News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

NOTICIAS DO ENORME DO DIA 09/01

Started by JotaCC, 09 de January de 2011, 08:40

Previous topic - Next topic

JotaCC

Sp. Braga mandou no jogo mas Sporting venceu



Não foi feliz a deslocação do Sp. de Braga a Alvalade já que os arsenalistas não conseguiram repetir os resultados conquistados, para o campeonato, nas últimas épocas, saindo derrotados da casa do Sporting por 2-1.

Entrou muito bem na partida a equipa do Sp. Braga, conseguindo colocar grande pressão sobre a zona mais defensiva do Sporting, aproximando-se com perigo da baliza defendida por Rui Patrício, com alguns cruzamentos que colocaram em sentido a defesa dos homens da casa.
Foram minutos de grande pressão arsenalista, com os leões a tentarem responder, mas sem conseguirem sequer passar a linha de meio campo.

Quando nada o fazia prever, em cima do minuto 11, uma perda de bola de Miguel Garcia permitiu que o Sporting lançasse um contra-ataque, a sua primeira situação de perigo, e que acabou por ser mortífera. João Pereira recebeu muito bem na área do Sp. Braga, fez um compasso de espera, passou para Zapater que com um centro milimétrico colocou o esférico em Salomão que, com um excelente pormenor, empurrou de calcanhar para o fundo das redes defendidas por Artur.

Decorrido apenas mais um minuto, novo golo sportinguista. Desta vez mau passe de Hugo Viana que Liedson recolheu e agradeceu, esperou por Valdés, a quem entregou o esférico e este, na cara de Artur, não desperdiçou fazendo o segundo tento dos leões.

O Sp. Braga sentiu os dois tentos sofridos, os jogadores andaram um pouco perdidos, mas, no minuto 18, Paulo César apareceu muito bem no centro da área leonina, antecipando-se aos defesas do Sporting e empurrou o cruzamento tenso de Alan para a baliza defendida por Rui Patrício relançando o encontro.

O Sp. Braga continuou mais forte na partida, mas ao intervalo perdia por 2-1, com o Sporting a mostrar cem por cento eficaz ao marcar por duas vezes nas duas únicas oportunidades em que foi à baliza arsenalista.

A segunda parte prometia, com o Sp. Braga a entrar em campo novamente com grande pressão sobre os homens da casa, encostando mesmo o Sporting à sua zona defensiva e, logo na primeira jogada da partida, Alan podia ter chegado ao tento do empate, mas a pontaria não foi a melhor.
Os Guerreiros do Minho continuavam a mandar na partida, criavam oportunidades, mas o que é certo é que na concretização as coisas não correram tão bem como se pretendia.

O Sporting, que ía tentando responder ao maior ímpeto atacante do Sp. Braga, não tinha sucesso e a determinada altura, começou a defender mesmo a vantagem que tinha, com a entrada de Nuno André Coelho para a zona defensiva leonina.
E foi assim que os leões conseguiram somar mais três pontos, pouco fazendo para tal, mas com o sucesso na concretização a dar a vitória.

O Sp. Braga pode queixar-se apenas de si próprio porque teve oportunidades para marcar e dar a volta ao resultado, mas não conseguiu, mesmo depois de ter mandando na partida durante todo o tempo.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

30 milhões de razões mas eficácia é que conta

O Sporting terminou a primeira volta do campeonato da melhor forma possível, dado que o triunfo ontem averbado ante o Braga lhe permite pelo menos manter vivo o objectivo de se manter na corrida por um lugar na Liga dos Campeões da próxima temporada. Não apenas porque somou os pontos em disputa perante um rival com as mesmas ambições, embora distante da qualidade exibida em 2009/10, mas sobretudo porque dá mostras de maior tranquilidade, competência e eficácia. Para já, com este triunfo regista a melhor série de vitórias (três consecutivas) e de jogos sem derrotas (quatro) da época na Liga ZON Sagres, mas conseguiu também elevar os índices motivacionais para a segunda metade da competição.

