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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 08/12

Started by JotaCC, 08 de December de 2010, 08:38

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JotaCC

Fé move 'Guerreiros do Minho'


A fé move montanhas e por isso o Sporting de Braga acredita que ainda é possível vencer e seguir em frente na competição. Muito complicada a tarefa dos bracarenses mas mesmo assim existe esperança com o treinador minhoto a lembrar que no futebol tudo é possível. Mesmo com a possibilidade de não poder contar com jogadores importantes como Moisés e Matheus Domingos não perde o sono. Felipe parece estar recuperado mas mesmo que assim não fosse e se dúvidas existissem Artur mostrou em Leiria que é uma opção muito válida para a baliza.

A equipa treinou ao final da tarde de ontem no magnífico Donbass Arena. Todos, com excepção de Moisés subiram ao relvado. Felipe e Matheus também em dúvida, nos quinze minutos que foi permitido ver, fizeram o mesmo que os outros, daí que seja provável a sua recuperação plena para o jogo de mais logo. Mais complicado parece ser o caso de Moisés. O central subiu mais tarde ao relvado, veio equipado e permaneceu parado junto de um dos bancos de suplentes. Bem ou não, escondendo algo ou não a verdade é que o caso do "Xerife" parece ser o mais preocupante.

Não andará muito longe do habitual a estratégia do Sporting de Braga, até porque a equipa ucraniana também quer ganhar e a jogar em casa vai ter de assumir o jogo, correndo mais riscos do que aqueles que correu no jogo da primeira volta, abrindo mais espaços para aquilo que o Braga tão bem sabe fazer.
A verdade, também, é que do outro lado está uma equipa orientada por uma velha raposa do futebol mundial.

Domingos: "No futebol há noites fantásticas"

O treinador do Sporting de Braga, Domingos Paciência acredita que é possível o Braga seguir em frente na Liga dos Campeões, admitindo, no entanto que a tarefa é complicada "contra uma equipa que não perde em casa há dois anos e que nos ganhou em Braga por 3-0, não é fácil vencer aqui por quatro golos No entanto, às vezes no futebol, há noites fantásticas e em que tudo pode acontecer".

O treinador do Sporting de Braga recusa atirar a toalha ao chão e diz que "no futebol há situações que marcam e nesta altura o espírito que existe no balneário é para ganhar, por um ou por dois ... ninguém prepara uma equipa para vencer por 4-0. O jogo é para ganhar, sendo difícil, contra uma grande equipa que já mostrou que o é contra nós e com o Arsenal e por algum motivo está na liderança deste grupo".

Relativamente à estratégia a adoptar frente aos ucranianos, Domingos assegurou que será a mesma do jogo da primeira volta e explica porquê: "vamos procurar um melhor resultado, a equipa tem capacidade para o conseguir, pois lá as coisas só se tornaram complicadas a partir dos 75 minutos quando sofremos o primeiro golo.

Vamos ver como é que o jogo se vai desenrolar por que quando se passa uma mensagem de que o Braga tem de vencer por quatro golos isso não vai condicionar a outra equipa".
Questionado sobre se não estará no pensamento dos responsáveis bracarenses a possibilidade de ser cabeça-de-série na Liga Europa, Domingos Paciência referiu que "não estamos a pensar na Liga Europa nem se seremos ou não cabeça-de-série.

Há dois jogos ainda que podem ser determinantes na Champions, este nosso e o do Arsenal com o Partizan e em futebol tudo pode acontecer".
Sobre a possível ausência de Felipe, Moisés e Matheus, o treinador não quis abrir o jogo e afirmou que esta até poderá ser uma boa oportunidade para outros aparecerem.

Lima: "Eu ou um meu colega pode estar numa noite iluminada..."


Com Domingos Paciência a seu lado compareceu na sala de imprensa o avançado brasileiro Lima. Jogador que tem sido talismã para o Sporting de Braga depois de ter apontado três golos ao Sevilha e ter sido o autor do primeiro golo bracarense na Liga dos Campeões.

Para Lima, "marcar quatro golos numa competição é difícil, mas o Braga tem de entrar em campo com o objectivo de vencer". E quanto aos golos necessários para seguir em frente na Liga milionária, o avançado referiu que "vamos tentar fazer os golos e se conseguirmos os objectivos é bom, mas se não acontecer vamos continuar a trabalhar e a fazer os nossos jogos".

Recordando o jogo de Andaluzia, o brasileiro acredita que é possível repetir mas frisou que "acredito que sim, mas é difícil fazer quatro golos apesar de a equipa estar motivada para fazer um grande jogo. Aquele de Sevilha ainda não esqueceu e quem sabe se eu ou algum colega esteja numa noite iluminada".


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Obstáculo por derrubar

Um estádio invicto é o último obstáculo da estreia do Braga na Liga dos Campeões, o que, podendo parecer o argumento perfeito para algo tão épico como afastar o Sevilha no play-off, é na prática uma tarefa de respeito. Vamos aos factos, que é disso mesmo que se faz a última jornada do Grupo L: os guerreiros do Minho precisam de derrotar o Shakhtar Donetsk por uma diferença de quatro golos para ficar a salvo de terceiros, ou então de fazer melhor do que o Arsenal na recepção ao Partizan - na prática, necessitam de que os arsenalistas de Londres não vençam no seu estádio. Parece impossível? Difícil, pelo menos. O extraordinário destas contas é que estão a ser feitas apenas numa perspectiva: a qualificação do Braga para os oitavos-de-final. É que, contrariamente ao esperado, não é o Benfica a equipa portuguesa a chegar à última jornada das fase de grupos com a possibilidade de continuar entre os milionários. Na verdade, os bracarenses já sabem desde a vitória diante do Arsenal, na pretérita jornada, que, na pior das expectativas - como se estas fossem más... -, se manterão a competir na Liga Europa, prova em que entrarão como cabeças-de-série no sorteio dos 16-avos-de-final. O que será sempre fantástico.

Seguir na Liga dos Campeões é durante mais 90 minutos a única aspiração da equipa de Domingos Paciência. O grande problema é mesmo o palco desta final. É que o Dunbass Arena, o espantoso estádio do Shakhtar Donetsk, é uma fortaleza inviolável desde a sua inauguração em 2009, estando ainda por entrar em campo o adversário capaz de derrotar os mineiros. Se isto parece um facto de respeito, então acrescente-se outro não menos avassalador: o Shakhtar não perde em casa desde 22 de Outubro de 2008) ver texto na página 15) e venceu as últimas 17 partidas aí disputadas. Impressionante, mas exemplificativo do poder da equipa de Mircea Lucescu, vencedora da última Taça UEFA, em 2008/09.

