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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 20/12

Started by JotaCC, 20 de December de 2011, 07:08

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JotaCC

Do inferno ao céu

Jogo de loucos, emoção, sete golos, duas partes distintas e uma reviravolta de garra imensa. O Sp. Braga fecha o ano com chave de ouro e com a segunda vitória da época fora de portas, em casa do Olhanense, mas foi preciso ir ao fundo das profundezas da alma guerreira para dar a volta a uma desvantagem de dois golos e a uma primeira parte para esquecer. Depois de 45 minutos de avanço para a equipa algarvia, o Sp. Braga transfigurou-se no segundo tempo, sofreu até ao apito final, mas conquistou os três pontos que cimentam a quarta posição na tabela. É um Natal bem mais brilhante em Braga.

O Olhanense entrou muito forte no jogo e chegou à vantagem com um golo madrugador de Cauê, logo aos quatro minutos. O remate do médio, de pé esquerdo, saiu frouxo, mas colocado ao poste direito. Quim ainda se esticou, mas não chegou para evitar o golo.

Aliás, não fosse o guardião e o Sp. Braga teria ido para o intervalo com uma desvantagem bem mais pesada. Quim evitou o bis de Cauê, cinco minutos depois, desviando o remate para canto com um ligeiro toque e voltou a ser decisivo em mais dois lances: Douglão falhou o corte após cruzamento de Regula e Wilson Eduardo obrigou o guarda-redes a aplicar-se; o guardião evitou ainda o golo de Agra, com grande defesa.

Só não conseguiu travar o remate de Yontcha. Isolado, o avançado contornou Quim e atirou em cheio para o fundo das redes. Pelo meio, Regula ficou também a centímetros do golo, após grande arrancada de Agra pela direita. A bola rasou o poste.

Totalmente apática e sem espaço para chegar com perigo à baliza de Fabiano Freitas, devido ao controlo apertado da equipa de Olhão, os bracarenses reagiram apenas com um remate de Alan. O capitão aproveitou um erro de Vítor Vinha para se isolar, mas depois atirou para fora.

A perder por dois golos, Jardim deixou no balneário Mossoró e Paulo César - que regressaram ao onze, mas foram completamente opções fracassadas e passaram ao lado do jogo - para a entrada de Carlão e Hélder Barbosa. Substituições que deram frutos e transfiguraram a equipa, para uma segunda parte de loucos. Totalmente diferente em termos de atitude - a verdade é que as duas alterações deram maior ritmo e profundidade ao ataque minhoto - o Sp. Braga iniciou a reviravolta com um golo de cabeça de Douglão, na sequência de canto de Hugo Viana.

Moralizado pelo golo, o Sp. Braga pressionou alto e chegou à igualdade, novamente de bola parada. Canto de Alan e Elderson a cabecear para golo. Dois golos dete rminantes para a reviravolta.
Numa espantosa recuperação arsenalista, e perante um Olhanense sombra da primeira parte, dois minutos ditaram dois golos. Maurício num lance infeliz marcou na própria baliza e ofereceu o terceiro.

Mas foi Lima a fazer explodir o banco arsenalista, após jogada pelo lado direito do ataque bracarense. Carlão cruzou rasteiro para o golo do brasileiro, festejado de forma efusiva por todos os suplentes e equipa técnica.
A emoção ainda não tinha terminado, já que Cauê teve ainda tempo para bisar, Fabiano Freitas foi expulso com vermelho directo e Djamir falhou o empate a segundos do final.

"Vencer era o maior prémio"

Leonardo Jardim festejou efusivamente o triunfo mal o árbitro João Ferreira apitou para o final da partida e, no rescaldo ao jogo, destacou a importância da vitória para as aspirações do Sp. Braga esta época. Foi a segunda vitória fora de portas e três pontos que permitem cimentar o quarto lugar da Liga. São mais oito ponto do que há um ano. Motivos suficientes para a satisfação do técnico.

