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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 09/12

Started by JotaCC, 09 de December de 2010, 07:31

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JotaCC

Com eficácia te venço



O futebol tem destas coisas... Domingos disse-o na conferência de imprensa do lançamento deste jogo que em futebol tudo é possível e o Sporting de Braga chegou a cheirar, a vinte minutos do final, o Paraíso de seguir em frente na Liga dos Campeões e rapidamente passou ao Purgatório da Liga Europa. Primeiro, em Londres, o Arsenal colocava-se em vantagem sobre o Partizan e depois, ironia das ironias, os minutos setenta, com o golo de Rat, aos 78. E assim terminava a odisseia do Braga na Liga dos Campeões.
O jogo até correu de feição para os portugueses. A equipa orientada por Domingos entrou com a intenção clara de esperar pelo adversário e procurar lançar as chamadas transições rápidas para o ataque. Pressionou os ucranianos, rematou à baliza de Pyatov, obrigou a equipa do Shakhtar a defender com duas linhas de quatro homens. Todavia, as coisas não resultam só com isto. É necessário chegar à baliza e fazer golos, enfim... ser eficaz e o Braga não o foi.
Neste pormenor devemos referir o desacerto de Luís Aguiar no último passe e o facto de Leandro Salino nunca ter sido o homem que Domingos pretendia para transportar o jogo do meio campo defensivo para a zona de ataque. Ora sem estes dois aspectos, Matheus nunca foi servido com a necessária eficiência para revelar a acutilância que tem neste tipo de jogos.
Diga-se até que o jogo não foi um primor, nomeadamente na primeira parte, pois as equipas mostraram sempre muito respeito uma pela outra, jogando pausadamente, trocando a bola sobretudo no meio campo defensivo e esporadicamente tentando apanhar o adversário desprevenido. Apenas dois lances anotamos com algum perigo: um chapéu muito largo de L. Aguiar e um remate de Douglas.
A segunda parte foi um pouco diferente. Jogou-se um pouco mais rápido e as equipas sentiram que era nessa altura, apesar do jogo manter as mesmas características, tinham de dar tudo para vencer. Foi então que aconteceu o minuto fatídico para o Braga, uma transposição rápida para o ataque por parte da equipa do Shakhtar, a bola a viajar da esquerda para a direita, o cruzamento com a defesa do Braga a não conseguir afastar e a bola a chegar ao lodo oposto e Rat sozinho a rematar cruzado e a fazer o golo.
Era o fim de um sonho para o conjunto minhoto. A eficácia ucraniana voltava, tal como na primeira volta, a fazer das suas. Cinco minutos depois, tudo novamente muito mais rápido pela equipa ucraniana e Adriano a encostar fazendo o segundo.
A velha raposa Lucescu, por vezes bastante irritado com os seus jogadores ao longo da partida, voltava a vencer, quase da mesma maneira que o fez no encontro da primeira volta.
O Braga voltava a ter mais uma lição na sua aprendizagem nas altas andanças do futebol do Velho Continente e, diga-se, foi um caloiro que soube aproveitar, fez uma fase de grupos em crescendo. Agora, nem tempo há para carpir mágoas. O Sporting de Braga tem de voltar rapidamente à Terra, purgada que foi a Liga milionária, pois o seu verdadeiro purgatório tem sido o campeonato e pensar em regressar à Champions o mais brevemente possível, pois é aqui que se aprende a todos os níveis.

Domingos Paciência: "Sentimos orgulho com este feito"

Domingos Paciência estava orgulhoso pela participação do Sporting Clube de Braga na fase de grupos da liga dos campeões. Depois de alguns meses de sonho intenso, o técnico dos minhotos quer agora estabilidade para o resto das competições.
"Sentimos orgulho naquilo que fizemos. Foi uma boa participação. Pela primeira vez na fase de grupos e conseguir um feito destes deixa-nos orgulhosos", destacou o timoneiro.
"Acima de tudo temos consciência que fizemos um bom jogo. A primeira parte foi bem conseguida. Pressionamos bem o adversário, estivemos bem nas transições defensivas, mas parece-me que faltou o click ao nível ofensivo, onde fomos algo lentos", considerou. "Na segunda parte o jogo abriu ligeiramente e numa desatenção acabamos por sofrer um golo", acrescentou ainda.
"Na Liga Europa as dificuldades também são muitas. Logo se vê o que nos vai tocar, mas acima de tudo agora precisamos de estabilidade. Agora o mais importante é a Taça de Portugal e o campeonato. Não tem sido fácil. Estes jogos na liga dos campeões são muito intensos não só a nível físico, mas também a nível mental. Para muitos jogadores esta é uma oportunidade única e é uma abordagem muito forte ao nível emocional, mas agora precisamos de estabilidade para recuperar".


