recuperar a tempo de dar o contributo à equipa no jogo com o Marítimo.
O Braga volta hoje aos treinos nos Estádio AXA, sempre a porta fechada. A equipa partirá, amanhã, para a Madeira. Após o treino matinal, José Peseiro divulgará a lista de convocados.

JN

[JotaCC]

RENOVAÇÃO DE HUGO VIANA VOLTA À MESA

Com a equipa na fase de grupos da Liga dos Campeões e bem posicionada no campeonato, António Salvador vai agora tentar segurar rapidamente o internacional português

Ultrapassado o primeiro período crítico da temporada, em que o Braga tinha como objetivo prioritário a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões, António Salvador vai recuperar o dossiê relacionado com a renovação de Hugo Viana. O presidente arsenalista tem consciência da importância do médio no esquema de José Peseiro e, por isso, pretende segurá-lo o mais depressa possível. Aliás, a presença do agente FIFA Jorge Mendes na comitiva bracarense que viajou até Manchester não é alheia a esse desejo, uma vez que Salvador sabe que em janeiro o internacional português tem liberdade total para assinar um pré-contrato com outro clube, por ser o primeiro dos últimos seis meses de ligação aos arsenalistas.
Alvo de cobiça de alguns emblemas estrangeiros durante o defeso – o Corunha e a Fiorentina foram os mais falados –, Hugo Viana acabou por permanecer em Braga e nunca fechou a porta à renovação. O médio foi contido nas palavras, sempre que foi confrontado com o assunto, limitando-se a prometer "dar tudo pelo clube" enquanto o representar, pois as negociações com António Salvador encontravam-se estagnadas. No entanto, o cenário vai alterar-se muito em breve, possibilitando o prolongamento de um casamento de sucesso desde a primeira hora.
Hugo Viana chegou a Braga em 2009, por empréstimo do Valência, desempenhando um papel crucial na obtenção do histórico segundo lugar no campeonato. A influência foi tanta, que António Salvador nem pensou duas vezes em lançar-lhe a rede quando soube que o médio se havia desvinculado do Valência. Como consequência, viu o internacional português ajudar os arsenalistas a alcançarem uma então inédita entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões e uma presença na final da Liga Europa, em 2010/11, bem como um excelente terceiro lugar na Liga na última temporada. Ao todo, fez 127 jogos pelos bracarenses e festejou 15 golos, um dos quais já em 2012/13.


ASSEMBLEIA GERAL EM DOSE DUPLA

O auditório da AF Braga recebe hoje duas assembleias gerais do Braga, cuja ordem de trabalhos tem como pontos principais a apreciação e votação do relatório e contas referente à última época, bem como a apresentação do orçamento da temporada em curso. A primeira, destinada somente aos acionistas da SAD liderada por António Salvador, tem o início previsto para as 18h00. Duas horas mais tarde a discussão alargar-se-á aos associados do clube.


ARSENALISTAS DERAM LIVROS AOS TIMORENSES

A colaboração dos adeptos do Braga na campanha de recolha de livros para o povo de Timor, promovida pela Associação Karingana Wa Karingana e ainda pelo ex-bracarense Nuno Gomes, revelou-se bastante preciosa. Os primeiros 25 500 livros já foram distribuídos pelas cidades de Díli, Ermera e Bacau, contando para isso com a ajuda dos militares do Sub-agrupamento Bravo da Guarda Nacional Republicana que se encontram destacados no território, que como recompensa ainda receberam uma camisola do clube arsenalista autografada por todos os jogadores do plantel.


CARLÃO INICIA INTEGRAÇÃO PROGRESSIVA

Afastado da competição há mais de um mês devido a uma rotura muscular, Carlão deu ontem mais um passo no sentido do regresso em pleno. O brasileiro já treinou com os colegas, mas continua sob vigilância médica, pois ninguém quer vê-lo sofrer uma recaída. Ainda à parte mantêm-se Douglão e Paulo César, a contas com lesões musculares sofridas durante a última paragem do campeonato, enquanto Ismaily e Djamal nem sequer foram ao relvado no treino de ontem. A recuperação do lateral-esquerdo e do médio para o jogo com o Marítimo (domingo) avizinha-se, por isso, muito complicada.