"Foi positivo acabar o ano a vencer, porque concretizámos o objectivo de nos aproximarmos dos lugares da frente. De uma forma inexplicável, uma equipa consegue fazer duas parte totalmente distintas. Em termos de atitude e disponibilidade mental não estivemos no nosso máximo na primeira parte e o adversário foi mais forte. No intervalo conversámos e verificámos que não era a nossa forma de estar", explicou o treinador.

Jardim não revelou o que terá dito aos jogadores no balneário para a espantosa recuperação da segunda parte, mas foi claro: "conseguimos na segunda parte fazer 45 minutos de grande intensidade, depois de um jogo europeu a meio da semana e virar o jogo a nosso favor. Vencer era o maior prémio que esta equipa podia ter e juntar-se aos lugares da frente da classificação, por tudo o que tem atravessado, sobretudo pelas lesões e tudo o que tem acontecido ao plantel".
Leonardo Jardim lembra que os objectivos do Sp. Braga para o novo ano que está a chegar mantêm-se idênticos: lutar pelas quatro primeiras posições.

"Os nossos objectivos são os mesmos que traçámos desde o primeiro dia, andar sempre dentro dos quatro classificados e disputar cada jogo sempre com ambição de vencer e somar pontos. Do primeiro ao quarto são tudo posições que ficam nas aspirações, mas queremos andar sempre mais próximos do terceiro lugar e se possível ultrapassar", rematou.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Feliz Natal

autor
Grito Bracarense


Um calcanhar faz milagres. E ainda bem que, ao contrário de Aquiles, Ewerton tem o seu ponto forte precisamente no seu calcanhar mágico! Calcanhar mágico este que iludiu a defesa do Brugge e deu o empate ao Braga. Bem sei que uma vitória teria sido bem melhor e que era esse o nosso objectivo, o objectivo do nosso grande Braga, para evitarmos os gigantes europeus nos dezasseis avos-de-final da Liga Europa. E quem nos havia de calhar na rifa? A equipa mais portuguesa da Turquia: o Besiktas.

Quem esteve mesmo mal foi o árbitro macedónio que resolveu terminar a partida precisamente quando o Braga se preparava para marcar um canto. Ora, isso não se faz a ninguém! Foi uma espécie de coito interrompido...
Aposto que Aleksandar Stavrev, o árbitro do encontro, é fã de Passos Coelho e quis, por isso, seguir os conselhos do Primeiro-Ministro português. Como? Poupando nos descontos...

Desta forma sou obrigado a desejar um Infeliz Natal ao árbitro macedónio, um Natal sem bacalhau nem peru e que a única prenda que receba neste Natal seja um chuto no rabo! (Rabo não rimou com "peru", mas o estimado leitor sabe no que eu estava a pensar).

Quero daqui também desejar um Infeliz Natal a todos os plantéis das equipas adversárias do Braga, que têm dificultado a vida aos Gverreiros e que têm impedido a ascensão do Braga ao primeiro lugar da tabela classificativa, principalmente aos plantéis do Porto, do Benfica e do Sporting. A todos eles, um Infeliz Natal, com bacalhau podre e peru a saber a carne de porco.

Desejo ainda um infeliz Natal a todos os árbitros que têm contribuído para a má imagem da arbitragem em Portugal assim como a todos os dirigentes desportivos que têm por hábito convidar o seu staff para uma noitada numa casa de alterne e se esquecem sistematicamente de me convidar a mim. A todos eles, um Infeliz Natal, cheio de gajas desdentadas e de mamas descaídas!

Finalmente, quero desejar um Feliz Natal a todos os jogadores, equipa técnica e dirigentes do Braga, pelas alegrias que nos têm dado. A todos vós, um Natal mesmo bom, bom, bom! Viva o Braga!

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Crença guerreira causa reviravolta

Um Braga de duas caras passou do medíocre ao óptimo nos escassos minutos que dura o intervalo e, completamente transfigurado, anulou uma desvantagem de duas bolas e deixando o marcador em 2-4. Em cerca de vinte minutos surgiram os quatro golos que aniquilaram um Olhanense até então a exibir os melhores 45' da época. Mas este Braga não deu hipótese, valendo pela atitude e pelo efeito surpresa que as entradas de Carlão e Hélder Barbosa provocaram.

