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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 07/03

Started by JotaCC, 07 de March de 2011, 07:37

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JotaCC

Dois golaços em noite mágica do Sp. de Braga



Guerreiros de fino recorte, catapultados por um piscar de olhos divino, que num minuto ofereceu um universo de ilusão, de sonho e de magia. A perder e a fazer contas à vida o jardim minhoto ganhou cor, ganhou vida, com a expulsão de Javi Garcia e o frango de Roberto. São obras do acaso, mas por vezes também os deuses do futebol sabem premiar, porque o Sporting Clube de Braga tinha feito pela vida, tinha perdido lances flagrantes e depois seria um acto único, num momento sublime, com nota artística elevada que Mossoró devolvia aos deuses com enorme classe.

O pequeno génio deu a volta à pedreira, correu de forma desenfreada, com um filme a correr-lhe pela mente, com as bancadas em erupção. No final ajoelhou-se e disfrutou o momento. A noite tinha sido de gala...

Curiosamente a saída de Custódio à passagem do primeiro quarto de hora tirou organização aos guerreiros do Minho. O médio, que atravessava um grande momento de forma, estava a estabilizar a equipa e a preencher bem os espaços vazios. Acabou por o Benfica crescer, acabou por ganhar espaço para as transições e seria num longo passe de Fábio Coentrão que Cardozo arrancou a falta letal. A bomba de Carlos Martins ainda foi sacudida por Artur Moraes, mas na cartola estava Saviola, a tirar o coelho e o golo inaugural.

As nuvens ficavam cinzentas no Estádio Municipal de Braga, mas os arsenalistas continuavam à procura do golo. Contudo se no minuto 29 Lima perdeu de forma flagrante o tento, o que dizer de Ukra no minuto 38, com tudo à sua mercê. Apesar desse ineficácia, a crença continuava alta, bem com a entrega ao jogo e às portas do intervalo, eis que os deuses piscam o olho aos minhotos, que amarraram-se à fortuna com unhas e dentes. Javi Garcia deixa o meio-campo das águias debilitado e Hugo Viana, numa obra do acaso, vê Roberto permitir-lhe o empate.
Era o momento de viragem, aquele que os bracarenses tinham que utilizar como rampa de lançamento para a segunda etapa.

A jogar contra dez unidades viram o Benfica descer metros no terreno, à procura de reduzir as linhas e retirar raio de acção aos arsenalistas. Houve paciência, determinação, Domingos jogou também no risco e acabou por ver a sua audácia premiada, num momento único que vai ficar gravado nas paredes do Estádio Municipal de Braga, que coloca os arsenalistas em melhor posição na corrida por um lugar que dê acesso a uma posição europeia na próxima temporada e, para além disso, esta retoma vitoriosa deixa os adeptos de água na boca para uma quinta-feira mítica, na recepção aos ingleses do Liverpool.
O trio de arbitragem acusou a pressão dos últimos dias. Carlos Xistra andou sempre à procura de sobreviver.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Game over para o Benfica na Liga

Num jogo marcado por uma arbitragem polémica de Carlos Xistra, o Sp. Braga venceu os "encarnados" por 2-1 e deixou o FC Porto perto do título

Acabou a impressionante série de vitórias consecutivas do Benfica e acabaram as aspirações dos "encarnados" em revalidar o título. Desde 27 de Novembro, dia em que o FC Porto empatou a um golo em Alvalade, que portistas e benfiquistas só sabiam ganhar na Liga. E ninguém parecia disposto a ceder. Até ontem, em Braga. Um lance onde Roberto é mal batido e um grande golo de Mossoró permitiram ao Sp. Braga dar a volta ao Benfica (2-1) e entregar numa bandeja o título de campeão nacional ao FC Porto. A expulsão de Javi García, aos 41 minutos, foi decisiva para o desfecho do encontro e a arbitragem de Carlos Xistra promete dar muito que falar.

São oito jornadas para cumprir, 24 pontos por disputar e agora uma vantagem do FC Porto sobre o Benfica de 11 pontos. Na prática, para os benfiquistas revalidarem o título será agora necessário que os portistas percam metade (quatro) dos jogos que têm que disputar. Possível? Sim. Realista? Não.

As duas equipas entravam em campo com um atraso significativo para a concorrência na luta pelos objectivos que perseguiam, mas a pressão estava toda do lado dos lisboetas. Após 19 vitórias consecutivas, Jorge Jesus tinha a possibilidade de igualar o registo conseguido pelo Benfica de Eriksson em 1990-91 (12 triunfos seguidos no campeonato) e alcançar essa meta significava manter-se na luta com o FC Porto.

No entanto, o grande número de jogos dos benfiquistas em 2011 (cinco partidas nos últimos 14 dias), sempre com intensidade elevada, vinha deixando marcas na equipa de Jesus. E esse desgaste provocou surpresa e meia no "onze" escolhido pelo treinador do Benfica. Se Gaitán andava "preso por arames" e era previsível que fosse poupado, a exclusão de Salvio foi surpreendente. Sem os dois argentinos, Jesus manteve o esquema da equipa, mas se Jara tem valor e consegue desequilibrar, Felipe Menezes não trouxe nenhuma mais-valia.

