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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 15/04

Started by JotaCC, 15 de April de 2011, 07:45

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JotaCC

Garantir Rodríguez é prioridade
DEFESA DO SP. BRAGA É ALVO PRIORITÁRIO

Assegurar a contratação de Rodríguez é uma das prioridades do Sporting com vista à próxima temporada. O defesa do Sp. Braga está em final de contrato, há muito que deseja dar um novo rumo à carreira e os responsáveis leoninos pretendem "segurar", quanto antes, o internacional peruano, evitando que a cobiça de outros clubes possa interferir num processo que está bem encaminhado.

Na verdade, o interesse dos leões no camisola 2 do Sp. Braga não é de agora, uma vez que em janeiro de 2010 e no arranque da atual temporada o nome de Rodríguez esteve referenciado para reforçar o sector defensivo dos leões.

RECORD

JotaCC




Sporting de Braga vive mais uma noite histórica



Aplausos, lágrimas e muita emoção. Foi desta forma que cerca de 15 mil adeptos se despediram dos jogadores, ontem, no Estádio, quando o árbitro assinalou o final da partida, com um nulo no marcador. Foi cumprido muito mais que um objectivo, foi um sonho que há meses não passava disso e agora se torna realidade. O Sporting de Braga está entre as quatro melhores equipas a nível europeu, na Liga Europa, curiosamente, a par de FC Porto e Benfica.

O espírito de guerreiro e maturidade revelada pelos comandados de Domingos Paciência voltou a ser determinante, pela forma como vergou o Dínamo de Kiev, ao ponto do treinador dos ucranianos admitir que a vitória do Braga na eliminatória não merece contestação.
O sonho dos 'Guerreiros do Minho' não tem limites. O Braga está nas meias-finais da Liga Europa. E como foi audível, através da música dos Queen, "Show must go on". Ou seja, o espectáculo continua.

O jogo de ontem terminou sem golos e foi o suficiente para o Sp. Braga carimbar a passagem às meias-finais da Liga Europa.

Condicionado pela ausência de algumas peças vitais no 'onze', o Braga começou o jogo numa toada de contenção, gozando da vantagem (1-1) do empate alcançado no jogo da primeira 'mão', na medida em que os pupilos de Yuri Semin estavam forçados, no mínimo, a marcar um golo. O Braga, no máximo, tinha de evitar sofrer. Mas o problema maior de Domingos Paciência foi reestruturar o sector defensivo, e por aí se desmorenou parte da estratégia quando Paulo César foi expulso (29 m), por uma entrada dura sobre Yarmolenko.

Perante tamanha contrariedade, a formação bracarense teve de reforçar o espírito de entre-ajuda para compensar o facto de cumprir mais uma hora de jogo em inferioridade numérica.
Domingos Paciência limitou-se a recuar Salino para lateral-direito, sem muito por onde remendar, com o Braga a perder algum fulgor no meio-campo.

O Dínamo de Kiev foi tomando a iniciativa do jogo, sempre com dois jogadores mais adiantados no terreno, nas circunstância Kravets e Milevskiy. Mas o 'perigo' maior para a baliza do Braga deu sempre pelo nome de Yarmolenko.

Certo é, foi em inferioridade numérica que o Braga começou a crescer na partida, dispondo de uma excelente ocasião para abrir o marcador em cima do intervalo, na sequência de um livre de Hugo Viana, que Shovkovskiy não agarrou à primeira e Meyong na recarga quase facturou.
Na etapa complementar, Yuri Semin procedeu a uma substituição, revelando-se mais audaz com a entrada de Leandro Almeida para o lugar do central Khacheridi. Mas foi o Braga quem esteve por cima do jogo. À passagem do minuto 49, Lima deixou as bancadas em suspense quando iniciou uma jogada de ataque, deixando nas covas o central Yussuf, mas na hora do remate o guarda-redes Shovkovskiy respondeu com uma estupenda d efesa.

O guarda-redes ucraniano, aliás, teve de mostrar mais serviço que Artur, como ficou evidente nos reflexos que revelou na resposta a uma remate de Hugo Viana (73 m). E assim cumpriu-se mais um episódio histórico.


Domingos: "Satisfação enorme!"

Visivelmente satisfeito e emocionado, no final do jogo Domingos Paciência analisou a partida afirmando claramente que o apuramento do Sp. Braga para as meias-finais era mais do que justo e mesmo merecido, por tudo o que a equipa fez ao longo do jogo, mas também durante toda a campanha nas competições europeias.

Sinto uma satisfação enorme por olhar para aquele grupo de trabalho e ver como eles trabalham diariamente para chegarem aqui e conseguirem estes resultados e exibições". Foi com estas palavras que Domingos Paciência começou a análise ao jogo feita à saída do relvado.

Visivelmente emocionado e satisfeito com o que a sua equipa tinha acabado de alcançar, o técnico arsenalista mostrou-se radiante pelo que estava a viver considerando que a sua equipa merece gozar este momento de enorme sucesso por todos os sacrifícios que tem realizado ao longo da temporada.

"É impressionante. Estivemos sempre muito bem, concentrados e determinados. Perder um jogador e jogar a maior parte do tempo com dez obriga a um enorme espírito de sacrifício. A equipa tem que se manter muito bem definida, logo que conseguimos, e com muito trabalho e determinação acabámos mesmo por ter as melhores situações de golo do jogo. O Dinamo também teve, mas fomos mais perigosos também no ataque", referiu o técnico arsenalista, acrescentando que: "a equipa esteve muito bem, estamos de parabéns e merecemos isto que nos está a acontecer. Agora falta a final da Liga Europa. Depois de tudo o que já fizemos penso que neste momento podemos acreditar que tudo é possível. Vamos defrontar o Benfica num jogo que vai ser equilibrado, não tenho essa dúvida e sabemos que temos capacidades para ultrapassar o Benfica. O Sp. Braga já tem feito muito nas competições europeias. Derrotamos Celtic, Arsenal, Liverpool, Sevilla e outras equipas o que demonstra a força que esta equipa tem e aquilo que pode fazer", disse Domingos.

A utilização de Paulo César no lado direito da defesa foi novidade que apanhou toda a gente de surpresa, mas Domingos é claro ao afirmar que além dessa possibilidade tinha outras que seriam sempre opções sérias, credíveis e que davam garantias.

