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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 21/02

Started by JotaCC, 21 de February de 2011, 07:34

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JotaCC

'Castores' voltaram a ser carrascos


O Paços de Ferreira voltou, na noite de ontem, a ser carrasco para o Sp. Braga, garantindo mais uma vitória no Estádio Municipal de Braga, desta vez por 2-1, num jogo marcado pelos erros defensivos bracarenses
Entrada negra do Sp. Braga no confronto com o Paços de Ferreira. Em menos de 20 minutos, a formação visitante já tinha conseguido construir uma vantagem de dois golos, simplesmente por aproveitar com grande eficácia e sucesso erros sucessivos do reduto mais defensivo bracarense.

Logo aos 10 minutos, quando nada o fazia prever, os 'castores' chegaram ao golo na marcação de uma grande penalidade após falta cometida por Guilherme sobre Mário Rondon. Numa jogada que não oferecia perigo, Guilherme distraiu-se perdeu a bola já dentro da área arsenalista e, ao tentar recuperar, acabou por derrubar o avançado pacen-se. Na marcação do penálti Manuel José não vacilou e inaugurou o marcador.

O Paços de Ferreira, mais uma vez, complicava a vida ao Sp. Braga e, em cima do minuto 17, voltou a fazer balançar as redes arsenalistas. Em jogada pela direita do ataque, Manuel José cruzou para o centro da área onde apareceu Rondon com um primeiro desvio do esférico e depois Sílvio, ao tentar cortar a jogada, acabou por introduzir a bola na sua própria baliza.

Um início muito negativo para o Sp. Braga que, no entanto, não se deixou afectar pelos golos sofridos e partiu para o ataque tentando diminuir a desvantagem antes do intervalo.
Tal acont eceu no minuto 34, após uma excelente jogada de entendimento com Mossoró, Ukra recebeu o passe do seu companheiro dentro da grande área pacense, levantou o esférico e rematou de primeira para um golo de grande efeito que colocou o Sp. Braga novamente em jogo ainda antes do intervalo, que chegou minutos depois sem alterações ao marcador.

A segunda parte começou de maneira diferente, com o Sp. Braga a entrar mais forte e a conseguir criar algum perigo junto ao reduto mais defensivo pacense, mas sem conseguir chegar ao tento do empate.
No entanto, o Paços de Ferreira, jogava essencialmente no contra-ataque, esperando por erros do adversário para lançar jogadas de perigo para as redes defendidas por Artur Moraes, conseguindo também anular as principais iniciativas atacantes bracarenses.

Perante as dificuldades e a desvantagem, o Sp. Braga não conseguiu mostrar grandes argumentos para dar a volta ao resultado, demonstrando alguma lentidão principalmente nas transições defesa ataque e poucas soluções para conseguir furar a organizada defensiva pacense.

Nos últimos 20 minutos, o Paços de Ferreira abdicou quase completamente do ataque, enquanto o Sp. Braga dava tudo para conseguir chegar pelo menos ao tento do empate. Foram várias as ocasiões de perigo em que os bracarenses rondaram a baliza pacense, mas sem sucesso.
Os minutos de desconto ficaram marcados por vários lances de perigo do Braga, com os ferros a negarem o golo bracarense por duas vezes.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Uma equipa em chamas e outra com muito gás

São lesões a mais, é infelicidade de sobra e um desgaste de que não há memória. Todas as desculpas são verdadeiras, mas já cansam quando se trata de explicar o óbvio: esta equipa do Braga caminha sobre chamas e queima-se sempre que é mais apertada. Talvez por isso não ganhe em casa há quatro jogos, onde os adeptos já são mais factor de pressão do que de superação. E é compreensível. Tantos passes errados, tantas hesitações e um desleixo confrangedor sempre que um jogo começa deixaram de ser toleráveis. E pior do que ferver por todos os poros é ter como adversário a equipa sensação do campeonato, cuja grande especialidade é atear incêndios. Fê-lo em Alvalade, em Portimão e agora, pela segunda vez no espaço de mês e meio, em Braga.

Pizzi estava constipado? Que grande problema! Rui Vitória acredita na sistematização e em modelos bem ensaiados. Por isso, jogou da mesma forma: gás colado nas pontas, mobilidade no meio e solidariedade total. Noventa minutos de olhos postos na vitória (nem sempre no ataque), confiança e muita organização foram os pilares de uma vitória contra uma equipa que há muito não joga com mais do que o coração.