A noite foi intensa, teve um grande golo, um "frango" e defesas brilhantes, lesões e períodos de bom futebol. Mas o jogo quase pode ser resumido ao minuto 41: Alan aparece no chão após contacto com Javi García, Carlos Xista considera que existiu agressão e expulsa o espanhol do Benfica. Visto da bancada, o lance deixou dúvidas. Na marcação do livre, Hugo Viana remata alto e em arco e Roberto, adiantado, vê a bola passar por cima e é mal batido. Em poucos segundos o Benfica perdia um jogador, a vantagem no marcador e ficava com 50 minutos para, em inferioridade numérica, marcar um golo e evitar o game over na liga.

Antes do minuto 41, houve um Braga arrojado nos primeiros minutos, que assumiu o controlo da partida. O Benfica aproveitava o atrevimento minhoto para, através de transições rápidas, criar perigo em contra-ataque. E num desses lances, aos 24", Kaká fez falta sobre Cardozo a pouco mais de um metro da linha da grande área. Carlos Martins marcou o livre, Artur defendeu para a frente e Saviola, na recarga, fez o primeiro golo do jogo.

Depois do minuto 41, continuou a haver um Braga arrojado, um Benfica mais encolhido e menor qualidade de jogo. E voltou a haver um minuto fatal para os benfiquistas: aos 77", Jesus arriscou tudo e trocou Carlos Martins por Kardec. Poucos segundos depois, um grande golo de Mossoró acabou com a resistência "encarnada".

Sem estar em campo, o FC Porto acabou por ser o grande vencedor da noite. Para o Braga mantêm-se as possibilidades de chegar a uma competição europeia e há a meio da semana Liga Europa, para o Benfica ficou hipotecado o principal objectivo da época. Restam os outros três: Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga.


PUBLICO


JotaCC

Custódio vai falhar jogo com o Liverpool

Mais um guerreiro de fora para o importante embate frente ao Liverpool (Inglaterra), a contar para os oitavos-de-final da Liga Europa, na próxima quinta-feira, no Estádio Axa.

Custódio é a última baixa na equipa do Sporting de Braga, pois o médio lesionou-se no decorrer do desafio frente ao Benfica, logo nos minutos iniciais.

Acabaria por receber um diagnóstico de problema muscular, apesar de Domingos Paciência ainda alimentar ténue esperança de poder colocar o seu atleta na lista de convocados para a competição europeia: «Custódio provavelmente estará fora da próxima partida. Mas esse é um caso que ainda vamos analisar amanhã [hoje].».

Custódio vive, neste ponto de vista, numa fase menos positiva, pois já frente ao Paços de Ferreira, há cerca de 15 dias, e também para o campeonato, teve de sair de campo em maca, devido a um traumatismo craniano, que, porém, não o afastou do compromisso seguinte, a segunda mão do embate da Liga Europa frente aos polacos do Lech Poznan. Agora, a situação parece ser mais grave...

A BOLA

JotaCC

#3


Há domingos assim

No jogo da época para o Braga - assim o qualificou Jesus, num mind game que possivelmente só serviu para espicaçar o balneário arsenalista -, o Benfica terá ficado ontem afastado em definitivo do principal objectivo da sua época: a revalidação do título. A série de vitórias consecutivas dos encarnados, que iam buscar a essa onda demolidora fé para crer em pelo menos três tropeções do FC Porto, foi interrompida naquela que era de resto a saída mais perigosa até final. O resultado explica-se com a exibição do Braga, que teve personalidade para dar a volta ao resultado - algo em que é especialista (foi quarta remontada) -, mas não fosse a expulsão de Javi García, quando havia 1-0... para o Benfica, e talvez tudo tivesse sido diferente.

Tanto se falou de Carlos Xistra durante a semana que só podia acontecer uma de duas coisas: ninguém dava por ele ou acabava tudo a falar dele. Prevaleceu a segunda hipótese, por causa do vermelho ao trinco, já sobre o intervalo. A decisão é duvidosa, mas do que não há dúvidas é que foi esse o momento da noite, até porque na sequência o Braga empatou. E se Javi tinha estado na primeira parte do lance, o outro espanhol da Luz, Roberto, esteve na segunda. E se Javi ainda pode ter o benefício da dúvida, Roberto não tem desculpa para o erro incrível no golo de Viana. Quando o Benfica se aprestava para chegar ao intervalo, deu-se um... Robertazo, fazendo lembrar o início de época.

Até aí, as águias tinham o jogo na mão, mas tinham sobretudo uma vantagem que lhes permitia vincar ainda mais a estratégia definida por Jorge Jesus. Sem as asas Gaitán e Salvio, o Benfica apareceu num registo de contra-ataque, à base de transições rápidas. Não foi assim que chegou ao golo (por Saviola, aos 24'), mas era assim que ia controlando o investimento ofensivo do conjunto de Domingos, que colocou de início cinco homens de ataque. Aliás, só a estranha permissividade de Fábio Coentrão ia possibilitando à equipa arsenalista criar perigo - como foi exemplo o lance de Lima, aos 29', salvo por... Roberto -, enquanto do lado contrário se destacava o guardião Artur.

O efeito dois-em-um do lance do vermelho veio então alterar o jogo, ainda que mais pelo golo do que pela perda de um homem. Aliás, se dessem a escolher a Jesus entre não ter visto Javi expulso ou não ter sofrido o golo, o técnico escolheria, provavelmente, a segunda opção, uma vez que os encarnados ficaram claramente afectados em termos emocionais, observando-se no Braga o efeito contrário. Mais: um golpe de azar acabou por ser de felicidade, para Domingos, que teve de substituir Vinícius e, sem mais médios no banco (Vinícius já rendera Custódio), lançou Mossoró. O brasileiro deu mais ritmo e improviso aos arsenalistas e, claro, fez o 2-1, um golo absolutamente espantoso.