"Havia três possibilidades: Paulo César, Custódio e Salino. Tive em consideração o facto da falta de experiência dos mais jovens e não queria pô-los em campo porque podia correr mal e isso podia marcá-los.
Tinha opções no plantel sénior e todos estes três tinham as capacidades para ocupar o lugar, mesmo que a meio do jogo fosse necessário mudar", finalizou o técnico.


CORREIO DO MINHO

JotaCC


JotaCC



Vão descansar mas mereciam já o champanhe

O habitual é chamar-se ao futebol uma modalidade colectiva. É verdade e ninguém duvida. Nem Messi, certamente. Mas, ainda assim, que seja na primeira pessoa do singular a nota inicial sobre o sensacional jogo de ontem, porque foi a este jornalista que, via mensagem escrita para telemóvel, terá chegado a melhor definição do jogo: "Paciência, classe e coração". Três palavras que definem o Braga que carimbou a passagem às meias-finais e que deixam uma ideia precisa do que foi o jogo, em especial depois do minuto 28, quando Paulo César, num acto irreflectido, deixou a equipa a jogar com menos um jogador. Com mais de uma hora por jogar, ao que o árbitro acrescentaria um total de seis minutos de desconto, poderia pensar-se que tudo se complicara, por culpa própria, para o lado dos minhotos. Ideia justa, a qual careceu sempre de confirmação.

Não será assim num campo de batalha, mas no caso dos Guerreiros do Minho, por cada guerreiro derrubado outro se levanta. Depois de ter apenas 13 jogadores disponíveis para enfrentar o Dínamo de Kiev - este problema de quantidade é recorrente desde o início do ano, fruto das saídas de Moisés, Matheus, Luis Aguiar, Madrid e Felipe -, obrigando um extremo a ser lateral-direito, Domingos Paciência perdeu até essa solução antes ainda da meia hora. Preocupante? Sim, mas só até ao momento em que se percebe que Salino, que começara o jogo como médio a jogar mais perto do ponta-de-lança Meyong, faria ainda melhor o papel do que o desempenhado pelo compatriota brasileiro, assinando uma brilhante exibição ao conseguir parar três das melhores unidades ucranianas: Yarmolenko, Gusev e Popov. Só lhe faltou Milevskiy, que raramente caiu para o lado esquerdo do ataque ucraniano.

O "coração" de Leandro Salino no jogo não foi caso único na equipa e pareceu até contagiante, nunca faltando um jogador do Braga para pressionar ou marcar alguém do Dínamo de Kiev. Apenas uma excepção, já bem perto do final da primeira parte, altura em que Yarmolenko, sozinho na pequena área, cabeceou à figura de Artur. Não teria repetição, porque, nunca deixando de ser perigoso no ataque - Lima podia ter marcado em três ocasiões -, o Braga lutou até à exaustão, evidenciando paciência na posse de bola e no ataque à baliza de Shovkovskiy e a classe suficiente para nunca perder o domínio do jogo, nem quando era expectável um género de desespero final do Dínamo de Kiev. Mesmo aí, o Braga não optou pelo "pontapé para o quintal", preferindo a posse de bola e o remate à baliza na melhor altura.

Foi, assim sendo, um Braga perto da perfeição. Não se julgue que a expulsão de Paulo César não foi um problema. Foi, mas bem resolvido. Retirado Leandro Salino da equação do meio-campo, o Braga passou a jogar em 4x4x1, com Meyong a ficar sozinho no ataque e, imagine-se, Alan e Lima a portarem-se como verdadeiros "box-to-box" capazes de ligar as duas balizas, ajuda preciosa a Hugo Viana que por esta altura tinha de se preocupar em ajudar Custódio. Exacto, Custódio, porque - voltando a falar-se do problema de quantidade - o habitual trinco, Vandinho, teve de jogar a defesa-central. E mesmo aí não se notou a falta de Kaká. Um, apenas mais um, exemplo do que foi ontem o Braga.
Ficha de jogo

Jogo no Estádio AXA

Braga--Dínamo de Kiev: 0-0.

Braga: Artur, Paulo César, Paulão, Vandinho, Sílvio, Custódio, Hugo Viana, Alan, Salino, Lima (Hélder Barbosa, 90) e Meyong (Mossoró, 69).

Dínamo de Kiev: Shovkovskiy, Danilo Silva, Khacheridi (Leandro Almeida, int), Yussuf, Popov, Eremenko, Vukojevi, Gusev, Yarmolenko, Milevskiy e Kravets (Garmash, 65).

Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Kravets (15), Yevhen Khacheridi (29), Hugo Viana (29), Vandinho (41), Gusev (52), Popov (72 e 87).

Cartão vermelho Paulo César (29), Popov (87).

Assistência: cerca de 14.893 espectadores.


ARBITRAGEM

Sueco perdido na disciplina


A ideia de que faltam à UEFA bons árbitros para tantos jogos - Liga dos Campeões incluída - fazia sentido na fase de grupos das duas provas, por isso não se entende que aos quartos-de-final chegue Jonas Eriksson. Uma arbitragem que começou com a decisão correcta de expulsar Paulo César, mas que logo ali ficou marcada pelo primeiro erro grave. É que na confusão do lance, o central ucraniano Kacheridi agrediu a pontapé Alan e só viu um cartão amarelo. Errou e persistiu no erro, porque aos 35' deveria ter mostrado o segundo amarelo a Kacheridi, por falta sobre Lima, que procurava isolar-se. Resumindo, porque há mais lances, errou na disciplina.


MOMENTO: 43'
O Braga sempre esteve em vantagem

Não terá sido a mais flagrante das oportunidades, nem sequer foi a última, mas aos 43' a recarga de Meyong que Shovkovskiy defendeu com o corpo - depois de não defender o livre de Hugo Viana - foi o primeiro lance de perigo depois da expulsão de Paulo César , aos 29'. Um lance que serve de prova do que estava a acontecer no Estádio AXA e do que haveria de suceder daqui em diante: no papel faltava um jogador ao Braga, na prática, no relvado, parecia em vantagem. Depois de não ter aproveitado a meia-hora de vantagem na primeira mão, o Braga foi ontem sempre superior, mesmo depois da desvantagem.


Filme do jogo


15' Yarmolenko mostra credenciais conduzindo a bola até junto da área e rematando forte e colocado. Artur esforça-se ao máximo e a bola passa a rasar o seu poste direito.

17' Hugo Viana, sobre a direita, centra-se com a baliza e remata forte, tão forte que Shovkovskiy não sustém à primeira.