Os homens que saltaram do banco juntaram-se a Lima e Alan na frente de ataque e tiveram a valiosa colaboração de Hugo Viana, exímio a marcar o compasso e letal nas variações de jogo, para a tal reviravolta que marcou o jogo e que nasceu nas cabeças de dois defesas, Douglão e Elderson. Acresce que os golos foram desenhados quase a papel químico, ambos na sequência de cantos, apontados um de cada lado, por Hugo Viana e Alan. Curiosamente, os dois tentos que se seguiram devem ter saído, também, da mesma cartilha: o flanco direito a funcionar, um ponta-de-lança a desmarcar-se (primeiro Lima, depois Carlão) e o cruzamento a solicitar a conclusão do outro ponta-de-lança. Tão rigoroso e preciso que até levou Maurício, na ânsia de evitar o toque de Carlão, a fazer um autogolo.

A referência aos golos justifica-se para provar que não foi por acaso que o espectáculo aconteceu. É verdade que o Olhanense não teve capacidade de resposta para impedir a progressão adversária, mas é sobretudo verdade que veio ao de cima, no período citado, as maiores virtudes do que melhor se conhece deste Braga: futebol apoiado, rapidez no passe, diagonais a preceito e a valia individual de três ou quatro artistas que ajudam a fazer a diferença.

O Olhanense reagiu, ainda chegou ao 3-4, não se deu por vencido, e o melhor elogio que se lhe pode fazer é assinalar que no último segundo do encontro podia ter empatado, caso Djalmir acertasse melhor na bola. A equipa actuou os últimos minutos com dez, face à expulsão de Fabiano, mas nem isso a afectou. Para trás ficara uma primeira parte de nota alta, onde o pragmatismo - por exemplo, defender com nove atrás da linha da bola se fosse necessário - andou de braço dado com a organização, a rapidez e objectividade nas transições para o ataque. Foi assim que Cauê (uma entrada de leão) abriu o marcador e que Yontcha ampliou o avanço, na altura, note-se, totalmente merecido.

Depois, já se percebeu, tudo mudou. Os golos provocam o efeito galvanizador que se conhece, em especial se são seguidos, e para a avalancha de futebol dos bracarenses não houve "construção" que aguentasse. Vítor Vinha via-se constantemente com dois adversários para marcar, Fernando Alexandre não conseguia acorrer a toda a largura do terreno, e Regula estoirou. A dupla substituição de Daúto e a opção por três defesas revela o que já se disse: o triunfo teve ainda mais mérito porque o Olhanense lutou mesmo até ao fim.


Arbitragem
Ajuizou bem decisões difíceis


João Ferreira não teve uma folha limpa mas saiu-se bem nas decisões mais difíceis, tais como a expulsão de Fabiano (defendeu com os braços fora da área) e o segundo golo de Cauê, que não estava em fora-de-jogo. Em termos disciplinares ajuizou correctamente, mas o jogo, sob este ponto de vista, não lhe levantou grandes problemas.


O MOMENTO: 53' [2-1]
Um tónico galvanizante


Quando Douglão apontou o primeiro golo do Braga, reduzindo a diferença, a maioria das pessoas deve ter vaticinado, de imediato, que a turma de Jardim não tardaria a ficar "por cima", tal era o ritmo e a atitude dos seus jogadores. Ao mesmo tempo, o 2-1 acabou por ser o princípio do fim dos algarvios, completamente atónitos com a forte reentrada do adversário. E vieram mais três golos...


Lances-chave

4' [1-0] Golo de Cauê, com um remate frouxo mas colocado, após cruzamento de Figueroa.

22' Perdida de Wilson Eduardo, só com Quim pela frente, após centro de Regula.

29' Tiro de Salvador Agra para boa defesa de Quim, com Yontcha a falhar a recarga.