O Benfica, que até aí só tinha ameaçado numa bola parada (Luisão), caiu em definitivo, frustrando as substituições de Jesus, que depois de Gaitán tinha lançado Kardec. Na guerra dos bancos, o técnico benfiquista terá perdido para aquele que lhe sucedeu no Braga, desde logo porque talvez tivesse feito mais sentido tirar Cardozo e deixar Saviola, mais propício para o jogo rápido - e, sublinhe-se, um jogador tão inteligente que até ao pé-coxinho se nota a diferença. Além disso, a entrada de Kardec foi para a saída do motor Martins, pelo que o resto do jogo se resumiu a olés e ameaças arsenalistas. Agora, só um fenómento apocalíptico irá tirar o título aos dragões, como se ouviu no fim, quando o Braga fez ecoar na Pedreira uma célebre música de José Cid: "Adios, adieu, auf wiedersehen, goodbye" - quatro formas de dizer adeus.

Braga - Benfica 2-1

Estádio AXA

Relvado Razoável

Espectadores 18097

Árbitro Carlos Xistra

Golos: 0-1 Saviola 24', 1-1 Hugo Viana 42', 2-1 Mossoró 78'

-
Braga

Artur Moraes, Miguel Garcia, Kaká, Rodriguez, Sílvio, Custódio (Vinícius, 16, Mossoró, 46), Hugo Viana, Alan, Ukra, Paulo César (Hélder Barbosa, 67) e Lima.

Treinador Domingos Paciência

Benfica

Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Javi Garcia, Carlos Martins (Kardec, 77), Felipe Menezes (Gaitán, 71), Jara, Saviola (Airton, 46) e Cardozo.

Treinador Jorge Jesus

-

Cartões amarelos Ukra (17), Luisão (19), Saviola (37), Kaká (37), Vinícius (39), Hugo Viana (50), Maxi Pereira (70), Felipe Menezes (71), Mossoró (79) e Airton (89). Cartão vermelho direto para Javi Garcia (41).


O Tribunal de O JOGO
Vermelho de García divide opiniões

A expulsão de Javi García por alegada agressão a Alan não reuniu consenso entre o painel de juízes do Tribunal de O JOGO. Jorge Coroado considera que não existe qualquer infracção ou agressão do espanhol sobre o jogador do Braga. Já Pedro Henriques e Paulo Paraty dão o aval à decisão de Carlos Xistra, considerando que houve, de facto, um gesto ríspido de García a justificar a mostragem de cartão vermelho directo.

Momento mais complicado

41' Javi García agride Alan? É bem expulso?

Jorge Coroado

-

Não vislumbrei infracção objectiva para vermelho. Javi García pontapeou a bola, naturalmente continuou o movimento da perna, e Alan, que se aproximara em corrida, acabou também por potenciar o contacto, que sucedeu no estômago e não no pescoço como o brasileiro teatralizou. Livre e cartão sem razão.
Pedro Henriques

+

Javi García, depois de pontapear a bola com o seu braço esquerdo, agride com um murro o peito de Alan. Falta grosseira, devidamente penalizada com cartão vermelho.
Paulo Paraty

+

As imagens da TV não são conclusivas. Não se vislumbra, objectivamente, alguma agressão de Javi García, mas percebe-se que há um movimento do seu braço esquerdo que atinge Alan. O assistente, próximo do lance, foi peremptório. Justifica-se o benefício da dúvida.

Outros casos

20' Jara estava em posição de fora-de-jogo no momento do passe de Saviola, que o isola para golo?

23' No lance que antecede o livre e o golo do Benfica, há, de facto, falta de Kaká sobre Cardozo?

47' Existe falta na área de Maxi Pereira sobre Ukra?

Jorge Coroado

+

No momento do passe, Jara estava ligeiramente adiantado em relação ao penúltimo defensor. Decisão acertada.

+

Kaká agarrou e derrubou Cardozo. Tentou que o árbitro não visse, afastando os braços quando o paraguaio já caía.

+

Ukra colocou-se na frente de Maxi Pereira, obstruindo-o e fazendo ele a falta que o árbitro assinalou. Correcta a decisão, justo o livre assinalado.

Pedro Henriques

+

Fora-de-jogo correctamente assinalado, pois, no momento do passe, Jara tem o tronco adiantado em relação ao penúltimo adversário.

+

Kaká abraça, agarra e derruba Cardozo à entrada da área. Livre directo correctamente assinalado, mas ficou a advertência por mostrar pelo protesto.

+

Ukra atira-se para cima de Maxi Pereira, cometendo, desta forma, uma infracção negligente e correctamente assinalada pelo árbitro.

Paulo Paraty

+

Aparece o corpo de Jara adiantado à linha de fora-de-jogo, embora os seus pés estejam em linha com o penúltimo defensor. A decisão adequa-se.

+

Kaká prende Cardozo, impede-o de rodar, e acaba por cair sobre ele. Livre directo era, como foi, a solução.

+

Ukra obstrói a acção de Maxi Pereira. Correcta a decisão de Carlos Xistra.

Apreciação global
Jorge Coroado

Jogo difícil como esperado, adensado por nomeação estapafúrdia. Decisões maculadas por perceptível receio.

Pedro Henriques

Procurou combater alguma instabilidade no jogo. Pressão da semana ajudou a que cometesse pequenos erros.

Paulo Paraty

Equipa de arbitragem esteve globalmente bem nas principais decisões quer no plano técnico quer disciplinar.


