NOTICIAS DO ENORME DO DIA 03/10

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Apanhados em contramão


O jogo de ontem era importante, entre outras coisas, para ver de que forma o Sp. de Braga era capaz de reagir à derrota da passada quinta-feira, o primeiro desaire da temporada em jogos oficiais. Importante também para se aferir de que maneira é que os arsenalistas se comportariam com a pressão de procurarem manter-se na liderança da prova, depois de, na véspera, os encarnados de Lisboa, terem vencido.

Ora, a resposta dada por Leonardo Jardim foi proceder a algumas alterações no onze de forma a fazer a gestão do plantel.
E respondeu bem na primeira metade, mas mal no final. A equipa surgiu a jogar bem, a dominar o jogo, a criar situações de perigo, mas a não concretizar, sendo a mais evidente a perdida de Mossoró que, isolado, atirou por cima.

O jogo, apesar de algo lento devido ao calor que se sentia e às fracas condições do terreno, até corria de feição para os arsenalistas e era esperado que mais cedo ou mais tarde surgisse o golo na baliza de Gottardi.

Mas o futebol tem este encanto, o de ser uma incógnita, e de nada se poder esperar. Foi o que aconteceu, na primeira vez que a U. Leiria chegou à baliza de Quim... fez golo!
Reagiu bem o Braga, mas agora o adversário estava diferente. Em vantagem, os leirienses mralizaram e, aos 31 minutos, voltaram a acercar-se do baliza do Braga com algum perigo, na primeira jogada bem desenhada que conseguiram fazer até àquele momento.
Com o intervalo seria de esperar uma reacção em peso dos bracarenses. Jardim fez entrar Nuno Gomes para o lugar de Mérida e a equipa perdeu.

Na segunda parte, o Sporting de Braga nunca foi capaz de reagir como deveria ter feito. Em contrapartida, o Leiria surgiu com mais intenção, pois o Braga acabou por permitir aos leirienses terem mais espaços para sair para o ataque e os orientados de Cajuda assim o fizeram.

Os bracarenses nunca foram capazes de criar, na segunda parte, situações que pudessem levar ao golo, pelo contrário, muitas das vezes o ataque esteve entregue somente aos jogadores mais avançados, ou seja, o Braga mostrou desequilíbrios que a U. Leiria soube aproveitar com mérito.

Uma derrota que não veio nada a calhar para os arsenalistas que deixaram três pontos importantes na luta pelos primeiros lugares da tabela classificativa. Agora vem uma paragem, em boa altura para Leonardo Jardim recuperar baterias psicológicas de duas derrotas consecutivas, e fazer frente às próximas missões.

CORREIO DA MINHO

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O teu telhado de vidro é mais fácil de partir

Algumas poupanças são de evitar quando se luta pelo título. Isto tanto serve para Leonardo Jardim, que ontem viu o primeiro lugar por um canudo desde a Marinha Grande (a capital do vidro), como para Jorge Jesus e Vítor Pereira, que estavam em pé de igualdade na jornada anterior. Se já soava a bizarro a possibilidade de o treinador refrescar o Braga com alguns dos jogadores menos utilizados frente ao Leiria, a pensar no desgaste físico despendido na última jornada da Liga Europa, mesmo na antecâmara de duas semanas sem competição, tudo se tornou mais cristalino logo no aquecimento e realmente perigoso: em vez de Elderson, Hugo Viana, Hélder Barbosa e Lima, apareceram de início Imorou, Leandro Salino, Mérida e Carlão. Sem o "box-to-box" habitual (Hugo Viana), a equipa perdeu o seu fio condutor principal e o Braga "habitual" já não foi o mesmo. Só houve um "remake", embora daqueles indesejados: a passe de Mérida, novo desperdício escandaloso de Mossoró. O calor apertava, tolhia as ideias e a velocidade, mas o suor passou a escorrer realmente (de nervosismo) a partir do golo de Luís Leal, que contou com uma tentativa de corte de Paulo Vinícius para enganar Quim.

Por outro lado, as aparências iludem sempre que entra em equação o factor Manuel Cajuda. Comparada a primeira derrota da época, frente aos belgas do Brugge, com o drama colossal do Leiria (cinco derrotas e 14 golos sofridos); o Braga era um sério favorito à vitória e não lhe faltam recursos para dominar a mais rebelde das equipas - até deu para inventar um Braga B. O grande problema é que o terceiro treinador do Leiria esta época está para a equipa arsenalista (e para muitas outras) como a "criptonite" para o super-homem, especialmente em estreias críticas. Qual génio da lâmpada, o ex-treinador do Al-Sarjah (Dubai) só precisou de três treinos e de um par de entrevistas para levantar o moral das tropas, ao mesmo tempo que descobriu no baú do clube três valiosas opções: Maykon, Cacá e Jô. Tudo bem misturado com Luís Leal, resultou numa solução infalível. As posteriores entradas de Nuno Gomes, Hélder Barbosa e Lima ainda mexeram com o Braga, mas o veneno já se tinha alastrado.