37 [2-0] Golo de Yontcha, depois de ultrapassar Quim, aproveitando passe de Regula, com os centrais minhotos a ver passar navios.

41' Maurício falha por pouco, à boca da baliza, na sequência de livre estudado.

53' [2-1] Golo de Douglão

64' [2-2] Golo Elderson, de cabeça, após novo pontapé de canto.

69' [2-3] Autogolo de Maurício, com Carlão à ilharga, após cruzamento de Lima.

71' [2-4] Agora é Carlão que centra e Lima que faz o golo.

74' [3-4] Cauê marca na cara de Quim.

85' Fabiano defende fora da área, face à ameaça de Hélder Barbosa, e é expulso, indo Cauê para a baliza.

90'+5' Após um canto, Djalmir falha, ao segundo poste, o empate. Escandalosamente.


A ESTRELA: Lima 7
Revolucionou um destino que parecia anunciado

Pouco eficaz no primeiro tempo, por ter sido mal apoiado e, consequentemente, subjugado por uns muito competentes Maurício e André Pinto. Mas o instinto matador não desaparece. Tal como o resto da equipa, apareceu de cara lavada no segundo tempo. Aos 70', num passe que inicialmente era para os pés de Carlão, vinga-se do defesa Maurício, que intercepta a bola e fez um autogolo. Sempre irreverente, um minuto depois dilatou ainda mais a contagem para o Braga. O brasileiro ergueu a bandeira da equipa e foi à guerra de punho levantado.



O Braga um a um

Lima mostrou serviço com instinto matador

Quim 6

Quando o ataque do Olhanense se encontrava dominador, foram as suas defesas que evitaram que houvesse goleada. Aos 22', ainda se mostrou elástico o suficiente (apesar dos 36 anos) para uma defesa acrobática a remate de Wilson Eduardo. Pouco podia fazer nos três golos sofridos.

Salino 6

Esteve melhor no plano ofensivo que no defensivo, mas, pelo menos no primeiro tempo, teve pouca influência. Ainda assim, mostrou argumentos para travar o (quase) sempre influente Wilson Eduardo.

Douglão 7

Saiu da área de conforto aos 53', mas esteve confortável o suficiente para abrir o caminho da vitória com um golo que o guarda-redes Fabiano ajudou a consentir. Na defesa, esteve ao nível do seu colega de sector, também com muitas dificuldades.

Ewerton 6

Teve Yontcha como adversário nos primeiros 45 minutos. A baixa de rendimento do camaronês facilitou-lhe a tarefa no segundo tempo.

Elderson 6

A nível defensivo, pela frente teve um Salvador Agra endiabrado, e poucas vezes o conseguiu segurar. Redimiu-se, contudo, no golo que marcou, que repôs a igualdade no marcador e deu asas à reviravolta.

Djamal 6


Não teve argumentos suficientes para parar os contra-ataques venenosos do Olhanense no primeiro tempo. Saiu dos balneários muito mais atento e conseguiu serenar o meio-campo, enquanto o ataque do Braga construía a vitória.

Hugo Viana 7


Era a primeira linha na distribuição de jogo, mas, muito por culpa do bom trabalho de cobertura de Regula, esteve apagado no primeiro tempo. Veio muito mais solto do intervalo, o que se fez notar na qualidade do seu jogo, assumindo definitivamente o papel de maestro.

Alan 6

Bem tentou encontrar o golo na primeira parte, mas as suas investidas encontraram sempre a barreira defensiva algarvia. Subiu de rendimento com o resto da equipa.

Mossoró 4

Fernando Alexandre não lhe deu tréguas, anulando-o por completo. Pouco ou nada fez para fazer a bola chegar a Lima.

Paulo César 4

Muito pouco produtivo nos primeiros 45 minutos, sem nenhuma influência no ataque, foi a escolha acertada de Leonardo Jardim para tirar alguém ao intervalo.

Carlão 6

Aos 70' não conseguiu marcar num passe primoroso de Lima, mas não se foi abaixo: um minuto depois assistiu o colega para o 4-2. Trouxe ar fresco e muito mais força a um ataque que até então pouco tinha feito.