O MOMENTO: 42' [1-1]

Expulsão de Javi García, golo de Hugo Viana e nada mais como dantes

As águias preparavam-se para chegar ao intervalo em vantagem, quando Javi García vê o cartão vermelho directo, depois de Carlos Xistra considerar que o trinco espanhol atingiu Alan, na sequência de uma bola dividida entre ambos, mas que se encontrava em poder do jogador do Benfica. Da infracção resulta um livre lateral favorável ao Braga, mesmo junto ao banco local. Hugo Viana encarrega-se da conversão, rematando tenso, ao poste mais distante, e Roberto... falha grosseiramente. O guarda-redes espanhol, que já no dérbi para a Taça da Liga não tinha ficado isento de culpas no golo leonino, é novamente assombrado pelo fantasma das saídas da baliza, abordando mal o lance e falhando a bola, que só pára no fundo das redes do conjunto da Luz. Em poucos segundos, o Benfica fica em inferioridade numérica, obrigado a jogar o resto da partida com dez homens, e sofre o golo do empate.


O Braga um a um
Viana e vénia a Mossoró

Artur 7

É um monumento, seja em Roma, seja em Braga, a chamada Roma portuguesa. Não fosse a recarga vitoriosa de Saviola, o Benfica não teria chegado sequer à vantagem, porque o guarda-redes reagiu com enorme classe ao livre frontal de Carlos Martins. E não se ficou por aqui. Voou para defender um chapéu de Cardozo e um desvio de cabeça de Luisão, apresentando-se no sítio certo quando Fábio Coentrão tentava chegar à igualdade.

Miguel Garcia 5

Optando por processos simples, controlou bem a movimentação de Jara, concedendo a liberdade necessária a Alan pela direita.

Kaká 5

Sempre de olho em Cardozo, ofereceu luta, mas foi precipitado ao carregar o paraguaio mesmo à entrada da área. Do livre correspondente, nasceu o golo do Benfica.

Rodriguez 5

Desempenhou razoavelmente bem a missão de marcar à zona e dobrar os companheiros da defesa. Pela negativa, exagerou, por vezes, na discrição.

Sílvio 5

Enquanto teve de lidar com Saviola, não teve uma noite nada tranquila. Foi mais feliz na marcação a Felipe Menezes e apareceu melhor no ataque após o descanso.

Custódio 3

Jogo para esquecer a nível individual. Com um disparo de longe, ainda testou a atenção de Roberto. Pouco depois, saiu lesionado ao cabo do primeiro quarto de hora, após choque com Javi García.

Alan 6

Marcado por Fábio Coentrão, quase ofuscou o craque das Caxinas no primeiro tempo. Sempre de pé a fundo no acelerador, precipitou ainda a expulsão de Javi García.

Hugo Viana 7

Encheu o campo, afastando para longe a maldição que parecia perseguir os "trincos" do Braga (Custódio e Vinícius) quando recuou para médio-defensivo. Pelo meio, desgastou Javi García (outro "trinco") e restabeleceu a igualdade na cobrança de um livre, embora contando com a "ajuda" de Roberto. Com uma assistência fantástica para Ukra quase entrou na história do segundo golo.

Ukra 6

Tendo Maxi Pereira como opositor directo, fez pela vida. Ofereceu a Lima uma das melhores oportunidades de golo da noite e, assistido por Hugo Viana na área, atirou inexplicavelmente ao lado. Voltou a farejar o golo com um centro-remate, que, por pouco, não enganava o guarda-redes benfiquista.

Paulo César 5

Surpresa no "onze" arsenalista, teve o condão de imprimir velocidade ao ataque, mas nem sempre soube ocupar os espaços devidamente. Com um centro rasteiro quase surpreendeu Roberto.

Lima 6

Trabalho meritório. Atento a um cruzamento de Ukra, dominou na área e obrigou Roberto a esticar-se para evitar o pior. Já no arranque do segundo tempo, voltou a colocar o guarda-redes em sentido ao dar o melhor seguimento a uma assistência de Mossoró.

Vinícius 3

Entrou em cena no primeiro tempo para substituir Custódio e também saiu lesionado, não voltando após o intervalo. Valeu pelo esforço.

Hélder Barbosa 5

Entrou com gás, oferecendo vida ao flanco direito. Arrancou um amarelo a Maxi Pereira


O JOGO

JotaCC

Lances-chave

8' Contra-ataque lançado por Carlos Martins e conduzido por Saviola. Jara desmarca-se bem, mas chuta por alto.

8' Responde o Braga, por intermédio de Hugo Viana. O médio natural de Barcelos arrisca do meio da rua - ao lado.

20' Paulo César desmarca-se nas costas de Coentrão, mas desentende-se com Alan e já só tem tempo para um centro-remate que Roberto agarra.

24' [0-1] Adianta-se o Benfica! Livre frontal, no limite da área, por falta de Kaká sobre Cardozo. Carlos Martins atira para excelente defesa de Artur, com a bola a sobrar para Saviola, mais rápido a acorrer à recarga. El Conejo não perdoa e, mesmo de ângulo difícil, faz o primeiro.

29' Cardozo recebe bola de costas e, sem se virar, tenta o chapéu a Artur. O guardião brasileiro é obrigado a esticar-se.

29' Incrível! Ukra foge pela direita e centra para Lima, na pequena área. Este tenta a finalização em jeito e Roberto nega-lhe o golo, com a ponta da luva direita, desviando para canto.

31' Livre a beneficiar o Braga, com Vinícius a tirar da barreira e Hugo Viana a disparar forte de pé esquerdo. Roberto segura.