20' Jogada de insistência do Braga, com Alan a servir, já dentro da grande área, o remate de pé direito de Lima. Shovkovskiy agarra com segurança.

23' Paulo César dá um ar de lateral-direito ofensivo e da linha cruza para junto da pequena área onde o cabeceamento de Lima sai fraco e muito ao lado.

25' Danilo vai à linha cruzar para Yarmolenko, que sem oposição de ninguém cabeceia à figura de Artur. Valente susto para o guarda-redes do Braga. É o lance mais perigoso da primeira parte.

28' Paulo César é bem expulso por entrada desnecessária sobre Yarmolenko já com o jogo parado.

50' Lima em destaque, sozinho contra o Dínamo de Kiev entra na área, senta Danilo e depois remata forte para defesa sensacional de Shovkovskiy.

51' Alan, dentro da grande área, remata forte e de pé esquerdo. Por cima.

55' Livre do lado esquerdo batido por Hugo Viana e ao segundo poste Alan quase desvia para dentro da baliza. Não valia, porque o árbitro assistente assinala fora-de-jogo do brasileiro.

61' Cruzamento de Popov e na pequena área Kravets desvia para excelente defesa de Artur.

64' Hugo Viana tabela com Lima, o brasileiro está na área, sobre o lado esquerdo, e remata a rasar o poste.

76' Garmash, segundo suplente do Dínamo de Kiev lançado no jogo por Yuri Semin, remata forte na cobrança do livre, ainda longe da baliza arsenalista, e assusta Artur.

77' Yarmolenko entra na área bracarense e serve Garmash, que falha a emenda à boca da baliza de Artur, valendo depois o corte de Custódio.

88' Popov é expulso por acumulação de cartões amarelos e o Dínamo de Kiev fica também a jogar com dez unidades.

88' Alan aproveita a expulsão do lateral-esquerdo Popov e tem espaço para cruzar, mas o desvio de Lima sai por cima da barra da baliza ucraniana.



A FIGURA: Leandro Salino 9
Inesperada lição de como ser lateral

Interventivo como médio-ofensivo, estranhamente melhorou bastante quando teve de recuar para uma posição que não é a sua: lateral-direito. E se os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram de adaptação, os 45' que se seguiram foram de tremenda lição. Não só para Paulo César, mas também para muitos laterais que não fecham o meio como ele, partem muito menos vezes para o ataque e nem são tão esclarecidos a desarmar. Salino fez de tudo e sempre bem feito. Mesmo quando - pequenino como é - teve de saltar para ganhar de cabeça. É caso para dizer que a expulsão de Paulo César veio mesmo a calhar...


BRAGA UM A UM

Salino para reforçar solidez de Paulão

Artur 6

Só aos 61' teve de intervir com classe. Achou-se que o pior estava para vir, mas não. Com a fraca pontaria dos ucranianos, a Artur bastou confirmar segurança nas poucas bolas que teve para segurar.

Paulo César 1

A adaptação à defesa não justifica a entrada despropositada que valeu a expulsão. Deixou a equipa em dificuldades e, nuns quartos-de-final de uma competição europeia, isso não se faz.

Paulão 9

Que patrão! Tranquilidade, serenidade, imponência, classe e sacrifício. Podíamos continuar a enumerar, mas não sobrava espaço para realçar a quantidade de cortes providenciais, de bolas ganhas na antecipação e de alívios (pelo ar e pelo chão) "in extremis". Fez provavelmente o melhor jogo desde que chegou a Braga.

Vandinho 8

Apostamos que os ucranianos ainda agora não sabem que ele não é defesa-central. Vandinho encaixou como peixe em água na defesa minhota e nem a jogar no fora-de-jogo se desequilibrou. Fundamental numa intercepção aos 59' e na voz de comando que emprestou.

Sílvio 8

Quem são Gusev e Yarmolenko? Ninguém, ao lado de um lateral que está de regresso ao melhor nível e que não só não perdeu uma a defender como ainda foi um dos que mais ataques lançaram. Fez tremer as bancadas aos 77'. Deu a ideia de que estaria a aliviar para autogolo, mas afinal era mesmo para canto. E a bola ia entrar...

Custódio 8

Remates do Dínamo de Kiev em zona frontal, não houve, e isso é desde logo um elogio à sua tremenda exibição. Não só encaixou em Eremenko como procurou sempre ajudar os laterais quando em dificuldades. Prático q.b., também saiu a jogar quando viu espaço para tal.

Hugo Viana 7

Pior a rematar do que é habitual, mas igualmente bem no passe e a vestir o fato de trabalhador, pois o momento não era para brincadeiras. A inteligência de Hugo Viana fê-lo adivinhar vários passes ucranianos e desbloquear algumas situações de enorme pressão do adversário.

Alan 7

A inteligência do costume a segurar a bola e a marcar os ritmos da equipa. Mais encolhido pela falta de um lateral-direito de raiz, nem por isso deixou de assustar o adversário.

Meyong 5

Jogo pleno de sacrifício, com muita bola no pé, essencialmente para perder tempo e tranquilizar a equipa. Curiosamente, funcionou mais como solicitador do que como finalizador. Só teve uma oportunidade (43'), mas rematou à figura.

Lima 6

Falhou as três melhores ocasiões de golo do Braga, mas tem o mérito de as ter criado, mesmo estando a jogar adaptado à esquerda e muitas vezes sobre a linha do meio-campo. Não fosse a falta de pontaria, a nota seria mais elevada. Incisivo, objectivo e rematador.

Mossoró 5

Entrou para fazer de falso ponta-de-lança e conduzir contra-ataques em velocidade. Conseguiu-o, mas faltou sempre a última finta.

Hélder Barbosa 4

Domingos Paciência reservou-o para queimar tempo, quando um golo ucraniano deitaria tudo a perder, mas nos escassos minutos que passou em campo conseguiu participar em duas ofensivas e, numa delas, semear o perigo. Mas rematou muito mal...


