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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 18/02

Started by JotaCC, 18 de February de 2011, 07:37

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JotaCC

Veneno polaco congelou guerreiros do Minho



O Sporting de Braga perdeu mas deixou tudo em aberto para o jogo da segunda 'mão' os dezasseis avos-de-final da Liga Europa. A equipa arsenalista mostrou que tinha a lição estudada sobre adversário que ia encontrar e sabia que não podia falhar. Quando isso aconteceu, sucedeu o golo do Lech Poznan que pode vir a fazer a diferença na eliminatória daí a satisfação de Bakero no final da partida.

Domingos Paciência sabia que tinha de armar uma equipa que não concedesse grandes espaços aos jogadores adversários e assim o fez. Os primeiros quinze a vinte minutos foram de domínio do Braga, controlando o jogo, teve posse e circulação de bola, chegou a criar situações de algum perigo para a baliza polaca. A partir daí a equipa caiu um pouco por mérito do Lech Poznam que se adaptou e equilibrou a contenda.

O Braga procurava chegar rápido à baliza contrária mas no primeiro período faltou sempre o penúltimo passe, a bola tinha dificuldade em chegar rapidamente ao ataque e aí Leandro Salino e Hugo Viana, com mais responsabilidade do primeiro, falharam.

O Sporting de Braga tinha necessidade de colocar mais gente junto da área adversária e raramente o fazia, as despesas do ataque ficaram, na maior parte dos casos com o trio ofensivo constituído por Lima, Meyong e Hélder Barbosa.

Na segunda parte, Domingos Paciência quis manter o mesmo figurino, mas ficou a ideia que ao intervalo conversou com os jogadores no sentido de chegar com mais unidades ao meio campo adversário, mas sempre com a preocupação de não conceder grandes espaços para a formaçã o polaca se aproximar da baliza de Artur.

Esta ideia parece ter passado para os jogadores arsenalistas, viu-se um Braga a colocar mais gente próxima da área adversária, com os médios mais próximos dos avançados e os laterais a procurarem subir no terreno, nomeadamente Sílvio. Todavia, Domingos Paciência não pensaria que a sua equipa, nos últimos trinta minutos da partida, quebrasse fisicamente como aconteceu.

Houve jogadores que praticamente desapareceram do jogo, como o caso de Salino, e a equipa ressentiu-se. Além do mais, Alan nunca foi a solução que o técnico esperaria que fosse e, como se não bastasse, na única grande desatenção da defensiva portuguesa, surgiu o golo polaco através do inevitável letão Rudnevs. Um verdadeiro balde de gelo abateu-se sobre o Sporting de Braga que nunca encontrou força física para incomodar a baliza do Lech Poznan. Pelo contrário, até poderia ter sido a formação polaca a fazer mais um golo não fossem as intervenções de Artur. Em suma, o Sporting de Braga conseguiu anular a formação polaca e esta anulou o Braga.

A certa altura da partida, os arsenalistas até se mostraram convencidos que o 0-0 era um resultado interessante.
Agora há essa desvantagem de um golo que poderá ser decisiva, mas o Braga já revelou ter argumentos para afastar o campeão polaco. Ontem, o jogo decidiu- -se num pormenor. Para a semana, o Braga poderá fazer melhor e ter mais soluções para bater o Lech Poznan.

O tempo é agora para pensar no próximo jogo com o Paços de Ferreira e só depois voltar as armas para Poznan.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Um golo de Rudnevs derrotou o Braga mas a eliminatória continua em aberto

A jogarem debaixo de neve cerrada, os minhotos saíram da Polónia com um resultado que lhes permite sonhar com os "oitavos"

O Sporting de Braga perdeu ontem na Polónia frente ao Lech Poznan (1-0) muito por culpa de uma segunda parte em que a equipa nunca conseguiu exibir-se ao nível daquilo que tinha feito na primeira. Teve várias oportunidades, mas falhou quase sempre no derradeiro remate. Depois, uma perdida de bola de Hugo Viana e um passe de Krivets a isolar Rudnevs resolveram o jogo. Um golo que pode complicar a vida dos bracarenses mas que, a julgar pelos primeiros 45" dos minhotos, está longe de decidir a eliminatória.

