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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 13/11

Started by JotaCC, 13 de November de 2010, 07:36

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JotaCC

Choque frontal


Chegou o dia C. C de choque frontal entre os dois gigantes do Minho, C de cordão humano, qual fénix renascida no Berço do Conquistador, com marca registada em 2005/06, C de comboio vermelho, munido de 4500 litros de combustível, de guerreiros de combustão, alimentados pelo ego da Champions. Em campo pede-se a imortalidade para definir quem é o grande Campeão do Minho...

No Estádio D. Afonso Henriques desenha-se um desfile único. Bancadas repletas, cores flurescentes dentro e fora de campo, com o Vitória de Guimarães a cintilar na liga e o Sporting de Braga a largar feixes de luzes na elite do futebol do velho continente. Todos querem o espólio dos três pontos, de um triunfo que, por norma, perdura mais dos que os outros, mas que esta época tem ainda mais significado: o Vitória de Guimarães quer dar sequência a um ano de sonho e entra para o dérbi assente no segundo posto da liga, tendo apenas há sua frente o poderoso dragão líder; o Sporting de Braga apresenta-se em sétimo lugar, mas a uma pequena margem de entrar nas posições mais intensas, à procura de recuperar o tempo e os pontos perdidos, de mostrar que nos jogos a doer, naqueles que é preciso coragem tornam-se numa força de elite.

Bolas de golfe, comboio, cordão e... uma panela a deitar lume

Se o cenário do dérbi, dentro das quatro linhas, parece estar fadado para o sucesso, para uma noite memorável, o terreno circundante não apresenta os mesmos pressupostos, mostrando-se com uma aridez fora do comum. O comboio vermelho é visto por alguns como provocação, o regresso do cordão humano assume as mesmas proporções. As oito carruagens arsenalistas partem às 16.00 horas e têm chegada agendada para sessenta minutos depois na Estação dos Caminhos de Ferro. Pelo meio, está agendada a concentração no Hotel de Guimarães, para dar as mãos em torno do plantel de Manuel Machado. Entre os dois espaços físicos distam apenas 150 metros.

Um comunicado da Associação VitóriaSempre lançou alerta para possíveis focos de tensão e violência. As bolas de golfe esgotaram no comércio da cidade de Guimarães. Verdadeiro lusco-fusco, cocktail inimaginável, a obrigar tolerância zero por parte das forças da ordem perante uma autêntica panela a deitar lume. Da cidade Berço chegaram ecos de enorme adesão ao cordão humano, já da cidade dos Arcebispos chegou a confirmação de uma adesão total ao bólide vermelhão.

Conquistador sem mexidas Guerreiros 'reforçados'

O Vitória de Guimarães respira confiança e Manuel Machado mantém a aposta nos elementos que estiveram convocados para o jogo da passada segunda-feira e que valeu a conquista de três pontos diante do Sporting. Já a convocatória de Domingos Paciência apresenta alterações, desde logo com os regressos de Moisés e Miguel Garcia, que vão ter entrada directa no onze inicial.

O Sporting de Braga aparece reforçado para este desafio, sendo que no eixo central da defesa vai contar com as suas duas melhores unidades - Moisés e Rodriguez - peças de alto quilate, que jogam de olhos fechados. Conta com um lateral direito de raiz, depois da adaptação sem sucesso de Custódio à ala direita. Contudo para além disso, tem Luís Aguiar refeito dos problemas físicos e Matheus, que passou no teste com os aveirenses, e vai ser lançado para a equipa inicial.

Do lado do Vitória diga-se que o onze de Manuel Machado está rotinado, embora existam elementos capazes de entrar em velocidades galácticas, como é o caso de Tiago Targino. Apesar disso, a aposta é nos mesmos, mas sempre com os juros do banco em rendimento.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Batalha pelo trono do Minho
Emílio macedo e António Salvador têm trajetos semelhantes


Tão diferentes e tão iguais. Vitorianos e bracarenses percebem, com certeza, que a rivalidade – no futebol como na vida – surge apenas quando se reconhece nos outros a grandeza que vemos em nós próprios. É por isso que hoje há um desafio especial, um dérbi, o do Minho, com dois rivais que se odeiam tanto quanto se respeitam.