Mas foi por linhas tortas que esta argumentação começou a ganhar contornos, pois foi a lesão prematura de Postiga, logo aos 6', que obrigou à entrada em cena de Diogo Salomão. O jovem extremo, que ainda esta semana viu a sua situação contratual melhorada e a cláusula de rescisão disparar para 30 milhões, demorou apenas três minutos a construir um monumento (golo de calcanhar) cuja beleza levou demasiado tempo a ser contemplada pelos bracarenses, tanto que só esboçaram uma reacção quando a dupla Liedson-Valdés já tinha construído o 2-0.

Com a saída de Postiga, Paulo Sérgio foi obrigado a reestruturar a equipa. Optou pela entrada de um extremo, Saleiro, em vez do ponta-de-lança, derivando Valdés da esquerda para o apoio a Liedson, sem mexer na estrutura do meio-campo, onde surgiu de início Zapater ao lado de André Santos, devido à indisponibilidade física de Pedro Mendes.

Este esquema inicial gizado pelo técnico leonino demorou, contudo, alguns minutos a carburar, principalmente porque deparou com um Braga que entrou a controlar o jogo no meio-campo e a apostar na velocidade de Paulo César, o substituto do transferido Matheus na esquerda do ataque, e Alan. Com a lesão do camisola 23, a entrada de Salomão e dois erros defensivos dos bracarenses, o Sporting pôs-se na dianteira do marcador e o seu jogo estabilizou, embora sem deslumbrar.

O golo de Paulo César, a culminar 17 minutos de loucura, com lances de parada e resposta a sucederem-se a um ritmo alucinante, poderia ter enervado os leões, mas estes mostraram estar de olho arregalado, como havia pedido Paulo Sérgio, e procuraram explorar as deficiências evidenciadas pelo adversário, tanto as próprias como as provocadas pelo sistema de jogo do Sporting. Ora, a mobilidade de Valdés no apoio a um Liedson perigoso e pressionante obrigou a uma deslocação constante do trinco Vandinho, deixando a equipa bracarense órfã do primeiro organizador de jogo da equipa, mas as debilidades reveladas nas faixas defensivas - os melhores laterais do Braga agora moram em Alvalade - desestabilizaram mais a estrutura, incapaz, por falta de coesão, de se lançar em bloco para o ataque. E só a espaços logrou a formação de Domingos Paciência deixar em sentido o sector recuado da casa, principalmente quando a velocidade de Paulo César ou Alan foi engrenada com passes a rasgar, nas tais transições rápidas para o ataque que o treinador leonino avisou temer.

No segundo tempo, Domingos Paciência refrescou o ataque e, mais tarde, o meio-campo, ganhando mesmo algum ascendente na partida, numa altura em que o Sporting recuou em demasia no campo e que algumas unidades, com Valdés à cabeça, já tinham esgotado as energias. E até esteve à vista o golo do empate, primeiro com uma bomba de livre de Hugo Viana e depois com um tiraço de Paulo César, mas ambas as ocasiões foram anuladas superiormente por Rui Patrício.

Demorou Paulo Sérgio a tomar consciência do perigo e, quando o fez, "disse" à equipa que a hora era de segurar a vantagem tangencial, principalmente ao lançar em campo mais um central, Nuno Coelho, embora para actuar à frente da defesa. Certo é que apesar da assobiadela ouvida pelo técnico da casa, não mais o Braga, já demasiado descrente, criou perigo. E o Sporting saiu por cima frente ao vice-campeão, que havia vencido em Alvalade nas duas últimas épocas.

Sporting-Braga 2-1

Estádio José Alvalade

Relvado Regular

Espectadores 22314

Árbitro Bruno Paixão

Golos

1-0 Diogo Salomão 11'

2-0 Valdés 13'

2-1 Paulo César 17'

Sporting

Rui Patrício, João Pereira, Daniel Carriço, Polga, Evaldo, André Santos, Zapater, Valdês, Vukcevic (Saleiro, 90), Hélder Postiga (Diogo Salomão, 07, depois Nuno Coelho, 80) e Liedson.

Treinador Paulo Sérgio

Braga

Artur, Miguel Garcia, Moisés, Paulão, Sílvio, Vandinho, Hugo Viana (Leandro Salino, 72), Mossoró (Hélder Barbosa, 58), Alan, Paulo César e Lima (Meyong, 58).