Ataque mais goleador da carreira de Peseiro

Nunca uma equipa do treinador de Coruche faturou tanto nas seis jornadas de um campeonato como a da Cidade dos Arcebispos

À luz dos números contabilizados pelo Braga nas primeiras seis jornadas do campeonato, José Peseiro poderá estar a caminho da melhor época da carreira em vários parâmetros estatísticos. Se em matéria de pontos conquistados o treinador até fica ligeiramente aquém dos conseguidos pelo Panathinaikos (13) em 2007/08, na de golos marcados não se encontra um registo tão auspicioso como o atual. Os arsenalistas já faturaram por 15 vezes, à média de 2,5 por jogo, batendo largamente todas as anteriores equipas do Velho Continente.


Laboratório sem resultados

Os denominados lances estudados ou de laboratório (cantos ou livres) não têm tido grande peso para o Braga esta época. Até ao momento, a equipa de José Peseiro só marcou por uma vez na sequência de uma bola parada para o campeonato, por intermédio de Douglão, na receção ao Olhanense. Éder e companhia preferem muito mais ter a bola a correr, já que, dos 15 remates certeiros que contabilizam nesta fase da prova, 12 surgiram na sequência de combinações do ataque. De resto, o internacional português é mesmo o que mais tem tirado partido disso para fazer o gosto ao pé (já soma quatro tentos).



Pesqueira cobre vaga dos azarados

Seleção Nacional estagia em Tavira

Primeiro foi chamado Cláudio Pedroso, integrado na convocatória inicial da Seleção Nacional para os jogos com a Espanha e a Macedónia, na próxima quinta-feira e domingo seguinte, respetivamente. Depois o selecionador recorreu a Inácio Carmo para substituir o companheiro de equipa (Benfica) e posição (lateral-direito), lesionado. Perante novo problema físico, agora de Inácio Carmo – no encontro de anteontem à noite, no Funchal, frente ao Madeira SAD –, ontem, por fim, foi a vez de o pivô Ricardo Pesqueira (ABC) ver o seu nome entre os eleitos.
"Quando fazemos uma primeira escolha e depois temos de fazer uma segunda e até uma terceira isso pode interferir em alguma coisa, de qualquer forma temos um lote alargado de jogadores e o Ricardo tem melhorado o seu nível de rendimento e capacidade competitiva e esperamos que esteja altura de jogar este primeiro momento, desta fase de apuramento. Temos toda a confiança nele", disse o Rolando Freitas a O JOGO, minutos depois de chegar a Tavira onde a equipa das quinas se vai concentrar, uma vez que jogará a primeira partida do apuramento em Sevilha, frente à Espanha, na próxima quinta-feira.
Quanto à escolha de um pivô, para a ocupar a vaga de dois laterais-direitos, o selecionador referiu: "Se nós pensarmos em termos ofensivos isso pode colocar-se, mas o andebol é muito mais do que o ataque. Nesta terceira opção privilegiámos o aspeto defensivo em detrimento do ataque e, aí, temos total confiança no trabalho do Spínola e do Ferraz".
Recorde-se que depois da visita a Espanha, Portugal recebe a Macedónia, dia 4, em Espinho.


O JOGO

[Bruno3429]

Alan prestes a tornar-se o «rei» na Europa
Por Paulo Pinto

Com os dois golos apontados no mediático Old Trafford, em Manchester, Alan está a dois remates certeiros de se tornar o melhor marcador de sempre da história do SC Braga nas competições europeias.

O capitão, que também já tinha feito o gosto ao pé na deslocação ao terreno do Galatasaray, tem neste momento oito golos apontados em todos os jogos que realizou nas provas da UEFA com a camisola dos arsenalistas, os mesmos que o austríaco Roland Linz e o compatriota Matheus.

Só Lima, que no defeso se transferiu para o Benfica, tem mais um tento apontado do que o extremo que ainda faz parte do plantel orientado por José Peseiro.

A marca de Alan na UEFA pelos guerreiros do Minho começou em 2008/2009 com um golo ao Portsmouth, seguiu-se outro na Champions ao Celtic de Glasgow, um ao Lech Poznan e outro ao Liverpool, estes para a Liga Europa. Em 2011/2012 faturou por um vez diante dos eslovenos do Maribor e está assim muito perto de superar o agora benfiquista Lima como o `rei` dos goleadores do SC Braga nas competições com a chancela da UEFA. Notável!