A rivalidade que junta – muito mais do que distancia – os dois maiores emblemas daquela região nortenha prepara-se para conhecer mais um episódio de uma saga principiada no início dos anos 20 do século passado. Friamente, serão 90 minutos como quaisquer outros, mas, num encontro deste cariz, nada é sentido com indiferença. V. Guimarães e Sp. Braga cresceram ao longo das décadas com este paradigma como guia. Nas últimas temporadas, por força da vontade eleitoral, moldaram-se à imagem e à capacidade de dois homens, dois presidentes. Agora, no epílogo de quase 90 anos de história que os emblemas contam lado a lado, Emílio Macedo e António Salvador propõem-se levar as respetivas cores ao próximo nível. Tudo com uma relação cordial, tanto ao nível institucional como pessoal, em pano de fundo. Os seus destinos há muito que se cruzam.

Mais cedo

António Salvador tomou a liderança do Sp. Braga quatro anos antes de Emílio Macedo fazer o mesmo no Berço. Em fevereiro de 2003, desafiado por um grupo de amigos e consócios que viram em si a capacidade necessária para catapultar o clube, chegou à presidência num momento em que a manutenção na Liga não estava, sequer, assegurada. O barco arsenalista aguentou-se, apesar das águas turbulentas da era de Fernando Castro Santos, e daí para a frente fixou-se definitivamente nas posições cimeiras.

Em 2003/04, Salvador levou Jesualdo Ferreira para Braga e o técnico foi artífice de três apuramentos consecutivos para as competições europeias. A alegria passou a ser um sentimento recorrente no Axa, enquanto, 25 quilómetros a sudeste, o mundo desabava.

Ressuscitou

O Vitória terminou a Liga de 2005/06 na 17.ª posição e, por isso, acabou despromovido à Honra. Por esta altura, Vítor Magalhães era um presidente "condenado" e, enquanto isto, Emílio Macedo preparou a sua candidatura. Apresentou-a e ganhou a corrida. Com Manuel Cajuda a tomar as rédeas da equipa depois da saída de Norton de Matos, Emílio Macedo festejou o regresso do V. Guimarães à Liga logo na temporada em que abraçou o projeto. A ordem estava reposta e o duelo do Minho viria a ressurgir em 2007/08.

Na estreia dos dois presidentes ao mais alto nível, foi o vitoriano a terminar a temporada em festa. No Berço festejou-se o 3.º lugar alcançado no campeonato, em contraponto com a 7.ª posição dos arsenalistas. Ficar à frente do rival soube bem, mas foi a possibilidade de chegar à Liga dos Campeões que mexeu com o Vitória de 2008/09. Em Basileia, os senhores do apito foram protagonistas e, inevitavelmente, o Vitória foi obrigado a concentrar-se nas lides domésticas.

Sonho concretizado

Os bracarenses olharam para o lado e cerraram fileiras, tentaram fazer melhor e conseguiram-no. Salvador liderou o clube para uma época histórica e, depois de ter lutado pelo título de campeão nacional com o Benfica até à derradeira jornada da última temporada, o Sp. Braga fez este ano a sua estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões.

A chama do duelo está bem viva e, com o objetivo de não ficarem para trás nesta guerra, os adeptos de ambos os emblemas aguardam pelo próximo feito dos clubes, do seu e do rival. Emílio Macedo e António Salvador sabem-no, mas recusam-se a pôr em causa as boas relações existentes entre os próprios e os clubes. Salvador ainda não repetiu a iniciativa que protagonizou juntamente com Vítor Magalhães, quando em 2005, na véspera de um V. Guimarães-Sp. Braga, os dois presidentes promoveram uma conferência de imprensa para apelar a uma rivalidade positiva entre os adeptos. Ainda assim, e apesar de um ou outro desentendimento entre os emblemas, nomeadamente em tempo de mercado de transferências, os dirigentes entendem-se. Partilham interesses, partilham a área profissional e são tidos como homens de elevando sentido familiar. Apenas o amor pelo clube os divide e, isso, é mais do que suficiente.