Treinador Domingos Paciência

Cartões amarelos Zapater (15), Valdés (19), Miguel Garcia (28), Sílvio (45), Alan (55) e Vandinho (73)


O Tribunal de O JOGO

Primeiro golo do Sporting irregular

Apesar de ter realizado uma arbitragem globalmente positiva, os analistas de arbitragem de O JOGO consideram que Bruno Paixão cometeu um duplo pecado, não assinalando fora-de-jogo a Vukcevic, primeiro, e a João Pereira, depois, no lance que resultou no primeiro golo do Sporting. Jorge Coroado e Pedro Henriques consideram ainda que o juiz errou ao anular uma jogada de ataque do Braga, por alegada posição irregular de Alan.

Momento mais complicado

11'

Há fora-de-jogo de Vukcevic, primeiro, e João Pereira, depois, no lance que resultaria no 1-0?

Jorge Coroado

-

Há duas situações irregulares no lance: Vukcevic, primeiro, e João Pereira, posteriormente. Ambos estão em fora-de-jogo quando a bola lhes é endossada. Distracção de Paulo Ramos, que não se encontrava devidamente enquadrado.

Pedro Henriques

-

Lance de difícil análise pela proximidade dos infractores em relação ao assistente, mas, efectivamente, Vukcevic, primeiro, e João Pereira, depois, estão adiantados em relação ao penúltimo defensor quando recebem os respectivos passes.

Paulo Paraty

-

De facto, e pela televisão, admite-se que, quer Vukcevic, quer João Pereira, poderão estar em fora-de-jogo. O ideal é que fossem punidos pela sua posição, mas temos de aceitar a decisão, pois, em situação de dúvida, os assistentes têm indicação para não interferir. Em falha, mas compreendo a decisão.

Outros casos

15'

É bem assinalada uma falta de Liedson sobre Paulão antes de o avançado se isolar?

19'

Miguel Garcia deveria ter visto o cartão amarelo por jogar a bola com o braço?

71'

Liedson estava em posição irregular no momento em que Vukcevic lhe passa a bola?

77'

Foi correcta a decisão de assinalar fora-de-jogo a Alan quando este fugia pela direita?

Jorge Coroado

+

Liedson empurrou Paulão, colocando o ombro na axila do adversário. Bem assinalada a infracção.

+

Miguel Garcia jogou a bola com o braço, mas sem cortar qualquer jogada, e apenas numa situação de reflexo. Esteve bem o árbitro ao não sancionar disciplinarmente.

+

No momento do passe, Liedson já estava adiantado relativamente ao penúltimo defensor, mas não foi a ele que o assistente assinalou fora-de-jogo. Só mais tarde o fez a Diogo Salomão.

-

Alan não estava em situação de impedimento quando a bola lhe foi passada. Foi uma precipitação do assistente Paulo Ramos.

Pedro Henriques

+

Liedson empurra Paulão com o braço. Correcta a decisão do árbitro ao assinalar a infracção ao atacante do Sporting.

+

Miguel Garcia jogou de forma deliberada a bola com a mão, mas não cortou uma linha de passe, nem actuou com comportamento antidesportivo.

+

Liedson, no momento do cruzamento de Vukcevic, está em posição irregular, ou seja, à frente do penúltimo adversário.

-

Embora seja, uma vez mais, um lance de difícil análise, Alan não estava em posição de fora-de-jogo no momento do passe.

Paulo Paraty

+

Liedson, com o braço direito, empurra Paulão, pressionando-lhe a zona dos rins.

+

Correcta a decisão. Miguel Garcia não corta nenhuma linha de passe com a acção. O livre directo foi suficiente.

+

Quer Liedson, quer Diogo Salomão encontravam-se em posição de fora-de-jogo, tirando partido dessa circunstância.

+

Alan encontrava-se com o seu tronco adiantado à linha de fora-de-jogo. Obviamente, na dúvida, devia deixar-se seguir o lance, mas a televisão acaba por dar razão ao assistente.