Se os dados podem parecer favoráveis aos ucranianos, há um derradeiro pormenor que veste as cores do Sporting de Braga. É que nunca uma equipa portuguesa perdeu em Donetsk, e já quatro visitaram a quinta cidade da Ucrânia; Benfica e Sporting venceram, FC Porto e Boavista empataram.

Shakhtar Donetsk-Braga

19h45

Sport TV 1

Dunbass Arena

Árbitro Félix Brych [Alemanha]

Assistentes Thorsten Schiffner/Mark Borsch

Assistentes Adicionais Markus Wingenbach/Marc Seemann

4º Árbitro Guido Winkmann

Treinador

Shakhtar Donetsk

Mircea Lucescu

30 Pyatov GR

33 Srna LD

27 Chygrynskiy DC

44 Rakitskiy DC

26 Rat LE

3 Hubschman MD

19 Gai MD

8 Jadson AD

20 Douglas Costa MO

10 Willian AE

11 Eduardo AV

12 Khudzhamov GR

5 Kucher DC

13 Shevchuk LE

15 Stepanenko MD

90 Vitsenets MO

22 Mkhitaryan MO

29 Alex Teixeira AD

9 Luiz Adriano AV

EXCLUÍDOS: nada a assinalar

EM RISCO DE EXCLUSÃO: Gai e Rat, com dois amarelos

Braga

Treinador

Domingos Paciência

1 Artur Moraes GR

15 Miguel Garcia LD

5 Moisés DC

2 Rodriguez DC

28 Sílvio LE

88 Vandinho MD

22 Luis Aguiar MO

25 Leandro Salino MO

30 Alan AD

18 Lima AV

99 Matheus AE

84 Felipe GR

48 Aníbal DC

16 Léo Fortunato DC

23 Madrid MD

45 Hugo Viana MO

8 Mossoró MO

10 Hélder Barbosa AE

9 Paulo César AE

85 Elton AV

EXCLUÍDOS: nada a assinalar

EM RISCO DE EXCLUSÃO: Luis Aguiar, com dois amarelos


Antecessores torcem e validam superstição


FC Porto, Benfica, Boavista e Sporting foram as outras equipas portuguesas que participaram e se apuraram para a fase seguinte na Liga dos Campeões, embora nenhuma tenha tido muita sorte na primeira tentativa. Se o Braga se apurar, passa a ser a primeira equipa portuguesa a consegui-lo em época de estreia. E Domingos Paciência juntar-se-á a um quarteto de treinadores que ficou para a história dos respectivos clubes: Bobby Robson (FC Porto), Artur Jorge (Benfica), Paulo Bento (Sporting) e Jaime Pacheco (Boavista). Dos bracarenses mais supersticiosos, O JOGO reforça a crença. É que, por coincidência, todos já trabalharam com o actual treinador do Braga. Há razões, portanto, para acreditar que há factores sobrenaturais a empurrar o Braga.

Bobby Robson e Artur Jorge treinaram Domingos no FC Porto; Paulo Bento e Jaime Pacheco foram seus colegas, o primeiro só na Selecção Nacional. Pacheco jogou com Domingos no FC Porto, embora em contraciclo. Mas Pacheco tem mais em comum com o treinador do Braga: é que também ele conseguiu levar uma equipa mais modesta a intrometer-se entre os grandes e a jogar com sucesso a liga milionária. Apurou-se com oito pontos em 2001/02. Menos do que o Braga precisa para... ficar de fora. "O Braga fez um trajecto engraçado, mas apanhou duas equipas experientes. Perdeu pela falta de experiência de todos. Os jogadores não tinham tarimba nem condições psicológicas quando começaram a prova. E isso provoca um desgaste excessivo, não só físico como emocional, que os faz chegar ao campo vazios de força", explica Jaime Pacheco. "A Liga dos Campeões para eles devia começar agora", reforça.

Artur Jorge defende que o que o Braga tem mostrado é prova de um enorme crescimento. "Já não é equipa para jogar para o meio da tabela. Mas pelo grande ano que fez, agora cobram-lhe mais", refere.

Jaime Pacheco
"Continuo a acreditar"


"O apuramento não seria um cenário normal, mas no futebol não há impossíveis O Arsenal tem os seus deslizes, mas não acredito que deixe fugir uma oportunidade destas em casa, numa prova importante. Mais difícil ainda é o Braga ganhar 4-0 em Donetsk. O Shakhtar é uma equipa batida, que atingiu destaque na Europa. Mas oxalá consiga. Continuo a acreditar, até porque, no prognóstico inicial, foi nisso que apostei."

Artur Jorge
"Ninguém imaginava Sevilha"

"O Shakhtar não era muito forte há uns anos, mas cresceu imenso e hoje é um grande europeu; isso viu-se em Braga. É importante dizer que a classificação e a prestação do Braga são muito boas. Ninguém pensa que o Braga vai ganhar 4-0, mas também ninguém imaginava que ganharia em Sevilha. O Braga é muito forte em contra-ataque, e tudo pode acontecer. Tem de ser um dia muito bom. Mas é possível."



Domingos Paciência

"Queremos ganhar e só ganhar"

Mais do que o treinador do Braga, Domingos Paciência ainda é conhecido por estas bandas como "o famoso internacional português". Foi assim que o responsável da UEFA apresentou o técnico bracarense, que preferiu adoptar uma postura mais realista antes de um jogo crucial para a continuidade da equipa na Champions. Afinal, como o próprio lembrou, o Shakhtar Donetsk "não perde em casa há dois anos" e na primeira volta saiu da Pedreira com uma vitória por 3-0, pelo que os arsenalistas estão agora obrigados a vencer por quatro golos de diferença, desde que, claro, o Arsenal não escorregue. "Temos consciência que ambos os cenários [vitória do Braga por 4-0 ou empate ou derrota do Arsenal] não são fáceis, embora no futebol existam situações que ficam na história. Posso dizer que, nesta altura, o espírito e a mentalidade existente no balneário é simplesmente ganhar o jogo, seja por 1-0 ou 2-0", revelou Domingos, vincando que "ninguém trabalha para ganhar 4-0".