Arbitragem
Exagerado nos descontos

Atendendo a que não se registaram grandes paragens ao longo do tempo regulamentar, Marco Ferreira exagerou ao fixar seis minutos de tempo extra. De resto, o madeirense esteve bem ao ignorar três penáltis fictícios: um a favor do Braga (Baiano cai na área aos 9') e dois do Leiria (56' e 90'+4')


O MOMENTO: 20'
Mossoró não mata

A história do jogo poderia ter sido outra se Mossoró tivesse materializado uma das melhores oportunidades do jogo, isto sete minutos antes do golo de Luís Leal. Para não variar, o brasileiro volta a ficar ligado a uma perdida incrível. Isolado pelo espanhol Mérida, o número 8 galga um par de metros e dispara à entrada da área... para as nuvens. Assim não dá.


Lances-chave

20' Mossoró falha. [ver Momento do Jogo]

27' [1-0] Luís Leal marca. Rápido sobre a esquerda, o número nove leiriense escapa a Baiano e foge para o meio para rematar de meia-distância de pé direito, beneficiando de um desvio de Paulo Vinícius que acaba por enganar Quim.

54' Pouco apertado por Imorou, Marcos Paulo resolve disparar de longe e a meia altura. Atento, Quim evita o pior, desviando a bola para canto.

59' Atento a um mau alívio da defesa contrária, Alan recolhe à entrada da área e bate a bola com alguma colocação. Gottardi encaixa sem problemas e evita o pior para a baliza leiriense.

81' No seguimento de um canto cobrado por Élvis, a defesa do Braga demora a despachar uma bola. Sozinho, sem oposição, Bruno Moraes dispara por cima da barra, já na pequena área.

83' Assistido desde a direita por Alan, Hélder Barbosa bate de primeira e obriga Gottardi a aplicar-se para defender, evitando o empate.


O Braga um a um

Quim 6

Isento de culpas no golo de Luís Leal, que enganou o guarda-redes ao beneficiar de um desvio de Paulo Vinícius, revelou atenção nos cruzamentos para a área e, com um par de boas defesas, negou uma vitória mais folgada ao Leiria.

Baiano 6

Lutou contra a maré até ao fim do jogo com o dinamismo habitual. Na única distracção da tarde, Luís Leal aproveitou para marcar.

Paulo Vinícius 5

Em maré de azar, tudo lhe acontece, incluindo ficar associado ao golo do Leiria. Ficou pelo menos a intenção de sempre: desarmar e ajudar a equipa.

Ewerton 6

Em contraste com alguns companheiros, impôs a lei com confiança, desarmando o inimigo com a velocidade desejável.

Imorou 5

Novidade no "onze", foi à luta. Esteve melhor nas manobras defensivas do que a desequilibrar na frente.

Djamal 5

Órfão de Hugo Viana, perdeu-se algumas vezes em campo. Na retaguarda, sempre impecável.

Salino 5

Demasiado escondido a meio-campo. Subiu de rendimento no segundo tempo.

Mossoró 4

Continua a alternar a excelência com momentos confrangedores.

Alan 6

Sempre a meter velocidade pela direita. É a prova de que os jogos europeus não desgastam tanto assim.

Mérida 6

Agradável surpresa. Colocou Mossoró na carreira do golo (desperdiçado) e deu o lugar a Nuno Gomes.

Carlão 5

Sempre a ameaçar. Faltou o golo.

Nuno Gomes 5

Deu mais trabalho à defesa do Leiria.

Hélder Barbosa 6

Chamado de urgência ao banco, deu outra vida ao flanco esquerdo

Lima 4

Último trunfo: sem sorte e oportunidades.


Leonardo Jardim
"Sem objectividade para criar muitas situações"

Leonardo Jardim justificou a derrota com o facto de o Braga não ter conseguido "apresentar a intensidade alta de jogo como pretendia". "Apesar da primeira parte em que dominou com maior posse e circulação de bola, o Braga não teve a objectividade de criar muitas situações de golo. Sofremos um golo, tivemos de reagir, criando mais gente no processo ofensivo, o que abriu mais espaços para o adversário", analisou.

A equipa que se apresentou na Marinha Grande não tinha quatro titulares habituais. O treinador lembra que o Braga tem objectivos nas várias provas. "Os jogadores que jogaram mantiveram a intensidade máxima. Jogámos na quinta-feira e existe uma sobrecarga de jogos grande. Há necessidade de contar com todos. Nenhuma equipa consegue ter ambição nas várias provas se tiver só 11 ou 12 jogadores."