Hélder Barbosa 6

Foi uma das chaves da reviravolta. Aposta ganha de Leonardo Jardim ao intervalo, o extremo entrou dinamizador para um ataque que até aí sofria de falta de imaginação.

Vinícius -

Entrou para queimar tempo.


História do Jogo
Cauê marca e também defende

Djalmir queria ir para a baliza, como já havia feito na época passada, substituindo então Ricardo Batista, curiosamente contra o Braga.

Com a expulsão de Fabiano nos minutos finais e as substituições todas esgotadas, Daúto Faquirá foi obrigado a escolher um jogador de campo para substituir o guardião. Djalmir segurava nas luvas para assumir o lugar quando foi chamado pelo técnico. Após uma breve conversa, o avançado brasileiro entregou o equipamento de Fabiano ao médio Cauê, que ainda conseguiu defender, a dois tempos, um remate de Lima. "Djalmir pediu-me para ir à baliza, mas precisava dele na frente para tentar fazer o 4-4", assumiu, a O JOGO, Daúto Faquirá. Apesar de avançado, Djalmir não é um estranho na baliza, pois já a defendeu na época passada, numa derrota frente ao... Braga


Leonardo Jardim
"Grande intensidade"

O treinador do Braga não gostou nada da primeira parte, mas apreciou a transformação da equipa após o intervalo, que culminou com a reviravolta no marcador. "Antes de mais, quero salientar que é positivo acabar o ano a vencer, o que permite a aproximação aos lugares da frente. É por um jogo deste género que o futebol tem muitos adeptos. A mesma equipa teve duas partes distintas: na primeira, contra um adversário forte, a atitude e a disponibilidade mental não estiveram ao máximo; na segunda, depois de conversarmos ao intervalo, houve uma grande intensidade de jogo da nossa parte, ainda por cima depois de um desafio europeu. Conseguimos virar o jogo. Aliás, vencer era o maior prémio que esta equipa podia ter", explicou Leonardo Jardim.

A dois pontos de distância do Sporting, o Braga pretende em 2012 continuar a subir na tabela. "Os nossos objectivos são os mesmos, isto é, queremos andar nos quatro primeiros lugares. E quem joga com esse objectivo pode ficar em qualquer posição desses quatro lugares. Vamos entrar para vencer em todos os jogos. Estamos agora mais próximos do terceiro posto e queremos ser mais competentes no futuro, de maneira a subirmos na classificação", disse o treinador bracarense.


Lima vezes quatro


Lima é sinónimo de golos, uma faceta que vem tomando contornos mais visíveis nos últimos tempos. Ontem somou mais um, no quarto jogo consecutivo a marcar no campeonato nacional. O brasileiro sorri e diz quem são os culpados: "É importante ter sempre tranquilidade. As oportunidades aparecem e temos de estar preparados para as agarrar. Quero, todavia, agradecer ao treinador que incentiva e treina muito a finalização e, também, aos meus colegas. Estou a mostrar que tenho qualidade e só penso em ajudar a equipa", justificou.

Mas nem tudo foram rosas. Houve cardos, em Olhão. "Não foi o Braga que conhecemos aquele que iniciou o jogo; não é dessa forma que costumamos jogar. Ao intervalo, conversámos bastante, pois se não tivéssemos outra atitude, as coisas iriam piorar. Por isso, rectificámos o que não fizemos na primeira parte e fizemos uma bela segunda parte", advogou, o atleta de 28 anos, para recordar a ambição bracarense. "Quem quer chegar aos quatro primeiros lugares tem de vencer fora. Fechar o ano com uma vitória foi muito importante, dá moral, ainda para mais fora."


Alan ficou em branco

Nas duas últimas épocas, ou seja, desde que o Olhanense voltou ao escalão principal, o Braga tinha ganho sempre no José Arcanjo com golos de Alan (na foto). Há duas temporadas, o brasileiro apontou o golo solitário e, na época anterior, bisou no 0-2 então registado. Ontem ficou em branco, tendo estado perto de conseguir um golo espectacular, de bicicleta.