Domingos Paciência
"Encontramo-nos na final em Dublin"

Qual Deus do Olimpo, Domingos Paciência desceu à Terra para comentar mais uma página dourada do Braga com uma alegria esfuziante. Não era para menos. O Braga já está nas meias-finais da Liga Europa e "só" terá de vencer o Benfica, como já aconteceu esta época, para chegar pela primeira vez a uma final europeia. Em menos de dois anos, o treinador venceu o impossível. "É uma satisfação enorme. Deixa-me orgulhoso ver aquele grupo a trabalhar lá dentro. Foram magníficos em termos de postura, depois de termos perdido um jogador. Em inferioridade numérica, tivemos de ter grande espírito de sacrifício e entreajuda. A equipa conseguiu manter as linhas e as distâncias bem definidas, e acabámos por ter as melhores oportunidades para ganhar o jogo. O Lima dispôs de várias situações. Fomos mais organizados, mesmo com 10. Merecemos isto que estamos a viver. Toda a estrutura do clube está de parabéns", salientou.

O que já foi conquistado jamais será retirado do álbum pessoal de Domingos, mas esta história ainda não terminou. Enquanto controlava a excitação, o treinador dos arsenalistas não resistiu a propor um curioso novo encontro com o repórter de televisão que o entrevistava na "flash interview". "Vai à final da Liga Europa. Pode ser que nos encontremos lá", gracejou. Mais a sério, apresentou argumentos válidos. "Pela forma como as coisas estão, podemos acreditar nessa possibilidade. Vamos defrontar o Benfica nas meias e será um jogo equilibrado. A partir deste momento, tudo pode acontecer. Não deve haver um registo de adversários tão difíceis como o nosso. Já estamos nisto desde Julho: ganhámos ao Sevilha, Arsenal, Liverpool, Celtic e eliminámos agora o Dínamo... Tudo pode acontecer a esta equipa. Com esta atitude, mentalidade e querer, podemos pensar em mais", repetiu. O último sinal de semelhante força viu-se depois da expulsão de Paulo César. "Mesmo com 10 jogadores, o Braga podia ter vencido. A expulsão é correcta. A situação poderia ter ficado equilibrada ainda na primeira parte se o empurrão a Meyong tivesse ocasionado o segundo amarelo para o jogador do Dínamo", lembrou.


Hugo Viana

"Festejar, mas com moderação"


Pouco faltou para Hugo Viana deixar escapar lágrimas enquanto falava na denominada "flash interview" da Sport TV. Com muito sentimento, sempre exteriorizado com serenidade, o médio confessou que "foi bastante emocionante", avançando com a leitura que fez do jogo: "Sabíamos que ia ser muito difícil com onze, com dez muito mais. O nosso espírito de sacrifício foi ao limite, mas este clube merece. O apuramento é mais do que merecido."

Hugo Viana elogiou o comportamento da equipa, salientando que, "mesmo com dez", o Braga teve "possibilidades de fazer golos". "Lembro-me das oportunidades de Lima", contou.

A terminar, o futuro próximo na Liga Europa. "Já tive a felicidade de ter estado numa final quando representava o Sporting [na Taça UEFA, em Alvalade, com o CSKA de Moscovo] e, depois de passarmos às meias-finais, com todo o respeito pelo Benfica, temos de pensar mais além. Vamos festejar, mas com moderação, porque temos um jogo importante segunda-feira e queremos ficar com o terceiro lugar."


Alan

Sacrifício e entreajuda

Para já vamos comemorar e depois pensaremos no próximo adversário." Foi desta forma, simples e sentida, que Alan começou por comentar a passagem histórica do Braga às meias-finais da Liga Europa. "Foi um sacrifício imenso, o grupo está de parabéns", acrescentou o jogador brasileiro, que vive um dos melhores momentos desde que chegou ao clube, no princípio de 2008/09. "Este é o segredo do Braga: a entreajuda de todos e essa massa [adepta] fantástica a puxar pela gente, o que nos dá mais força ainda", sublinhou, rematando com pragmatismo e com um enorme sentido de portuguesismo, próprio de quem está no nosso país desde 2001: "Com o Benfica, tudo é possível; o importante é que vai haver uma equipa portuguesa na final."


DISCURSO DIRECTO

"Foi frustrante ver o vermelho. Sofri muito do lado de fora. Quero pedir desculpa aos meus colegas, porque o jogo era importante e eu podia estragar tudo num lance infeliz, mas a equipa é muito unida e soube ultrapassar o meu erro"
Paulo César

"Com grande espírito de entreajuda, atingimos com mérito um objectivo com o qual sempre sonhámos. O Benfica vai exigir muito da nossa parte, mas já que chegámos até aqui, vamos lutar para ir mais longe"
Vandinho

"Estou muito feliz por ter chegado às meias-finais. Está toda a gente de parabéns, todo o mundo lutou, todo o mundo se entregou, e demos uma alegria muito grande por chegar a uma meta com esta importância"
Artur

"É uma grande felicidade e emoção estar nas meias-finais. Não há sentimento melhor. É bom para Portugal ter, nesta fase da prova, duas equipas portuguesas. Não tememos nada no Benfica. Eles têm bons jogadores, como nós"
Leandro Salino


Imorou é hipótese

Emmanuel Imorou, médio do Châteauroux, da segunda divisão francesa, poderá estar em vias de se transferir para Braga. Segundo a Imprensa gaulesa, o jogador, de 23 anos (internacional pelo Benim), está em fim de contrato e a sua eventual contratação não implicará custos.

Garcia volta hoje

Um traumatismo no tendão de Aquiles afastou Miguel Garcia do treino de anteontem, mas prevê-se que se reintegre na sessão de hoje. Ausente ante ao Dínamo de Kiev, por castigo, face à expulsão de Paulo César, Miguel Garcia é a única opção que resta como lateral-direito.

Semin posto no lugar

Miguel Cardoso, adjunto do Braga, ordenou que Yuri Semin, treinador do Dínamo de Kiev, fosse para o devido local quando este se aproximara da zona do banco bracarense, num momento já bastante agitado por causa do vermelho directo mostrado a Paulo César.

Show de Paulão Júnior

No final do jogo, Domingos esteve a apreciar, da zona de treinadores, a festa dos jogadores com os adeptos. Só quando se dirigiam para os balneários é que os foi cumprimentar. Um deles, Paulão, ficou a "tocar bola com o menino", o filho de três anos, aplaudido sempre que chutava...


Uma rábula escrita a vermelho

Escondida até bem perto da hora do jogo, a aposta (arriscada) de Domingos em Paulo César não foi afinal o ponto final na rábula que motivou as mais variadas opiniões: quem devia jogar no lado direito da defesa. Os minutos iniciais pareciam prometedores, mas uma entrada irreflectida do brasileiro cuja experiência na posição se resumia a uns minutos frente ao Leiria roubou-o prematuramente do jogo - e da pior das formas: devido a expulsão. O avançado já havia sido expulso duas vezes nas 11 épocas que leva em Portugal - uma no Rio Ave (2003/04) e outra no Leiria (2005/06) -, mas nunca com o vermelho directo. No fim, foi Salino que acabou por tapar o buraco provocado pelo castigo de Miguel Garcia.

