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Noticias - 19/12

Started by ric, 19 de December de 2006, 10:53

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ric

Puxar dos galões só trouxe... confusão
- O árbitro viu mal dois penáltis na área axadrezada
- Nove cartões amarelos e dois vermelhos foram o saldo de uma noite para esquecer
JORGE FONSECA

O mínimo que se pode dizer do jogo da noite passada é que foi... electrizante, fazendo lembrar os "clássicos" domésticos, com a particularidade de ter sido disputado por duas equipas com ambições de quarto grande. E cedo se percebeu que o Boavista não veio a Braga só para ver a paisagem o que catapultou o jogo para um nível competitivo vivo e interessante. Com Kazmierczac a policiar João Pinto, a missão de criar jogo do Braga passou para as laterais onde Luís Filipe surgia como peça-chave, reclamando um protagonismo que Duarte Gomes "roubou" assim que assinalou a queda de Wender na área, num penálti que Khadim defendeu. No minuto seguinte, foi Zé Manuel a tirar a bola da baliza, numa conclusão de Zé Carlos, enquanto na baliza contrária a dupla polaca "Kaz"/Grzelak causava calafrios. De (mais) uma insistência de Luís Filipe saiu o golo inaugural, numa antecipação de Zé Carlos, com Ricardo Silva a ficar no solo, e da lesão de Carlos Fernandes saiu a "chave" para o 2-0, com o substituto Frechaut a cruzar para o autogolo de Hélder Rosário.

Uma alegria, contudo, que durou apenas dois minutos, já que depois de novo erro óptico do árbitro - que permitiu a Grzelak carregar Luís Filipe antes de fazer chegar a bola a Linz para a finalização de Zé Manuel - saiu uma nova realidade para o jogo. Do intervalo, o Boavista surgiu crente e chegou depressa ao empate em nova fatalidade que Linz aproveitou. Wender, em quebra, deu lugar a Cesinha e o jogo reequilibrou-se, voltando a haver perigo nas duas balizas, ressurgindo a sensação de que tudo podia acontecer. Volta, então, à liça a figura paternal mas pouco cuidada e acertada do árbitro, aparecendo dois novos casos num jogo já de si esgotado por tanta asneira: primeiro numa mão na bola de Ricardo Silva na área axadrezada em lance com João Pinto – Duarte Gomes marcou falta ao contrário – e, mais tarde, na inexistente falta de "Kaz" que ditou a expulsão do médio arsenalista, que imitou Wender e acabou mais cedo fora do jogo.

De salientar que, por esta altura, os axadrezados jogavam com dez por expulsão de Grzelak, num cenário de pré-catástrofe que a expulsão de João Pinto tratou de atenuar. O Boavista, que recebeu de braços abertos a "fúria" do seu ex-jogador, limitou-se, a partir de então, a defender as pouco esclarecidas investidas minhotas à procura do tento da vitória. Depois de na época passada, em Barcelos, ter sancionado uma bola que não entrou e penalizar o Braga com uma derrota, Duarte Gomes volta a surgir na hora errada no caminho dos minhotos.
 

Braga 2 - Boavista 2

Estádio Municipal de Braga
relvado bom
8.645 espectadores
Duarte Gomes [AF Lisboa]
Bertino Miranda + José Lima
Vasco Santos

Braga
Treinador Rogério Gonçalves

1 | Paulo Santos GR
20 | Luís Filipe LD
3 | Paulo Jorge DC
5 | Nem DC
13 | Carlos Fernandes LE 38'
21 | Ricardo Chaves MD 83'
88 | Vandinho MD
10 | João Pinto MO
87 | Gama AD
15 | Wender AE 64'
77 | Zé Carlos AV
-
12 | Dani Mallo GR
22 | Irineu DC
17 | Frechaut MD 38'
14 | Castanheira MO
99 | Matheus AE
11 | Cesinha AE 64'
29 | Marcel AV 83'

Amarelos 28' Paulo Santos |54' Vandinho | 69' João Pinto |80' João Pinto | 81' Zé Carlos
vermelhos 80' João Pinto

GOLOS: 1-0|32' Zé Carlos; 2-0|43' Hélder Rosário (p.b.)
 