Domingos Paciência apostou numa equipa de contenção, num "onze" distribuído em 4x4x2, com Meyong e Lima na frente. Uma aposta que teve a virtude de entregar a iniciativa ao adversário, permitindo depois saídas rápidas para o ataque. E o que se viu foi um Braga a jogar sem problemas e a criar as melhores situações de golo, num relvado carregado pela neve que foi caindo durante toda a partida. Hélder Barbosa conseguiu ganhar a maior parte dos lances a Kikut e, aos 15", arrancou um cruzamento que permitiu um cabeceamento a Lima e uma grande defesa a Kotorowski. Os polacos voltaram a sentir muitos problemas aos 19", quando Wilk travou em falta Meyong, que se isolava à entrada da área.

A todas estas jogadas, o Lech Poznan respondeu com dois ou três cantos e um punhado de livres que nunca conseguiram criar verdadeiras dificuldades a Artur. Mas, na segunda parte, a formação polaca fez entrar Mozdzen e depois Kielb. Cresceu e os bracarenses encolheram-se de forma inexplicável. Ressentiram-se do estado do relvado, que desgastou em demasia jogadores como Meyong e Hélder Barbosa, os homens que mais futebol tinham construído na primeira metade.

O primeiro sinal de que nem tudo estava bem nos minhotos surgiu aos 68", com Artur a defender para a frente na sequência de um canto, permitindo um remate perigoso de Djurdjevic, que o brasileiro ainda conseguiu segurar. Mas, aos 72", Hugo Viana perdeu a bola, Krivets recuperou-a e isolou Rudnevs. O avançado correu e, à saída de Artur, colocou a bola na baliza, fazendo o seu quinto golo nesta edição da Liga Europa.

Tudo o que de bom se tinha visto dos bracarenses desapareceu. A equipa foi incapaz de reagir ao golo, num terreno que sofria cada vez mais com a neve e retirava argumentos a quem tinha mais recursos técnicos. O passe curto era cada vez mais complicado e o Braga começou a passar por dificuldades. Aos 84", por exemplo, só uma excelente defesa de Artur, num remate de longe de Stilic, evitou o pior, ou seja, um resultado que poderia ter inclinado mais a eliminatória.


Domingos Paciência

Treinador do Sp. Braga


"A equipa esteve bem até ao minuto 60. Depois uma perda de bola resultou no golo. Como eu tinha referido, este não é um adversário fácil. Mas está tudo em aberto. A equipa, perante tantas contrariedades, esteve bem, agora temos de fazer algo mais para decidir a eliminatória a nosso favor. Está tudo em aberto para o jogo em Braga".


PUBLICO

JotaCC

A rude neve decide mas mantém sonho

Um golo parece pouco para quem ganha, mas aparenta maior dimensão para o Braga, ainda que possa apoiar-se no conforto de faltarem outros 90 minutos, no mínimo, para que se saiba quanto valeu o golo de Rudnevs no gelado Estádio Miejski. Ontem valeu a vitória tangencial para o Lech Poznan, resultado que permite ao Braga manter as aspirações de seguir para os oitavos-de-final da Liga Europa. Recorde-se, chega um golo para levar o jogo para o prolongamento, são precisos dois para seguir rumo a Liverpool ou Praga. Na prática, nada está perdido, ainda que tenha ficado claro que o Braga vai precisar de recuperar alguns dos titulares indiscutíveis, nomeadamente Paulo César e Vandinho. Ontem, Domingos só fez duas substituições por manifesta falta de opções no banco, repleto de jogadores emprestados ao Vizela. Se a neve não surpreendeu - caiu com intensidade desde a madrugada -, o onze do Braga, pelo contrário, não deixou de espantar. Se era expectável a titularidade de Hugo Viana, a permanência de Salino na equipa e a saída de Alan deixou quase todos de boca aberta. Domingos optou por uma equipa mais forte fisicamente no ataque, com a surpreendente presença de Meyong no centro do ataque, retirando Lima dessa posição, colocado do lado direito do ataque, de onde se esperava que iniciasse as jogadas que regra geral terminam com um potente remate. Até aos 72 minutos, altura em que o Lech Poznan concluiu o seu melhor período com o golo de Rudnevs, o brasileiro não fora aquilo que se esperava, ainda que o Braga tivesse controlado bem a primeira parte e conseguido aguentar o ímpeto da equipa polaca no recomeço do jogo. Recorde-se, o primeiro lance de verdadeiro perigo no jogo resultou de um cabeceamento de Meyong - como que dando razão à opção de Domingos Paciência -, aos 16 minutos, e o segundo resultou de um livre directo cobrado por Lima. Artur teve de fazer uma defesa apertada e isso explica que o Lech Poznan, com o sócio do Guimarães, Djurdjevic, em campo, foi sendo controlado longe da baliza.