António Salvador atinge os 300 jogos na Liga
Por Pedro Pinto

Tem sido o grande obreiro do crescimento do SC Braga na última década pela capacidade demonstrada em colocar o emblema minhoto num patamar claramente superior, ao nível de FC Porto, Benfica e Sporting nas competições nacionais. António Salvador, que em fevereiro de 2013 cumprirá uma década à frente dos destinos do clube, apresta-se para alcançar uma marca redonda na Liga portuguesa, atingindo domingo, na Madeira, diante do Marítimo, a sua 300.ª partida no escalão máximo do futebol português como presidente dos guerreiros do Minho.

A odisseia começou no já longínquo dia 3 de março de 2003, no Estádio do Bessa, com o Boavista. Não foi uma estreia auspiciosa, já que os bracarenses perderam por 1-2. Aliás, só ao oitavo encontro é que António Salvador soube o que era vencer no campeonato, registo obtido em casa, um triunfo gordo por 4-1 sobre o Nacional, então já com Jesualdo Ferreira como treinador.

A Bola

[brigada da relote]

RECORD

[brigada da relote]

RECORD

[Bruno3429]

Bruno Martins chamado ao treino
Por Pascoal Sousa

José Peseiro chamou à sessão desta manhã o guarda-redes suplente do SC Braga B, Bruno Martins, que se juntou a Cristiano (terceiro guardião do plantel principal e o titular nos bês), Beto e Quim. Foi à porta fechada que o treinador deu novo impulso à preparação do jogo com o Marítimo, domingo, no Estádios dos Barreiros

Douglão (mialgia), Ismaily (contusão na coxa esquerda) e Dajmal (traumatismo no joelho esquerdo)são casos ainda em avaliação, mas o central já fez algum treino de campo. Carlão voltou a subir ao relvado, mas continua a treinar-se sob vigilância médica, enquanto Paulo César, com uma mialgia, fez trabalho condicionado.

Sábado, ao fim da tarde, a comitiva bracarense parte com destino ao Funchal. Antes, fará um último treino no Axa, às15 horas, antecedido às 13.45 horas pela conferência de Imprensa de José Peseiro, na sala de Imprensa.

A Bola

[Bruno3429]

Acionistas aprovam Relatório e Contas com voto de louvor e aclamação
Por Pascoal Sousa

Os acionistas do SC Braga ,reunidos em Assembleia-Geral na AF Braga, aprovaram o Relatório e Contas do último exercício, que registou um resultado positivo de 5.1 milhões de euros.

Na reunião magna foi ainda aprovada um voto de louvor e aclamação à direção presidida por António Salvador.

Na AG, realizada à porta fechada, foi também aprovado o orçamento para a corrente época, cujo valor rondará os 17 milhões de euros, sensivelmente o mesmo valor das temporadas anteriores. O objetivo do SC Braga continua a ser a obtenção de um lugar na Liga dos Campeões e chegar o mais acima possível no campeonato.

Entretanto, às 20.30 horas, no mesmo local, vai realizar-se a Assembleia-Geral do clube.


Alan e Eliseu na equipa da semana "Champions"
Por Redação

O brasileiro Alan, do SC Braga, e o português Eliseu, do Málaga, integram a equipa da semana da Liga dos Campeões, composta pelos jogadores que mais se destacaram na terceira jornada.

Alan bisou frente ao Manchester United, apesar de os guerreiros terem deixado Old Trafford com uma derrota (2-3), enquanto Eliseu foi um dos jogadores na vitória do Málaga diante o Milan, com um golo de Joaquín que também aparece na equipa da semana.

Eis a equipa da semana da UEFA na Liga dos Campeões:
Guarda-redes: Forter (Celtic);
Defesas: Eliseu (Málaga), Parkhurst (Nordjaeland), Piccolo (Cluj) e Ambrose (Celtic);
Médios: Joaquín (Málaga), Kehl (Dortmund) e Eriksen (Ajax);
Avançados: William (Shakhtar), Soldado (Valência) e Alan (SC Braga).