CORREIO DO MINHO


JotaCC

A vontade podia ser a melhor das tácticas


Afinal há situações em que, contra os factos, existem argumentos. O Braga perdeu na Ucrânia - onde o Shakhtar venceu os três jogos do Grupo L -, mas ainda assim regressa a casa como um dos vencedores da fase de grupos da Liga dos Campeões. Sem tirar nem pôr e sem que os golos de Rat e Luiz Adriano, ambos na segunda parte, possam beliscar esta conclusão. É preciso recuar no tempo para enaltecer que o Braga nunca competira entre os milionários da Europa e que, para chegar a esta fase, eliminou o Sevilha, o que eleva ao patamar de fantástico ter chegado à última jornada com hipóteses matemáticas de seguir para os oitavos-de-final. Não o conseguiu, houve uma altura da segunda parte em que, por via do empate no Arsenal-Partizan, precisava de vencer no Donbass Arena por apenas 1-0, mas acabou como uma das duas equipas que esta época se estrearam na Liga dos Campeões a qualificar-se para a Liga Europa - a outra foi o Twente - graças a um interessante pecúlio de nove pontos, que incluiu até uma vitória fora de Portugal, na deslocação a Belgrado. Já Zilina, Bursaspor e Hapoel ficaram de fora das competições europeias, não seguindo para a segunda prova da UEFA, onde o Braga competirá nos 16-avos-de-final, depois de participar no sorteio como cabeça-de-série. Isso mesmo, como cabeça-de-série, algo que o campeão de Portugal não conseguiu.

O Braga não marcou qualquer golo ao Shakhtar Donetsk, sofrendo cinco tentos nos dois jogos - quatro deles nos últimos 20 minutos - e tornando-se ontem na primeira equipa portuguesa a sair derrotada da quinta cidade da Ucrânia. É mau? É capaz de saber mal - é uma derrota -, mas a verdade é que a equipa de Leste acabou como vencedora do Grupo L, repetindo a proeza da do Dínamo de Kiev em 1998/99, a primeira da Ucrânia a alcançar tamanha façanha. E a verdade é que este Shakhtar é melhor do que a formação de Domingos Paciência, ainda que, ontem, o jogo tenha sido quase sempre dividido, excepto em dois períodos - entre os minutos 20 e 30 da primeira parte e depois de Rat ter inaugurado o marcador ao minuto 78 - que foram de domínio da equipa do leste europeu. Pode ficar a sensação, perante o filme do jogo, de que o Braga fez pouco para quem precisava de ganhar por quatro golos de diferença. Na teoria, faz sentido, na prática nem por isso; defrontou uma equipa que elevou ontem para 53 o total de jogos em casa sem perder e que nunca deixou de querer mais. Quando, ontem, o Partizan empatou em casa do Arsenal - decorria o minuto 54 no Donbass Arena -, a equipa minhota cresceu quase de imediato com um cabeceamento de Paulo César. E Domingos Paciência, aos 69 minutos, fez entrar Lima, o herói de Sevilha, antes ainda de o Arsenal voltar a marcar.

Nunca faltou vontade ao Braga. Neste e nos outros jogos, houve guerreiros que nunca abandonaram a ideia de que era possível espantar a Europa logo na primeira participação do clube na Liga dos Campeões. E foi assim até que Rat marcou o 1-0, que não só confirmou o poderio caseiro do Shakhtar Donetsk como provocou um natural baixar de braços nos jogadores do clube minhoto. E por mais que Domingos pedisse à equipa para subir no terreno, nada voltou a ser igual, e o 2-0 foi uma consequência natural. Ainda assim, minutos insuficientes para apagar uma imagem de um Braga que lutou de igual com um Shakhtar capaz de relegar, para o segundo lugar do grupo, o Arsenal, equipa à qual todos destinaram, aquando do sorteio, a vitória no Grupo L. Como o Braga também provou, a vontade faz mais do que o nome.

Shakhtar, 2 - Braga, 0

eSTÁDIO Donbass Arena

Relvado Muito bom

Espectadores 47000

Árbitro Felix Brych

Golos

1-0 Rat 78'

2-0 Luiz Adriano 83'

Shakhtar

Pyatov, Srna, Chygrynskiy, Rakitskiy, Rat, Gai, Stepanenko, Douglas (Alex Teixeira, 62), Jadson (Mkhitaryn, 73), Willian e Luiz Adriano.

Treinador Mircea ucescu

Suplentes: Khudzhamov, Hubschman, Kucher, Kobin, Mkhitaryn, Alex Teixeira e Ischenko).

Braga

Artur, Miguel Garcia, Aníbal Capela, Alberto Rodríguez, Sílvio, Vandinho, Leandro (Hélder Barbosa, 81), Alan (Lima, 69), Luís Aguiar (Hugo Viana, 72), Paulo César e Matheus.

Domingos Paciência

Suplentes: Felipe, Mossoró, Hélder Barbosa, Léo Fortunato, Lima, Andrés Madrid e Hugo Viana).

Cartão amarelo a Miguel Garcia (39).


Arbitragem
Dúvida na área bracarense

Felix Brych mostrou qualidade. Ao contrário do que tantas vezes sucede em Portugal, o árbitro alemão não conduziu o jogo com uma sinfonia de apito nem resolveu o mais grave com a mostragem de cartões amarelos. Ainda assim, os jogadores perceberam os limites. Apenas uma dúvida, na segunda parte, num lance em que os ucranianos reclamaram penálti de Rodriguez sobre Luiz Adriano.


O MOMENTO

78' [1-0]
O lindo sonho perdeu beleza com um golo


Não estava a ser o melhor momento do Shakhtar Donetsk. Aliás, o jogo estava a viver os seus minutos menos interessantes. O empate servia as intenções da equipa ucraniana, e o Braga acabara de saber que a surpresa do Partizan em Londres tinha terminado com o segundo golo do Arsenal, de novo na liderança do marcador a milhares de quilómetros da Ucrânia. O sonho do Braga começava a desmoronar-se, e não era por culpa da equipa portuguesa, uma vez mais a mostrar-se personalizada e confiante num palco de Liga dos Campeões. Foi então, num desses momentos que parecia que nada ia acontecer, que o Shakhtar chegou à vantagem. Do lado direito do seu ataque, um cruzamento de Srna parece incapaz de criar perigo, pois a bola sai forte e para lá do segundo poste. O azar do Braga é a disponibilidade ofensiva do lateral-esquerdo, Rat, que surge já dentro da grande área bracarense a rematar como mandam as regras: forte, cruzado e colocado; sem hipótese de defesa para Artur. O Braga não mais recuperou do golo e da desvantagem.