Hugo Viana falha Beira-Mar


Aos 40 minutos do jogo o médio Hugo Viana soube que estava fora das opções de Leonardo Jardim para a 14ª jornada (partida em Aveiro, com o Beira-Mar). Viana viu um cartão amarelo, completando uma série de cinco. Era o único jogador bracarense em risco de suspensão. Desta forma, o médio irá regressar à equipa com o Sporting, no AXA (15ª jornada).


O JOGO

JotaCC

Eficácia: Sp. Braga regressa aos triunfos fora de casa
'Vira' abafou o 'corridinho'

Dois meses depois, o Sp. Braga voltou a ganhar fora de casa: 4-3 diante do Olhanense, num jogo em que entrou a perder. A equipa de Leonardo Jardim chegou ao intervalo em desvantagem (0-2), mas conseguiu virar o marcador com quatro golos em 17 minutos.

Quim foi o herói da 1ª parte, apesar de ter encaixado cedo os golos de Cauê e Yontcha. O guarda-redes resolveu a preceito o trabalho a que foi sujeito, sendo o principal entrave ao 'corridinho' dos algarvios.

Depois de 45' de letargia, os minhotos reencontraram-se em lances de bola parada. Primeiro, Douglão respondeu bem a um canto de Hugo Viana; depois, Elderson desviou um canto de Alan. Seguiu-se uma fase de sufoco para o Olhanense e Maurício até marcou na própria baliza. Logo a seguir Lima fez o 4-2.

Os locais reduziram por Cauê (bisou) e Djalmir teve a chance de empatar no fim, numa altura em que já estavam reduzidos a dez, por expulsão do guarda-redes Fabiano. O médio Cauê foi para a baliza e ainda fez duas boas defesas.

"RESULTADO JUSTO SERIA A NOSSA VITÓRIA"

"Fizemos uma 1ª parte muito boa e ao intervalo o resultado [2-0] pecava por diminuto. O que mudou o jogo foram os dois golos de bola parada do Sp. Braga, numa altura em que nós até estávamos mais perto de fazer o 3-0. Penso que a nossa vitória era o resultado mais justo, e o empate, um mal menor", disse Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, no final da partida. O médio Cauê realçou a "união da equipa" e garantiu que não tem convites para sair.

"45 MINUTOS DE GRANDE INTENSIDADE"

"Não tivemos a atitude necessária na 1ª parte e o adversário foi mais forte. Conversámos ao intervalo, fizemos 45 minutos de grande intensidade e conseguimos virar o resultado", afirmou Leonardo Jardim.

"Sempre dissemos que o nosso objectivo é ficar nos quatro primeiros. Estamos em quarto mas queremos andar próximo do terceiro [Sporting está a 2 pontos] e se possível ultrapassá--lo", acrescentou o treinador do Sporting de Braga, após a vitória diante do Olhanense (4-3).

FICHA DE JOGO

LIGA - 13.ª Jornada

Estádio José Arcanjo - Assistência: 1476

OLHANENSE: Fabiano, Figueroa (Mateus 76'), Maurício, André Pinto, Vítor Vinha, Cauê, Fernando, Salvador, Paulo Regula (Djalmir 76'), Wilson Eduardo (Meza 84'), Yontcha.

Treinador: Daúto Faquirá

SP. BRAGA: Quim, Salino, Douglão, Ewerton, Elderson, Djamal, Hugo Viana, Alan, Mossoró (Carlão 46'), Paulo César (H. Barbosa 46'), Lima (Vinicius 90').

Treinador: Leonardo Jardim

Golos: 1-0 Cauê (4'), 2-0 Yontcha (36'), 2-1 Douglão (54'), 2-2 Elderson (64'), 2-3 Maurício (70' p.b.), 2-4 Lima (71'), 3-4 Cauê (74')

Figura do jogo: Lima, avançado, 28 anos

Árbitro: João Ferreira (Setúbal) 7

Disciplina: amarelos: Hugo Viana (40'), Figueroa (43') e Djamal (68'). VERMELHOS: Fabiano (86').