Além disso, a derrota não se deve "só por terem saído os quatro jogadores", mas foi a "conjuntura de todos os factores". Depois de duas derrotas consecutivas, Leonardo Jardim promete "analisar" os jogos e "corrigir" os erros.


Nuno Gomes
"Adversário marcou no único remate"

Aposta apenas na segunda parte, Nuno Gomes tudo fez para evitar a derrota. "Procurámos vencer, mas o adversário foi feliz ao conseguir um golo no único remate que fez à baliza. Nós desperdiçámos oportunidades e quem não marca arrisca-se a sofrer", lembrou, justificando depois as muitas alterações de Jardim. "Não posso falar pelos meus colegas, mas é normal que uma equipa que faz mais jogos do que outra esteja mais cansada. Mas, com a qualidade que temos e apresentámos, podíamos ter feito golos e levado outro resultado", frisou o avançado, que hoje junta-se ao estágio da Selecção Nacional.


A camisola da discórdia

Durante os primeiros 15 minutos, um grupo de adeptos do Leiria gritou insistentemente para o quarto árbitro, pedindo-lhe que olhasse para o equipamento de Quim, que vestia de preto, enquanto o Braga se apresentou de azul escuro. Alegavam ser igual ao dos colegas de campo, mas as reclamações foram infrutíferas.

Aplausos e assobios

Carlão e Paulo Vinícius reencontraram a sua ex-equipa. Recebidos com aplausos na Marinha Grande, nem tudo foram rosas. Os adeptos não esqueceram os golos e aplaudiram o brasileiro quando entrou e quando foi substituído. Mas em jogo, também não esqueceram que Carlão era adversário e quando tentou criar perigo foi assobiado....

Regresso Oito anos depois

Oito anos, quatro meses e um dia depois, Manuel Cajuda regressou ao banco do Municipal da Marinha Grande com o emblema do Leiria. O último jogo em que o técnico comandou na cidade do vidro foi frente ao Gil Vicente, dia 1 de Junho de 2003, que terminou em vitória (4-2). Ontem o resultado foi outro, mas a estreia deixou bons indicadores.


O JOGO

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Surpresa: Minhotos acusaram algum cansaço
Estrela de Cajuda arrasa Sp. Braga

Manuel Cajuda estreou-se com uma vitória no comando técnico da União de Leiria, frente ao Sp. Braga, partida em que os jogadores locais efectuaram uma exibição com ganas, ao contrário do que sucedeu noutros jogos. Já os minhotos acusaram algum cansaço, devido ao jogo de quinta-feira (1-2) para a Liga Europa diante do Brugge.

O encontro, porém, começou com um ascendente dos arsenalistas, até que, ao minuto 27, no primeiro remate da União, Luís Leal fez o 1-0: avançou solitário pela defesa adversária, rematou forte, a bola tabelou em Paulo Vinícius e traiu Quim.

O Braga sentiu o golo e forçou ainda mais o ataque. Todavia, nem as entradas de Nuno Gomes, Hélder Barbosa e Lima fizeram a equipa dar a volta ao marcador. E até foi a equipa do Lis que esteve mais perto do 2-0, devido às boas oportunidades que criou. Numa delas, Bruno Moraes (80'), isolado, falhou o remate à boca da baliza. E ainda houve um lance polémico (58'), quando Ewerton meteu a mão à bola na área do Braga. O árbitro, no entanto, mandou seguir.

"VITÓRIA IMPENSÁVEL"

"Foi uma vitória justa ainda que impensável, na qual ninguém acreditava, frente a uma das melhores equipas do futebol português", disse Manuel Cajuda, técnico da União de Leiria, no final da partida diante do Sporting de Braga (1-0).

"Agora vamos esperar que a maldita ansiedade, que tinha tomado posse dos jogadores, não se torne em euforia", acrescentou.

"A U. LEIRIA FOI EFICAZ"

"O Sporting de Braga entrou a dominar, mas nesse período não conseguiu ter intensidade nem objectividade e a União de Leiria foi eficaz", lamentou Leonardo Jardim, técnico dos arsenalistas.

"Temos objectivos em várias provas, mas os jogadores mais utilizados já têm uma sobrecarga de jogos grande. Os próximos quinze dias serão bons para descansar", concluiu.


CORREIO DA MANHA

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União de Leiria impõe primeira derrota aos bracarenses no campeonato

Mestre Cajuda trava Sporting de Braga

Um golo de Luís Leal bastou para os leirienses regressarem aos triunfos no jogo de estreia de Manuel Cajuda no comando técnico.