Lances-chave

5' O Braga começa ao ataque: Alan recebe a bola à entrada da área e remata em arco, com o pé esquerdo, para defesa fácil de Pyatov.

18' Perda de bola de Luis Aguiar para Jadson, que desmarca Douglas Costa, valendo o corte de Sílvio.

22' A jogada parecia controlada por Aníbal, que, todavia, escorrega e deixa a bola nos pés de Douglas Costa, que assiste Willian para um remate por cima da trave.

25' Srna vai ao ataque e cruza para a área, onde Artur e Aníbal não se entendem e quase permitem a Luiz Adriano ficar em situação de marcar. Valeram os reflexos do guarda-redes.

26' Stepanecko desmarca, na área, Luiz Adriano, mas Rodriguez ganha no corpo a corpo. O árbitro não cede aos apelos do Shakhtar, que pede penálti.

30' O Shakhtar é a equipa mais forte e dominadora numa altura em que chega ao estádio a notícia do 1-0 do Arsenal. O Braga precisa de vencer por uma diferença de quatro golos.

35' Cruzamento de Matheus, mas Pyatov é lesto a sair dos postes e soca a bola, que ia direitinha para Luis Aguiar.

40' Livre directo e frontal à baliza de Artur Moraes é batido por Srna, e o guarda-redes brasileiro defende com apreciável segurança.

42' Luis Aguiar cobra, na esquerda, um livre indirecto para o interior da área. Alan cabeceia para boa defesa de Pyatov.

45' Cruzamento de Alan, Pyatov volta a socar, mas desta vez a bola vai parar os pés de Luis Aguiar, que tenta o chapéu. Sai-lhe muito por cima.

52' O lance mais perigoso do jogo até ao momento, com Jadson a servir Douglas Costa na entrada da área e o compatriota a rematar em arco. A bola passa a rasar o poste.

54' Luis Aguiar cobra um livre e, ao primeiro poste, surge Paulo César a cabecear ao lado. Chega a notícia de que o Partizan empata em Londres. O Braga passa a precisar de ganhar só por 1-0.

58' O Braga está mais forte. Luis Aguiar faz o passe para a zona do segundo poste, onde Matheus tenta dominar a bola e rematar. Sem o sucesso desejado.

60' Cruzamento de Jadson para a área, onde Luiz Adriano tenta o pontapé de bicicleta. A jogada acaba com um tiro ao lado de Stepanecko.

66' Cruzamento de Rat do lado esquerdo; a bola encaminha-se para um jogador do Shakhtar, não fosse o corte pela linha de fundo de Miguel Garcia.

70' Willian desmarca Rat, vale o corte de Miguel Garcia pela linha final.

75' Golo do Arsenal em Londres (2-1), e o Braga volta a estar obrigado a ganhar por uma diferença de quatro golos.

78' [1-0] Golo do Shakhtar Donetsk.

[ver Momento do Jogo]

83' [2-0] Cruzamento de Rat e, na pequena área, surge Luiz Adriano, sem marcação, a tocar para o fundo das redes.


A ESTRELA

Sílvio 6
Fechou a esquerda a sete chaves


O facto de Douglas Costa ter aparecido no jogo apenas uma vez (52') e de nem se ter dado pela presença de Alex Teixeira é elucidativo do acerto defensivo do lateral, que ontem voltou à esquerda, a posição para a qual foi inicialmente contratado. Podia ter feito melhor no lance do 2-0? Podia, mas Luiz Adriano surgiu a rematar numa zona que não lhe compete fechar. Quanto ao resto, voltou a mostrar grande coragem em termos ofensivos e até fez um remate perigoso, que, contudo, acabou por ser anulado pelas costas de um ucraniano.


História do jogo


Uma Liga de sonho que ficará no álbum de sonhos de Aníbal Capela, um central que há bem pouco tempo estava a rodar no Vizela.

Aníbal para contar histórias


Donetsk ficará para sempre gravado no álbum de memórias de Aníbal Capela. O central de apenas 19 anos estreou-se na Liga dos Campeões, ficando assim com uma boa história para contar: é o primeiro jogador formado pelo Braga a alinhar pelos bracarenses na maior prova de clubes da Europa. E, quando a 31 de Outubro defrontou o Marítimo B pelo Vizela (satélite arsenalista) na II Divisão, estaria longe de imaginar tal cenário. "Tirando o resultado, foi muito bom estar neste ambiente e com este nível futebolístico. É uma honra representar este clube e este grupo. Foi sempre um sonho e felizmente realizou-se cedo", congratulou-se. "Continuarei a trabalhar para voltar um dia a estes palcos", fechou.



O Braga um a um

Sílvio com bolsos largos

Artur Moraes 5

Sofreu dois golos sem que nada pudesse fazer para os evitar, num jogo em que foi poucas vezes chamado a intervir. Se não fosse isso, estaria agora a dizer-se que teve uma noite relativamente tranquila.