Boavista
Treinador Jaime Pacheco

24 | Khadim GR
22 | Lucas LD
3 | Ricardo Silva DC 68'
37 | Hélder Rosário DC
15 |Fernando Dinis LE
5 | Kazmierczac MD
25 | Essame MD
6 | Paulo Sousa MD
7 | Zé Manuel AD 83'
29 | Linz AV 78'
11 | Grzelak AE
-
82 | Jehle GR
27 | Marquinho LD 78'
2 | Leo Tambussi DC 68'
66 | Tiago MD
23 | Hugo Monteiro AD 83'
9 | Fary AV
33 | Marcos António AV

Amarelos 20' Ricardo Silva |24' Hélder Rosário | 36' Grzelak |75' Grzelak
vermelhos 75' Grzelak

GOLOS: 2-1|45' Zé Manuel; 2-2|57' Linz
 

Estatísticas

7 [6+1]

5 [3+2]

16 [7+9]

3 [2+1]

2 [1+1]

4 [2+2]

2 [1+1]

17 [11+6]

7 [4+3]

0 [0+0]
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O Braga um a um
Vantagem de dois golos foi insuficiente para o xeque-mate
O sinal do Zé não chegou
- Gama foi uma agradável surpresa sobre a direita do ataque
- João Pinto voltou às simulações e acabou por ser expulso
PEDRO ROCHA

5 Paulo Santos

Por incrível que possa parecer, os dois golos do Boavista foram precedidos de grandes defesas. O guarda-redes quase se tornou intransponível, mas, contra determinadas recargas... não há argumentos possíveis.

5 Luís Filipe

Alternou o excelente com o lamentável. Cobrou o livre que resultou no golo de Zé Carlos; depois, perdeu uma bola para Grzelak e o lance terminou com o primeiro golo do adversário.

5 Paulo Jorge

Para variar, foi nas manobras defensivas que se destacou, pois desta vez não conseguiu fazer o gosto ao pé.

4 Nem

Disfarçou alguns problemas físicos com a sua raça habitual.

4 Carlos Fernandes

Mais uma unidade que acusou quebra física. Começou bem, vigiando o flanco esquerdo de forma concentrada, mas acabou por dar o lugar a Frechaut quando se tornou refém da fadiga ou de algum problema muscular.

5 Ricardo Chaves

Bateu-se como um leão na linha média, nunca se escondendo da responsabilidade de roubar bolas ao adversário, sempre com a intenção de servir os companheiros da frente. Perdeu alguma exuberância na segunda metade.

4 João Pinto

No reencontro com Jaime Pacheco, ainda deu um arzinho da sua graça, obrigando mesmo Khadim a fazer uma defesa apertada, mas depois diluiu-se no jogo, perdendo-se ao mesmo tempo em faltas escusadas. Quando já tinha um amarelo, simulou um penálti e acabou expulso.

6 Vandinho

Continua em grande forma, tendo funcionado como catalisador das jogadas de ataque dos minhotos. Dos seus pés saíram quase sempre lances perigosos para os companheiros e só pecou por não ter arriscado o remate mais vezes.

6 Gama

Surpresa no onze inicial, fez pela vida no sentido de se tornar útil. Demorou algum tempo a apanhar o ritmo da partida, mas quando o fez chegou a cintilar. Com um forte disparo de meia distância, conseguiu mesmo testar os reflexos de Khadim.

7 Zé Carlos

É uma espécie de super-herói. Sempre com o pé ao fundo no acelerador, deu água pela barba aos defensores contrários e, no meio de uma floresta de jogares, atirou de cabeça, de forma triunfal, para o fundo das redes, inaugurando o marcador.

5 Wender

Deu tudo em campo, com uma garra impressionante. Depois de ter cavado uma grande penalidade na área do Boavista, encarregou-se de transformá-la... e falhou no momento da verdade, também por mérito (ou culpa) e Khadim.