Hoje, quando a bola começar a rolar no relvado do D. Afonso Henriques, só o que se passa dentro de campo estará em causa, mas o resultado será mais uma indicação de quem conquistará o trono do Minho.

RECORD

JotaCC

Esgotaram as bolas de golfe em Guimarães

Esta época, o clima de tensão próprio dos jogos entre Guimarães e Braga sobe para níveis ainda mais elevados, dado o risco de os adeptos se cruzarem em alguma artéria da Cidade Berço, porque, se os primeiros preparam um cordão humano junto ao hotel da equipa, quase à mesma hora, e a poucos metros de distância, chegará o comboio especial fretado à CP que transportará três mil bracarenses. As forças de segurança elaboraram diferentes trajectos, mas o risco de incidentes é elevado, já que, durante o dia de ontem, esgotaram as bolas de golfe nos vários estabelecimentos comerciais da cidade. Este é um forte indício que podem estar a ser preparados actos antidesportivos, mas o comissário Arantes Dias, da PSP de Guimarães, espera que os adeptos "não pensem utilizar as bolas de golfe como arma de arremesso". "Que façam do jogo uma festa e não uma batalha, porque não vamos tolerar abusos. Já chamámos a atenção de vários responsáveis que estaremos atentos. A polícia está preparada para agir", garantiu, recusando a possibilidade de haver um confronto entre rivais nas ruas da cidade. "Não há qualquer hipótese de se cruzarem. Vamos evitar isso", assegurou. Certo é que, de acordo com informações recolhidas junto do Comando Distrital da PSP de Braga, o comboio deixa a Cidade dos Arcebispos às 15h45, e, por volta das 16h30 chegará ao destino. A essa mesma hora está a ser preparada a concentração dos vitorianos junto ao Hotel de Guimarães, onde a equipa de Manuel Machado estagia. Os visitantes serão conduzidos pela circular urbana, tal como, há duas épocas, sucedeu com os apoiantes do FC Porto - sem incidentes de maior -, mas, terão, inevitavelmente, de passar em frente à unidade hoteleira. O autocarro do Guimarães deixa o local às 16h55, e no trajecto, pelo centro da cidade, será acompanhado pela massa associativa.


Clássico do Minho virado do avesso

Um ano e seis dias depois, o D. Afonso Henriques volta a receber o clássico minhoto, cujo cenário está completamente alterado em relação ao de então. Há um ano, o Braga visitou o Guimarães com 18 pontos de avanço sobre o rival, mas hoje são os da casa que seguem à frente no cortejo, podendo alargar para sete a vantagem pontual para os arsenalistas, que vêm da primeira derrota em casa na era de Domingos Paciência. Curiosamente, na época passada foi na Cidade-Berço que o Braga perdeu pela primeira vez para a Liga - Desmarets decidiu com um golaço - e hoje quer vingar esse resultado, sob pena de ficar numa situação delicada na luta pelo segundo lugar, que dá acesso à Champions. Já o Guimarães, depois de ter ganho em Alvalade, está na mó de cima e parte cheio de confiança para um jogo que poderá desempatar o histórico entre os dois treinadores, cujos jogos disputados geraram quatro empates e uma vitória para cada lado. Hoje defrontam-se pela primeira vez num dérbi do Minho, eles que têm uma história em comum: Domingos substituiu Manuel Machado na Académica em 2007/08.