Miguel Garcia 6

Procurou não dar tempo a Willian para pensar e não se coibiu de o derrubar sempre que a situação o exigiu, o que lhe custou um amarelo (39'). Viu-se muitas vezes obrigado a controlar dois homens (Rat e Willian), pelo que era difícil fazer melhor nos dois golos dos ucranianos.

Aníbal 6

Solução encontrada para substituir Moisés, preferiu jogar sempre pelo seguro, despachando a bola na direcção dos avançados, mas aos 21' escorregou e quase ofereceu o 1-0. Apesar de tudo, nunca perdeu a serenidade. Por isso, nota positiva para a estreia.

Rodriguez 6


Incumbido de seguir Luiz Adriano, tudo fez para evitar que o avançado criasse perigo e chegou mesmo a arriscar ser castigado com uma grande penalidade por empurrá-lo na área. É verdade que o brasileiro acabou por marcar um golo, mas não teve culpa que nesse lance tivessem surgido vários adversários na área preparados para finalizar.

Vandinho 5


Ficou a discutir com Sílvio sobre quem deveria ter marcado Luiz Adriano no lance do 2-0, mas tanto um como o outro poderia ter feito melhor. Seja com o for, correu muito para tentar controlar Jadson, embora só tenha tido mais descanso quando este foi substituído.

Luis Aguiar 4

Início muito intranquilo, errando passes, cometendo faltas desnecessárias e até executando remates disparatados (38' e 45'). Voltou com outra atitude após o intervalo, mas as picardias em que se envolveu levaram Domingos a tirá-lo do relvado.

Leandro Salino 5

Muito lutador, como é seu apanágio, voltou a revelar excesso de vontade e a cometer faltas perigosas, que, de resto, lhe valeram um amarelo. Acabou por dar o lugar a Hélder Barbosa, até porque era necessário recuperar de uma desvantagem.

Alan 4

Os dois remates que efectuou (4' e 42') foram os únicos momentos em que verdadeiramente deu nas vistas em termos ofensivos. Por isso, acabou por ser substituído por Lima numa altura em que a equipa precisava de mais acutilância no ataque.

Paulo César 4


Muito apagado em termos ofensivos durante a primeira parte, mas muito útil a defender quando jogou do lado esquerdo, anulando, inclusive, um contra-ataque muito perigoso antes do intervalo. Desconcentrou-se mais quando passou para a direita e disso se aproveitou Rat.

Matheus 5

A marcação que lhe foi movida pelos centrais do Shakhtar obrigou-o muitas vezes a cair para o lado esquerdo, onde se fixou depois da entrada de Lima. Causou algum pânico com um ou outro arranque, mas, desta vez, não foi capaz de fazer a diferença.

Lima 4

Teve 20 minutos para mostrar serviço e, na primeira oportunidade que dispôs, rematou forte... para as nuvens (81'). Era complicado fazer melhor, já que o controlo do jogo passou para os locais.

Hugo Viana 4

Sentiu alguma dificuldade em pegar no jogo, limitando-se a cumprir bem com as tarefas defensivas.

Hélder Barbosa 3

Última aposta do treinador, tocou um par de vezes na bola.


Domingos Paciência
"Orgulho pelo que fizemos"

Vencido, mas com direito a uma recepção de vencedor quando chegou à sala de Imprensa. Tal como Lucescu, que fez a melhor época de sempre na Champions para o Shakhtar (15 pontos), o treinador português foi aplaudido. "Os jogadores estão de parabéns. Sentimos orgulho pelo que fizemos. Pena que nove pontos não tenham sido suficientes. Mas, repito, pela primeira vez nesta competição, conseguir um feito destes, é de ficar orgulhoso", sublinhou Domingos.

O técnico acreditou que podia ganhar em Donetsk e até apurar-se. "Tivemos conhecimento de que o Arsenal estava empatado, e é natural que a partir desse momento tenhamos arriscado um pouco mais para chegar com mais frequência à baliza. Em oito minutos, tudo mudou, e é pena. A equipa estava a conseguir anular o jogo do Shakhtar", comentou. "Fizemos um bom jogo até ao 1-0. A primeira parte foi bem conseguida em termos de pressão e transição defensiva. Fomos lentos na transição ofensiva. Faltou aquele clique nesse processo. Na segunda parte, uma distracção e sofremos o golo. É pena que não tenhamos conseguido a igualdade", completou, em jeito de lamento.

Agora segue-se a Liga Europa. "Há bons adversários na Liga Europa, com prestígio até maior que o Braga, mas vamos continuar com o mesmo pensamento, ou seja, que é possível ganhar em todo o lado. É possível ganhar e continuar a disputar a Liga Europa com um bom rendimento", atirou imediatamente o treinador, carregado de ambição.

Antes, porém, há dois meses de competição interna, afinal aquela onde o Braga tem estado pior. "Não concordo que a equipa tenha duas faces. As pessoas têm de perceber que esta é uma época diferente das outras, com esta estreia. Houve uma exigência grande, em termos físicos e emocionais, que faz com que a equipa tenha este comportamento. Vamos procurar estabilidade e conseguir que a humildade, a atitude e a concentração da Champions passem também para o campeonato e a Taça", concluiu.