O JOGO

JotaCC

Inédito: Sp. Braga chega pela 1.ª vez às 'meias' na UEFA
Domingos histórico no adeus

Um adeus servido em bandeja histórica. Antes de rumar ao Sporting, Domingos Paciência conseguiu colocar os minhotos nas meias-finais da Liga Europa, ao empatar (0-0) com o poderoso Dínamo de Kiev depois do 1-1 na primeira mão. Sofreu muito o treinador, sobretudo após a expulsão de Paulo César (29'), mas viu os seus jogadores darem tudo no relvado, guiados pela classe de Paulão e de Artur Moraes.

Mesmo reduzido a dez elementos, o Sp. Braga em nada foi inferior ao Dínamo. Arregaçou as mangas, passou a defender, teve menos posse de bola, sim, mas pertenceram-lhe as melhores oportunidades de golo, que começaram a aparecer perto do intervalo, após um livre a queimar de Hugo Viana: o guarda-redes Shovkovskiy defendeu para a frente e, na recarga, Meyong permitiu-lhe a defesa.

O Sp. Braga não se desorganizou também no 2º tempo, quando o treinador Yury Semin refrescou a artilharia do Dínamo e a pressão aumentou. E a equipa minhota jogou com uma defesa improvisada, por conta dos castigos e lesões que assolam o plantel.

A maior surpresa foi a adaptação de Custódio à ala direita da defesa, já que Vandinho tinha terminado o duelo da primeira mão, no eixo defensivo. Depois foi Salino quem caiu para a ala direita da defesa. Em todas as experiências, a garra e a segurança do sector recuado do Sp. Braga, tantas vezes demonstrada durante a época, e na última eliminatória europeia contra o Liverpool, manteve-se inabalável. Por isso, o Dínamo só conseguiu chegar uma vez com grande perigo aos domínios de Artur Moraes: Kravets rematou em jeito já no limite da pequena área, mas o guardião, cobiçado pelos 'grandes' Benfica e Sporting, defendeu com classe e ajudou a equipa arsenalista a gerir os acontecimentos até ao fim.

"MERECEMOS ESTE MOMENTO"

"Merecemos o que estamos a viver. Podemos e sabemos que é possível chegar à final. Tudo pode acontecer", disse Domingos Paciência no final do jogo. Emocionado, o técnico arsenalista agradeceu aos jogadores a forma como se bateram: "Sinto uma enorme satisfação e orgulho desta equipa. Merecemos este resultado por tudo aquilo que fizemos."

PAULÃO FOI GUERREIRO

Paulão - Um verdadeiro guerreiro do Minho. O único central de raiz disponível foi um verdadeiro gigante. Pelo o chão ou pelo ar, o brasileiro não perdeu um lance no confronto com a linha atacante do Dínamo de Kiev.

Artur Moraes - Primeira parte tranquila. Teve no segundo tempo mãos de ferro para defender remate com selo de golo de Kravets.

Paulo César - Surpresa a lateral-direito, acabou expulso logo aos 29' por entrada violenta.

Vandinho - Não é central? Não pareceu... Autoritário foi um excelente complemento para Paulão.

Sílvio - Demorou a acertar as marcações mas foi ganhando consistência com o passar do tempo.

Custódio - Decisivo no apoio aos dois centrais, teve ainda tempo para fazer as dobras aos laterais.

Salino - Importante nas transições para o contra-ataque foi perdendo gás, como lateral, após a expulsão de Paulo César.

Hugo Viana - Missão de sacrifício após a equipa passar a jogar com 10. Livre perigoso aos 73'.

Alan - O carregador de piano do costume. Teve na cabeça o golo do triunfo (51'), mas atirou ao lado.

Meyong - Lutou muito entre os centrais do Dínamo Kiev. Teve nos pés o golo aos 42', - Shovkovskiy defendeu bem.

Lima - Descaído pela esquerda foi sempre uma dor de cabeça para o sector mais recuado do Dínamo. Protagonista de duas excelentes oportunidades. Numa delas, Shovkovskiy defendeu, noutra atirou ao lado. Um dos melhores.

Mossoró - Deu frescura ao ataque bracarense. Arrancou a expulsão ao defesa ucraniano Popov.

Hélder Barbosa - Entrou para queimar tempo.

FICHA DE JOGO

Liga Europa - 'Quartos' 2.ª mão

Estádio Municipal de Braga - Assistência: 15 000

SP. BRAGA: Artur Moraes, Paulo César, Vandinho, Paulão, Sílvio, Hugo Viana, Custódio, Salino, Alan, Lima (H. Barbosa 90'), Meyong (Mossoró 69').

Treinador: Domingos Paciência

D. KIEV: Shovkovskiy, Danilo Silva, Kacheridi (L. Almeida 46'), Yussuf, Popov, Vukojevic, Eremenko, Gusev, Kravets (Garmash 64'), Yarmolenko, Milevskiy .

Treinador: Yuri Semin

Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia) 5

Disciplina: amarelos: Kravets (15'), Hugo Viana (29'), Kacheridi (29'), Vandinho (41'), Gusev (52') e Popov (72' e 87'). VERMELHOS: Paulo César (29') e Popov (87').

CORREIO DA MANHA

JotaCC

«Expulsão podia ter estragado tudo» - Paulo César

Paulo César pediu desculpa pela expulsão no jogo com o Dínamo de Kiev. «Podia ter estragado tudo», admite o brasileiro.

«Houve alguma frustração da minha parte. Quero pedir desculpa publicamente aos meus colegas, porque podia ter estragado tudo. Felizmente, a equipa soube sofrer», agradeceu Paulo César, expulso com cartão vermelho directo, aos 29 minutos, após uma entrada violenta sobre Yarmolenko.

Aposta de Domingos para ocupar o lado direito da defesa, o jogador não relacionou o novo posicionamento com o lance que ditou a saída precoce do terreno de jogo: «Estava a sentir-me bem. Achei que podia ganhar a bola, mas não tive aquela entrada por nervosismo. O treinador confiou em mim e, até à expulsão, estava bem».