19h15

Sport TV1

Estádio D. Afonso Henriques

Árbitro João Ferreira [AF Setúbal]

Assistentes Pais António e Luís Ramos

Guimarães

Treinador

Manuel Machado

1 Nilson GR

79 Alex LD

19 Ricardo DC

40 João Paulo DC

6 Bruno Teles LE

28 Cléber MD

80 João Alves MO

21 Edson Sitta MO

25 João Ribeiro MO

77 Maranhão AV

29 Edgar AV

52 Serginho GR

2 Freire DC

26 Flávio Meireles MD

23 Pereirinha MD

10 Rui Miguel MO

90 Toscano MO

7 Targino AV

Braga

Treinador

Domingos paciência

84 Felipe GR

15 Miguel Garcia LD

5 Moisés DC

2 Rodriguez DC

20 Elderson LE

88 Vandinho MD

22 Luis Aguiar MO

30 Alan AD

25 Salino MO

99 Matheus AE

18 Lima AV

1 Artur GR

48 Aníbal DC

23 Madrid MD

27 Custódio MD

45 Hugo Viana MO

8 Mossoró MO

85 Elton AV

19 Meyong AV



A ANÁLISE DE COROADO

João Ferreira

AF Setúbal

43 anos

internacional Sim

nº de jogos 139

GRAU DE RISCO

MUITO DIFÍCIL

Difícil

MÉDIO

NORMAL

árbitro (Pontuação 0 a 5)

Jogos anteriores 2,50

personalidade 2,50

controlo disciplinar 2,50

interpretação das leis e regulamentos 3,00

condição física 4,00

média 2,90

Para um dos jogos mais interessantes da jornada, talvez mesmo o mais empolgante, a designação de elemento com elevada capacidade física, capaz de acompanhar o desenrolar da partida ao mesmo ritmo do primeiro ao último segundo, é decisão compreensível. Não será tão aceitável se o elemento em questão revelar a insegurança que habitualmente revela em jogos de cariz mediático acima do normal. Tecnicamente, sendo susceptível ao erro como qualquer outro, sabe aquilatar as situações faltosas, na disciplina é que as coisas se toldam quando a intensidade de contactos físicos é grande. Na quinta jornada, dirigiu os visitantes no empate em Vila do Conde, cotando-se com apreciável desempenho. Desfruta de óptima oportunidade para demonstrar dinamismo e "self-control".

árbitros assistentes

Pais António (AF Setúbal)

Luís Ramos (AF Setúbal)

Com intermitência, vão ajudando conforme podem e sabem. Pais António por vezes assume intervenções que comprometem labor do chefe de equipa. Luís Ramos revela-se mais sóbrio e discreto que o companheiro. Na interpretação da Lei XI, nem sempre agem do melhor modo.



Em destaque

9

Moisés

Cumprida a suspensão de um jogo resultante do cartão vermelho visto em Vila do Conde, o Xerife está de volta para comandar uma defesa que acusou a sua ausência na recepção ao Beira-Mar. Um exemplo de dedicação à causa dentro e fora do campo, o brasileiro é intocável para Domingos e esta época tomou o gosto aos golos, o último dos quais, contra o Partizan, decisivo para o Braga assegurar a "queda" para a Liga Europa caso não consiga concretizar o sonho de seguir em frente na Champions. Não admira por isso que tenha alinhado em nove das dez jornadas da Liga.

4

Edgar lidera ataque

Quatro golos em dez jogos fazem de Edgar o artilheiro do Guimarães e, esta noite, ele será uma das principais setas apontadas à baliza do Braga. O avançado brasileiro, que na época passada ficou no quarto lugar entre os melhores marcadores da Liga, com 12 golos, está a corresponder à aposta do treinador Manuel Machado, com quem trabalhou no Nacional.

17

Teles rematador

Os 17 remates neste primeiro terço do campeonato revelam a veia ofensiva do lateral-esquerdo Bruno Teles, suplantada apenas por Edgar (33) e Toscano (22). Autor do golo do triunfo em Alvalade, o defesa promete dinamizar a ala canhota.