Se o resultado do encontro da primeira volta não tivesse sido tão negativo, o Braga poderia estar nesta altura a fazer outras contas. De resto, esse foi mesmo o aspecto que mais desagradou a Domingos, pois o treinador continua convicto que os arsenalistas fizeram "um bom jogo até aos 75 minutos". "As armas que usaremos amanhã [hoje] serão as mesmas. Esperamos é que o desfecho seja diferente, porque tivemos situações em que podíamos ter feito golos se não fosse o guarda-redes", recordou, contrariando a opinião de Mircea Lucescu, que horas antes havia afirmado que "o Shakhtar provou ser superior ao Braga". "Pelo seu passado, pela história e pela sua dimensão internacional talvez seja. Mas tive a oportunidade de fazer jogos contra grandes equipas e percebi que isto depende muito do momento, da inspiração e da abordagem ao jogo. Logo, penso que é sempre possível ganhar, independentemente do resultado", afirmou, confiante que hoje será bem sucedido no Dunbass Arena. Aliás, quando confrontado com a hipótese de ser cabeça de série na Liga Europa, o treinador bracarense foi claro. "Não pensamos nisso agora. Há um jogo a fazer com grande atitude e ambição. Temos de pensar que é possível a qualificação. O momento pede um grande jogo", concluiu.

Pergunta O JOGO

Gostou da exibição do Artur contra o Leiria e, tendo em conta as limitações físicas do Felipe, tenciona voltar a dar-lhe a titularidade?

Nesta altura, se há sector e posição onde estou mais descansado é na baliza. Tenho três bons guarda-redes no plantel, que me dão confiança total e, portanto, não estou preocupado. O Artur cumpriu. Apesar de a equipa ter perdido, o guarda-redes não comprometeu. Agora, a minha decisão vai recair no que estiver em melhores condições.


Lima
"Não é impossível ganhar por 4-0"

Autor de três dos quatro golos do Braga em Sevilha, histórico jogo da qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões, Lima não recusa em absoluto a ideia de uma noite parecida. "Quem sabe se eu, ou outro jogador do Braga, temos outra noite iluminada como aquela em Sevilha", afirmou na frase em que recordou a partida na cidade da Andaluzia. Romantismo à parte, o avançado é mais pragmático na abordagem do jogo, um misto de querer e realismo. "Temos de marcar mais quatro golos do que o Shakhtar, mas temos consciência de que isso é muito difícil", concluiu.

O brasileiro falou antes do treinador, mas fez adivinhar o discurso de Domingos Paciência. "Nada no futebol é impossível, por isso temos de estar concentrados em vencer e fazer tudo para chegar ao 4-0. Se isso não for possível, continua a haver trabalho pela frente", concluiu, sem antes reforçar a dificuldade que será vencer o Shakhtar Donetsk em sua casa.

Braga é fria também


Um jogador brasileiro, temperatura abaixo de zero e a pergunta inevitável: "O frio pode condicionar o Braga?" Lima negou tamanha importância para os 5 graus negativos esperados à hora do jogo - e, porventura, até neve - e na resposta arrancou até um sorriso a Domingos Paciência. "Não se pode comparar, mas em Braga também faz muito frio".


Leões despertaram o pior dos "mineiros"


Dizer que o Braga vai ter uma missão hercúlea para vencer em Donetsk podia ser mais uma frase feita, mas não é. Afinal, o Shakhtar não perde na condição de visitado há mais de dois anos. A última vez que tal sucedeu foi a 22 de Setembro de 2008, num jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões. No entanto, há um dado que pode servir de motivação e que faz sonhar os bracarenses. É que a última equipa a sobreviver aos "mineiros" foi portuguesa: o Sporting. Desde então jogaram-se um total de 52 jogos (Campeonato, Taça, Liga dos Campeões e Taça UEFA) e a percentagem de triunfos dos ucranianos é absolutamente incrível: 96 por cento. O pior resultado que averbaram foram mesmo dois empates, contra o Dnipro (2009/10) e os vizinhos do Metalurh (2008/09).

Um dos heróis leoninos de Donetsk foi Tonel, que ainda hoje se recorda do que o Sporting teve de suar para regressar a casa como vencedor. "Estava muito frio nessa noite e esse é um dos problemas de jogar na Ucrânia. É uma condicionante para quem não está adaptado e será uma das dificuldades que o Braga terá de ultrapassar", referiu a O JOGO o defesa do Dínamo de Zagreb, aconselhando o uso de "luvas e dois pares de meias para tentar suavizar" o problema, embora tenha deixado bem vincado que "não há milagres".



Moisés mal escondido dos jornalistas

Quinze minutos sem quase nada para ver, mas o suficiente para perceber que Moisés deverá mesmo ser opção para o jogo de hoje. O experiente defesa - saiu lesionado em Leiria - não subiu ao relvado do Donbass Arena ao mesmo tempo dos companheiros, mas apareceu pouco antes dos jornalistas terem de deixar o estádio. Equipado, conversou com António Salvador, acabando por juntar-se depois ao restante plantel. Já Matheus e Felipe, também na Ucrânia apesar de figurarem no boletim clínico, participaram normalmente no que foi possível assistir do treino de adaptação ao relvado.

Braga terá nascido sete anos antes

Foi ontem apresentado "A História da bola em Braga", um livro sobre o futebol bracarense entre os anos de 1908 e 1947, que dá à estampa um recorte do jornal "Ecos do Minho", datado de 1914 e que dá conta da fundação do Braga. De acordo com os autores, o clube teria cessado durante a I Guerra Mundial e retomado actividade em 1921. Por isso, a sugestão de que a SAD investigue o assunto, pois pode desta forma comemorar o centenário já em 2014.

Aguiar em risco de suspensão


Luis Aguiar poderá falhar o próximo encontro do Braga para as competições europeias, quer avance para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões - como é desejo de todos -, quer transite para a Liga Europa. O médio uruguaio já viu dois cartões amarelos (Partizan e Arsenal) e, se for novamente admoestado hoje, terá de cumprir um castigo de um jogo.

Plantel em passeio matinal

Apesar das baixas temperaturas registadas ontem em Donetsk, o plantel do Braga não se coibiu de abandonar o hotel onde se encontra instalado para dar um pequeno passeio nas redondezas. Protegidos por casacos, gorros e luvas, os jogadores puderam apreciar alguns dos edifícios mais famosos da quinta cidade da Ucrânia em termos territoriais.

Relvado protegido por tela

No Dunbass Arena o cuidado com a relva é imenso. Por isso, os responsáveis do estádio do Shakhtar Donetsk decidiram manter o tapete verde coberto por uma tela até ao início da tarde de ontem, altura em que foi retirada para que o Braga pudesse realizar o treino de adaptação ao piso e à luz artificial do recinto.