5 Frechaut

Entrou em campo acompanhado da estrelinha da sorte. Com um cruzamento tenso da esquerda, forçou um autogolo de Hélder Rosário.

4 Cesinha

Conferiu alguma velocidade à equipa.

4 Marcel

Chegou a ser uma preocupação para o adversário nas alturas.

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ROGÉRIO GONÇALVES agastado com arbitragem
"Lance do primeiro golo do Boavista influenciou"

O trabalho realizado por Duarte Gomes teve o condão de deixar Rogério Gonçalves, treinador do Braga, irritado. "A minha forma de estar é de respeito relativamente às equipas de arbitragem. Duarte Gomes é um árbitro de qualidade, mas hoje (ontem) foi infeliz em três lances decisivos neste resultado. O lance do primeiro golo do Boavista influenciou completamente a partida, pois há uma falta claramente a nosso favor no decorrer dessa jogada", acusou. Mas o técnico não se ficou por aqui, recordando mais dois lances polémicos: "No primeiro cartão amarelo ao João Pinto quem joga a bola com a mão é o jogador do Boavista e logo a seguir o Zé Carlos é empurrado, com a situação a passar impunemente ".

SOBRE A EQUIPA

"Jogámos bem, atendendo ao desgaste de quinta-feira, mas os meus atletas sentiram que o árbitro estava nervoso"

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JAIME PACHECO satisfeito com o ponto
""Levámos golos que temos de eliminar"

O ponto conquistado e a exibição da sua equipa, embora reconhecendo-lhe erros, deixaram Jaime Pacheco satisfeito. Numa análise ao desempenho do Boavista, o técnico reafirmou que a sua equipa "está a crescer", salientando que foi capaz de jogar "de igual para igual" com o Braga. "O Braga está em grande forma e provou que é uma grande equipa", elogiou, apontando em seguida defeitos e virtudes ao Boavista. "Levámos golos que temos de eliminar e que em alta competição se pagam caro. Tivemos força para recuperar e quando ficámos com menos um remetemo-nos mais à defesa", comentou. A finalizar, Jaime Pacheco considerou o empate "justo", contrariando também a opinião de Rogério Gonçalves sobre a arbitragem. "Acho que o jogo foi bem arbitrado".

SOBRE A ARBITRAGEM

"Não estamos habituados a ver jogos com esta intensidade e isso cria mais dificuldades aos árbitros, que hoje (ontem) estiveram bem
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Alvo da ira
Moedas e garrafas para Duarte Gomes

Nada consensual para as duas partes, Duarte Gomes foi alvo da ira dos adeptos logo ao intervalo do jogo, mas sobretudo no fim, altura em que chegou mesmo a ser atingido com uma moeda à entrada da manga de acesso para a zona dos balneários. Além de moedas, voaram das bancadas garrafas de água, objectos que o árbitro de Lisboa terá mencionado no relatório do jogo. Ao intervalo, registou-se ainda confusão na bancada onde se encontravam os Panteras Negras, tendo sido detidos e identificados seis elementos da referida claque afecta ao clube do Bessa.


in ojogo.pt
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António Salvador: «Ricardo Chaves não vai sair»
PRESIDENTE DESMENTE SITE OFICIAL DO CLUJ
Confrontado com a transferência de Ricardo Chaves para o Cluj, ontem dada como certa no site oficial do clube romeno, António Salvador foi peremptório em negar a informação.

O presidente do Sp. Braga desvalorizou a situação e garantiu a permanência do número 21 no plantel. "O Ricardo Chaves não vai deixar a equipa. Como já referi antes, nenhum dos jogadores imprescindíveis vai ser vendido. Como tal, o Ricardo Chaves fica em Braga", frisou o dirigente, no final do encontro com o Boavista.