Revolução garantida em Guimarães

As diferenças entre o Braga que perdeu com o Beira-Mar e aquele que se apresentará no D. Afonso Henriques não serão meramente pontuais. Domingos está a preparar uma autêntica revolução no onze inicial e, neste momento, são poucos os jogadores que têm o lugar garantido. Este, no entanto, não é claramente o caso de Moisés, imprescindível para o treinador arsenalista, ou Miguel Garcia, o único lateral-direito disponível e que, por isso, irá render Custódio. Luis Aguiar é o principal candidato a actuar ao lado de Vandinho, mas a utilização de Madrid não pode ser colocada de lado, enquanto Salino deverá jogar na posição 10, por troca com Mossoró. Daí para a frente as coisas ficam um pouco mais simples, já que, sem Paulo César, Matheus é o único com rotina de extremo-esquerdo e Alan e Lima têm sido intocáveis na Liga.



A enchente da época

Esta noite, irá assistir-se à grande enchente da época no D. Afonso Henriques, superando, em largo número, os 20 540 espectadores da recepção ao FC Porto. Hoje, só estarão à venda algumas poucas centenas de bilhetes de acompanhante de sócios, a cinco euros, destinados à Bancada Nascente e Inferior. A Direcção vimaranense fez ainda questão de deixar no site oficial um apelo a lembrar aos adeptos que não é permitida a entrada de guarda-chuvas no recinto.



Ponham os olhos neles

Quando ainda é servido o chá das quatro em Portugal, Manuel Cajuda prepara-se para jantar no Dubai, eventualmente num luxuoso hotel. É um destino de férias de encantar, mas o treinador português está lá em trabalho, ao serviço do Al Sharjah. Não brinca em serviço. Concentrado no estágio da equipa árabe, atende o telemóvel à pressa e, mal se apercebe da temática, explica que não quer ferir ninguém, porque nutre uma estima do tamanho do mundo por Vitória e Sporting de Braga. São dois amores eternos no coração do treinador, que trabalhou durante nove épocas e meia (não consecutivas) no Minho. Nem era preciso lembrar-lhe que hoje há "dérbi minhoto". No seu blogue pessoal http://manuelcajuda.blogspot.com, o treinador português já tinha aberto o coração para dar conta de um acontecimento único. "Como eu gostaria de lá poder estar. Pagaria mesmo para ser um simples adepto e tenho noção perfeita que estaria a observar uma das mais bonitas manifestações futebolísticas do futebol português. As recordações perfeitas e lindas, pela beleza dos momentos vividos em cada uma das famílias a que tive o privilégio de pertencer intensamente, jamais permitirão que faça ou tenha mesmo a intenção de fazer qualquer prognóstico", escreveu.

A primeira confissão do treinador acabou por ser desenvolvida, em exclusivo, à reportagem de O JOGO. "Qualquer treinador que se preze terá que ter orgulho em fazer parte de um dérbi onde entra o Braga e o Guimarães e, eventualmente, sou o treinador com mais dérbis. Guardo esta imagem boa para mim. Talvez nenhum tenha alcançado o brilhantismo que eu consegui pelas duas equipas", apontou, referindo-se a dois quartos lugares pelo Braga e a um terceiro pelo Guimarães. "Claro que os dérbis têm sempre coisas positivas e negativas, mas eu só falo de coisas positivas. Quero manter a grandeza de ter treinado estes dois clubes", destacou.

Ponderado nas considerações, quase cirúrgico para não ferir susceptibilidades, Manuel Cajuda garante que o espectáculo está previamente garantido só pelas estrelas das duas equipas. Do lado do Braga, destaca o "matador" da Liga dos Campeões. "Só pelo que tenho lido e visto na internet, acho que o Lima está muito bem. Só espero não estar a ser injusto em relação aos outros", observou. Entre vitorianos, o guarda-redes Nilson e o extremo Targino são saudados pelo treinador. "O Nilson atravessa um bom momento de forma e fico muito feliz pela alegria do Targino e pelo seu regresso. E recordo: fui eu quem o dispensou. Só lhe queria fazer bem", esclareceu.