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Hugo Viana: «Resultado é mais do que merecido»
Médio «arsenalista» destaca reacção da equipa na 2ª parte.

Hugo Viana, jogador do Sp. Braga, analisa a vitória em Olhão (3-4), na 13ª jornada da Liga:

«Mais do que a vitória, que eu penso que foi importante, foi a resposta da equipa na segunda parte. Não estávamos contentes com o nosso jogo e isso viu-se pelo resultado ao intervalo. Entrámos com outra vontade, e também com mais sorte, na segunda parte. Mas penso, pelo que criámos na segunda parte, que o resultado é mais do que merecido. Sabíamos que o Olhanense iria entrar forte e não fomos capazes de entrar como eles. Conseguimos marcar quatro golos na segunda parte e saímos daqui contentes pela resposta que o grupo conseguiu.»

[sobre os objectives] «Nesta casa pensa-se sempre jogo a jogo. É óbvio que ficar a dois pontos do terceiro lugar é óptimo, porque teremos que jogar em casa com o Sporting, daqui a duas jornadas, mas antes temos uma saída complicada a Aveiro, num jogo que queremos e temos o dever de vencer.»


Jardim: «Existiram dois Bragas neste jogo»
Treinador dos «arsenalistas» destaca comportamento no segundo tempo.

Leonardo Jardim, treinador do Sp. Braga, analisa a vitória em Olhão (3-4):

«De uma forma inexplicável, existiram dois Bragas neste jogo. É por isso que o futebol tem muitos adeptos, há coisas que dificilmente se conseguem explicar. Como é que uma equipa fez uma segunda parte desta qualidade, depois de uma primeira parte com um nível muito baixo em termos qualitativos. Foi uma primeira parte sem história, onde o Olhanense foi melhor, em que estivemos pouco pressionantes e com pouca capacidade de circulação de bola. Ao intervalo modificámos, alterámos o dispositivo com maior presença na zona central, mais profundidade nos corredores, mas o mais determinante foi a atitude e competitividade da equipa, mais pressionante, a reduzir espaços e sem deixar o Olhanense jogar, criando várias situações de golos, passando-se o inverso da primeira metade. Justo ou não, pela segunda parte, saímos daqui com uma boa vitoria, mais valorizada por tudo o que aconteceu no jogo.».

«É normal que a cara de quem ganha seja melhor do que a de quem perde, é melhor ir de férias com vitória no campeonato e apuramento na Liga Europa. Sucessos desportivos é que ambicionamos, e é com satisfação que vamos para o período natalício.»


Douglão: «Objectivo passa por discutir o título»
Central brasileiro marcou um golo na vitória do Sp. Braga em Olhão.

Douglão, central do Sp. Braga, analisa a vitória em Olhão (3-4), para a qual contribuiu com um golo:

«Na primeira parte não conseguimos encontrar-nos. No balneário colocámos a cabeça no lugar e sabíamos que era possível reverter o marcador. Sabíamos das dificuldades depois de um jogo complicado com o Club Brugge e da viagem que fizemos, em que sentimos um pouco de cansaço. Mas conseguimos ir buscar forças para virar o resultado. Fiquei feliz por poder ajudar a equipa com um golo. Aproximámo-nos do grupo da frente, estamos a dois pontos do Sporting, e vamos continuar a nossa caminhada para chegarmos mais próximo do topo da classificação. Sabemos que é difícil vencer fora, mas se queremos andar no pelotão da frente temos de o fazer. Jogamos sempre para conseguir o máximo, e isso passa por discutir o título de campeão. O Braga é uma grande equipa e tem demonstrado isso nos últimos tempos.»

MAIS FUTEBOL

JotaCC

Olhanense perde por 4-3 com o SC Braga

No encerramento da 13.ª jornada do campeonato, o SC Braga venceu o Olhanense que dominou a primeira parte do jogo marcando dois tentos, contra zero dos visitantes.         