Um milhão de euros

Segundo a página oficial do Cluj, 4.º classificado do campeonato da Roménia, Ricardo Chaves é o próximo português a reforçar o grupo de trabalho. A notícia adianta ainda que a ida do médio para o estrangeiro envolve valores que permitirão aos minhotos um encaixe de 1 milhão de euros.

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Ambiente escaldante no final
EXPULSÃO DE JOÃO PINTO FOI A GOTA DE ÁGUA
Após inúmeras manifestações de desagrado por decisões tomadas pelo árbitro Duarte Gomes durante o jogo, a expulsão de João Vieira Pinto a 10 minutos dos 90 foi a gota de água que fez transbordar os ânimos dos sócios arsenalistas.

A saída de João Pinto do campo a caminho do banco de suplentes foi assinalada com uma assobiadela monumental, seguida de enorme ovação quando o "grande artista" abandonava o terreno de jogo. Com a claque Red Boys exaltada em protestos veementes, o árbitro viu-se forçado a pedir reforço de segurança ao director de campo e só prosseguiu o jogo com a PSP por perto, a acalmar os ânimos dos adeptos.

Já ao intervalo tinha havido pancadaria na bancada onde foram instalados os adeptos do Boavista, com assistentes de campo e polícias em dificuldades para manter a ordem. No final do jogo, a saída da equipa chefiada por Duarte Gomes com destino aos balneários não foi, igualmente, pacífica.

O árbitro respondeu com sorriso irónico às vaias das centenas de adeptos que foram à protecção do túnel dar conta do desagrado e arremessar objectos.

RECORD
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Domínio repartidodeu empate justo


Manuel Luís Mendes

OBraga deixou fugir o terceiro lugar, ao ceder um empate ante um Boavista em crescendo de forma. No início da época o presidente do Braga foi claro ao proclamar "Queremos ser o quarto grande!". Ora, como o Boavista já foi campeão tivemos, ontem, o duelo da 2ª Divisão dos grandes, logo mais um "clássico". E foi mesmo. Muitos golos, quatro, um deles autogolo, um penálti falhado, duas expulsões (Grzelak e João Pinto, na fase final). Tudo isto se constituiu numa suculenta ceia natalícia de futebol.

Pelo domínio repartido, aceita-se a igualdade. Melhor o Braga na primeira parte, superior o Boavista, na segunda. Em competitividade e emoção os dois foram grandes. Notoriamente, os homens do Bessa estão a subir e os de Braga a não crescer. Agora que o futebol vai hibernar, é tempo de reflexão.

O jogo foi movimentado. Ao minuto 24, acelerou penálti falhado por Wender.

Quase no mesmo instante, um cabeceamento do brasileiro levava selo de golo, mas um boavisteiro tirou-a da linha de baliza.

O jogo ameaçava ser frenético. Em menos de um quarto-de hora, três golos. Sete minutos depois do penálti frustrado, o golo, por Zé Carlos, alcançado a meias (e de ombro) com Ricardo Silva. Volvidos meia dúzia de minutos, o segundo, num autogolo de Hélder Rosário. A fechar o primeiro tempo, o Boavista reduziu, após um brilhante trabalho de Grzelak a que Zé Manuel deu o seguimento fatal.

O segundo tempo começou bem para o Boavista com Linz a fazer o empate ante um Braga "adormecido". Os boavisteiros mostraram na segunda parte as armas que conhecemos garra, combatividade e pragmatismo.

Uma nota negativa merecem os dois centros das defesas, muito permeáveis e complicativas. Aliás, essa fragilidade deu origem aos golos.