38' Vinícius descobre Hugo Viana dentro da área, com o esquerdino a cruzar para a marca de penálti, onde aparece Ukra a chutar ao lado.

40' Cardozo recebe de Felipe Menezes, enquadrando-se com a baliza e disparando um míssil que Artur, todo no ar, espalma.

42' [1-1] Braga empata a seguir à expulsão de Javi García!

45'+1' Martins mais uma vez a assumir a condução do ataque e a soltar para Menezes, que simula de pé direito e atira com o esquerdo - ao lado.

47' Mossoró lançado em velocidade, assiste Lima que, acossado por Maxi Pereira, aparece na cara de Roberto e chuta para intervenção à queima-roupa do guardião espanhol.

59' Quase o segundo das águias! Canto de Menezes, com Luisão, em boa posição, a saltar mais alto e a cabecear... para as mãos de Artur.

66' Ukra, em movimento de fora para dentro, sobre a esquerda, remata forte e colocado, mas Roberto segura.

74' Cruzamento tenso e a meia altura de Ukra. Sidnei falha o corte e quase marca na própria baliza, valendo-lhe os reflexos de Roberto.

78' [2-1] Que golão de Mossoró! Em posição frontal, o médio brasileiro remata de pé direito, em jeito e com força, com a bola a entrar no ângulo esquerdo da baliza de Roberto. O espanhol ainda se atira, mas em vão. E o Braga adianta-se.

80' Kardec ganha de cabeça, isolando Coentrão, mas o esquerdino só consegue uma tentativa de chapéu a Artur, sem problemas para segurar.

84' Livre levantado por Gaitán. Luisão cabeceia para o poste contrário, onde surge Cardozo a rematar torto.

90'+1' Arrancada de Mossoró, que liberta para Sílvio. O lateral entrega a Lima e este, já na área, chuta com violência, sobre a trave.



A ESTRELA: Mossoró 8
Saltou do banco e teletransportou-se para a quinta dimensão

Superar a velocidade da luz ou saber aproveitar toda a capacidade do cérebro (há quem diga que só utilizamos aí um terço) ao ponto de fazer levitar na atmosfera um objecto não está ao alcance de qualquer um. Só dos predestinados e talentosos. Na ciência, Einstein é uma referência; no Braga, Mossoró é invariavelmente uma atracção fatal para os adversários. Jorge Jesus sabe disso e, por certo, terá suspirado de alívio ao vê-lo sentado no banco de suplentes. E ajudou... até o brasileiro entrar em campo para revolucionar o ataque arsenalista, assinando um golo sensacional com um remate em arco soberbo, este sim indefensável para o infeliz Roberto. Com o Benfica em inferioridade numérica, Mossoró era mais do que um em campo. Era o fim.


HISTÓRIA do Jogo

Já são 268' a correr com menos um

Jorge Jesus admitiu que tanta expulsão tem provocado desgaste físico e condiciona preparação.

Eeste foi o oitavo jogo que o Benfica terminou, esta época, em inferioridade numérica. Jorge Jesus admitiu ontem que isso tem causado desgaste físico nos seus atletas e prejudica a preparação dos jogos que tem agora pela frente, desde já com o PSG, na quinta-feira, no Estádio da Luz.

"Sim. É verdade. Os jogadores têm de correr mais para compensar a falta de um elemento e ficam mais desgastados fisicamente. Não era o jogo ideal para terminarmos com menos um", comentou o treinador do Benfica, explicando que pensava gerir o plantel tendo em conta o jogo de quinta-feira com o PSG. "Com a expulsão de Javi García foi tudo ao contrário. Queria defender alguns jogadores esta noite e assim não foi possível", declarou o treinador que, com menos um jogador em campo, conseguiu, ainda assim cinco vitórias. Não foi o caso de ontem. A derrota com o Braga junta-se ao desaire com o FC Porto, no Dragão, e com o Lyon. No total, o Benfica já jogou 268 minutos em inferioridade numérica, tendo três das oito expulsões acontecido nos últimos minutos da primeira parte. É, pois, uma equipa aparentemente rebelde, com muito tempo a jogar desfalcada. E agora conta com Salvio lesionado e Gaitán também já problemas físicos. No rol de expulsões, também há aquelas que foram provocadas para permitir limpar o cadastro. Fábio Coentrão, por exemplo, provocou o vermelho contra o Rio Ave.


Domingos Paciência
"Se ajuizou assim tem personalidade"

Domingos Paciência defendeu Carlos Xistra no lance que ditou a expulsão de Javi García: "Nunca ponho em causa a personalidade e carácter de um árbitro. Se ele ajuizou dessa forma, tem personalidade e tem de ter muito carácter para andar nesta profissão", afirmou.

Para o treinador, a vitória do Braga foi "merecida". Aliás, Domingos Paciência considerou que o golo da igualdade, aos 42', "veio repor a justiça no jogo". "Fizemos uma grande partida e estivemos muito bem, principalmente na primeira parte. Sofremos um golo de bola parada, mas já podíamos ter chegado à vantagem. Fomos mais equipa e o Mossoró fez um grande golo", defendeu, assumindo que este triunfo lhe deu gozo, não tanto pelo adversário, mas pelo que "a equipa tem sofrido esta época, com tantas lesões e situações anormais". "Só fico triste porque sei que podemos fazer isto mais vezes. Se calhar sou eu que não consigo elevar a equipa a este patamar. Mas continuo muito motivado e vou estar sempre ao lado deste grupo", declarou, considerando este "o melhor ano que está ter como treinador do Braga".