Braga contra números


A fase de grupos da Liga dos Campeões chega hoje ao fim com a disputa dos derradeiros encontros da sexta jornada, que darão a conhecer todos os apurados para os oitavos-de-final da prova. Entre as equipas que ainda lutam por um lugar entre as 16 melhores do continente está ainda a do Braga, que joga no terreno do Shakhtar Donetsk pela concretização de um sonho que muitos jogavam impossível. Com a certeza de que o terceiro lugar e respectivo acesso à Liga Europa é a pior das hipóteses, a formação de Domingos Paciência aponta a uma vitória que abra as portas dos dois primeiros postos, mas não conta com a preferência os especialistas das casas de apostas online. É que o sucesso caseiro do Shakhtar vale apenas 1,65 euros por cada euro apostado em Betclic.com, enquanto um eventual triunfo luso chega aos 5,00. Para o empate está reservada uma cotação de 3,75.

1,65

odds do Shakhtar

Favorito ao triunfo.

3,75

odds

do empate

Números um pouco altos.

5,00

odds

do Braga

Vitória será difícil.

Com os olhos em Londres

O confronto entre Arsenal e Partizan pode ser importante para o futuro do Braga na prova, mas o triunfo sérvio, que servia os minhotos, é muito improvável: paga 25,00 em Betclic.com, ao contrário do sucesso inglês, que fica pelos 1,08.


O JOGO

JotaCC

Braga pede noite com estrelinha na Ucrânia

Lima, herói em Sevilha, resumiu bem: só uma noite iluminada pode salvar o Braga na Champions. Uma vitória, por quatro golos, daria o apuramento, só que o Shakhtar leva dois anos em casa sem perder. O caso é tão bicudo que a ajuda do Pai Natal viria mesmo a calhar...

A noite mágica de Sevilha pode servir de inspiração. O Braga ganhou por 4-3 e Lima fez três golos. Frente ao Shakhtar, o ideal seria repetir a dose. A confiança, embora comedida, existe. "A equipa está motivada. Quem sabe se eu ou outro jogador teremos, de novo, uma noite iluminada?", adiantou, num desafio à lógica, que dá o Shakhtar e o Arsenal como favoritos ao apuramento.

É verdade que o Shakhtar nunca chegou aos oitavos, mas é bom lembrar que esta é a sua sexta presença na fase de grupos. Trata-se de um adversário com tarimba, apetrechado por internacionais brasileiros, como são os casos de Luiz Adriano e Douglas Costa (autores dos golos no AXA), e que é comandado por Mircea Lucescu, uma velha raposa do futebol. Foi com Lucescu que os "mineiros", alcunha que advém da vocação industrial de Donetsk, conquistaram a Taça UEFA, em 2008/09. Desde que actuam no Donbass Arena mantêm-se 100% vitoriosos em casa. Apesar de não estar a competir, pois cumpre-se a pausa de Inverno, Lucescu avisou que o Shakhtar não está de férias e que é melhor do que o Braga. "Ganhámos em Portugal e queremos voltar a fazê-lo", alertou.

Os ucranianos têm um bom cartão de visita e apanham um Braga saído de Leiria bastante ferido. Expulsões, lesões e derrota apearam os minhotos a meio da tabela, no oitavo lugar, com uma diferença de dois dígitos para o duo da frente, F. C. Porto e Benfica. Na Liga, o Braga soma seis derrotas e nunca ganhou fora. Domingo, para a Taça de Portugal, joga o futuro na Luz. Esta é uma semana importantíssima, a menos de um mês da reabertura do mercado e quando se anuncia uma mini-revolução no plantel, em Janeiro.

Na abordagem ao desafio em Donetsk, Domingos Paciência chamou toda a gente à realidade, admitindo que a tarefa é bastante complicada. Fez segredo sobre os lesionados Felipe, Moisés e Matheus, mas os dois últimos são recuperáveis. Se cair na Liga Europa, além do prestígio, já deu 12 milhões de euros a ganhar esta época, pela campanha na Champions, classificada por António Salvador como "extremamente positiva".



JN

JotaCC


As novas potências de petróleo, minérios, gás e diamantes


O percurso das equipas russas e ucranianas nas competições europeias é cada vez mais sólido. O segredo? Muito dinheiro e grandes contratações

Só uma combinação improvável de resultados impedirá o Shakhtar Donetsk, que hoje recebe o Sporting de Braga, de chegar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Uma performance que não acontece por acaso. É o resultado de um investimento forte no futebol, do dinheiro proveniente de empresas de petróleo, gás, minérios, diamantes e dos novos milionários que têm transformado os clubes da Ucrânia e da Rússia em potências.

Em Donetsk manda a CKM, empresa (de metais e mineração, energia, bancos e telecomunicações) do multimilionário Rinat Akhmetov, que garante fundos quase ilimitados ao clube. A última extravagância foi a construção do novo estádio de cinco estrelas, a Donbass Arena, que custou 280 milhões de euros e tem capacidade para 50.149 espectadores.

O mesmo se passa na vizinha Rússia. A Gazprom, a maior empresa de gás do mundo, garante ao Zenit um orçamento superior a 100 milhões de euros e paga ainda várias escolas de formação de futebol espalhadas pelo país. A Lukoil concede ao Spartak de Moscovo uma capacidade financeira mínima de 70 milhões, um orçamento semelhante ao que acompanha o Rubin Kazan, patrocinado por uma empresa de diamantes.

Com tanto dinheiro, aumenta o número de jogadores com nome feito na Europa - ou estrelas emergentes de países como o Brasil - que aceitam disputar o campeonato russo. O empresário português Rui Neno diz que estes clubes apresentam propostas que são incomportáveis, por exemplo, para os homólogos portugueses. A estes emblemas só lhes falta mais público nas bancadas (são raros os jogos que chegam aos 20 mil espectadores) e visibilidade internacional.

O Mundial de 2018 pode também dar outra tranquilidade aos investidores, que começavam a dar sinais de nervosismo com a falta de retorno do investimento. O Torpedo de Moscovo, por exemplo, desapareceu, vendendo a licença ao FC Moscovo, que também se retirou do campeonato da Rússia em 2010, depois de ter perdido o seu principal patrocinador, o gigante dos minérios Norilsky Nickel.

"Somos o sexto maior campeonato de futebol da Europa, mas somos am- biciosos. Queremos estar entre as melhores ligas do mundo dentro de poucos anos", afirmou recentemente o ministro dos Desportos da Rússia, Vitaly Mutko, sem esconder que o Mundial será uma ajuda preciosa.

"Uma referência" europeia


"Estou a ganhar seis a sete vezes mais do que aquilo que recebia no Palmeiras", revela o internacional brasileiro Vagner Love, que ajudou, em 2005, o CSKA de Moscovo a vencer a Taça UEFA e foi dos primeiros a chegar ao futebol russo. Nesse ano, chegou também a Moscovo o português Danny, que se sagrou esta temporada campeão pelo Zenit.