A segunda parte foi em tudo diferente, como indica o maior número de vezes em que Artur teve de intervir - três grandes defesas -, ainda que Domingos tivesse querido inverter a tendência com a entrada de Alan, que, por azar, haveria de entrar no jogo a cerca de cinco minutos do 1-0 de Rudnevs. Um rude golpe para uma equipa limitada nas opções e que acabara de lançar o seu ás de trunfo. O certo é que os Guerreiros do Minho tiveram de recuar para as trincheiras, aguentar o melhor desempenho ofensivo dos polacos e assim manter o objectivo ao alcance de dois golos. O que não sendo óptimo, não deixa de ser bom.

Lech Poznan 1 | Braga 0


Estádio Municipal de Poznan, na Polónia

Assistência: Cerca de 25 000 espetadores

Árbitro: Vladislav Bezborodv (Rússia)

Lech Poznan: Kotorowski, Kikut, Bosacki, Arboleda, Gancarszyk, Djurdjevic, Stilic, Wilk (Kielb, 52), Slusarski (Mozdzen, 46), Krivets e Rudnevs (Ubiparip, 84)

(Suplentes: Buric, Wolakiewicz, Kielb, Henriquez, Kaminski, Mozdzen e Ubiparip)

Braga: Artur Moraes, Miguel Garcia, Kaká, Rodriguez, Sílvio, Custódio, Leandro Salino, Hugo Viana, Hélder Barbosa (Alan, 68), Lima e Meyong (Mossoró, 86)

(Suplentes: Cristiano, Dani, Aníbal, Peterson, Mossoró, Alan e Toumany)

Ao intervalo: 0-0

Golo: 1-0, Artoms Rudnevs, 72 minutos

Amarelos para Wilk (20), Custódio (31), Stilic (38) e Hélder Barbosa (64)


Arbitragem
Foi jogador de futebol mas não parecia


O árbitro russo Vladislav Bezbodorov é dado a perfeccionismos capazes de irritar um santo. E ele, que foi jogador, saberá disso melhor do que ninguém. Chegou a demorar o reinício de jogadas porque a bola não estava no exacto local da falta, foi capaz de se enganar em quem cometeu a falta, admoestando Custódio por uma infracção que Hugo Viana cometeu.


Filme do jogo

2'

Canto de Hélder Barbosa, na esquerda, que Kaká, ao primeiro poste, desvia para fora.

12'

Slusarski foge pela direita e tenta servir na área Rudnevs, mas Kaká antecipa-se e corta para canto. Na sequência do canto, Krivets remata por cima.

15'

Hélder Barbosa cruza na esquerda para Lima, que penteia a bola e vê Kotorowski negar-lhe o golo com uma defesa vistosa.

21'

Lima faz a bola contornar a barreira na marcação de um livre, mas falha o alvo.

23'

Na sequência de um canto da direita, Kikut surge a cabecear sozinho ao primeiro poste. O disparo, porém, sai muito por alto.