António Salvador deu-lhe os parabéns? "Isso é o menos importante. O presidente procura o melhor para o clube e cada um tem a sua responsabilidade. Temos de estar todos no mesmo barco", alegou o míster.



Três anos para Djamal

A vontade de Leonardo Jardim em contar com Djamal quando ingressar no Braga fez os responsáveis do clube arsenalista apresentarem uma proposta de três anos ao médio, cujo vínculo com o Beira-Mar termina em Junho. A decisão do internacional líbio, que também tem alguns interessados em França, deverá ser conhecida até quarta-feira.



Vieira com Salvador

Luís Filipe Vieira foi até Braga e, apesar da hostilidade com que o Benfica foi recebido em campo e nas bancadas, entre os dirigentes o ambiente foi amigável. O líder encarnado viu o jogo ao lado do seu homólogo António Salvador, tendo ambos a companhia de Fernando Gomes, presidente da liga. PSG, rival da águia na Europa, e Liverpool espiaram.


Insultos, bolas de golfe e até músicas para Jesus

Já não se esperava que o Benfica encontrasse um ambiente meigo em Braga, tendo Jorge Jesus aquecido ainda mais o ambiente com as declarações da véspera. E o técnico dos encarnados, que saiu do clube arsenalista para a Luz, foi mesmo o mais visado pelos adeptos locais, que lhe dedicaram alguns cânticos obviamente irreproduzíveis. Nem só de palavras, contudo, se fez a acção perturbadora dos simpatizantes locais, uma vez que Carlos Martins e Jara foram atingidos por bolas de um desporto que não se pratica na Pedreira: golfe.

Durante o encontro, sempre tenso, houve tempo e oportunidade para alguns bate-bocas entre os dois bancos, sendo que a dada altura Jorge Jesus e Hugo Viana chamaram nomes feios um ao outro. No fim, confirmada a vitória do Braga que afasta quase de certeza o Benfica do primeiro lugar, foi momento de música, com a instalação sonora do Estádio Axa a reproduzir um alinhamento inteiramente dedicado às águias - temas que insistiam na palavra "adeus" e até versões de clássicos religiosos que aludiam a... Jesus.


O JOGO

JotaCC

Longe: Derrota deixa encarnados a 11 pontos do líder
Benfica cai na panela de pressão

Ao fim de 18 jogos sempre a ganhar, a corda esticou demasiado e partiu. A derrota do Benfica, em Braga, sublinha o adeus às esperanças de revalidar o título. Pela frente, num estádio transformado numa panela de pressão, a equipa de Jorge Jesus teve um adversário competente, a jogar nos limites da motivação, e relembrando por momentos a época passada.

Os sintomas de desgaste encarnado, já amplamente detectados no dérbi, confirmaram-se ainda antes do pontapé de saída, com Gaitán e Salvio a juntarem-se a Aimar no rol de indisponíveis. As entradas de Felipe Menezes e Jara não chegaram para fazê-los esquecer.

Num jogo muito cedo levado para níveis de intensidade invulgares, dentro de campo e principalmente fora dele, com o arremesso de vários objectos para o relvado, o Benfica chegou ao comando após um livre de Martins, com Saviola a aparecer para a recarga a defesa incompleta de Artur Moraes. O Sp. Braga, que cedo tinha perdido Custódio por lesão, sofria, mas reentrava no jogo com as acelerações de Alan e Ukra.

Com tantas entradas nos limites, o critério disciplinar de Xistra estaria sempre condenado ao protagonismo. E aos 41', um desentendimento de Alan com Javi García valeu vermelho directo ao espanhol. Na cobrança do livre (marcado ao contrário, já que foi Alan a cometer falta no início do lance), Roberto, que antes tinha sido brilhante perante Lima, calculou mal a trajectória da bola e permitiu a Hugo Viana um golo que inclinou o ascendente psicológico para o lado minhoto.

Com um homem a menos, Jesus equilibrou a equipa com a entrada de Airton mas perdeu presença na frente com a saída de Saviola. O empate seria o mal menor, mas a 12 minutos do fim, o golaço de Mossoró acabou com as ilusões.

"EXPULSÃO ORIGINADA PELO BANCO DO BRAGA"

"A expulsão de Javi García decidiu o jogo, num lance que deu um golo. A expulsão foi originada pelo banco do Sp. Braga, tal como aconteceu no ano passado, com Di María. A haver falta era a favor do Benfica. Só depois o árbitro podia actuar a nível disciplinar. Na minha opinião, não há agressão premeditada sobre Alan", disse ontem Jorge Jesus, depois da derrota dos encarnados diante dos arsenalistas, por 2-1, na 22ª jornada da Liga.

"Sabia que o Sp. Braga ia fazer o jogo do ano. Se actuasse sempre assim não estava onde está. O Benfica foi digno e soube jogar em desvantagem. Aliás, não se notou muito que tínhamos menos um. Sabíamos que o empate não servia. Arrisquei ao máximo", acrescentou o técnico das 'águias'.

A concluir, Jesus deixou uma garantia: "Não vamos desistir, estamos muito empenhados na Taça da Liga, na Liga Europa, na Taça de Portugal e no campeonato."

SP. BRAGA: MOSSORÓ IMPÕE A LEI

Mossoró - Entrou cheio de fé e correspondeu de forma estrondosa, apontando o golo da vitória.

Artur Moraes - Opôs-se bem ao livre a queimar de Carlos Martins e nada podia fazer no golo de Javier Saviola.