"O campeonato aqui está cada vez mais competitivo, porque estão constantemente a chegar grandes jogadores. Nestes seis anos vejo uma evolução muito grande. A qualidade dos jogadores russos também está a melhorar. A continuar assim, a Liga russa será uma referência no futebol europeu em pouco tempo", remata o avançado, que em 2008 protagonizou a maior transferência da Rússia, ao assinar pelo Zenit por 30 milhões.

Rui Neno não estranha que muitos dos melhores jogadores optem por jogar na Rússia ou na Ucrânia, ou mesmo noutros países da órbita da ex-URSS. Porque a capacidade financeira marca a diferença. "Estão sempre a sur- gir homens com muito dinheiro que gostam de associar o seu nome ao futebol", explica este empresário FIFA. Uma opinião partilhada por António Conceição, que trabalhou na Roménia, onde um milionário da construção civil resolveu colocar o Cluj na primeira linha do futebol europeu. "A verdade é que com isto conseguem futebolistas por valores impossíveis para o futebol português", avalia.

Mas não são só as contratações a dar frutos. Nos últimos anos, a Rússia criou centenas de escolas de futebol, com relvados sintéticos, um projecto que se prolongará até 2015. Agora, a federação propõe-se avançar também com a alteração do calendário competitivo já na próxima época, por forma a evitar as agruras do Inverno e que as equipas saiam prejudicadas nas provas da UEFA (o campeonato decorria entre Março e Novembro). O novo modelo, entre o Outono e a Primavera, pretende ainda chamar mais gente aos estádios e reforçar as receitas televisivas e publicitárias. Neste particular, o Mundial 2018 poderá ser o balão de oxigénio de que a prova precisa.




Sp. Braga com missão muito difícil em Donetsk
Domingos mantém esperanças e diz que "há situações que marcam o futebol"

Domingos Paciência admite que a missão de hoje (19h45) em Donetsk é muito, muito difícil. Mas mesmo assim recusa-se a atirar a toalha ao chão. O técnico prefere dizer que "há situações que marcam a história do futebol". E vencer por quatro golos no Donbass Arena seria uma delas.

"Não é fácil. Ainda por cima, frente a uma equipa que não perde em casa há dois anos e que nos venceu em Braga por 3-0. No entanto, às vezes no futebol, há noites fantásticas e em que tudo pode acontecer", começou por referir Domingos, que se recusa a falar já na Liga Europa. "Não estamos a pensar na Liga Europa, nem se seremos ou não cabeças-de-série. Há dois jogos que podem ser determinantes na Champions, pois o Arsenal recebe o Partizan", sublinha.

Uma das promessas de Domingos é que irá apresentar uma formação de ataque. "Preparamos sempre a equipa para ganhar. Por quantos golos não é importante, importante é haver espírito de vitória. As nossas armas serão as mesmas do primeiro jogo. Na altura, as coisas só se tornaram complicadas a partir dos 75 minutos. Não foi por acaso que o guarda-redes deles foi o melhor em campo", continuou o técnico português, que ainda não sabe a equipa que irá apresentar devido aos problemas clínicos. "Moisés está com muita dificuldade em rodar o corpo, Matheus e Felipe também ainda não sabemos como estarão...", salientou, enquanto o herói de Sevilha, Lima, se limitou a dizer que "será muito, muito difícil, mas não impossível".

Mircea Lucescu, treinador dos ucra- nianos, acredita numa vitória do Shakhtar, mas, pelo que viu dos bracarenses nos últimos compromissos europeus, considera que não terá as facilidades do primeiro jogo. "Vai ser difícil. Não vamos ter o Sp. Braga dos dois primeiros jogos. Venceram os três últimos sem sofrer um único golo e provavelmente deixaram o campeonato para segundo plano. Concentraram os esforços na Liga dos Campeões", sublinhou o técnico romeno, que nem sequer viu o último desafio dos bracarenses para a Liga portuguesa. "Já deviam estar a pensar em Donetsk", justificou.

Apesar de ainda não ter o apuramento garantido (está em posição privilegiada para o conseguir), Lucescu espera ter sucesso naquele que é "o último jogo de um ano memorável". O técnico defendeu que as condições atmosféricas não vão dar vantagem à sua equipa, uma vez que a previsão aponta para temperaturas perto dos cinco graus: "Em Portugal também é assim, por isso não vai haver problema. Nenhuma equipa tem desculpas e vai ganhar quem for mais forte."

Uma das estrelas da equipa é o brasileiro Douglas Costa, um dos responsáveis pelo massacre em Braga, que também acredita que será um jogo difícil e não deu muita importância ao facto de o Shakhtar não ter perdi- do ainda no novo estádio, inaugurado em Agosto de 2009, o Donbass Arena. "É uma boa tradição, e vamos fazer tudo para a manter", referiu o médio, desvalorizando também uma eventual influência da temperatura. "Não está muito baixa, pelo que não vai afectar o jogo. Já tivemos de jogar com mais frio", afirmou.


PUBLICO

JotaCC

Sporting de Braga procura um milagre no terreno do Shakhtar Donetsk


Domingos sonha com uma noite fantástica



Para seguir em frente na «Champions», o vice campeão tem que vencer por mais de quatro golos ou fazer mais pontos que o Arsenal.

O treinador do Sporting de Braga, Domingos Paciência, quer vencer o Shakhtar Donetsk, mas reconheceu que 'não é fácil', conseguir os quatro golos de diferença que permitem a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões. O Sporting de Braga também passa aos oitavos de final da 'Champions', se fizer mais pontos do que o Arsenal, que recebe em casa o Partizan, último do grupo, mas se os ingleses vencerem, a turma portuguesa terá de golear o Shakhtar, cenário que Domingos admite com dificuldade.
'Pedir que se ganhe aqui por quatro golos de diferença não é fácil, ainda por cima frente a uma equipa que não perde em casa há dois anos e que nos venceu em Braga por 3-0. Mas no futebol, às vezes, há noites fantásticas e em que tudo pode acontecer', disse o treinador na conferência de imprensa de antevisão da partida.
Segundo Domingos, 'o espírito e a mentalidade no balneário é no sentido de ganhar e é para isso que a equipa é sempre preparada, mas ninguém trabalha para ganhar 4-0 ': 'Será um jogo difícil, contra uma grande equipa que por algum motivo está na liderança deste grupo', O técnico lembrou a partida de Braga com os ucranianos e desejou apenas um 'resultado diferente', porque considerou que a equipa fez 'um bom jogo', pelo que a estratégia será a mesma.
Domingos Paciência tem alguns jogadores limitados fisicamente, mas a principal preocupação é Moisés, que saiu lesionado do jogo de sábado com a União de Leiria. O defesa central apresenta ainda muitas queixas, como o próprio treinador adiantou, não treinou nos 15 minutos abertos à comunicação social e dificilmente jogará.
Por seu lado, o avançado Lima considerou que vencer por quatro golos de diferença 'é difícil, mas não impossível', e lembrou a eliminatória com o Sevilha e o jogo realizado na capital da Andaluzia em que o Sporting de Braga marcou quatro golos (e sofreu três). 'O Braga tem de entrar com a mentalidade de sempre, a procurar a vitória e fazer o melhor jogo possível. Se conseguirmos, será muito bom porque passamos a eliminatória, se não, o nosso trabalho continua. Muitos não esqueceram o jogo de Sevilha, eu particularmente, e quem sabe se eu, um companheiro meu ou a equipa não teremos outra noite iluminada?', disse Lima.