«O Benfica é uma grande equipa, mas temos hipóteses e já provámos isso. Queremos chegar à final», atirou.

A BOLA

Bruno3429

Euforia em Braga

O Sporting de Braga empatou ontem a zero com o Dínamo de Kiev, resultado que lhe valeu a passagem às meias-finais da da Liga Europa, onde vai defrontar o Benfica. Em Kiev, os arsenalistas tinham empatado 1-1.

Diario do Minho

JotaCC

Sporting de Braga começa a joga a primeira mão da meia final da Liga Europa frente ao Benfica a 28 de Abril em Lisboa

A meia final da Liga Europa entre o Sporting de Braga e o Benfica vai começar em Lisboa, a 28 de abril, e fechar no Minho, a 5 de Maio, confirmou a UEFA.


O sorteio tinha dado o contrário, mas devido à proximidade entre Braga e Porto (raio de 50 quilómetros) e ao facto de os "dragões" jogarem a primeira "mão" em casa, a UEFA, por razões de segurança, muda automaticamente os locais.

Assim, a 28 de abril, o Benfica recebe o Sporting de Braga e o FC Porto o Villarreal, ambos pelas 20:05. Depois, a 5 de maio, as eliminatórias fecham em Braga e Espanha, no mesmo horário

ANTENA MINHO

Bruno3429

Javi Garcia: «Sp. Braga é o mais complicado»

Javi Garcia e Luisão não têm dúvidas, o confronto com o Sp. Braga, na Liga Europa, vai ser árduo para o Benfica.

«Pessoalmente, creio que vai ser provavelmente a eliminatória mais complicada que temos pela frente, porque somos duas equipas que nos conhecemos muitíssimo bem», comentou Javi Garcia, após o empate com o PSV Eindhoven, nos quartos-de-final da prova.

O espanhol considera que será um embate «bastante táctico», mas sublinha que o a equipa encarnada quer «continuar a fazer história e chegar à final», na qual pode defrontar o FC Porto.

«Creio que para Portugal é muito bom ter três equipas, entre quatro, numa competição europeia, porque isso valoriza muito mais a Liga portuguesa», disse ainda, citado pela «Lusa».

O autor do primeiro golo do Benfica na Holanda, Luisão, concordou com Javi Garcia e disse que a meia-final com os minhotos «vai ser sem dúvida difícil».

Maisfutebol

JotaCC

Imprensa internacional rendida ao trio português



A imprensa internacional está a dar eco à presença de Benfica, FC Porto e Sporting de Braga nas "meias" da Liga Europa de futebol, com os seus sítios na internet a destacar o histórico apuramento do trio luso.

O jornal "Marca", de Espanha, titula "Portugal confirma a sua maioria absoluta" e alerta os compatriotas do Villarreal para o poderio do novo campeão português, que a equipa valenciana defrontará a 28 de Abril e 5 de Maio.

O histórico L'Equipe, de França, sublinha "Portugueses impecáveis", num texto em que chama a atenção para a estreia dos bracarenses em fases tão avançadas das competições europeias, o regresso do Benfica a meias-finais europeias e para um texto à parte, titulado "Porto, trabalho de profissionais", com referências a Guarin e Cristian Rodriguez, que jogaram a liga francesa há uns anos, no Saint-Etiénne e Paris Saint-Germain, respetivamente.

O "Soccernet", do grupo norte-americano ESPN, relata o feito sob o título "Trio português enche as semifinais" e abre a notícia com uma fotografia do benfiquista Cardozo a apontar o golo do empate na Holanda.

A BBC Sport, da Inglaterra, informa que há "Portugueses de olho na final" da Liga Europa, recordando que apenas os espanhóis do Villarreal se opõem ao poderio lusitano.

Mas, do Reino Unido apenas se vislumbram alguns destaques em sítios desportivos na internet, sem grande relevo, graças à ausência de praticamente toda a "armada" britânica das competições europeias, à exceção do Manchester United, ainda em jogo na Liga dos Campeões.


Sp. Braga com justiça e mérito nas 'meias'


Graças a muita capacidade de sacrifício e à entrega, total, em campo, dos seus futebolistas, o Sporting de Braga logrou conseguir um feito histórico esta quinta-feira, ao qualificar-se, pela primeira vez, para as meias-finais da Liga Europa em futebol.

O empate, sem golos, conseguido  no Estádio Axa, no Minho, perante os ucranianos do Dínamo de Kiev, "bastou" para que a equipa do Sporting de Braga, treinada por Domingos Paciência, garantisse um apuramento histórico rumo às meias-finais da Liga Europa.

Privado de Paulo César por expulsão, ao minuto 29, o Sporting de Braga segurou o nulo durante praticamente 60 minutos (Popov, do Dínamo de Kiev, foi expulso ao minuto 88). Um resultado que, depois do empate (1-1) em Kiev, lhe permitiu assegurar a qualificação para a semifinal.

Num espectáculo de futebol repartido, com oportunidades de golo para os dois conjuntos, o Sporting de Braga conseguiu o objectivo com inteira justiça e muito mérito, perante um adversário com maior currículo na Europa do futebol.

Na meia-final, o Sporting de Braga vai medir forças com o Benfica, sendo que fica, desde já, uma certeza: a de que haverá, pelo menos, uma equipa portuguesa na final da Liga Europa com palco em Dublin, na Irlanda, no próximo dia 18 de Maio.

DN

Bruno3429

Braga, Benfica e FC Porto nas 'meias' da Liga Europa

A jornada europeia correu de feição ao trio de equipas portuguesas que hoje disputaram a segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa.

O Sporting de Braga 'aguentou' o nulo no placar na visita dos ucranianos do Dinamo de Kiev ao Estádio Axa, em Braga. O empate sem golos foi suficiente para os pupilos de Domingos Paciência carimbarem a passagem às meias-finais da prova já que na deslocação à Ucrânia os minhotos empataram a 1-1.

A equipa de Braga encontra nas 'meias' o SL Benfica que, em Eindhoven, alcançou o empate 2-2 depois de terem estado a perder por 2-0.

Por último, o FC Porto fecha o lote de equipas portuguesas nas meias-finais da Liga Europa. Os 'azuis-e-brancos' voltaram a vencer o Spartak,  desta feita em Moscovo, por 5-2.    

DN Madeira

Bruno3429

Ranking UEFA: Portugal luta pela liderança
AUTOR
Álvaro Gonçalves

Contando apenas com as pontuações de 2010/2011, Portugal está na luta pela liderança do ranking UEFA com a Espanha e a Inglaterra.