Miguel Garcia - Entregou-se de alma e coração ao jogo e não deu veleidades na sua área de acção.

Kaká - Uma desconcentração e muitas faltas.

Rodriguez - Fortíssimo e sempre elegante no desarme, impôs a sua lei aos avançados do Benfica.

Sílvio - Explorado até à exaustão pelos encarnados, disfarçou a falta de ritmo com um posicionamento atento.

Custódio - Pouco tempo em campo e músculo a mais.

Hugo Viana- Exibição sem mácula coroada com um golo.

Ukra - Muito activo, mas sem arte para finalizar com sucesso.

Alan - O cérebro do ataque minhoto.

Lima - Uma seta apontada à baliza de Roberto. Falhou por pouco.

Paulo César - Uma primeira parte de grande esforço, mas sem sorte.

Vinicius - Discreto, foi bem substituído.

Hélder Barbosa - Felino nas movimentações, tolheu a paciência aos encarnados.

BENFICA: SAVIOLA NÃO CHEGOU

Saviola - Pôs em sentido os defesas do Braga, gizou os lances mais bonitos da partida e marcou

Roberto - Entre o céu e o inferno. Fez uma defesa impossível e borrou a pintura no primeiro golo do Sp. Braga.

Maxi - Andou numa roda viva na fase de maior pressão do Sp. Braga e não comprometeu.

Luisão - Rigoroso e autoritário, foi o principal guardião dos interesses encarnados.

Sidnei - Mais discreto do que o companheiro do eixo defensivo.

Coentrão - Correu quilómetros e acabou por ser um dos mais esclarecidos dos encarnados.

Javi - Sempre no limite da falta, saiu mais cedo, vergado por uma expulsão após agressão a Alan.

Felipe Menezes - Posicionou-se atrás da dupla de avançados do Benfica, mas ninguém o viu. Exibição apagada.

Jara - Provocou desequilíbrios com diagonais rápidas da esquerda para o centro.

Carlos Martins - Muita garra e um disparo à baliza.

Cardozo - Noite de desinspiração do goleador encarnado.

Airton - Assumiu uma missão de sacrifício no meio-campo, mas nada trouxe de interessante ao jogo benfiquista.

Gaitán - Entrou com garra

Kardec - Muito activo, mas nada podia fazer para contrariar a pressão dos minhotos.

FICHA DE JOGO

LIGA - 22.ª Jornada

Estádio Municipal Braga - Assistência: 18 056

SP. BRAGA: Artur, Miguel Garcia, Rodriguez, Kaká, Sílvio, Custódio (Vinicius 16' / Mossoró 46'),  Hugo Viana, Alan, Ukra, Paulo César (H. Barbosa 68'), Lima.

Treinador: Domingos Paciência

BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Sidnei, Luisão, Fábio Coentrão, Javi García, Felipe Menezes (Gaitán 72'), Carlos Martins (Kardec 77'), Franco Jara, Saviola (Airton 46'), Cardozo.

Treinador: Jorge Jesus

Golos: 0-1 Saviola (25'), 1-1 Hugo Viana (42'), 2-1 Mossoró (78')

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco) 4

Disciplina: amarelos: Ukra (17'), Luisão (19'), Saviola (37'), Kaká (37'), Vinicius (39'), Hugo Viana (59'), Maxi Pereira (70'), Felipe Menezes (71') . VERMELHO: Javi García (41')

Classificação do jogo 6


CORREIO DA MANHA

Bruno3429

Jesus com regresso turbulento a Braga
Treinador alvo de insultos 

SIMÃO FILHO

O regresso de Jorge Jesus a Braga foi completamente amargo. Para além da derrota que coloca a piscar a luzinha que brilhava no fundo do túnel, o treinador do Benfica foi várias vezes insultado.

A memória dos adeptos do futebol é curta e nem o facto de este jogo se ter disputado na cidade dita dos arcebispos evitou que o antigo treinador bracarense fosse alvo de insultos vários. Jesus por aqui passou na época de 2008/2009 e aqui conquistou o primeiro troféu europeu da história do Sp. Braga – a já extinta Taça Intertoto. A que somou um 5.º lugar no campeonato.

Nada disto importou na hora de recebê-lo no papel de treinador da equipa rival. Por isso, o nome de Jesus foi tratado com vernáculo que não aqui podemos reproduzir. JJ já sabe o que a casa do futebol gasta e não deve ter sido surpreendido...

Durante o jogo, deu para perceber ainda um momento curioso, quando, aos 14', aproveitando uma paragem do jogo, Jorge Jesus chamou Sidnei à linha lateral para lhe dar instruções. Alan percebeu de imediato o que ia acontecer e, assim como quem não quer a coisa, foi-se encostando ao treinador e ao jogador do Benfica, para tentar perceber o que Jesus estava a comunicar ao seu pupilo.

O treinador benfiquista percebeu e tentou apertar o nariz, sem agressividade, ao seu antigo pupilo na tal época em que o Sp. Braga foi longe na Europa. Alan parece não ter gostado e não se afastou.

Jorge Jesus insistiu, e como Alan não se foi embora, encostou a boca ao ouvido de Sidnei e lá acabou por lhe transmitir o recado que pretendia. A rematar, José Cid cantou "Amar como Jesus sonhou" na instalação sonora do estádio...

Record

Bruno3429

Já se treina a pensar no Liverpool
Por Rui Amorim

O SC Braga já está a treinar-se. Doze horas após a vitória conquistada frente ao Benfica, a formação liderada por Domingos Paciência iniciou a preparação do duelo com o Liverpool, agendado para quinta-feira (18 horas), referente à primeira-mão dos oitavos-de-final da Liga Europa.