Repetir Sevilha. Lima espera voltar a marcar três golos e pensa no jogo de Sevilha para dar asas ao sonho


PRIMEIRO DE JANEIRO

JotaCC

Champions: Domingos crente em missão quase impossível
"Há noites fantásticas"

"Por vezes, há noites fantásticas em que tudo pode acontecer. Não estamos a pensar na Liga Europa".

Foi assim que Domingos Paciência antecipou o duelo desta noite (19h45) contra o campeão ucraniano Shakhtar Donetsk, a contar para a última jornada do Grupo H da Champions. A missão é hercúlea – ganhar por quatro ou mais golos de diferença num estádio onde o rival nunca perdeu –, mas o técnico do Sp. Braga recusa-se atirar a toalha ao chão.

"Sempre preparamos a equipa para ganhar. As nossas armas serão as do primeiro jogo. Na altura, as coisas só se complicaram a partir dos 75 minutos. Não foi por acaso que o guarda-redes deles foi o melhor em campo", lembrou Domingos, esperançado num "bom resultado do Partizan" frente ao Arsenal.

A esperança dos minhotos não incomoda Mircea Lucescu, treinador do Shakhtar. Muito pelo contrário. "Não penso sequer perder, muito menos por 4-0", avisou. Ainda assim, Lucescu reconheceu "qualidade" ao Sp. Braga: "Já tinha dito aos meus jogadores que o Sp. Braga ia ganhar ao Arsenal. No jogo em Leiria, três foram expulsos, o que mostra que estavam focados na Champions."

Moisés falhou o treino de ontem devido a dores na anca e está fora do jogo. Domingos deverá adaptar Vandinho para o eixo defensivo. Matheus e Felipe debelaram as respectivas lesões e podem jogar.


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Braga à procura do milagre frente a Shakhtar alérgico a portugueses

Ucranianos nunca venceram equipas nacionais em casa. Só o 4-0 dá apuramento.

O Sporting de Braga enfrenta um desafio complicado no seu 10.º jogo a contar para a Liga dos Campeões: vencer o Shakhtar por 4-0 para assim conseguir o apuramento para os oitavos-de-final. Se o milagre for mesmo impossível, a equipa de Domingos Paciência tem já lugar reservado na Liga Europa. Do mal, o menos...

Os bracarenses, que no jogo da primeira volta, em casa, perderam por 3-0, têm, no entanto, o peso da tradição a favor. É que os ucranianos nunca ganharam em casa a equipas portuguesas, somando dois empates (FC Porto e Boavista) e duas derrotas (Benfica e Sporting). É agora a vez de o Sporting de Braga não destoar. É que, mesmo que a goleada não aconteça, há sempre 800 mil euros para levar para o Minho em caso de vitória, ou metade se arrancarem um empate. O certo é que Mircea Lusescu, o treinador romeno, de 64 anos, que orienta o Shakhtar desde 2004, avisou: "Não penso em perder, muito menos por 0-4."

Os ucranianos dizem estar preparados para um Sp. Braga diferente dos dois primeiros jogos da Champions, nos quais somou outras tantas derrotas. Por seu lado, Domingos Paciência acredita que pode vencer o Shakhtar Donetsk, mas reconheceu que "não é fácil" conseguir os quatro golos de diferença que permitem a passagem à fase seguinte. "Pedir que se ganhe aqui por quatro golos de diferença não é fácil, ainda por cima frente a uma equipa que não perde em casa há dois anos e que nos venceu em Braga por 3-0. Mas no futebol, às vezes, há noites fantásticas e em que tudo pode acontecer", disse o treinador minhoto.

"O espírito e a mentalidade no balneário é no sentido de ganhar e é para isso que a equipa é sempre preparada, mas ninguém trabalha para ganhar 4-0. Será um jogo difícil, contra uma grande equipa que por algum motivo está na liderança deste grupo", acrescentou. O técnico lembrou a partida de Braga com os ucranianos e desejou apenas um "resultado diferente" porque considerou que a equipa fez "um bom jogo", pelo que a estratégia será a mesma.

Domingos Paciência tem alguns jogadores limitados fisicamente, mas a principal preocupação é Moisés, que saiu lesionado do jogo de sábado com a União de Leiria.


DN

JotaCC

SC Braga entre o sonho e a realidade

Como bater um Shakhtar que não perde em casa há dois anos? O apelo ao melhor Braga de sempre. Domingos Paciência deixou a garantia: a estratégia está montada para ganhar.

Falemos sério: o Braga já ganhou esta Liga dos Campeões mesmo que não seja apurado para a fase seguinte da prova! Não adianta prometer sóis dourados no desconforto desta geleira ucraniana ou apelar a bênçãos divinas. A equipa minhota fez a sua história, conquistou o direito a permanecer na praça europeia e não será um simples jogo a determinar consequências negativas para o prestígio ou a ambição desta tropa arsenalista.

Não há que inventar: diante de adversários como o Arsenal e o Shakhtar, o terceiro posto é obra para emoldurar. É claro que há um jogo para fazer, e dá-se até a magnífica circunstância de as contas não estarem fechadas e de os guerreiros do Minho poderem atingir o céu, mas haja calma.

É essa calma que Domingos parece querer inspirar, como se dessa inspiração pudesse, às vezes, resultar um assomo de genialidade. O discurso do treinador é esse mesmo. Ele sabe que não é fácil vencer o campeão ucraniano, sobretudo quando este joga no seu domínio, onde não perde há dois anos (!), diante de 50 mil gritos de gente louca por sucesso, e, para complicar, exigindo-se que o marcador corra depressa até aos 0-4...