O Sporting de Braga, que arrancou para esta jornada no lote dos líderes, junto a Benfica e FC Porto, sofreu a primeira derrota no campeonato, enquanto os leirienses, já com o terceiro técnico da época, saíram da zona de despromoção. Melhor na primeira parte, os bracarenses foram «traídos» por um ex-jogador da equipa da casa, Paulo Vinicius, em quem a bola ressaltou para o único golo de um jogo intenso
O Sporting de Braga surgiu na Marinha Grande com quatro alterações na equipa: Leonardo Jardim fez descansar Elderson, Hugo Viana, Lima e Hélder Barbosa e o ritmo da equipa não se ressentiu, com muita intensidade e bastante pressão à saída da área da União de Leiria. O pecado da equipa forasteira esteve na eficácia, ao contrário do adversário, que vestiu o «fato-de-macaco» para travar um dos primeiros da classificação.
Manuel Cajuda tinha dito que o empate era bom e alertou a equipa para a prioridade de tapar todos os caminhos para a sua baliza. Djaniny foi o único avançado, apoiado por Cacá e pelos extremos Luís Leal e Jô, que defenderam bastante.
Nos primeiros minutos, o Sporting de Braga parecia estar em todo o lado, atacando e recuperando muitas bolas. As novidades Imorou e Salino integraram-se bem, Fran Mérida e Carlão nem por isso. Aos 20 minutos, Mossoró, isolado por Fran Mérida, rematou por cima, só com Gottardi pela frente. Foi a melhor oportunidade no primeiro tempo dos forasteiros, que foram surpreendidos aos 26: Luís Leal ganhou uma bola na esquerda, fletiu para o centro, rematou, a bola bateu em Paulo Vinicius e passou por cima de Quim.
O Braga acusou o golo fortuito dos leirienses e quebrou. Leonardo Jardim tentou abanar a equipa com Nuno Gomes, mas foi a União de Leiria que melhorou, ganhando confiança e aparecendo mais no ataque. E por pouco não aumentou a vantagem, em remates de Djaniny (54 minutos), Ivo Pinto (58) e num corte de Paulo Vinicius, que quase deu autogolo (60).
Nem com Hélder Barbosa e Lima em campo os bracarenses recuperaram o ascendente. Alan obrigou Gottardi a uma defesa atenta, aos 59 minutos, e Hélder Barbosa fez o mesmo, aos 83', mas foi pouca a expressão ofensiva dos bracarenses no segundo tempo.

Estreia feliz. No regresso ao futebol português e ao União de Leiria, Manuel Cajuda derrotou o Sporting de Braga

Leonardo Jardim

'Vamos regressar mais fortes',

O treinador do Sporting de Braga prometeu uma reação às duas derrotas consecutivas, admitindo que a sua equipa 'não conseguiu criar muitas situações de golo', 'Não fomos capazes de reagir ao golo do Leiria com a intensidade e eficácia que pretendíamos. Vamos reagir analisando o que foram estas duas derrotas, como fazemos com as vitórias. Vamos tentar corrigir os nossos erros e dar continuidade ao trabalho para que o próximo jogo nos dê uma vitória', disse Leonardo Jardim, prometendo uma equipa mais forte no regresso à competição, após a paragem.
Já Manuel Cajuda vê a vitória como 'algo impensável, em que ninguém acreditava', 'Foi acima de tudo um regresso muito feliz. Felizmente ganhámos e é uma vitória justa. Em tudo a União de Leiria conseguiu ser melhor do que o Sporting de Braga', disse o terceiro treinador dos leirienses nesta época.

PRIMEIRO DE JANEIRO

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União de Leiria impõe primeira derrota ao Braga, na estreia de Cajuda

O treinador do Sporting de Braga, Leonardo Jardim, prometeu uma reação às duas derrotas consecutivas, depois de ter perdido com a União de Leiria para a Liga de futebol por 1-0 e na passada quinta-feira com o Brugge para a Liga Europa por 2-1.

Frente à União de Leiria, Leonardo Jardim considera que o Braga "não conseguiu manter intensidade de jogo" nem "criar muitas situações de golo".

Sobre a perda do primeiro lugar, o técnico do Sporting de Braga lembra que o objetivo da equipa apenas é "andar nos lugares da frente".

Um golo de Luís Leal garantiu à União de Leiria a vitória frente ao Sporting de Braga na estreia de Manuel Cajuda, em encontro da sétima jornada da Liga de futebol.

Os "arsenalistas", que arrancaram para a ronda na liderança, junto a Benfica e FC Porto, sofreram a primeira derrota na prova, enquanto os leirienses, já com o terceiro técnico da época, saíram da zona de despromoção.

ANTENA MINHO