A Bola

[Bruno3429]

Nomeações: Capela no Estoril, Esteves em Alvalade
Olegário Benquerença no Marítimo-Sp. Braga.
Por Redacção

João Capela foi o árbitro nomeado para o Estoril-F.C. Porto, jogo da 7ª jornada da Liga marcado para domingo. Esta será a primeira vez que o árbitro da A.F. Lisboa se cruza com qualquer destas equipas, está época.

Para o Sporting-Académica, de segunda-feira, foi escolhido Bruno Esteves, da A.F. Setúbal, que também ainda não dirigiu nenhum jogo destas equipas esta época.

Carlos Xistra vai estar no Rio Ave-Nacional e Olegário Benquerença no Marítimo-Sp. Braga.

Maisfutebol

[JotaCC]

Sócios votaram aumento da participação do clube na SAD

Os associados do SC Braga aprovaram por unanimidade a compra de ações da SAD, no valor geral de 164 mil euros, que permitirão aumentar de 34 para 36 por cento a posição do clube na Sociedade.

Também aprovado por unanimidade foi o Relatório e Contas do clube (não confundir com a SAD), cujo resultado líquido foi positivo em 7,5 mil euros. O próximo orçamento projeta um resultado negativo de 38,1 mil euros, por causa do quadro de crise, mas também porque o clube não quer diminuir o apoio aos jovens atletas das várias modalidades do SC Braga.

Os sócios compreenderam os motivos invocados e aprovaram por unanimidade o orçamento da próxima época.

A BOLA

[JotaCC]

SAD do Sporting de Braga aprovam relatório e contas

Os acionistas da SAD do Sporting de Braga aprovaram hoje por unanimidade o relatório e contas de 2011/12, um resultado positivo de cinco milhões de euros, e o orçamento para a próxima temporada, que ronda os 17 milhões.
Reunidos em Assembleia-Geral (AG), a cerca de uma dezena de acionistas aprovou por unanimidade todos os pontos da ordem de trabalhos e ainda um voto de louvor e aclamação à administração da SAD bracarense, que exibe, pelo terceiro ano consecutivo, resultados positivos, sendo este o sétimo desfecho positivo em nove anos de presidência de António Salvador.

O resultado financeiro diz respeito ao período entre 01 de julho de 2011 e 30 de junho de 2012.

O orçamento para 2012/13 é semelhante ao da época passada, ou seja, cerca de 17 milhões de euros.

O passivo da SAD "arsenalista" é de 29,5 ME, mais do dobro da época passada (14 ME), mas os responsáveis da SAD desvalorizam esta subida e notam que o total do ativo também mais do que duplicou, passando dos 18,5 M da época passada para os 38,7 atuais.

TSF

[JotaCC]

SC Braga: Carlão permanece condicionado

O SC Braga continua a preparar o jogo com o Marítimo, agendado para as 18h00, de domingo, nos Barreiros. José Peseiro chamou Bruno Martins, guarda-redes da turma B, aos trabalhos de hoje e Carlão voltou a subir ao relvado mas mantém-se em treino condicionado.

Bruno Martins, guarda-redes suplente da equipa B arsenalista, esteve na sessão de trabalhos desta sexta-feira do SC Braga, juntando-se a Cristiano, Beto e Quim.

O treinador dos minhotos, José Peseiro, continua a ter que gerir as ausências de Douglão, a contas com uma mialgia, Ismaily, que apresenta uma contusão na coxa esquerda e Djamal, com um traumatismo no joelho esquerdo.

Os três jogadores permanecem em avaliação mas tudo indica que não são opção para o jogo com os madeirenses.

No treino de hoje Carlão voltou a subir ao relvado, apesar de se manter em treino condicionado sob vigilância médica, tal como Paulo César, com uma mialgia, que realizou trabalho condicionado.

José Peseiro marcará presença em conferência de imprensa, para antever o jogo com o Marítimo, amanhã, às 13h45. Depois, pelas 15h00, a equipa treina pela última vez antes de viajar para a Madeira.


ZEROZERO

[JotaCC]

Cartão de memória: o desafio dos guerreiros
A história de um rapaz chamado Braga

23 de novembro de 2010: Sp. Braga-Arsenal, 2-0

O Braga era uma criança engraçada. Vestia-se bem, com um estilo burguês importado do estrangeiro, que misturava com as raízes que eram suas. Minhoto com orgulho, de sotaque carregado. E algum som de berimbau e pandeiro pelo meio.