Depois da qualificação de Sporting de Braga e Benfica, que disputarão um lugar na final de Dublin, Portugal tem garantidos cinco pontos, sendo que o FC Porto é peça fundamental na luta portuguesa no ranking, já que vai defrontar uma equipa espanhola, o Villarreal.

Portugal está a apenas 0.128 pontos da Espanha e a 0.842 da Inglaterra, diferenças que podem ser recuperadas caso o FC Porto elimine a equipa espanhola, que para chegar às meias-finais levou a melhor sobre os holandeses do Twente.

No ranking global, relativo às últimas cinco temporadas, Portugal continua no sexto posto, à frente de Rússia e Ucrânia, mas atrás da França, que já não conta com equipas nas provas da UEFA.

Em termos de clubes, o FC Porto continua a ser a melhor equipa nacional, quer no ranking global quer no que diz respeito a esta época. Os dragões estão no sexto lugar de 2010/11, seguidos pelo Benfica em 11º, Sporting de Braga em 13º e Sporting em 32º.

No ranking global, o FC Porto ocupa o nono posto, o Benfica o 17º, o Sporting o 25º e o Sporting de Braga o 31º.



Liga Europa: Tudo sobre os confrontos entre águias e arsenalistas
AUTOR
Filipe Ferreira

Ver todos  Ultrapassado o PSV, o Benfica medirá forças na próxima ronda da Liga Europa com o Sporting de Braga, que eliminou o Dynamo Kyiv. Numa meia-final inédita, frente a frente vão estar dois emblemas que procuram, pela primeira vez, a conquista deste troféu. Saiba tudo sobre o duelo luso com vista para Dublin.

Esta época há, desde logo, uma curiosidade importante nas duas provas organizadas pela UEFA. Uma das meias-finais da Champions contempla um confronto entre duas equipas do mesmo país, no caso, dois emblemas espanhóis, ao passo que na Liga Europa são dois clubes portugueses que disputam uma vaga na final.

Apesar de ser a primeira vez que há duas equipas portuguesas a disputar entre si o acesso à final da prova, contam-se, na Europa do futebol, 12 casos idênticos em 40 anos desta competição, com o último a remontar à época 2006/07 entre Sevilla e Osasuna, culminando com a conquista do troféu pelos andaluzes.

Portugal junta-se assim a mais cinco países, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Itália e Ucrânia, que viram equipas suas jogarem entre si as meias finais da Taça UEFA, agora Liga Europa.


Histórico de confrontos

Em 121 jogos oficiais realizados entre Benfica e Sporting de Braga as águias venceram 79 e os arsenalistas apenas conseguiram triunfar 15 vezes. Na capital do Minho o Benfica ganhou 31 vezes em 61 deslocações. Ao invés, apenas por uma vez os minhotos ganharam na Luz em 59 jogos (47 vitórias dos da casa).

De todos estes confrontos destaca-se a vitória por 9-0 do Benfica nas meias-finais da Taça de Portugal de 1964/65, na qual Yauca apontou três golos, e o triunfo por 5-0 dos bracarenses na liga portuguesa de 1953/54.


Zerozero

braga11

A caminho de Dublin

Quinta-Feira , 14 Abril 2011

As três equipas portuguesas presentes nos quartos-de-final da Liga Europa carimbaram a passagem às meias-finais da competição. Portugal já tem um lugar garantido na final de Dublin,

Guerreiros do Minho fazem história
Braga 0-0 FC Dynamo Kyiv (total: 1-1, Braga apurado)

O Sporting de Braga garantiu a presença na meia-final 100 por cento portuguesa da UEFA Europa League, com o nulo na recepção ao FC Dynamo Kyiv a ser suficiente para garantir o apuramento dos "arsenalistas", mercê da regra dos golos marcados fora.

O 1-1 registado na Ucrânia permitiu ao Braga abordar a partida desta quinta-feira em vantagem e o autogolo de Oleh Gusev na semana passada acabou mesmo por se revelar decisivo na eliminatória, com os visitantes a revelarem-se incapazes de ultrapassar o guarda-redes Artur, isto apesar de terem jogado uma hora com mais um elemento, fruto de expulsão de Paulo César. O sucesso dos comandados de Domingos Paciência ditou, assim, o primeiro embate de sempre entre duas equipas portuguesa numa competição de clubes da UEFA.

Apesar de estar obrigado a marcar para seguir em frente na prova , o Dínamo de Kiev mostrou-se algo cauteloso no arranque da partida, atitude que coincidiu com a dos anfitriões. Tal cenário levou a que fosse preciso esperar até ao minuto 14 pelo primeiro lance de alguma perigo para uma das balizas, com Andriy Yarmolenko a ver o seu remate de pé esquerdo levar a bola a sair ligeiramente ao lado. A resposta do Braga surgiu três minutos volvidos, quando Hugo Viana obrigou Olexandr Shovkovskiy a uma defesa a dois tempos.

Yarmolenko ainda voltou a ameaçar o golo aos 25 minutos, altura em que cabeceou fraco e à figura de Artur quando se encontrava em excelente posição para facturar, mas o equilíbrio era mesmo a nota dominante da partida, pelo menos até ao minuto 29. Paulo César, esta noite a jogar como defesa-direito devido à crise de lesões e castigos que assolou o última reduto bracarense, viu o cartão vermelho directo por uma entrada sobre Yarmolenko, deixando a sua equipa com a difícil tarefa de enfrentar uma hora em inferioridade numérica. Contudo, a melhor ocasião antes do intervalo pertenceu mesmo ao Braga, quando Shovkovskiy defendeu para a frente um livre de Hugo Viana, redimindo-se ao parar a recarga de Albert Meyong.

Quem esperava um assalto ucraniano à baliza do Braga após o reatamento terá certamente sido apanhado de surpresa com os protagonistas da melhor oportunidade de golo da partida até então. Corria o minuto 50 quando um rápido contra-ataque do Braga viu Leandro Salino desmarcar o embalado Lima, com o brasileiro a fazer tudo bem, mas a ver Shovkovskiy salvar o Dínamo com uma defesa providencial. A formação forasteira precisou de alguns minutos para se recompor desse susto e quando o conseguiu, aos 61 minutos, Artem Kravets esteve perto de marcar com um desvio que Artur defendeu para canto.