Vandinho enalteceu a "boa resposta"

Vandinho consegue ser fora do campo como normalmente é lá dentro, no relvado: subtil e simultaneamente directo nas palavras proferidas. "Foi uma boa resposta do Braga na primeira vez que o clube participou na Liga dos Campeões", começou por considerar o experiente médio brasileiro que encontra todas as razões possíveis e imaginárias para elogiar o desempenho do clube que representa pela sétima época consecutiva. "Estamos todos de parabéns pelo que fizemos, mas infelizmente não conseguimos continuar na prova, que naturalmente fazia parte dos nosso objectivos", prosseguiu.

O que poderá fazer o Braga na Liga Europa e até onde pode chegar numa prova em que na época passada ficou pelo caminho logo nas pré-eliminatórias? "Não sei, sinceramente não sei. Temos agora um jogo muito importante e é nesse que temos de pensar", explicou, referindo-se ao jogo no Estádio da Luz, com o Benfica, para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal. "Estamos a atravessar um ciclo difícil, mas o Braga tem um bom grupo de trabalho", assegurou.

O capitão do Braga não pareceu dar muita importância a um dado estatístico desfavorável ao Braga no duplo confronto com os ucranianos: o Braga sofreu quatro golos nos últimos 20 minutos: "São coisas que sucedem. Estes são jogos que se decidem nos detalhes e foi isso que nos aconteceu com este adversário. Por isso, resta-nos continuar a trabalhar".

Hugo Viana
"Muito bom o que fizemos na Champions"

Hugo Viana é o jogador do Braga com mais experiência na Liga dos Campeões. Ao entrar para o lugar de Luis Aguiar, no jogo de ontem contra o Shakhtar Donetsk, o médio internacional completou o 18º jogo na mais importante prova organizada pela UEFA. Se se juntarem os 45 da Taça UEFA, agora Liga Europa, Hugo Viana poderá chegar aos 65 jogos europeus, um registo de facto assinalável.

A maturidade de Hugo Viana não foi suficiente para seguir em frente na Liga dos Campeões. "Era um objectivo nosso continuar na Liga dos Campeões. Com os nove pontos que tínhamos, se tivéssemos feito um golo ficávamos com um pé nos oitavos-de-final", considerou o ex-jogador do Valência que reconheceu algumas deficiências no jogo disputado em Donetsk. "Não fizemos um jogo brilhante, podíamos ter feito um pouco mais e o Shakhtar foi sem dúvida eficaz".

O adeus à Champions não retira ambição ao médio do Braga: "Vamos prosseguir com a cabeça levantada, porque o que fizemos na Liga dos Campeões já foi muito bom e a Europa olha agora para nós de maneira diferente. Vamos começar a pensar no jogo com o Benfica, tentaremos melhorar o nosso rendimento no campeonato e continuar na Europa".

Luis Aguiar livrou-se de falhar arranque na Liga Europa

Luis Aguiar era o único jogador do Braga que estava em risco de punição. Com cautelas ou não, a verdade é que o médio-ofensivo conseguiu passar em branco no que toca à parte disciplinar e, assim sendo, é mais uma carta no baralho de Domingos Paciência para a estreia na edição deste ano da Liga Europa, prova onde os bracarenses vão entrar depois do 3º lugar no seu grupo da Liga dos Campeões. "Era muito difícil seguir em frente, mas encarámos este jogo com muita vontade de ganhar", defendeu o jogador, substituído na segunda parte por Hugo Viana. "Independentemente do resultado do outro jogo, estávamos empenhados, mas infelizmente não ganhámos."

Luis Aguiar reconheceu que "é difícil nesta altura" recuperar o ritmo da época passada, mas prometeu "trabalhar a dobrar para dar a volta por cima".


Moisés ficou na bancada

Ao contrário do esperado, Moisés acabou por ficar de fora do encontro com o Shakhtar. O Xerife ainda apresentou algumas queixas de dores na zona da anca, pelo que, em vez de arriscar a sua utilização, Domingos optou por deixá-lo na bancada juntamente com Cristiano e Élton. Afinal, domingo há um jogo importante com o Benfica, para a Taça de Portugal.


O JOGO

JotaCC

Cabeça-de-série evita favoritos

Como segundo melhor terceiro da Liga dos Campeões, o Braga será cabeça-de-série na Liga Europa e já sabe que evita Twente, Spartak Moscovo, Bayer Leverkusen, CSKA de Moscovo, Zenit, Liverpool ou Estugarda, além das outras equipas portuguesas. Pode jogar com Rangers, Basileia, Besiktas, Young Boys, Sparta Praga ou Rubin Kazan, faltando apurar outras equipas da Liga Europa.


Quatro portugueses na Liga Europa


Portugal terá quatro equipas na Liga Europa, onde Braga e Benfica se juntam a FC Porto e Sporting. Das quatro, só as águias não terão estatuto de cabeça-de-série no sorteio dos 16-avos-de-final, onde os conjuntos portugueses não se poderão defrontar entre si. Por não ter sido um dos melhores terceiros classificados, o Benfica terá, em teoria, a tarefa mais dificultada, pois vai enfrentar um dos primeiros classificados da Liga Europa - Leverkusen, CSKA de Moscovo, Zenit e Estugarda já estão confirmados - ou Spartak de Moscovo, Ajax ou Twente, que foram eliminados da Liga dos Campeões.