A equipa da casa dominou a primeira parte, apesar das muitas oportunidades não concretizadas. Cauê, marcou o primeiro golo aos 4 minutos, e Yontcha voltou a pontuar pela equipa de Olhão aos 37 minutos.

Só na segunda parte o SC Braga recuperou com dois golos, aos 53 e 64 minutos, por Douglão e Elderson que concederam o empate à equipa minhota.

Perante a passividade da defesa do Olhanense a ver jogar, o SC Braga chegou ao 4-2 com dois golos, um deles marcado por Maurício na própria baliza e a seguir por Lima.

Cauê não desistiu e voltou a marcar pela equipa da casa e viria a ocupar o lugar de guarda-redes devido a expulsão de Fabiano.Com esta vitória o SC Braga fica a dois pontos do terceiro lugar que pertence ao Sporting. Quanto ao Olhanense mantém-se a par do Vitória de Guimarães e Feirense.


OBSERVATÓRIO DO ALGARVE

Bruno3429

Recuperação fantástica

A perder por 2-0 ao intervalo, o Sporting de Braga conseguiu uma reviravolta espectacular na segunda parte e, em 17 minutos, marcou quatro golos, acabando por vencer o Olhanense por 4-3, em encontro que encerrou a 13.ª jornada da Liga. O triunfo permite aos arsenalistas ficar a apenas dois pontos do terceiro lugar. Douglão, Elderson, Maurício (auto-golo) e Lima marcaram pelo Braga.

Diario do Minho

Bruno3429

Reviravolta com segunda parte de luxo!
Olhanense, 3 - Sporting de Braga, 4


Olhanense e Sporting de Braga encerraram ontem a 13.ª jornada da I Liga portuguesa com um jogo frenético em que nenhuma das equipas merecia perder. Depois de uma primeira parte apática, sem ideias e sem agressividade, onde perdia por 2-0 com golos de Caue (5) e Yontcha (36), ninguém diria que o Braga ainda viria a ganhar por 4-3.

Leonardo Jardim deve ter dito das boas aos seus jogadores que regressaram para a segunda parte com outra atitude. O Braga reduziu por Douglão (64) e Elderson (64), ambos após a marcação de cantos. Cinco minutos depois a equipa bracarense colocava-se em vantagem com um autogolo de Maurício. Eufórico, o Braga continuou a carregar e fez o 4-2 por Lima numa boa jogada. O Olhanense ainda reduziu por Caue (75) mas já não conseguiu chegar ao empate.

Diario de Notícias da Madeira

JotaCC

Amara Baby alvo de interesse

Amara Baby, médio de 22 anos, está na mira do SC Braga. O jogador, que pertence ao Châteauroux, emblema da 2.ª Divisão Francesa, tem dado nas vistas, ao ponto de suscitar também a atenção dos dois principais clubes da Catalunha, o Barcelona e o Espanhol.

Segundo a imprensa francesa, que fala ainda no interesse do Sporting, o empresário do médio está a pedir 500 mil euros pelo passe do jogador.

A BOLA

JotaCC

«Temos que trabalhar para voltar a patamar elevado» - Pedro Mendes

O internacional português Pedro Mendes, médio do Vitória de Guimarães, elogiou o rival SC Braga em entrevista à Rádio Fundação, reconhecendo mérito aos arsenalistas e deixando uma mensagem de fé no futuro para os vitorianos.

«Rivalidade à parte, temos que dar mérito a quem o tem... e o Braga tem crescido nos últimos anos. Vi à distância este crescimento e custa-me, mas temos que trabalhar e lutar no Vitória para voltar a um patamar elevado», reafirmando o seu empenho: «Estou aqui para ajudar o clube!», sublinha, sem deixar de admitir ter encontrado «um Vitória não muito diferente do que quando saí. É um clube muito fechado à cidade, aos vitorianos e aos vimaranenses. O Vitória continua a ser o clube desta cidade. Alterou-se um ou outro aspecto, pois a direcção é outra, mas continua igual.»


A BOLA