O Braga não descurava o contra-ataque e voltou a ficar muito perto do 1-0 aos 64 minutos, quando Lima, novamente ele, concluiu uma excelente jogada colectiva com um disparo cruzado que saiu a milímetros do poste. Embalado pelos seus incansáveis adeptos, o Braga ia frustrando cada vez mais um Dínamo incapaz de aproveitar o facto de estar a jogar contra dez, algo que ficou bem patente na expulsão de Goran Popov aos 87 minutos, por acumulação de amarelos. E o apito final chegou mesmo, lançando o delírio nas bancadas do Municipal de Braga. Estava escrita mais uma página de ouro na história dos Guerreiros do Minho.

In fpf.pt
VIVA  O  ENORME  SC  BRAGA - BRAGA  SEMPRE

JotaCC

Domingos prepara visita ao Nacional

O plantel do SC Braga cumpre uma sessão de treino, à porta fechada, no Estádio AXA, tendo em vista a deslocação à Madeira para, na segunda-feira, defrontar o Nacional.

Depois da proeza alcançada ontem à noite, com os bracarenses a marcarem presença nas meias-finais da Liga Europa, o treinador Domingos Paciência concentra atenções para a Liga, preparando a equipa para o jogo em casa do Nacional.

Em dúvida continuam os defesas Rodríguez e Elderson, afastados da competição há mais de um mês, ambos por lesão.

Kaká e Miguel Garcia voltam a estar às ordens da equipa técnica, depois de terem cumprido um jogo de castigo.

A BOLA

braga11

Portugal de parabéns

Quinta-Feira , 14 Abril 2011

Gilberto Madaíl saudou o feito inédito do futebol português, que conta com três equipas nas meias-finais de uma competição europeia.

"Este feito histórico deve orgulhar, em primeiro lugar, os jogadores, treinadores, dirigentes, colaboradores e adeptos do FC Porto, SL Benfica e SC Braga mas penso sinceramente que é todo o futebol português que está de parabéns.", afirmou o Presidente da FPF.

"A qualificação de três equipas portuguesas para as meias-finais de uma competição europeia prova que o futebol português não deve ser menosprezado nem a nível interno nem a nível internacional. Há muitas coisas a serem bem feitas em várias áreas da nossa modalidade. Tenho dito por várias vezes que se Portugal tivesse mais ramos de actividade tão bem sucedidos como o futebol seríamos um país bem mais próspero. Sei que as vitórias desportivas não trazem compensações financeiras directas para a generalidade da população mas desejo pelo menos que esta brilhante jornada dê alento e motivação aos portugueses, nesta altura em que há grandes dificuldades e desafios para ultrapassar.", continuou o líder federativo.

"Agora que estamos tão perto, claro que o meu desejo é ver uma final entre duas equipas portuguesas em Dublin. Para mim, enquanto presidente da FPF, isso seria mais um sonho concretizado.", concluiu Gilberto Madaíl.

In fpf.pt
VIVA  O  ENORME  SC  BRAGA - BRAGA  SEMPRE

JotaCC

Braga. Que Benfica esta gente na Liga Europa

Braga elimina o Dínamo com dez desde o minuto 29 e faz história para Portugal: três equipas nas "meias", claro, com um BRAGA-BENFICA

Há quem lhes chame os guerreiros do Minho. Hoje temos de pedir o nome emprestado

O FC Porto já lá estava desde o final da tarde, depois daquele passeio em Moscovo. O Benfica também tinha de lá estar, mesmo apesar das dificuldades, porque o 4-1 em Lisboa o obrigava a isso. Mas Portugal tem pela primeira vez três equipas numa meia-final europeia porque o Sporting de Braga se fez grande e eliminou o Dínamo Kiev, num jogo sofrido, dramático, em que jogou com dez elementos desde os 29 minutos, após a expulsão de Paulo César.

Podia ter sido mais complicado? Era difícil... Depois do empate (1-1) em Kiev, entre lesões e castigos Domingos partiu para a segunda mão com apenas 13 jogadores disponíveis. Foi obrigado a colocar o capitão Vandinho - um trinco - na posição de defesa-central; e ainda teve de adaptar o extremo Paulo César à posição de lateral-direito. A escolha foi surpreendente, mas talvez se justificasse com a necessidade de ter velocidade (falava-se que quem lá iria jogar era Custódio...). O problema é que Paulo César foi tão rápido que entrou de rompante às pernas de Yarmolenko, vendo o cartão vermelho e abandonando a equipa. A partir daqui, fazer o quê? Defender e sofrer!

Diga-se que os últimos 15 minutos da primeira parte foram particularmente complicados. O chuveirinho de bolas na área minhota não dava em nada, mas a tensão era permanente. Veio o intervalo, a equipa do Braga voltou a respirar fundo e saiu para uma segunda parte impressionante, pela capacidade como conseguiu somar posse de bola e jogar no meio-campo adversário. Até aos 70 minutos, o Dínamo tinha mostrado um cabeceamento perigoso, enquanto os "guerreiros" já tinham desperdiçado as duas melhores oportunidades da partida, sempre por Lima: primeiro, isolado, atirou à figura do guarda-redes; depois ainda teve um remate-cruzamento que arrancou tinta ao poste.

SEM MÁCULA E esta?!
O Braga mostrava a garra e a classe que os ucranianos nunca tiveram, nem sequer no jogo da primeira mão, e vincava a vontade de jogar a meia-final da Liga Europa contra o Benfica (a primeira mão será em Braga). Ou seja, o que esta equipa estava a fazer era história, pelo resultado em si e pela consequência futura dele mesmo. A equipa com menor orçamento em prova - cerca de 10 milhões de euros - punha-se à altura do Benfica, FC Porto e Villarreal! Essa equipa continua imaculada, sem sofrer golos em casa na Liga Europa! Mesmo com um onze remendado, mesmo com um treinador que a determinada altura da época sentiu guia de marcha e liberdade para poder comprometer-se com o Sporting. Se se confirmar a mudança para Alvalade, o que poderá pedir António Salvador ao sucessor de Domingos? Terá de ser algo mais do que o céu, porque o céu já foi alcançado, o céu foi superar esta temporada tubarões como Celtic, Sevilha ou Arsenal, sair da Champions com dignidade e estar à altura da Liga Europa. Essa história de um país ter três equipas nas meias-finais, coisa de ingleses, espanhóis e alemães, afinal também é possível por aqui. Em parte, graças ao Braga.

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