LIGA DOS CAMPEÕES

Cabeças-de-série Não cabeças-de-série

Tottenham Inter de Milão

Schalke 04 Lyon

Manchester United Valência

Barcelona FC Copenhaga

Bayern de Munique Roma

Chelsea Marselha

Real Madrid AC Milan

Shakhtar Donetsk Arsenal

APURADOS PARA A LIGA EUROPA

Cabeças-de-série Não cabeças-de-série

Spartak de Moscovo Rubin Kazan

BRAGA Basileia

Ajax Glasgow Rangers

Twente BENFICA

Ranking da UEFA

PAÍS 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 TOTAL EQUIPAS

1º Inglaterra 16,625 17,875 15,000 17,928 13,357 80,785 6/7

2º Espanha 19,000 13,875 13,312 17,928 11,357 75,472 7/7

3º Alemanha 9,500 13,500 12,687 18,083 12,500 66,270 5/6

4º Itália 11,928 10,250 11,375 15,428 10,142 59,123 7/7

5º França 10,000 6,928 11,000 15,000 9,250 52,178 4/6

6º PORTUGAL 8,083 7,928 6,785 10,000 9,400 42,196 4/5

7º Rússia 6,625 11,250 9,750 6,166 7,750 41,541 4/6

8º Ucrânia 6,500 4,875 16,625 5,800 7,250 41,050 4/6

9º Holanda 8,214 5,000 6,333 9,416 7,500 36,463 5/6

10º Turquia 6,100 9,750 7,000 7,600 4,200 34,650 1/5

11º Grécia 4,666 7,500 6,500 7,900 6,400 32,966 3/5


O JOGO

JotaCC

Crónica de jogo
Sonho bracarense da Champions desfeito com derrota na Ucrânia


Sp. Braga aguentou o que foi possível, mas não resistiu ao melhor futebol do Shakhtar. Num jogo em que não desiludiram, os minhotos foram eliminados

 
Poucos têm dúvidas que o Shakhtar é melhor equipa e tem jogadores com uma qualidade muito superior aos do Sporting de Braga. A vitória dos ucranianos no Donbass Arena, em Donetsk foi, por isso, natural. Resta aos minhotos, que não construíram uma verdadeira oportunidade de golo em todo o jogo, seguir para Liga Europa como cabeça-de-série, colocados entre os quatro melhores terceiros classificados da Liga dos Campeões.

Domingos surpreendeu ao apresentar de início, no eixo da defesa, o jovem Aníbal Capela, na posição do lesionado Moisés, um dos melhores centrais a actuar em Portugal e que deixou saudades neste jogo. Outra das surpresas foi a forma como a equipa entrou no jogo, num 4x1x3x2, e a mostrar que não estava ali apenas para defender, mas também para marcar golos. Conjuntamente com isto, mostrou uma organização defensiva que não lhe tem sido habitual esta temporada e que conseguiu travar o vendaval ofensivo em que se pode transformar o quarteto brasileiro que actua na frente da formação ucraniana. Luiz Adriano, Douglas Costa, Willian e Jadson, particularmente os três últimos, estão mesmo muito acima da média e são normalmente letais.

Os bracarenses tiveram a virtude de saber ocupar bem os espaços, de recuperar a bola sempre muito longe da sua área, com Matheus e Salino a saírem rápido para o ataque. O único pecado da equipa foi nem sempre ter a calma suficiente para trocar e segurar a bola, de forma a descansar. A estratégia provocou tanto equilíbrio que causou alguns receios num adversário que, apesar de tudo, ainda não estava apurado e não pretendia arriscar demasiado.

A primeira grande oportunidade dos ucranianos apareceu apenas aos 20", numa jogada de Douglas Costa, que cruzou para o remate de Willian sair por cima. Seguiram-se os momentos mais complicados para os bracarenses que, aos 26", viram o árbitro Feliz Brych deixar seguir um lance em que ficaram muitas dúvidas se não terá existido grande penalidade de Rodriguez sobre Luiz Adriano. O Sp. Braga nunca teve uma verdadeira situação de remate ou de golo, com excepção de um lance, aos 44", em que Luís Aguiar falhou o "chapéu" a Pyatov.

Os minhotos foram segurando o resultado e dando sempre a ideia de algum equilíbrio. Mas o Shakhtar é claramente melhor equipa e acabou por marcar, aos 78", depois de um cruzamento de Srna que Rat aproveitou para rematar de primeira. A sentença final para os bracarenses chegou aos 83", num erro defensivo, em que Rodriguez não consegue cortar e Luiz Adriano limitou-se a empurrar para a baliza deserta.



Domingos Paciência

Treinador do Sp. Braga


"Fizemos um bom jogo até ao primeiro golo do Shakhtar. Na primeira parte, faltou apenas o clique na transição ofensiva. Estivemos um pouco lentos nesse aspecto. Na segunda parte, a equipa continuou com a mesma postura, teve uma desatenção e sofreu o golo. Mas sentimos orgulho daquilo que fizemos. Pena que os nove pontos não tenham chegado para seguir em frente. Há bons adversários na Liga Europa. Vamos continuar com o pensamento que podemos ganhar em todo o lado. Mas vamos agora pensar na Taça, no campeonato e tentar encontrar estabilidade, para que a equipa seja mais consistente."

PUBLICO

JotaCC

Braga perde e passa para a Liga Europa

Golos da equipa ucraniana aconteceram na segunda-parte do jogo


O Shakhtar Donetsk derrotou o Braga, por 2-0, e acabou com o sonho minhoto na Champions. A equipa de Domingos Paciência, tal como F. C. Porto, Sporting e Benfica, vai agora disputar a Liga Europa.   