Ontem foram Guilherme e Sílvio a precipitar o desastre. Tinham passado 20 minutos e já a desvantagem era a dobrar, numa história que se repete (não os intérpretes) a cada episódio. Ukra, Mossoró e, a espaços, Hélder Barbosa, bem se esforçaram para empatar, mas o intervalo - e se calhar foi por isso que os pacenses demoraram 20 minutos no balneário - corrigiu esse problema a tempo, uma vez que o Braga não tinha conseguido mais do que reduzir. Baiano, Maykon e André Leão apareceram reformatados e muito mais focados na marcação individual. Aos minhotos faltava organização e paciência para gerir os 45 minutos de forma racional. Hugo Viana estava a mais há muito tempo. Não funcionou na transição e menos como trinco. A entrada de Vinícius poderia resolver, mas não com o desvio de Mossoró para a esquerda. O meio continuou vazio. E, pior do que isso, ainda mais longe dos homens da frente.

A desorganização era de tal forma gritante, que ainda que sem ocasiões de golo iminente (só uma invalidada) o Paços teve mais bola e de forma mais lógica e conexa. Os últimos 10 minutos foram de sufoco consentido. Dá jeito ter um bom guarda-redes e alguma sorte (bola no poste no último minuto), mas esta só protege os audazes.

Com este resultado, os pacenses subiram ao quinto lugar do campeonato. Mas não é com eles que o Braga tem de se preocupar, uma vez que nem inscritos na UEFA estão. Perdeu-se foi uma excelente oportunidade de fugir a Leiria, Olhanense, Nacional e Beira-Mar. Guimarães e Sporting já estão noutro patamar.


Arbitragem
Critério rigoroso mas uniforme


Parece exagerado o segundo amarelo a David Simão, ainda que por vezes os pacenses tivessem, optado por retardar as reposições de bola. O critério de André Gralha não perdoou, mas há mais que se podem queixar de excesso de rigor, uniforme, felizmente. Sobre o penálti, nada a dizer.


O MOMENTO: 19' [0-2]
Sílvio a acertar no alvo errado


Quando as coisas correm mal até os melhores metem água. Ontem foi a vez de Sílvio dificultar cedo a missão da própria equipa. Manuel José cruza largo, Rondón foge a Rodriguez, mas falha o remate à saída de Artur. A bola segue e apanha o lateral no momento em que este se preparava para dobrar o guarda-redes. Em contrapé, acaba por tocar a bola na direcção da própria baliza...



Lances-chave


10' [0-1] Guilherme demora a passar e perde para Rondón. Este isola-se, o lateral trava-o na área. Penálti claro e Manuel José exímio na conversão.

19' [0-2] Autogolo de Sílvio

20' Mossoró tabela com Keita e este devolve de calcanhar, deixando o brasileiro na cara de Cássio. Brilhante a defesa do pacense, que depois ainda encaixa a recarga de Hélder Barbosa.

35' [1-2] Mossoró dá para trás para o remate de Ukra. O domínio não é bom, mas a correcção é deliciosa. O ala levanta a bola e enche o pé. Golaço.

37' Insistência de Ukra, que na base do ressalto passa por três adversários e na marca do penálti atira para defesa magnífica de Cássio. Mossoró falha a recarga.

86' Livre de Ukra que Cássio defende para a frente. Lima só por milagre (e muitas pernas adversárias) não faz golo à segunda.

90+3'' Ukra mete na área e Kaká remata na passada e já na pequena-área. Cássio defende no limite e contra o poste. Que alívio...


O Braga um a um

Artur 5

Nervoso, mas sem culpas nos golos.

Sílvio 3

Sai penalizado pelo autogolo, porque a atacar revelou o vigor habitual.

Kaká 5

O mais regular dos quatro defesas, quase fez o empate nos descontos.

Rodriguez 4

Inseguro e displicente, cometeu erros que levaram os adeptos à loucura.

Guilherme 3

Desastrado nos primeiros minutos, fez o penálti que desbloqueou o jogo.

Custódio 4

Jogo infeliz. Além de sair lesionado (36'), falhou duas ocasiões de golo.