27'

Custódio, com espaço na área, desvia para fora mais um bom cruzamento da esquerda de Hélder Barbosa.

33'

Uma palmada de Artur nega o golo a Rudnevs, que havia respondido bem a um canto batido do lado esquerdo por Krivets.

50'

Jogada de envolvimento do Braga pela esquerda, com Salino a cruzar rasteiro para Meyong, que escorrega na hora do remate e a bola acaba por morrer nas mãos de Kotorowski.

51'

É assinalado fora-de-jogo a Rudnevs num lance em que se antecipa a Artur e vê Kaká, com a mão, evitar que a bola entre na baliza.

58'

Kikut tira um cruzamento para Arboleda, que falha o tempo de salto e acaba por cabecear ao lado do poste direito de Artur.

61'

Remate de muito longe de Sílvio que Kotorowski defende com facilidade.

67'

Artur soberbo. Após socar para o coração da área um canto tirado da esquerda por Krivets, o guarda-redes brasileiro reage bem e, com uma defesa junto ao relvado, trava o remate de Djurdjevic.

68'

Enorme perdida de Bosacki, que após saltar mais alto que toda a gente cabeceia muito ao lado.

72'

[1-0] Rudnevs faz o golo com um remate por entre as pernas de Artur.

84'

Artur novamente em grande. Stilic, pouco pressionado por Rodriguez e Sílvio, controla a bola com o peito e remata de primeira para uma defesa espantosa do brasileiro.


A figura

Artur | Três defesas para atacar segunda mão

Não foi uma exibição de sonho, mas também não teve bolas para isso. De qualquer forma, é sem dúvida por ele que o Braga pode encarar a segunda mão com algum optimismo. Globalmente isento de erros, brilhou aos 33' e 67', adiando o inevitável golo polaco, sobre o qual não podia fazer muito, e aos 84', negando o 2-0. Além disso, deve louvar-se o progresso feito no espaço aéreo. Geralmente soca muitas bolas, mas desta feita não teve receio de arriscar segurá-las, mesmo que elas escorregassem. O prémio para a coragem foi só ter largado uma, que felizmente ninguém aproveitou. Um reparo apenas: houve falhas de comunicação com os centrais em situações esporádicas. Mas é natural, pois ainda os está a conhecer, mormente Kaká.



Braga um a um
Só Artur não congelou

Miguel Garcia | Slusarski é um extremo que prefere jogar de fora para dentro e o lateral bracarense encaixou perfeitamente esses movimentos. Não atacou, mas não havia como... Bem a fechar o meio.

Kaká | Não foi por ele que o Braga cedeu. Durinho quanto baste, mas sempre nos limites da lei e do risco. Apanhado em contrapés por Rudnevs no lance fatídico, não tem falhas graves que se possam apontar. Está a integrar-se de forma positiva e esta primeira titularidade no eixo pode motivá-lo.

Rodriguez
| Reparte responsabilidades com Kaká no golo sofrido, pois Rudnevs escapa pela sua zona. É verdade que é ele a fazer o (mau) passe do qual haveria de sair o golo polaco, mas a recepção de Viana é pior. De resto, jogo tranquilo, pois os avançados do Lech jogaram longe.

Sílvio | Jogou em sacrifício depois de uma lesão na primeira parte, mas nem por isso deixou de ser interventivo. Foi o defesa mais vistoso da equipa e até de muito longe tentou alvejar a baliza. A crescer depois de um mês de paragem.

Custódio | Um amarelo por protestos e uma exibição globalmente positiva, embora exclusivamente virada para o processo de recuperação. Era o único com experiência a jogar na neve e não teve problemas em "varrer" o chão.

Hugo Viana | Foi o que melhor fez girar a bola e compreende-se, pois ninguém na equipa tem uma capacidade de passe longo tão boa e, pelo chão, era muito difícil. Pena que complicou no lance decisivo e nem sempre emprestou o músculo que a equipa necessitava.