Dois golos marcados na segunda parte, por Rat e Luiz Adriano, garantiram a vitória do Shakhtar sobre o Braga, na última jornada do Grupo H da Liga dos Campões. No outro jogo desta quarta-feira, o Arsenal bateu o Partizan (3-1) e acompanha os ucranianos na passagem aos oitavos-de-final.

O Braga manteve o nulo até aos 78 minutos e chegou a poder sonhar com o segundo lugar do grupo, uma vez que o Arsenal também esteve empatado 1-1 com o Partizan durante bastante tempo. Nessa altura, um golo dos bracarenses bastaria para que o sonho do apuramento se tornasse realidade, mas foi o Shakhtar a marcar, e em dose dupla.

Nos minutos finais, o Arsenal também marcou dois golos em Londres, deixando o Braga irremediavelmente no terceiro lugar, sinónimo de passagem para os 16 avos-de-final da Liga Europa, em cujo sorteio o clube minhoto será cabeça-de-série.

Domingos diz que faltou "click" ofensivo

O treinador Domingos Paciência considerou hoje que faltou um "click na transição ofensiva do Sporting de Braga, para sair de Donetsk com um resultado diferente, na sexta jornada e última jornada da Liga dos Campeões em futebol.

"Temos consciência que fizemos um bom jogo. A primeira parte foi bem conseguida em termos de pressão, e em termos de transição defensiva a equipa esteve muito bem, mas faltou o 'click' em termos de transição ofensiva", referiu.

Domingos considerou que a sua equipa -- que necessitava da vitória para continuar na Liga dos Campeões - foi um "bocadito lenta" nas transições ofensivas e, se assim não fosse, "as coisa podiam ter sido diferentes".

"Na segunda parte a equipa continuou a ter a mesma postura e uma desatenção, quando o jogo abriu um bocadinho, permitiu ao Shakhtar chegar ao golo", considerou o treinador da formação "arsenalista".

"Pena que os nove pontos não tenham sido suficientes para garantir a qualificação", disse Domingos, realçando o feito de, na sua estreia na Liga dos Campeões, o Sporting de Braga "ter alcançado um feito destes.

JN

JotaCC

Liga dos Campeões: Shakhtar sela eliminação do Sp. Braga (2-0)
Vinte minutos de fé e um adeus natural

O Sp. Braga saiu de cena na Liga dos Campeões, com uma derrota lógica na Ucrânia (2-0), perante um Shakhtar objectivamente mais forte.

O sonho do apuramento exigia um milagre, que ainda chegou a parecer possível durante vinte minutos, altura em que o Partizan batia o pé ao Arsenal, em Londres. Mas o final do jogo trouxe o regresso da normalidade: os 'gunners' passaram para a frente e o Shakhtar aproveitou com sabedoria o momento em que o Sp. Braga teve de arriscar. Assumindo que golear na Ucrânia era um cenário irreal, Domingos apostou, com realismo, na mesma estratégia usada na vitória sobre o Arsenal: aguentar o jogo num ritmo baixo, reforçar a consistência defensiva e procurar o golpe de sorte nos minutos finais. Se o Partizan ajudasse, podia resultar, embora fosse tudo menos provável.

O jogo deu-lhe razão: embora dominando a posse de bola, o Shakhtar, a quem o empate chegava, criou poucas oportunidades perante um bloco defensivo minhoto remodelado por força das baixas. O bom rendimento dos centrais, com o apoio de Vandinho, foi a base de uma resistência prudente, que a partir dos 50 minutos, com o golo de Cléo em Londres, deixava a equipa mais perto do apuramento.

Bastava um golo nesta altura, mas Domingos retardou as apostas de risco, por saber que a equipa não tinha como jogar de forma aberta durante muito tempo. A entrada de Lima para o lugar de Alan, a 20 minutos do fim, foi o sinal de que era preciso crescer. Mas foi precisamente pelo corredor de Alan, que sempre fechara bem as subidas de Rat, que o Shakhtar encontrou o caminho para decidir o jogo ao sprint, com o lateral romeno a marcar num remate de fora da área e depois a fazer a assistência para Luiz Adriano matar o sonho.

"ESTAMOS ORGULHOSOS"


"No cômputo geral, tivemos um comportamento e uma atitude fantásticas. Pena que os 9 pontos não cheguem para a qualificação", disse o treinador do Sp. Braga. "Fazer o que fizemos na primeira participação na Champions é motivo de orgulho", acrescentou Domingos Paciência, dizendo que "faltou um clique na transição ofensiva" da equipa.

Para Hugo Viana, "o Sp. Braga sai de cabeça levantada". "A Europa olha-nos de maneira diferente pelo que fizemos na Champions. Agora é pensar no jogo da Taça com o Benfica e preparar para a Liga Europa", explicou o médio. Aníbal mostrou-se feliz pela titularidade na Champions: "Foi um sonho!".


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Bilhetes para a Luz à venda

Os adeptos bracarenses já podem adquirir bilhetes para assistir ao próximo desafio dos minhotos, diante do Benfica, no Estádio da Luz, em jogo atrasado relativo à Taça.

Assim, os preços variam entre cinco euros para sócios e dez para não-sócios, existindo igualmente a possibilidade de adquirir um 'pack' de 20 euros que incluiu viagem e bilhete.

Neste caso, as inscrições têm de ser efectuadas até sábado, dia 11, com a partida para a capital marcada às 13.30 horas de domingo. Os bilhetes podem ser comprados na secretaria do Sporting de Braga no Estádio 1.º de Maio, no Centro de Atendimento (galerias do Bingo), bem como na Loja do BragaParque.

