INFO - QUEM É O PARMA?

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O Parma é o próximo adversário do Sp. Braga na Taça UEFA, que entra agora nos 16-avos-de-final. A equipa de Fernando Couto chegou a esta fase com apenas um único resultado negativo, a derrota na última jornada da fase de grupos, no Ennio Tardini, frente aos espanhóis do Osasuna (0-3).

O desaire não impediu que os italianos terminassem no primeiro lugar de um grupo (D), que contou ainda com Odense (1-2), Heerenveen (2-1) e Lens (1-2). O Parma não deu hipóteses nesta fase à concorrência e venceu os dois jogos fora e o do seu estádio sempre por 2-1. Depois veio o tal desaire com o Osasuna, explicável talvez pela tranquilidade na tabela. Na primeira eliminatória batera os russos do Ruzin Kazan com dois triunfos magros por 1-0.

O clube, fundado em 1913, ganhou força na década de 90 com a parceria com a Parmalat. Mas, apesar de ter criado uma equipa competitiva, nunca conseguiu ganhar o scudetto. Somou sim três taças nacionais (1992, 1999 e 2002) e foi bastante feliz nas competições europeias, com duas Taças UEFA (1995 e 1999), uma Taça das Taças (1993) e uma Supertaça (1994).

Com a entrada no novo século, o Parma foi perdendo fulgor e é hoje 17º classificado do campeonato italiano. Mas os primeiros sintomas surgiram precisamente na Europa, sempre na Taça UEFA, com as eliminações frente ao PSV (2000/01, 1/8 final), Hapoel Telavive (2001/02, 1/8 final), Wisla Cracóvia (2002/03, 2ª eliminatória) e Gençlerbirligi (2003/04, 1/16 final), o clube turco que eliminou no mesmo ano o Sporting.

Em 2004/05 ainda chegou às meias-finais da Taça UEFA, mas foi eliminado pelo vencedor, o CSKA de Moscovo, que faria a festa em Alvalade frente ao Sporting. No entanto, no ano passado, não esteve em nenhum jogo europeu. Esta época, os bons resultados internacionais têm contrastado com uma pobreza dramática num dos mais exigentes campeonatos da Europa: duas vitórias, quatro empates e nove derrotas.

A vida não está fácil para Stefano Piole, que está a ter o seu primeiro teste a sério depois de um bom trabalho nas duas épocas em que esteve no Modena, na Serie B, clube em que ingressou após a estreia no Salernitana em 2003/04. A última vitória aconteceu há mês e meio, no dia 29 de Outubro, frente à Atalanta (3-1). Daí para cá três empates e outras tantas derrotas. Mas o que se destaca ainda mais é a fragilidade da defesa, a pior da liga, com 27 golos sofridos.

Plantel:

Guarda-redes - Luca Bucci (Itália), Eros Corradini (Itália), Alfonso de Lucia (Itália) e Fabio Virgili (Itália);

Defesas - Antonio Bocchetti (Itália), Giuseppe Cardone (Itália), Paolo Castellini (Itália), Ferdinand Coly (Senegal), Matteo Contini (Itália), Fernando Couto (Portugal), Damiano Ferronetti (Itália), Massimo Paci (Itália) e Marco Rossi (Itália);

Médios - Jorge Bolano (Colômbia), Maurizio Ciaramitaro (Itália), Luca Cigarini (Itália), Daniele Dessena (Itália), Niccoló Galli (Itália), Andrea Gasbarroni (Itália), Vincenzo Grella (Austrália), Matteo Mandorlini (Itália), Federico Moretti (Itália), Domenico Morfeo (Itália) Andrea Pisanu (Itália) e Filippo Savi (Itália);

Avançados - Igor Budan (Croácia), Zlatko Dedic (Eslovénia), Vitally Kutuzov (Bielorrússia), Pietro Lorenzini (Itália), Zlatan Muslimovic (Bósnia-Herzegovina) e Daniele Paponi (Itália).

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