Salino | Lutou bastante, mas a (falta de) estrutura física limitou-o. Valeu o esforço, uma fase da época em que tenta retomar o fulgor do início. Mas faltou sal e criatividade para gizar boas jogadas de ataque e força no passe.

Lima | Sacrificado pelo treinador, mostrou que também pode jogar nas alas. Aliás, nem Alan nem Hélder Barbosa fizeram melhor. Aos 14' teve um arranque à Hulk. Logo a seguir quase marcava de cabeça. Piorou quando passou para a esquerda, mas não perdeu a capacidade de luta. Quando foi para o meio, já a equipa tinha desistido.

Meyong | Desamparado no meio dos altos defesas polacos, esforçou-se por segurar a bola tempo suficiente para que chegasse ajuda. Conseguiu, mas nunca foi depois devidamente solicitado. Como tal, só foi perigoso uma vez, mas quando se dirigia para a baliza e foi derrubado.

Hélder Barbosa | A irreverência do costume, num campo nada propício às suas qualidades. Não virou a cara à luta, especialmente quando a lesão de Sílvio o obrigou a fechar a esquerda. Pena que um fantástico cruzamento para Lima, aos 16', não tenha tido sequência.

Alan | Entrou para galvanizar a equipa, mas foi a equipa que o desmoralizou ao sofrer golo cinco minutos depois. Não acrescentou nada, mas, claramente, não é culpado disso.

Mossoró | Cinco minutos em campo. É pequenino, só joga no chão, mas a equipa precisava da sua imaginação.


Domingos Paciência

"Teremos de ser muito fortes"

O Braga fez quase tudo bem, em Poznan, e um erro custou a desvantagem numa eliminatória que ainda pode ter um final feliz, na Pedreira. Essa foi a convicção declarada por Domingos Paciência, após o jogo, numa conferência de Imprensa breve, acelerada pela necessidade de seguir rapidamente para o aeroporto, para o voo de regresso a Portugal. "O jogo esteve controlado por nós até ao minuto 70, altura em que aconteceu o golo, portanto, acho que o Braga esteve bem. Apenas cometeu um erro, que não poderia cometer: uma bola perdida no meio... Cometemos um erro e sofremos um golo, mas esta equipa portou-se bem", começou por afirmar o treinador do Braga. Domingos Paciência admitiu algumas dificuldade. "Poderíamos, de facto, ter criado lances de golo, mas não era fácil com este terreno", conformou-se, com esperança de um melhor desfecho, na segunda mão: "A verdade é que estamos no intervalo, estamos a perder por 1-0 e a segunda parte é em Braga".

Ainda a propósito da história deste primeiro jogo com o Lech Poznan, o treinador dos bracarenses admitiu que faltou frescura na reacção ao golo de Rudnevs, a 20 minutos do final de uma partida jogada debaixo de um nevão: "É verdade, a equipa acusou algum cansaço, mas, isso deveu-se ao facto de ter tomado conta do jogo boa parte dos 90 minutos. É, por isso, natural que, no final, tenha caído um pouco". No entanto, ressalvou, "a derrota não se explica pela parte física, mas pela concentração", insistiu, reiterando que "está tudo em aberto" na eliminatória, com a segunda mão a antecipar-se favorável ao Braga. "Em casa vamos ser, certamente, mais fortes", insistiu Domingos Paciência, confiante numa exibição sem falhas: "Disse, na antevisão deste jogo, que era importante não sofrer golos, mas, a verdade é que consentimos um. Mas, repito, estamos no intervalo. Vamos ter de ser muito fortes em Braga. Temos capacidade para isso e vamos dar a volta", rematou o treinador.


Meyong
"Num campo normal tudo será mais fácil"

Depois de ter sido excluído da lista de jogadores inscritos na fase de grupos da Liga dos Campeões, Meyong foi titular na estreia do Braga nesta edição da Liga Europa, num encontro que terminou com um resultado que o camaronês "não esperava". "Mas nada está perdido. Temos equipa para passar esta eliminatória e é em Braga que tudo se decidirá", ressalvou o avançado, também ele vítima do piso, em grande parte coberto por neve. "Estas condições eram complicadas para nós, mas, num campo normal, será mais fácil", declarou.