Há um vermelho que os une

Quando se trata de bracarenses e vimaranenses, nem tudo é rivalidade. Há, pelo menos, um relvado em que estão juntos, formam a mesma equipa - e, no final, "atiram-se" todos a Viana do Castelo. É um imenso relvado, entre a Amora e o Seixal, dominado pela bandeira vermelha do Partido Comunista Português, sob a qual se ergue, todos os anos, a Festa do Avante!, um acontecimento político e cultural que ganha corpo com o trabalho voluntário de militantes e amigos - não é preciso ser sócio para entrar na Quinta da Atalaia e ajudar à construção (no sentido literal) do festival que mistura música, teatro, desporto, debate ideológico, artesanato, literatura, gastronomia, tudo servido em doses inesquecíveis de convívio. Entre os diversos pavilhões regionais, Braga ergue-se, ganha corpo e cor com a ajuda indistinta de mãos de adeptos dos principais clubes do Minho - a referência que há-de uni-los, quando os sabores regionais encherem e fizerem lotar o espaço, nos três dias desta festa que, como as demais, tem na construção parte da sua essência. No fim, no domingo à noite, quando os visitantes partem, tudo está limpo e desmontado, e parece que a Atalaia dorme, exausta, Braga ajuda a orquestrar o verdadeiro final, a pretexto da rivalidade regional. Com quem, perguntar-se-á, se os vimaranenses estão na mesma equipa? Com Viana do Castelo. Ao som de tachos, panelas e instrumentos regionais, um cortejo visita os dois pavilhões, onde os minhotos trocam versos satíricos - o vinho Alvarinho, por exemplo, é um poderoso argumento vianense, de fazer inveja a qualquer distrito, designadamente, ao que é bandeira do vinho verde - antes de se juntarem, com os demais amigos, a comer e a beber, madrugada dentro, até que o cansaço interrompa o jogo. Até ao próximo ano.


O JOGO

JotaCC

Domingos acredita na primeira vitória fora

O sucesso ou insucesso no futebol pode ser efémero: tão depressa se está no topo, como de um momento para o outro no fundo. Por isso, Domingos Paciência não estranha que, "pelos resultados conseguidos nas duas últimas jornadas, a leitura que se faz é a de um Guimarães forte e um Braga com alguma dificuldade" devido às derrotas com Rio Ave e Beira-Mar, respectivamente. No entanto, o treinador arsenalista sente que "os jogadores estão motivados" para dar a volta a esta série negativa e conquistar a primeira vitória fora na Liga. "Temos consciência do que não fizemos e queremos fazer, e estamos a fazer um esforço para que isso possa acontecer, para bem dos adeptos e do clube. Sabemos que as dificuldades vão ser muitas, mas preparámo-nos bem para este grande obstáculo", assegurou, esperançado que o "jogo grande do Minho" seja "equilibrado" e que a "arbitragem esteja ao nível" do um dérbi, para que todos possam "assistir a um grande encontro".

Desejoso que a rivalidade entre os dois clubes seja "cada vez mais intensa" mas que não extravase para outros campos que não o relvado, Domingos sente que a margem de erro do Braga, nesta altura, é curta. A equipa está a quatro pontos do segundo lugar, mas pode vê-lo fugir se perder com o arqui-rival. Logo, o pensamento para este encontro só podia ser um. "Queremos encurtar esta margem e sabemos que, para isso, temos de vencer", vincou o treinador, consciente do "ciclo extremamente importante" que a equipa vai atravessar, com embates contra Guimarães, Benfica e Nacional. No entanto, encara de frente a pressão que alguns insucessos, aliados ao das duas últimas jornadas, possa criar. "A responsabilidade é boa para todos. Noutras situações fomos brilhantes e há que continuar a acreditar que poderemos voltar a ser", atirou.