Hugo Viana 4

Pedia-se-lhe mais acção num jogo em que só se mostrou em dois livres.

Mossoró 6

Inconformado do primeiro ao último minuto, viu Cássio negar-lhe o golo.

Ukra 7

Autor de uma obra-prima, foi a principal fonte de perigo dos arsenalistas.

Hélder Barbosa 5

Bem a criar oportunidades - teve dois tiros perigosos -, mal a defini-las.

Keita 3

Correu muito, é certo, remates: zero.

Meyong 3

Apagado, falhou um golo incrível.

Lima 4

Impotente para mudar o resultado.

Vinicius 4

Estreia a pedir mais minutos.


Domingos Paciência
"Eu não faço milagres"

"Aos 17 minutos, a perder por 2-0, é muito complicado", lamentou Domingos Paciência, triste pela sucessão de "infelicidades" que precipitaram a derrota. " A lesão do Custódio acaba por mudar o rumo, a estratégia do jogo", lamentou o treinador do Braga. "Tivemos muito azar e o Paços muita sorte. Venceu por aquilo que fez, e fê-lo porque tem qualidade, mas, fomos nós que demos a vitória ao Paços, eu inclusive, pelo que se passou na equipa", afirmou, assumindo as alterações de escolheu fazer. "Não tenho nada a apontar a estes jogadores, infelicidades acontecem a toda a gente", insistiu, recusando "crucificar quem quer que seja": "É tão responsável o Guilherme ou o Sílvio como o Meyong e o Lima por não marcarem". O treinador lembrou a escassez de opções para este jogo e para o reencontro com o Lech Poznan: "Sou treinador, não faço milagres. Tudo isto leva a que a equipa ganhe alguma instabilidade, mas, o meu trabalho é fazer com que não haja jogos destes. Estamos a seis pontos do terceiro lugar, espero que continuem a acreditar. Os azares não acontecerão sempre", concluiu.



Ukra e a falta de sorte

Autor do único golo do Braga, Ukra acredita que os últimas derrotas surgiram, "sobretudo, por falta de sorte". "Infelizmente entrámos a perder e, se com o 0-1 já era difícil, com o 0-2 mais difícil ficou", analisou o extremo, consciente que "as pessoas estão um pouco desiludidas".


Custódio no hospital

O choque de cabeça com Mário Róndon obrigou Custódio a deslocar-se ao Hospital de São Marcos, em Braga, para realizar exames complementares de diagnóstico que revelaram um traumatismo craniano do bracarense. No entanto, o médio acabou por receber alta hospitalar.


Lech perde na Taça

O Lech Poznan, que na quinta-feira joga em Braga para a Liga Europa, perdeu ontem em casa com o Polónia de Varsóvia na primeira mão dos oitavos-de-final da Taça da Polónia. Um autogolo de Arboleda, aos 54', ditou o desaire da equipa de Bakero, que poupou cinco atletas neste jogo.


O JOGO

JotaCC

Paços prova em Braga que luta pela Europa

Depois da Taça da Liga, os minhotos voltaram a ser surpreendidos pelo Paços, que deu um salto na tabela até ao quinto lugar

O Paços de Ferreira parece ter-se transformado no pesadelo do Sporting de Braga esta época. Depois de ter afastado os minhotos da Taça da Liga, a equipa de Rui Vitória foi a Braga vencer (1-2) e atrasar ainda mais os vice-campeões nacionais na discussão de um lugar de acesso às competições europeias. O triunfo de ontem coloca os pacenses na luta depois de terem ascendido ao quinto lugar na Liga.

Com ausências de vulto como Alan e Vandinho, o Braga apresentou uma equipa inicial com caras novas mas poucas ideias. A formação bracarense teve sempre mais posse de bola, mas raramente soube o que fazer com ela, tendo criado poucas oportunidades de golo. Nas raras vezes em que podia ter marcado encontrou quase sempre pela frente o guarda-redes Cássio.

O resultado deve-se também ao acerto do Paços de Ferreira, concentrado a defender e rápido a encontrar soluções para criar perigo. O triunfo pacense cedo começou a desenhar-se. Aos 10", Guilherme perdeu a bola para Rondon e acabou por carregar o atacante pacense pelas costas, cometendo falta para grande penalidade, que Manuel José não desperdiçou.