E, no entanto, tudo é possível. Como é possível que a crença numa noite de glória tenha também desequilibrado as mentes e proporcionado algumas das ocorrências de Leiria. Tudo é possível. Até o gozo de estar igualmente a agitar a Liga Europa e a condição de cabeça de série. Tudo isso é bonito para animar a malta, tudo isso é politicamente correcto afirmar-se em véspera de um desafio deste nível, mas os números não costumam enganar.´


Sporting é o primeiro a entrar em campo

O Sporting, actual campeão nacional, é o primeiro a entrar em campo na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. Os leões jogam esta manhã, a partir das 11 horas, no Funchal, frente ao Nacional, da 3.ª Divisão.

Com o plantel todo disponível, Orlando Duarte prescindiu, por opção técnica, de Mário Freitas, Jorge Fernandes e Gonçalo Portugal, que ficaram em Lisboa.

Confira os jogos da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal:
Nacional-Sporting (11 horas)
Futsal Azemeis-EPB (16 horas)
Operário-São João (17 horas)
Rio Ave-Benfica (16 horas)
Os Vinhais-Fundação Jorge Antunes (16 horas)
CRECOR-Boticas (16 horas)
Leões Porto Salvo-Chaves Futsal (16 horas)
Académica-SC Braga (16 horas)
Inter-Vivos-AMSAC (16 horas)
Boavista-Fundão (16 horas)
Alpendorada-Belenenses (16 horas)
Sassoeiros-Póvoa Futsal (17.30 horas)
Instituto D. João V-Modicus-Sandim (17.30 horas)
SL Olivais-Farlab (18 horas)


A BOLA

JotaCC

Liga Europa: Benfica não será cabeça-de-série no sorteio
F.C. Porto, Sporting e Sp. Braga vão estar no primeiro pote

O Benfica vai ser a única das equipas portuguesas que não terá o estatuto de cabeça-de-série no sorteio para os dezasseis avos de final da Liga Europa. Sporting e F.C. Porto já têm garantido esse estatuto, enquanto o Sp. Braga, que ainda guarda aspirações de prosseguir na Liga dos Campeões, também tem assegurado o primeiro pote para o sorteio.

Segundo o actual formato da Liga Europa, os vencedores dos grupos da Liga Europa, casos do Sporting e do F.C. Porto, têm estatuto de cabeças-de-série, tal como as quatro melhores equipas provenientes da Liga dos Campeões. Ora o Benfica, com apenas 6 pontos e um saldo negativo de cinco golos, não está entre os quatro melhores terceiros classificados da Champions. Nem pode vir a estar, uma vez que já está atrás dos três terceiros classificados que já estão definidos e ainda do Sp. Braga que, apesar de ainda jogar esta quarta-feira, já soma nove pontos.

A equipa de Domingos Paciência, por seu lado, é nesta altura o melhor dos terceiros classificados, e por ter vantagem sobre as quatro equipas que já terminaram a prova, já tem o estatuto de cabeça-de-série assegurado, qualquer que seja o resultado que consiga esta quarta-feira em Donetsk.

Embate entre portugueses só nos oitavos

O sorteio dos dezasseis-avos-de-final, que está marcado para o próximo dia 17, para Nyon, vai ter assim dois potes. Um primeiro pote, que inclui os oito vencedores dos grupos e os quatro melhores terceiros classificados da Champions, e um segundo pote, com os segundos classificados e os outros quatro clubes provenientes da Champions.

As equipas do segundo pote, os não cabeças-de-série, serão as primeiras a ser sorteadas, jogando assim em casa a primeira mão. As formações que se tenham defrontado na fase de grupos e as equipas da mesma federação não se poderão encontrar nesta eliminatória. Fica, assim, afastada a possibilidade de, por exemplo, o Benfica defrontar o F.C. Porto, Sporting ou Sp. Braga nesta fase.

Na fase seguinte, nos oitavos-de-final, já não vão existir cabeças-de-série, nem quaisquer condicionantes. As dezasseis bolas contendo os nomes das equipas apuradas serão colocadas numa taça, baralhadas e sorteadas. A primeira equipa a ser retirada jogará diante da segunda e por aí em diante até estarem definidos os oito jogos.

MAIS FUTEBOL

JotaCC

SC Braga perde em Donetsk e despede-se da Champions

Acabou o sonho do SC Braga na Liga dos Campeões. Ainda se chegou a acreditar na qualificação portuguesa, porém, Rat, acabou com todas as ilusões bracarenses ao apontar o primeiro golo do jogo em Donetsk. O Arsenal, pouco depois, haveria de colocar-se em vantagem sobre o Partizan, e pouco mais haveria a fazer...

Clique aqui para consultar a ficha de jogo, as incidências da partida, os comentários, as estatísticas individuais e as estatísticas de equipa.

A equipa de Domingos entrou bem na partida, tentando anular as peças mais importantes da estrutura ucraniana e acabou o primeiro tempo com um empate que se ajustava. O Shakthar foi aguardando por um erro bracarense que acabou por acontecer apenas no segundo tempo, quando ainda se acreditava na qualificação da equipa portuguesa.

O Arsenal empatava em Londres (1-1) diante do Partizan e bastava um golo dos bracarenses para seguir em frente. Porém, após um remate cruzado de Rat, todas as aspirações caíram por terra. O SC Braga baixou os braços e acabou por sofrer mais um golo já perto do final.

O SC Braga despede-se da Liga dos Campeões e junta-se assim a Sporting, FC Porto e Benfica na Liga Europa. Quatro equipas portuguesas que vão tentar chegar longe na competição.


«Europa já olha para nós de maneira diferente», Hugo Viana

Hugo Viana, no final da partida em Donetsk, não escondeu o desalento pela derrota. O médio, porém, fez questão de destacar o crescimento da equipa nesta participação europeia. «Temos de aceitar o resultado, apesar de não termos feito um jogo brilhante. Mas o que fizemos já foi muito bom», disse.

Agora há que pensar na Taça de Portugal e no... Benfica.
«Queremos dar já uma resposta positiva. Esta equipa demonstrou que tem muita qualidade e tenho a certeza que a Europa já olha para o SC Braga de maneira diferente. Temos mais provas para tentar mostrar as nossas capacidades», finalizou o médio bracarense.


«Sentimos orgulho pelo que fizemos», sublinha Domingos Paciência

Missão (quase) cumprida. Não foi uma noite mágica para o SC Braga, mas ainda chegou a pensar-se numa surpresa. A derrota hipotecou a passagem à próxima fase, mas Domingos Paciência enalteceu o empenho dos seus jogadores nesta participação bracarense na Champions.

«Sentimos orgulho pelo que fizemos. Penso que na estreia, tratou-se de uma boa participação. Foi um feito que todos temos de enaltecer», sublinhou o técnico bracarense, pouco depois do final da partida.