Apreciação global

Jorge Coroado

Tendo começado aparentemente algo nervoso, tranquilizou com o decorrer do jogo e conseguiu enquadrar-se no espírito da partida, desenvolvendo labor positivo, sem interferir com as acções dos jogadores.

Pedro Henriques

As tomadas de decisão positivas foram muitas, num jogo bem controlado, técnica e disciplinarmente. Fica, contudo, como "senão" o primeiro golo do Sporting, obtido de forma irregular.

Paulo Paraty

Uma equipa de arbitragem com o seu líder, que demonstrou autocontrolo, confiança e segurança. Bruno Paixão foi assertivo e passou acima de um grande jogo de futebol. Muito bem.



Lances-chave


11' [1-0] João Pereira combina com Valdés no flanco direito do ataque leonino e o chileno atrasa para Zapater, que, de primeira, cruza para a entrada da pequena área, onde, com uma rotação fantástica, Diogo Salomão usa o calcanhar para inaugurar o marcador.

13' [2-0] Golo de Valdés.

17' [2-1] Transição rápida do Braga pelo flanco direito, onde Alan ganha vantagem sobre João Pereira, que procurava compensar a ausência de Evaldo, e cruza para o coração da área, onde Paulo César se antecipa aos adversários reduzindo o prejuízo.

24' Lima tenta o remate, mas a bola vai directa para as mãos de Rui Patrício.

31' Com espaço para atirar, Valdés tenta a sua sorte, mas o remate sai por alto.

33' À entrada da área do Braga, e apesar de pressionado por Moisés, André Santos tenta o remate com a parte de fora do pé direito, mas atira por alto.

34' Remate de ressaca de Sílvio, com o pé direito, ao lado da baliza de Rui Patrício.

39' Mossoró lança, na perfeição, a entrada de Sílvio pelo flanco esquerdo do ataque minhoto e este cruza para a entrada de Paulo Sérgio, que só não faz o empate porque André Santos corta "in extremis".

44' Pontapé de Alan, à entrada da área leonina, que bate em Polga e sai por cima.

46' Novo remate de Alan, a proporcionar boa defesa a Rui Patrício.

49' Artur segura com confiança um remate de Liedson. Segundos depois, o avançado do Sporting volta a tentar, com perigo, mas ligeiramente ao lado.

54' Liedson lança Valdés, que se dirige para a baliza de Artur, mas, antes de entrar na área, o chileno... escorrega.

61' Excelente trabalho de Salomão, que solicita a subida de Evaldo no flanco esquerdo. O lateral cruza com intenção, mas Artur afasta o perigo.

69' Na cobrança de um livre directo a 30 metros da baliza, Hugo Viana dispara uma bomba que explode nas mãos de Rui Patrício. Paulo César ainda tenta a recarga, mas sem pontaria.

75' Grande defesa de Rui Patrício, a remate forte de Paulo César.

84' Vukcevic cobra livre para a área do Braga, onde surge Liedson a desviar para a baliza, mas Artur, com uma defesa soberba, nega o terceiro aos leões.

90'+2' Em lance de contra-ataque, Liedson entra na área do Braga, mas já sem pernas para ganhar sobre a defesa, atira sem nexo.



História do jogo

Algumas decisões do árbitro deixaram Paulo Sérgio furioso. Mas também Costinha se exaltou

Azia com Paixão

Bruno Paixão, homem do apito no jogo de ontem, até tinha merecido elogios do técnico do Sporting na véspera, tendo este mesmo certificado a "qualidade" do juiz, mas Paulo Sérgio perdeu a cabeça com o setubalense, de tal maneira que até entrou em campo quando, aos 15', Liedson foi sancionado por alegada falta sobre Paulo César. Não era caso para menos, pois o luso-brasileiro ficava isolado.

A irritação do treinador já tinha chegado ao árbitro assistente António Godinho, que estava junto ao banco verde e branco, pela sua participação em decisões contra os interesses dos verdes e brancos. Verdade seja dita, os protestos de Paulo Sérgio foram sempre uma constante. Mas os juízos da equipa de arbitragem também tiraram do sério o director para o futebol dos leões. No fim da primeira parte, Costinha andou pelo relvado e transmitiu o seu desagrado a Paixão, sendo secundado pelo amarelado Zapater. Também os adeptos se revoltaram e visaram o árbitro, nomeadamente quando este resolveu expulsar do banco de apoio técnico o treinador de guarda-redes leonino, Vítor Silvestre.