Era simpático, diziam. Popular, sem se esforçar muito. Mas o Braga era, também, um rapaz ambicioso que sonhava ser como o seu ídolo, o Arsenal, um riquinho que tinha conhecido em Londres. O Braga via-se ao espelho à espera de ver o Arsenal do outro lado. Ou, pelo menos, algo parecido. E vivia feliz assim.

Era pena porque, no fundo, o Braga podia fazer uma revolução, mas era inocente para o perceber. Fantasiava disparar uns mísseis, de quando em vez. Chamava-lhes Barroso. Imaginava uns raides para marcar terreno. Chamava-lhes Karoglan. Conversava com os mais velhos, como o mestre Cajuda e o mestre Jesualdo, para tentar perceber como se fazer notar. Como ser mais parecido com o Arsenal. Sabia que corria o risco de deixar de ter tantos amigos. Mas não se importava, porque estava farto de ser apenas mais um.

O Braga já tinha tido as suas discussões, é claro. Era um rapaz normal e havia pessoas com quem se dava pior. Com o seu vizinho, o Guimarães, por exemplo, não tinha grandes conversas. Nunca soube ao certo porquê, mas diziam-lhe que eram guerras de famílias. Coisas antigas. O Braga aceitava e cumpria a tradição.

Durante muito tempo, o Braga tinha medo de crescer. Era um nostálgico, agarrado às memórias dos amigos de sempre. O Odair, o Jordão, o Toni ou o Formoso. Era feliz assim, aquilo chegava-lhe. Mas, dentro de si, começou a ganhar a ideia de alargar horizontes. Percebeu que podia ter mais.

Arranjou novas companhias, fez outras amizades. Conheceu gente que não interessa, como o Bordi, o Curcija ou o Britez. Faz parte. Mas soube ver quem realmente poderia ajudá-lo a chegar onde queria.

E ganhou confiança. Já era um rapaz adulto, sabedor, atrevido e arrogante. Continuou a não falar com o vizinho Guimarães, mas comprou outras guerras. Ninguém sobe na vida sem criar controvérsia.

Só lhe faltava uma coisa: desligar-se de vez do passado. Em criança, chamavam ao Braga o arsenalista, por causa daquela mania de querer ser como o Arsenal. Mas quando o Braga cresceu, deixou de achar tanta piada àquela alcunha. E tentou, ele próprio, cunhar outra. «Chamem-me guerreiro», sugeriu. Queria mudar a sua imagem.

E para tirar tudo a limpo, aproveitou uma viagem do Arsenal para os seus lados e acertou contas. Um encontro que foi tão diferente do que tinha projetado em criança...

Já não tinha vontade de pedir autógrafos, de tirar fotografias ou, sequer, de o cumprimentar. Queria mostrar-lhe que tinha crescido. E fê-lo. Levou os amigos novos, ouviu os conselhos de outro mestre, o Paciência, e puxou o Arsenal para uma conversa. Falaram, falaram, falaram. O Braga não queria ser apanhado em caminhos travessos e ficava à espera da iniciativa do inglês. Depois respondia, como lhe tinham ensinado.

Até que o Matheus, um dos novos, se fartou daquilo e arrasou a autoestima do inglês. Dois argumentos certeiros, mesmo no final da conversa. O Arsenal corou. O Braga tinha razão no que dizia. Estendeu-lhe a mão e aceitou-o como um igual. Era o triunfo que o Braga precisava. O desafio final para a emancipação. No more Mr. Nice Guy.

Naquele dia, o Braga chegou a casa feliz e olhou para o espelho. Já não via os sonhos antigos de ser parecido com o Arsenal, as projeções das ilusões de criança. O Braga viu-se apenas a si, nitidamente. Sorriu e atirou-se para cima da cama. «Quem é que vou chatear agora?»