«Agora precisamos de alguma estabilidade para a equipa ser mais consistente nas provas onde ainda está a competir. Temos a Liga e a Taça de Portugal que vamos começar a preparar. Estes jogos têm um nível de exigência grande, o que pesou no caminho da equipa no campeonato», revelou.

Agora segue-se a Liga Europa. «Vamos trabalhar no máximo das nossas capacidades e só posso pedir a mesma atitude. Ainda temos muito para dar», finalizou o treinador.


«Concretizei um sonho», diz Anibal Capela

Foi uma das surpresas no onze de Domingos Paciência na partida em Donetsk. O defesa-central, no final da partida, não escondeu a emoção em ter participado na principal prova europeia. Lamentou, obviamente, o resultado.

«Foi muito bom, excepto o resultado. Tratou-se de um concretizar de um sonho que se realizou cedo na carreira. Faltou uma vitória para abrilhantar esta presença», começou por dizer o jovem defesa-central, que não escondeu o nervosismo momentos antes de subir ao relvado:

«Houve aquele nervoso antes do jogo, não escondo. Porém, tudo mudou quando o árbitro apitou. Queria-mos marcar, mas não foi possível. Agora? Agora existe um futuro para trabalhar para um dia poder voltar a jogar num palco com esta dimensão.»


A BOLA

JotaCC

Grupo H: Sp. Braga despede-se da "Champions" com derrota diante do Shakhtar

Os "arsenalistas" saíram derrotados do encontro desta quarta-feira no reduto do Shakhtar Donetsk, por 2-0. A equipa portuguesa despede-se assim da Liga "milionária", com nove pontos, ficando na terceira posição do Grupo H. Já o Shakhtar e o Arsenal estão na próxima etapa da competição.

O Sp. Braga partiu para o encontro em Donetsk "obrigado" a vencer por uma diferença de quatro golos para seguir para a próxima fase da Liga dos Campeões.

A formação lusa entrou de forma organizada no jogo, tentando aproveitar as possibilidades de ataque na área adversária. Logo aos cinco minutos, há um primeiro remate de Alan, que é defendido por Pyatov, em segurança. Aos 21 minutos, o médio Willian entra com perigo na área bracarense mas remata por cima. Segue-se um remate de Luiz Adriano, mas Artur Moraes impede o golo da equipa ucraniana.

Com a pressão do golo marcado por Van Pierse, no outro encontro do Grupo H entre o Arsenal e o Partizan, o Sp. Braga tinha de arriscar de forma a garantir a diferença pontual que permitisse qualificá-lo para a fase seguinte da "Champions". Ainda assim, aos 39 minutos, Miguel Garcia vê o cartão amarelo, após ter impedido Willian de se aproximar da área minhota. É aliás na sequência de um livre marcado por Srna que a bola regressa perto da baliza da formação lusa, mas o guarda-redes bracarense agarra-a de forma segura.

Ainda antes do intervalo, Alan tenta um remate, usufruindo de um livre de Luís Aguiar, mas o guarda-redes ucraniano segura a bola, com facilidade.

Já na segunda metade do encontro, o avançado brasileiro Paulo César aproxima-se com perigo da área do Shakhtar mas acaba por rematar para fora da baliza contrária. Na resposta, o médio Douglas Costa remata com perigo, em resultado de um lance de Jackson, e a bola passa muito perto da baliza de Artur.

Ao início da segunda parte, o empate entre o Arsenal e o Partizan podia dar um novo "alento" aos "arsenalistas", que estavam assim a uma vitória de carimbar a passagem à fase seguinte da competição.

Apesar de se revelar mais ofensivo após o intervalo, o Sp. Braga teve ainda de enfrentar algumas ofensivas da formação da casa, como o remate de Chygrynskyy, aos 66 minutos.

Aos 74 minutos de jogo, as notícias sobre o outro encontro do grupo não eram animadoras para a equipa de Domingos Paciência, já que os "gunners" se adiantavam no marcador, vencendo por 2-1. Mas o apuramento do Sp. Braga complicou-se ainda mais aos 78 minutos, quando Rat concretiza o primeiro golo do Shakhtar, num remate cruzado, vindo de fora da área. Artur ainda chegou a tocar na bola mas não conseguiu evitar que a equipa local inaugurasse o marcador. Pouco depois, o Arsenal volta a marcar, dilatando a vantagem para 3-1.

O apuramento do Sp. Braga tornou-se ainda mais difícil com o segundo tento do Shakhtar, marcado por Luiz Adriano. O avançado brasileiro aproveitou uma jogada de Rat, que passou a bola para o centro da área bracarense, sobrando para Luiz Adriano, que rematou de forma certeira para a baliza do Sp. Braga, aos 83 minutos.


Jogo realizado na Donbass Arena, em Donetsk (Ucrânia)

Shakhtar Donetsk - Sporting de Braga, 2-0.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores:

1-0, Rat, 78 minutos.

2-0, Luiz Adriano, 83.

Equipas:

- Shakhtar Donetsk: Pyatov, Srna, Chygrynskiy, Rakitskiy, Rat, Gai, Stepanenko, Douglas (Alex Teixeira, 62), Jadson (Mkhitaryn, 73), Willian e Luiz Adriano.

(Suplentes: Khudzhamov, Hubschman, Kucher, Kobin, Mkhitaryn, Alex Teixeira e Ischenko).

- Sporting de Braga: Artur, Miguel Garcia, Aníbal Capela, Alberto Rodríguez, Sílvio, Vandinho, Leandro (Hélder Barbosa, 81), Alan (Lima, 69), Luís Aguiar (Hugo Viana, 72), Paulo César e Matheus.

(Suplentes: Felipe, Mossoró, Hélder Barbosa, Léo Fortunato, Lima, Andrés Madrid e Hugo Viana).

Árbitro: Felix Brych (Alemanha).

Acção disciplinar: cartão amarelo a Miguel Garcia (39).




Aníbal Capela: "Faltou uma vitória para abrilhantar esta presença"

O defesa bracarense Aníbal Capela lamentou o resultado do encontro desta noite com o Shakhtar e o afastamento da equipa minhota da Liga dos Campeões. "Foi muito bom, excepto o resultado. Tratou-se de um concretizar de um sonho que se realizou cedo na carreira. Faltou uma vitória para abrilhantar esta presença", afirmou o jogador.

Aníbal Capela lembrou ainda a satisfação por participar na "Champions" e a importância de pensar no futuro da equipa. "Houve aquele nervoso antes do jogo, não escondo. Porém, tudo mudou quando o árbitro apitou. Queríamos marcar, mas não foi possível. Agora? Agora existe um futuro para trabalhar para um dia poder voltar a jogar num palco com esta dimensão", defendeu.

O JOGO