A vitória suada acabou por curar o desconforto causado por Paixão. E o presidente, José Eduardo Bettencourt, e o director-geral da SAD, José Couceiro, desceram ao balneário dar os parabéns ao plantel. Couceiro, que sofreu a bom sofrer, tendo assistido aos minutos finais do desafio numa zona próxima à boca do túnel de acesso aos balneários.


O Braga um a um
A César o que é de Alan

Artur 6

Uma exibição com altos e baixos, mas meritória. Hesitante a sair dos postes, voou com estilo ao tirar o pão da boca a Liedson, aos 62'. Sem culpa nos golos, o brasileiro ainda fez uma grande defesa a cabeçada a meias entre o 31 e Nuno Coelho, aos 83'.

Miguel Garcia 4

Infeliz regresso do herói de Alkmaar a Alvalade. Muito precipitado nas saídas com bola, foi ao perdê-la em deambulação atacante que o Sporting construiu o primeiro da partida. Impreciso nos cruzamentos, acusou ainda algum défice no capítulo da marcação.

Moisés 6

Topou-se à légua que era o melhor da sua defensiva, onde ninguém fala mais alto que ele. O Xerife de Braga não conseguiu travar Liedson no 2-0, mas foi dos poucos a deter o 31 quando a parada era directa. Um elemento sólido traído pelas insuficiências minhotas nas laterais.

Paulão 5

O jogo aéreo é claramente o forte desta "torre", que quase fez a diferença num golpe de cabeça na área leonina, atirando por cima aos 58'. Não tão autoritário noutras vertentes e acusando algum desnorte quando o Sporting penetrava pelo corredor central.

Sílvio 4

Esteve com um pé em Alvalade no passado defeso e ontem ali escorregou com ambos; um jogo fraco de um lateral de valor. Faltoso, facilmente superado em velocidade, o 28 sofreu com as combinações entre João Pereira e Vukcevic. O primeiro tento nasceu mesmo na sua área de jurisdição.

Vandinho 5

A bússola do Braga teve pouco tempo e ainda menos espaço para apontar à melhor rota. Preocupado com a movimentação de Valdés, o capitão dos visitantes teve tarefa espinhosa que o limitou claramente na condução ofensiva do jogo.

Hugo Viana 5

Espalhou-se ao comprido no 2-0, quando "passou" ao pior destinatário: Liedson. A falha deu em golo. Louve-se o brio do esquerdino, que melhorou na segunda metade e visou duas vezes as redes leoninas.

Alan 6


Irrequieto e enleante, deu nova vida ao Braga num centro forte e rasteiro para o coração da área, onde Paulo César emendou da melhor forma. Sempre pronto e de gatilho premido na carreira de tiro, faltou ao 30 talvez maior participação de Lima, o que o obrigou a deslocar-se demasiado para o centro.

Mossoró 5


Muito móvel e com rasgo, encontrou espaço na direita para Alan gizar o golo minhoto, que ofereceu a Paulo César. Pese a sua indiscutível classe, não foi o desequilibrador que sabe ser e saiu aos 59'.

Paulo César 6

Quando chamado a intervir, estava no sítio certo, como sucedeu por ocasião do 2-1, quando se desembaraçou da oposição num excelente movimento diagonal. Encostado à esquerda, nunca se cansou de espreitar mais oportunidades.

Lima 4

Homem mais avançado dos minhotos, pareceu alheado da manobra colectiva e, por consequência, da partida. Um tímido remate de primeira para Patrício segurar (24') sabe a pouco, atendendo aos galões que já exibiu.

Hélder Barbosa 2

Alguns fogachos do hábil canhoto - cujo drible curto é de respeito -, ainda que sem sequência.

Meyong 3

Teve presença na frente de ataque, sem, contudo, conseguir dar espaço ao empate.

Salino 1

Entrou para dar mais bola à sua equipa e empurrar os leões, mas pouco produziu.