Artur
"Difícil foi jogar futebol"


"Estas exibições sabem de forma amarga quando o Braga não vence, mas a nossa dificuldade foi jogar futebol", lamentou o guardião Artur. "Estas condições privilegiavam a equipa deles, que é forte fisicamente e aposta tudo na bola parada. Em Braga vamos jogar num terreno melhor, mas teremos de jogar muito bem para marcar golos e não sofrer", rematou.

Miguel Garcia coloca renovação nas mãos de Salvador

Quando se pergunta a Miguel Garcia se gostava de renovar com o Braga, a resposta não podia ser mais simples. "Gostava, mas o presidente, o director-desportivo e quem manda no clube é que sabem", explicou ontem o lateral-direito, que garantiu não terem existido "avanços" na sua situação, embora também não esteja preocupado. "A minha preocupação é dar o meu melhor e ajudar o Braga; é nisso que estou concentrado", sublinhou, já depois de ter revelado confiança na reviravolta da eliminatória com o Lech. "Falta a segunda mão e, com o apoio dos nossos adeptos, de certeza que vamos passar, porque esta equipa está perfeitamente ao nosso alcance", referiu Miguel Garcia.



Neve que o Braga não conhecia


Derrota na estreia na Liga Europa e em jogos na neve. O Braga experimentou temperaturas na ordem dos 10 graus negativos pela primeira vez na sua história. Do passado não constam jogos em condições semelhantes, embora os arsenalistas já tenham sentido limitações neste capítulo em viagens à Geórgia ou à Rússia. Este ano, nem na Sérvia nem na Ucrânia foi vista neve, mas nem pela falta de hábito os jogadores se assustaram, embora tenha sido a neve o 12º jogador e não o público, como se temia. Com excepção de Artur, os bracarenses não usaram mais do que as tradicionais luvas e golas altas, que já muitas vezes vestem quando jogam em Portugal. Collants, só mesmo os árbitros de baliza. E no banco não faltaram gorros e cobertores. É que, ao contrário do habitual, não são cobertos. Aliás, em nenhuma zona do Estádio foi possível não levar com neve. E o Euro'2012 joga-se aqui... Ainda bem que não no Inverno


Alan paga a factura


O afastamento de Alan do onze foi a grande surpresa. O extremo tem sido sempre titular e, nas duas vezes que este ano isso não aconteceu, foi como forma de poupança e nunca por opção. Meyong, de regresso à UEFA quase um ano depois, foi o grande beneficiado. Já Januário teve o azar de ter sido o preterido entre os cinco jovens do Vizela.

Recados para a UEFA

Os adeptos do Lech Poznan não podiam ter sido mais originais na forma que encontraram para protestar junto da UEFA por esta ter reduzido a lotação do estádio por questões de segurança. Assim, resolveram trocar o azul pelo verde dos coletes reflectores, de forma a parecerem stewards e "gritarem" a Platini que o estádio é seguro.

O JOGO

JotaCC

Lech Poznan vence (1-0) debaixo de neve


Braga orbigado a marcar na segunda «mão»