A BOLA

Bruno3429

Liga dos Campeões: Sp. Braga ganhou mais 800 mil do que o Benfica
Minhotos arrecadaram 9,5 milhões, enquanto lisboetas receberam 8,7

Por Redacção com RG

O Sp. Braga arrecadou 9,5 milhões de euros na Liga dos Campeões, mais 800 mil euros do que o Benfica, na soma das receitas dos dois clubes que, agora, foram relegados para a Liga Europa. As duas equipas receberam logo 7,1 milhões por garantirem a presença na fase de grupos - 3,8 milhões de participação, mais 550 mil euros por cada um dos jogos - a diferença das receitas entre os dois clubes portugueses está nos resultados obtidos.

O clube minhoto recebeu mais 2,4 milhões pelos três triunfos no grupo H, enquanto o Benfica, com duas vitórias no Grupo B, somou 1,6. Os dois clubes vão ainda dividir o valor de «market pool» para Portugal, que junta as transmissões televisivas e a publicidade estática, com o clube da Luz a receber 55 por cento dessas receitas por ser campeão nacional. Na última temporada, o F.C. Porto recebeu 5,434 milhões de euros relativos ao «market pool». Os representantes portugueses, com o afastamento da prova, viram fugir cerca de 3 milhões de euros, o prémio recebido pelas dezasseis equipas apuradas para os oitavos-de-final.

Na soma de todas as participações dos clubes portugueses, o F.C. Porto, segundo clube com mais presenças, é a equipa com mais dinheiro amealhado na prova, com um total de 132,1 milhões de euros. O Benfica já conseguiu 42,9 milhões, o Sporting 38,3, o Boavista 14,1 e o Sp. Braga 9,5.

O Manchester United lidera o ranking dos milionários, com 358,8 milhões de euros, à frente do Bayern Munique (326,6) e do Real Madrid (290,5).


Maisfutebol

Bruno3429

Champions: Sp. Braga e Benfica destacam-se... nas faltas
O que dizem as estatísticas da fase de grupos

Por Redacção

Arsenal e Tottenham tiveram os melhores ataques da fase de grupos da Liga dos Campeões. E o Real Madrid, a equipa que somou mais pontos, foi quem mais rematou. Quanto a Benfica e Sp. Braga, só surgem no topo das estatísticas colectivas da UEFA num item: faltas.

Os minhotos foram a equipa que mais faltas cometeu, e são a segunda com mais faltas cometidas. Os «encarnados» surgem em quarto no primeiro item e em sexto no segundo.

Martins rei das assistências, CR7 rei dos remates

De resto, as duas equipas portuguesas estão entra as dez com mais golos sofridos (12 o Benfica, 11 o Sp. Braga) e na segunda metade da tabela em golos marcados e posse de bola. Aqui, o líder destacado é o Barcelona, sem grande surpresa.

Quanto aos jogos, os encontros com mais golos tiveram sete: além do Benfica-Lyon (4-3), o Valência-Bursaspor (6-1), o Zilina-Marselha (0-7) e o Inter-Tottenham (4-3). O recorde de faltas foi batido no Sp. Braga-Arsenal (43).

O encontro em que foram mostrados mais cartões amarelos (8) foi o Ajax-Real Madrid, o tal das «auto-expulsões» de Sérgio Ramos e Xabi Alonso que custaram uma série de castigos ao clube, a José Mourinho e aos jogadores. O jogo com mais vermelhos é desse grupo, mas é outro: Ajax-Auxerre, um total de três.

Estatísticas colectivas

Golos marcados

Arsenal e Tottenham, 18 (média 3)
Bayern Munique, 16 (2.67)
Real Madrid e Valência, 15 (2.5)
Barcelona e Chelsea, 14 (2.33)
(¿)
Benfica, 7 (1.17)
Sp. Braga, 5 (0.83)

Golos sofridos

Zilina, 19 (3.17)
Bursaspor, 16 (2.67)
Panathinaikos e Partizan, 13 (2.17)
Auxerre, Benfica, Werder Bremen, Cluj, 12 (2)
Basileia, Sp. Braga, Inter, Roma, Tottenham, Twente, 11 (1.83)

Remates à baliza

Real Madrid, 54 (9 por jogo)
Bayern Munique, 47 (7.83)
Valência, 45 (7.5)
Barcelona e Inter, 43 (7.17)
Lyon, 42 (7)
(¿)
Benfica, 31 (5.17)
Sp. Braga, 27 (4.5)

Remates ao lado

Real Madrid, 56 (9.33)
Chelsea, 55 (9.17)
Marselha, 51 (8.5)
Lyon, 47 (7.83)
Barcelona e Benfica, 45 (7.5)
(¿)
Sp. Braga, 27 (4.5)

Posse de bola

Barcelona, 70 por cento
Bayern Munique, 62
Lyon, 58
Arsenal, 57
Real Madrid e Valência, 56
(¿)
Benfica, 49
Sp. Braga, 42

Faltas cometidas

Sp. Braga, 108 (18)
Twente, 107 (17.83)
Partizan, 105 (17.5)
Benfica, 103 (17.17)
Cluj, 102 (17)

Faltas sofridas

Shakhtar, 105 (17.5)
Sp. Braga, 104 (17.33)
Partizan, 99 (16.5)
Spartak Moscovo, 98 (16.33)
Marselha, 94 (15.67)
Benfica, 88 (14.67)


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