A assistir aos trabalhos estão vários que reservaram forte ovação aos jogadores na chegada destes aos relvados anexos ao Estádio AXA, precisamente onde decorre o treino.

Ausentes da sessão encontram-se Custódio, Rodriguez, Sílvio, Alan, Vinícius e Keita. O primeiro deverá, inclusivamente, falhar o embate com os ingleses, devido à lesão muscular sofrida frente ao Benfica.

De destacar, porém, a presença de cinco jogadores (Dani, Cristiano, Januário, Peterson e Toumany) recrutados ao Vizela, clube-satélite, e que podem entrar nas contas de Domingos Paciência para a Liga Europa.

A Bola

JotaCC

Paulão e Vandinho recuperados
Bracarenses de regresso aos treinos
   
O SC Braga regressou ao trabalho, esta manhã, depois do triunfo de ontem frente ao Benfica, por 2-1.

Os bracarenses treinaram à porta aberta no Estádio AXA, contando com a presença de cerca de 100 adeptos que, contentes pela vitória frente aos encarnados, felicitaram os jogadores e respetiva equipa técnica.

A equipa orientada por Domingos Paciência está já a preparar o jogo de quinta-feira com o Liverpool, a contar para 1.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa.

Presentes na sessão de trabalhos estiveram os recuperados Paulão e o médio Vandinho, que passam a integrar o lote de jogadores disponíveis para o confronto de quinta-feira.

Por outro lado, os jogadores Sílvio, Rodríguez, Alan, Custódio e Vinicius não treinaram por motivos de cansaço e lesões pouco preocupantes. O avançado Keita também não esteve presente no treino desta manhã, mas não se conhecem os motivos da ausência.

RECORD

Bruno3429

Quim: «Não sei do que o Benfica reclama»
Antigo guarda-redes encarnado considera «justíssima» expulsão de Javi Garcia


Quim não tem qualquer dúvida: Javi Garcia foi bem expulso no Sp. Braga-Benfica. O ex-guarda-redes dos encarnados assistiu ao encontro no estádio e, depois de ver as imagens, crê que o cartão vermelho ao antigo colega foi bem mostrado, apesar das críticas das águias.

«No jogo não me preocupei com isso, mas quando cheguei a casa vi os lances e acho justíssima a expulsão», começou por dizer Quim, após sessão de treino, na escola de guarda-redes dos minhotos.

«Não sei onde foram buscar as reclamações», acrescentou o internacional português, citado pela «Lusa».

Quim garante que «o gozo especial» de vencer o encontro de domingo nada tem a ver com o nome do adversário e que a época passada, na qual se sagrou campeão pelos lisboetas, «já lá vai». O guardião acrescenta: «O Benfica já não faz parte do meu pensamento. Neste momento, estou num grande clube, no qual cresci para o futebol, o qual me acarinhou. Só no penso no Sp. Braga.»

Na época bracarense segue-se novo jogo grande, com o Liverpool. «É fundamental não ter medo do nome», disse Quim, sobre os ingleses. «É um Liverpool diferente do ano passado, este ano as coisas não lhes estão a correr tão bem, mas é sempre uma equipa difícil», analisou. «Contudo, jogamos primeiro em casa e temos de fazer o nosso jogo», argumentou.

O guarda-redes ainda recupera de uma lesão que o fez perder a temporada. «Custa mesmo muito ficar de fora, ainda para mais quando não estava habituado, porque, felizmente, tenho tido poucas lesões na carreira», disse.

«Agora tive uma complicada e só me resta recuperar não o mais rápido, mas o melhor possível, para ficar à disposição do treinador na próxima época», declarou, sem se alongar muito sobre a permanência de Domingos Paciência como treinador dos minhotos: «Isso é o presidente que vai decidir.»

Maisfutebol

Bruno3429

Artur Moraes quer manter corrente positiva diante do Liverpool
Por Redacção

Para o guarda-redes brasileiro, a vitória diante do Benfica foi uma grande prova de superação e de espírito guerreiro por parte de toda a equipa. Espera a mesma atitude no jogo da próxima quinta-feira, frente ao Liverpool, para a Liga Europa.

«Contra o Liverpool será importante manter a corrente positiva que tivemos frente ao Benfica», disse o jogador, através da sua página oficial na rede social Facebook.


«Acho justíssima a expulsão do Javi García, não sei onde foram buscar as reclamações», Quim
Por Redacção

Quim, guarda-redes do SC Braga, considerou, esta segunda-feira, «justíssima» a expulsão de Javi Garcia no jogo que opôs os minhotos ao Benfica em jogo a contar para a 22.ª jornada da liga portuguesa.

«No jogo não me preocupei com isso, mas quando cheguei a casa vi os lances e acho justíssima a expulsão. Não sei onde foram buscar as reclamações», disse o antigo guarda-redes do Benfica.

Acerca do jogo propriamente dito, em que o SC Braga venceu o Benfica por 2-1, Quim disse que o «gozo especial» deveu-se, apenas, ao facto dos bracarenses terem vencido e não por ter vencido a sua antiga equipa.

Para o actual guarda-redes do SC Braga, não ter ficado no Benfica depois de ter sido campeão nacional «já lá vai»: «O Benfica já não faz parte do meu pensamento, neste momento estou num grande clube, onde cresci para o futebol, que me acarinhou. Só penso no Braga.»

A Bola