Um golo de Rudnevs à entrada para o último quarto de hora deu ao Lech Poznan uma vitória sobre o Sporting de Braga, que assim está obrigado a ganhar por dois golos de vantagem (ou 1-0 e depois as grandes penalidades decidem) para avançar para os oitavos de final da Liga Europa.
Com poucas opções, Domingos Paciência deixou no banco Alan e Mossoró para poderem ser as «armas secretas», mas lançou-os demasiado tarde, o segundo aos 86 minutos. A primeira grande oportunidade de golo até pertenceu aos bracarenses (15 minutos), que entraram melhor na partida: centro de Hélder Barbosa e cabeceamento de Lima para uma grande defesa do guardião polaco. A equipa polaca só conseguiu criar algum perigo na sequência de pontapés de canto, quando Kikut, sem marcação na área, cabeceou ao lado (24 minutos).
O Sporting de Braga foi caindo de produção, ainda que defensivamente tenha anulado sem grande dificuldade as pouco inspiradas iniciativas da equipa da casa.
Na fase inicial da segunda parte, os minhotos continuaram a ter mais posse de bola, mas nunca criaram perigo e foram perdendo o ímpeto com o decorrer do jogo. O Lech Poznan começou a fazer valer o maior poderio físico e a rondar o último reduto bracarense: aos 59 minutos, Arboleda, em boa posição, cabeceou ao lado e, pouco depois, aos 67, Artur Moraes socou mal a bola, mas salvou a face, ao defender a recarga de Djurdevic.
Cinco minutos depois, os polacos chegaram à vantagem: perda de bola do Braga a meio-campo, passe imediato de Krivets a isolar Rudnevs, que, isolado na cara de Artur Moraes, não perdoou e fez o único golo da partida.

Infelicidade. O Braga controlou o jogo quase todo, mas nao evitou o golo

PRIMEIRO DE JANEIRO

JotaCC

Guerreiros cerram fileiras para recepção aos pacenses

Depois de uma viagem que terminou já de madrugada, com a comitiva do SC Braga a pisar solo português já depois das 2.30 horas, hoje é dia de avaliar se a deslocação à Polónia causou danos colaterais.

O plantel pernoitou, como é hábito, numa unidade hoteleira de Braga, com o intuito de acelerar a recuperação dos seus profissionais – sujeitos a condições climatéricas muito complicadas no duelo com o Lech Poznan – que esta tarde iniciam a preparação do jogo com o Paços de Ferreira.

Face ao actual quadro de baixas, torna-se ainda importante determinar a evolução dos lesionados Vandinho, Elderson, Paulão e Paulo César. Com Miguel Garcia castigado, Domingos Paciência pode contar com Keita, Marco Ramos e Ukra, trio indisponível para a Liga Europa.

A BOLA

Bruno3429

IFFHS: FC Porto é a 16.ª melhor equipa do mundo da última década
Por Redacção

Depois de ter apresentado o «ranking» da melhor equipa europeia da última década, a Federação de História e Estatística de Futebol (IFFHS) revelou a classificação da melhor equipa do mundo dos últimos 10 anos, com o Barcelona a liderar e o FC Porto a ser a melhor equipa portuguesa do mundo, no 16.º lugar.

Para além do 16.º lugar do FC Porto, de salientar o 31.º posto do Sporting e o 54.º do Benfica. O SC Braga surge na 127.ª posição.

Classificação:
1. Barcelona, Esp, 2.550,0 pontos
2. Manchester United, Ing, 2.523,0
3. Liverpool, Ing, 2.414,0
4. Arsenal, Ing, 2.410,0
5. Inter, Ita, 2.358,0
6. Bayern Munique, Ale, 2.315,0
7. Milan, Ita, 2.296,0
8. Real Madrid, Esp, 2.257,0
9. Chelsea, Ing, 2.235,0
10. Boca Juniors, Arg, 2.095,0
...
16. FC Porto, POR, 1.873,0
31. Sporting, POR, 1.509,0
54. Benfica, POR, 1.356,0
127. SC Braga, POR, 957,5
246. Marítimo, POR, 663,5
251. Boavista, POR, 656,0
357. UD Leiria, POR, 542,0
382. Vitória Guimarães, POR, 517,0
435. Belenenses, POR, 482,5
442. Nacional, POR, 477,0
459. Vitória Setúbal, POR, 468,5
479. Paços Ferreira, POR, 456,5
630. Académica, POR, 368,0
902. Beira-Mar, POR, 269,5
912. Rio Ave, POR , 267,5
937. Gil Vicente, POR, 261,5

A Bola

Bruno3429

Quarteto ainda indisponível
Por Pascoal Sousa

Cumprido o primeiro jogo na Liga Europa, Domingos Paciência iniciou já esta tarde a preparação para o jogo com o Paços de Ferreira, marcado para domingo.