Sete minutos depois, uma nova perda de bola bracarense resultou em novo golo. Desta vez foi Sílvio que, com um desvio infeliz, marcou na própria baliza, após cruzamento de Manuel José. Não tardou a reacção bracarense: três minutos após o segundo golo do adversário, Mossoró rasgou pelo corredor central e surgiu em excelente posição na cara de Cássio, mas o guarda-redes salvou o lance.

O golo do Braga viria a surgir aos 34" por intermédio de Ukra, num remate colocado ao ângulo da baliza. O mesmo jogador obrigou Cássio a mais uma intervenção dois minutos depois, mas a reacção bracarense praticamente terminou aí.

Após o intervalo, o jogo adormeceu. O Braga não conseguiu criar perigo e até foi o Paços a assustar, num remate de Rondon (55") cortado pelo corpo de Kaká. A expulsão por acumulação de amarelos de David Simão, aos 76", ainda deu alento extra ao Braga, mas Cássio impediu o golo de Lima (85").

Com o triunfo de ontem, o Paços de Ferreira deu um grande salto na tabela, chegando ao quinto lugar, e mostra estar em condições de assumir a luta pelo acesso às competições europeias da próxima época. O Braga também continua nessa luta, mas tarda em encurtar distâncias para os adversários que seguem à sua frente.


PUBLICO

JotaCC

Sp. Braga volta a cair frente ao Paços de Ferreira apesar do esforço de Ukra
Sem sorte e à beira de um ataque de nervos

O P. Ferreira, empenhado em baralhar as contas do Sp. Braga, como fizera na primeira volta e na Taça da Liga, entrou aguerrido e conseguiu deixar os minhotos à beira de um ataque de nervos.

O motivo foram dois golos apontados no espaço de oito minutos, logo a abrir o jogo, primeiro numa grande penalidade cometida por Guilherme, que Manuel José transformou de forma exemplar, e depois num autogolo de Sílvio, que esteve desastrado na direita, a sua posição original.

Os minhotos só despertaram da apatia perto do intervalo, quando Ukra disparou um míssil certeiro à baliza de Cássio. À boleia do golo do extremo emprestado pelo FC Porto, o Sp. Braga encostou os pacenses às cordas no segundo tempo, mas sem sorte nem arte para operar a reviravolta. A derrota por 2-1 desmotiva a equipa minhota para a segunda mão europeia com o Lech Poznan, agendada para quinta-feira (20h05).

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Sp. Braga: tempo de destruir?
Situação de Domingos não ajuda

Em Braga parece ter chegado o tempo de destruir, depois de anos a formar o esqueleto da melhor equipa da história do clube.

Não falo apenas dos maus resultados na Liga, nem sequer da derrota deste domingo, frente ao Paços de Ferreira. Penso nas opções de mercado de Janeiro e sobretudo na indecisão (?) quanto ao futuro de Domingos Paciência.

O treinador já demonstrou disponibilidade para continuar. O presidente afirmou no final de Janeiro que esse tema seria tratado no tempo certo. Creio que Salvador já deixou passou o momento exacto.

Ao prolongar o impasse, pelo menos publicamente, o presidente está a expor o treinador e a prejudicar o rendimento da equipa. Arrisca, por exemplo, falhar a qualificação para a Liga Europa da próxima temporada.

Se deseja manter Domingos, o Sp. Braga sabe o que tem a fazer. Se, pelo contrário, acha que o ciclo de Domingos terminou, é melhor jogar simples e dizê-lo. Prolongar esta situação só ajuda a destruir o que foi feito nos últimos anos.

MAIS FUTEBOL

JotaCC

Já se prepara o jogo com o Lech Poznan

Não há tempo a perder em Braga e depois da derrota com o Paços de Ferreira, para o Campeonato, o grupo já retomou o trabalho, à porta fechada, preparando o desafio de quinta-feira, com o Lech Poznan, para a Liga Europa.

Na partida com os pacenses, Custódio sofreu um traumatismo craniano e por isso deverá ser baixa para o jogo da segunda mão, com os polacos.

Resta saber se Alan, que não actuou no encontro de ontem devido a problemas musculares, estará em condições para jogar na quinta-feira.

A BOLA