O árbitro Duarte Gomes foi muito assobiado pelos adeptos bracarenses. Nem sempre com razão. Esteve quase sempre bem nas decisões, demonstrando muita personalidade.

jornal de noticias
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(Boa)vista grossa do árbitro
Contra factos, não há argumentos. O Sporting de Braga foi ontem fortemente penalizado pela arbitragem do juiz lisboeta Duarte Gomes, e até uma vantagem de 2-0, que tinha construido de forma soberba, aniquilando o Boavista na 1.ª parte, viu ser anulada.
Miguel Machado

O Sporting de Braga deixou-se ontem empatar, em casa, pelo Boavista, no fecho da 14.ª jornada da Liga portuguesa. A equipa bracarense esteve a vencer confortavelmente por 2-0, tendo ainda falhado um 'penalty', mas depois  veio ao de cima a (boa)vista grossa do árbitro, empurrando os axadrezados para o empate a duas bolas.
A equipa do Sp. Braga fez uma primeira parte a roçar o brilhantismo, mas foi fortemente penalizado pelo golo sofrido nos descontos, um tento boavisteiro 'ferido de morte', pois foi precedido de uma falta sobre Luis Filipe. De resto, só deu Braga nos primeiros 45 minutos de jogo, com a Pantera metida no buraco. Com um futebol ofensivo de alta qualidade, sob a batuta de João Pinto, até deu para desperdiçar uma grande penalidade, aos 24 minutos, com Wender a rematar frouxo e a permitir a defesa de Khadim.

O Braga não baixou o ritmo, e aos 31 minutos, inaugurou mesmo o marcador, com um golo soberbo de Zé Carlos, com o avançado brasileiro a antecipar-se a uma saída em falso do guarda-redes do Boa-vista, na sequência de um livre bem apontado por João Pinto, da direita.
Aos 37 minutos aconteceu a segunda contrariedade no Sp. Braga. O lateral esquerdo Carlos Fernandes lesionou-se, e obrigou Rogé-rio Gonçalves a esgotar uma substituição.

No entanto, Frechaut entrou muito bem na partida, e aos 42 minutos, protagonizou uma excelente jogada, na ala esquerda, driblando vários  axadrezados, e rematando forte para a baliza do Boavista, onde surgiu Helder Rosário a introduzir a bola na própria baliza.
A vencer por 2-0, e com o jogo perfeitamente controlado, nada fazia prever o que a seguir se passou...
E se havia dúvidas quanto à (boa)vista grossa do árbitro, estas ficaram todas dissipadas na segunda parte, obrigando o Sp. Braga a ver o regresso ao terceiro lugar da Liga por um "canudo". Assim, é impossível ao Sporting de Braga sonhar com a Liga dos Campeões.

A arbitragem do juiz lisboeta Duarte Gomes não saiu ontem isenta de culpas do Municipal, exibindo uma dualidade de critério gritante. Foram vários os erros acumulados, sempre em prejuizo do Sp. Braga! O primeiro foi logo aos dois minutos, quando não sancionou um fora de jogo ao médio do Boavista, Essame, que surgiu isolado na cara de Paulo Santos. Valeu a boa defesa do guarda-redes arsenalista. No entanto, o erro mais grosseiro do árbitro foi cometido nos descontos da primeira parte, ao fazer vista grossa a uma falta clarissima de Grzelak sobre Luis Filipe, deixando prosseguir o lance a favor do Boavista, que conseguiu assim reduzir para 2-1, antes do intervalo.

Curiosamente, Duarte Gomes não exibiu o mesmo critério na segunda parte, quando sancionou uma falta parecida, desta vez, de Luis Filipe sobre um boavisteiro. E o que é certo é que foi na sequência desse livre que o Boavista chegou ao empate a 2-2. Aos 69 minutos não assinalou um penalty a favor do Sp. Braga, e ainda amarelou João Pinto de forma prepotente, atitude que repetiu aos 80 minutos, expulsando o médio arsenalista, que foi derrubado dentro da área.
Outro penalty por marcar. Com a expulsão de João Pinto, Duarte Gomes conseguiu, subtilmente, reequilibrar os pratos da balança, já que o Boavista estava reduzido a dez, devido à expulsão cinco minutos antes de Grzelek.
Até ao último apito, a equipa do Sp. Braga tudo fez para chegar à vitória, mas foi impotente para ultrapassar a teia montada por Duarte Gomes, perdão, por Jaime Pacheco.
 
in CORREIO DO MINHO
RECORD