Vandinho, Paulão, Elderson e Paulo César continuam entregues ao departamento médico, sendo que estes dois últimos ainda fizeram corrida no relvado. Tudo leva a crer então que este quarteto vai continuar indisponível para a recepção ao Paços.

Alan, Sílvio e Rodriguez limitaram-se a fazer trabalho de ginásio, mas estarão aptos para o jogo de domingo, para o qual Domingos Paciência tem por esta altura 17 jogadores à disposição.

Para compor o grupo, o treinador dos bracarenses voltou a contar com Aníbal e Dani, jogadores que costumam evoluir no Vizela, assim com mais dois juniores: o central Fábio e o médio Airosa.

A equipa volta a treinar na tarde deste sábado, pelas 15.30 horas à porta fechada, seguindo-se conferência de imprensa com Domingos, que divulgará depois a lista de convocados.

A Bola

JotaCC

Alan em dúvida

O brasileiro Alan, do SC Braga, a recuperar de mialgia na coxa esquerda, está em dúvida para a recepção ao Paços de Ferreira, encontro da 20.ª jornada agendado para o próximo domingo às 20.15 horas.

De acordo com o boletim clínico do clube minhoto, Alan fez tratamento e trabalho condicionado no ginásio devido a mialgia nos adutores da coxa esquerda. O extremo está dependente de evolução no próximo treino, que vai decorrer este sábado (15.30 horas) à porta fechada.

Descartados para o embate com os pacenses estão Elderson, Paulão, Vandinho e Paulo César, todos devido a problemas físicos.

A BOLA

Bruno3429

Alterações à 22.ª jornada
Por Redacção

A Liga de Clubes anunciou, esta sexta-feira, as alterações à 22.ª jornada do Campeonato, que tem como jogos de destaque o FC Porto – V. Guimarães e o SC Braga – Benfica.

A jornada, disputada em vésperas do feriado de Carnaval, inicia-se na sexta-feira, dia 4, com a Académica a receber o UD Leiria. Para sábado, dia 5, está marcado o FC Porto – V. Guimarães (19.45 horas).

Para domingo fica a recepção do SC Braga ao Benfica (20.15 horas), antecedido do Sporting – Beira-Mar.

Eis o programa completo da jornada:
Sexta-feira (4/3):
Académica – UD Leiria, 20.15 horas (SportTV)

Sábado (5/3)
FC Porto – V. Guimarães, 19.45 horas (TVI)

Domingo (6/3)
Marítimo – Rio Ave, 16 horas
V. Setúbal – Olhanense, 16 horas
Sporting – Beira-Mar, 18 horas (SportTV)
SC Braga – Benfica, 20.15 horas (SportTV)

Segunda-feira (7/3)
Paços de Ferreira – Naval, 18 horas
Portimonense – Nacional, 20.15 horas (SportTV)

A Bola

JotaCC

Alan é a mais recente vítima da "praga" de lesões que "assombra" plantel minhoto

O médio brasileiro, que não foi titular na partida da Liga Europa, frente ao Lech Poznan, não treinou na sessão desta sexta-feira e é dúvida para o embate com o Paços de Ferreira. Alan queixou-se dos adutores da coxa esquerda, limitando-se a realizar ao trabalho de ginásio e tratamento.

O atleta junta-se assim a uma vasta lista de lesionados, confirmando a "praga" de lesões que assola o plantel minhoto. Além de Alan, também Elderson, Paulão, Vandinho, Paulo César e Quim continuam a recuperar de lesões.

Esta situação obrigou mesmo Domingos Paciência a convocar alguns jogadores do Vizela, equipa satélite do SC Braga, para o jogo frente aos polacos.

Os "guerreiros" do Minho voltam a trabalhar este sábado, pelas 15h30, fechando assim a preparação para o confronto com os "castores", marcado para domingo, às 20H15.

O JOGO