«Cartão de Memória» é um espaço de opinião/recordação acerca dos mais míticos jogos do século XXI, o tempo de existência do Maisfutebol. A ordem dos jogos reflete apenas a vontade do autor. Pode sugerir-lhe outros momentos através do BENFICA TV:
Poderão as imagens continuar a fazer prova disciplinar?
FALAR DE BOLA
Cartão de memória: o desafio dos guerreiros
A história de um rapaz chamado Braga
Por João Tiago Figueiredo2012-10-26 16:29h

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23 de novembro de 2010: Sp. Braga-Arsenal, 2-0

O Braga era uma criança engraçada. Vestia-se bem, com um estilo burguês importado do estrangeiro, que misturava com as raízes que eram suas. Minhoto com orgulho, de sotaque carregado. E algum som de berimbau e pandeiro pelo meio.

Era simpático, diziam. Popular, sem se esforçar muito. Mas o Braga era, também, um rapaz ambicioso que sonhava ser como o seu ídolo, o Arsenal, um riquinho que tinha conhecido em Londres. O Braga via-se ao espelho à espera de ver o Arsenal do outro lado. Ou, pelo menos, algo parecido. E vivia feliz assim.

Era pena porque, no fundo, o Braga podia fazer uma revolução, mas era inocente para o perceber. Fantasiava disparar uns mísseis, de quando em vez. Chamava-lhes Barroso. Imaginava uns raides para marcar terreno. Chamava-lhes Karoglan. Conversava com os mais velhos, como o mestre Cajuda e o mestre Jesualdo, para tentar perceber como se fazer notar. Como ser mais parecido com o Arsenal. Sabia que corria o risco de deixar de ter tantos amigos. Mas não se importava, porque estava farto de ser apenas mais um.

O Braga já tinha tido as suas discussões, é claro. Era um rapaz normal e havia pessoas com quem se dava pior. Com o seu vizinho, o Guimarães, por exemplo, não tinha grandes conversas. Nunca soube ao certo porquê, mas diziam-lhe que eram guerras de famílias. Coisas antigas. O Braga aceitava e cumpria a tradição.

Durante muito tempo, o Braga tinha medo de crescer. Era um nostálgico, agarrado às memórias dos amigos de sempre. O Odair, o Jordão, o Toni ou o Formoso. Era feliz assim, aquilo chegava-lhe. Mas, dentro de si, começou a ganhar a ideia de alargar horizontes. Percebeu que podia ter mais.

Arranjou novas companhias, fez outras amizades. Conheceu gente que não interessa, como o Bordi, o Curcija ou o Britez. Faz parte. Mas soube ver quem realmente poderia ajudá-lo a chegar onde queria.

E ganhou confiança. Já era um rapaz adulto, sabedor, atrevido e arrogante. Continuou a não falar com o vizinho Guimarães, mas comprou outras guerras. Ninguém sobe na vida sem criar controvérsia.

Só lhe faltava uma coisa: desligar-se de vez do passado. Em criança, chamavam ao Braga o arsenalista, por causa daquela mania de querer ser como o Arsenal. Mas quando o Braga cresceu, deixou de achar tanta piada àquela alcunha. E tentou, ele próprio, cunhar outra. «Chamem-me guerreiro», sugeriu. Queria mudar a sua imagem.

E para tirar tudo a limpo, aproveitou uma viagem do Arsenal para os seus lados e acertou contas. Um encontro que foi tão diferente do que tinha projetado em criança...

Já não tinha vontade de pedir autógrafos, de tirar fotografias ou, sequer, de o cumprimentar. Queria mostrar-lhe que tinha crescido. E fê-lo. Levou os amigos novos, ouviu os conselhos de outro mestre, o Paciência, e puxou o Arsenal para uma conversa. Falaram, falaram, falaram. O Braga não queria ser apanhado em caminhos travessos e ficava à espera da iniciativa do inglês. Depois respondia, como lhe tinham ensinado.

Até que o Matheus, um dos novos, se fartou daquilo e arrasou a autoestima do inglês. Dois argumentos certeiros, mesmo no final da conversa. O Arsenal corou. O Braga tinha razão no que dizia. Estendeu-lhe a mão e aceitou-o como um igual. Era o triunfo que o Braga precisava. O desafio final para a emancipação. No more Mr. Nice Guy.

Naquele dia, o Braga chegou a casa feliz e olhou para o espelho. Já não via os sonhos antigos de ser parecido com o Arsenal, as projeções das ilusões de criança. O Braga viu-se apenas a si, nitidamente. Sorriu e atirou-se para cima da cama. «Quem é que vou chatear agora?»

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