Domingos Paciência
"Isto não pode voltar a acontecer"

O Braga entrou melhor no jogo, impressionou nos instantes iniciais, mas depois, de um momento para o outro, viu o relvado de Alvalade fugir-lhe de debaixo dos pés, cedendo o bastante para sair derrotado desta visita a Lisboa. "Em dois minutos deitámos tudo a perder. O Sporting nem tinha chegado à nossa baliza, mas depois intranquilizámo-nos com os dois golos sofridos. Não estou satisfeito com o que fizemos. Perdemos uma boa oportunidade para vencer o Sporting na sua casa. O adversário não nos foi superior, mas erros como os que tivemos arrumam com uma equipa", assinalou Domingos Paciência, irritado com o desempenho dos seus comandados.

O tom da crítica para dentro acentuou-se no decorrer da conferência de Imprensa de rescaldo. "Não conseguimos ter atitude e agressividade e isso reflectiu-se nos dois golos sofridos. Temos de ter uma postura diferente daqui para a frente. Com uma atitude como esta, dificilmente vamos ganhar um jogo fora de casa. Isto não pode voltar a acontecer! Podíamos ter feito muito mais", sublinhou o treinador do vice-campeão em título, agastado com o facto de os minhotos concluírem a primeira volta do campeonato sem terem averbado um triunfo fora de portas. "Vamos tentar inverter essa situação já no encontro com o Portimonense", prometeu o técnico.

Insistindo que o resultado "foi injusto" e afirmando que o Sporting, mais do que ter feito uma grande exibição para ganhar, "foi, isso sim, feliz e mais eficaz", Domingos fez um balanço da primeira volta da prova para... lançar a meta a perseguir na segunda. "O objectivo é ficar em terceiro ou quarto lugar e vamos continuar a trabalhar para isso. O segundo lugar na época passada foi uma classificação excepcional na história do clube."


O JOGO

JotaCC

Rangers e MU espiaram

Emissários de clubes europeus marcaram ontem presença em Alvalade. Manchester United, Tottenham, Fulham, West Bromwish (Inglaterra), Atlético de Madrid, Bétis de Sevilha (Espanha) e Glasgow Rangers (Escócia), adversário do Sporting na Liga Europa, fizeram-se representar, assim como Portimonense, Paços de Ferreira e Nacional.

Sem Sílvio nem Vandinho

Sílvio e Vandinho, dois jogadores que estavam em risco de exclusão, vão mesmo falhar o próximo jogo da Liga Zon Sagres frente ao Portimonense. O lateral foi admoestado à beira do intervalo, enquanto o médio "aguentou-se" até meio da etapa complementar. Duas baixas de vulto para o desafio do próximo fim-de-semana, em Portimão.

Pedro Mendes preterido

Pedro Mendes e Tales foram os jogadores do Sporting excluídos para o jogo com o Braga. No caso do internacional português, já se previa a ausência, dado que esteve toda a semana em gestão de esforço e em dúvida para esta jornada. Do lado do Braga, a fava calhou a Guilherme, convocado por Domingos Paciência, mas excluído dos 18.



Paulo César
"Dois erros ditaram a derrota do Braga"


Paulo César, autor do único golo minhoto, lamentou os detalhes que, no seu entender, ditaram o resultado da partida. "Acho que a equipa fez um grande jogo, mas dois erros foram fundamentais para a derrota. Mas estamos de parabéns, porque não fomos em nada inferiores ao Sporting", afirmou o avançado do Braga, que ainda abordou a falta de eficácia da sua equipa longe de casa (apenas dois pontos conquistados): "É difícil explicar. Qualidade não nos falta. Resta-nos trabalhar e procurar mais vitórias fora de casa."

Moisés
"Mais falhas nossas..."


Fria foi a análise de Moisés. "Demos os dois golos, houve mais falhas nossas do que mérito deles. Perdemos o jogo em dois/três minutos", comentou o bracarense, avançando ainda que a saída de Matheus "não vai fazer diferença num grupo forte" e que, se o Braga está pior do que na época passada, "o Benfica, por exemplo, também está diferente".

O JOGO