Na Cidade Berço são esperados 4500 adeptos para apoiar o Braga, um dado que Domingos considera ser "muito importante", até porque, para o treinador, "os verdadeiros bracarenses são aqueles estão lá em todos os momentos", não só nas vitórias. Alguns até pedem a sua renovação, mas o técnico só fez uma promessa. "Procuro sempre trabalhar de consciência tranquila que faço o meu melhor e dou o meu melhor. Esse será sempre o meu empenho até ao último dia em que aqui estiver", sublinhou.


"Se quiserem acabar já, está entregue"

Com tão larga diferença de pontos entre o primeiro e o segundo classificado, são muitos os que acreditam que o título já não irá escapar ao FC Porto. Domingos não dúvida que, neste momento, o líder da Liga "é uma equipa muito forte, pela confiança que ganhou e pelos resultados que conseguiu", mas socorre-se à matemática para lembrar que ainda há muitos jogos pela frente. "Se quiserem acabar o campeonato já, o título está entregue. Agora, ainda faltam 20 jogos, 60 pontos e, por isso, quem luta pelo título tem de continuar a acreditar", referiu o técnico do Braga.


Pergunta O JOGO

Como reagirá a equipa à conversa com o presidente?

Não foi a primeira, nem será a última conversa que o presidente terá com este grupo, de certeza absoluta. É natural que isto possa acontecer quando quem está à frente do clube quer o melhor para ele, sabendo que há momentos para o fazer, em virtude do que não acontece de positivo. Agora, foi uma conversa positiva, de continuar a acreditar neste grupo de trabalho, nas pessoas que trabalham aqui e não um puxão de orelhas, porque no ano passado provámos que era possível ter uma equipa forte. Foi um sinal de confiança que os jogadores receberam bem e estou convencido que amanhã [hoje] terá o seu reflexo.



Felipe multado pela SAD

A orgia na qual Felipe é acusado de ter participado, juntamente com quatro companheiros de equipa, pela sua ex-companheira, Letícia Carlos, terá valido uma multa ao guarda-redes. A notícia foi divulgada ontem pelo "Correio da Manhã", embora os valores aplicados pela SAD do Braga, presidida por António Salvador, não tenham sido revelados. Aparentemente, fica assim encerrado um caso que fez correr alguma tinta e do qual O JOGO deu conta após o encontro da Liga com o Benfica. Recorde-se que a modelo brasileira garantiu ter sido agredida pelo guardião bracarense dias depois da pesada derrota sofrida pela equipa de Domingos Paciência em Londres, com o Arsenal, e até mostrou documentos que provam a queixa apresentada na polícia.



Lazevski e Vítor Vinha debaixo de olho


As oscilações exibicionais de Elderson têm dado que pensar ao técnico Domingos Paciência e deverão motivar a contratação em Janeiro de um novo lateral-esquerdo, libertando Sílvio, em definitivo, para o corredor direito da defesa. Identificado com esta necessidade desde o começo da época, atendendo a que o nigeriano é o único defesa canhoto de raiz existente no plantel, o departamento de "scouting" do Braga já tem algum trabalho adiantado e os nomes do sérvio Aleksandar Lazevski e do português Vítor Vinha figuram entre as preferências. O primeiro despertou a atenção dos responsáveis arsenalistas quando o Partizan foi observado "in loco" antes de enfrentar os minhotos para a Liga dos Campeões; já o lateral do Aves é um "velho" conhecido de Domingos Paciência, dos tempos em que ambos representavam a Académica.


O JOGO

JotaCC


Guimarães é um dos pesadelos do Braga

"A margem de erro é cada vez menor", disse Domingos Paciência na véspera do confronto com a equipa de Manuel Machado

 
O que é que Jesualdo Ferreira tem a ver com o V. Guimarães-Sp. Braga? O ex-treinador do Málaga foi o último a saborear uma vitória bracarense para o campeonato no terreno dos vimaranenses, uma excepção que ajuda a confirmar aquilo que é quase uma regra nesta competição: o Sporting de Braga dificilmente vence em Guimarães. Em 51 jogos, aconteceu apenas cinco vezes.

Foi em Setembro de 2005. Jesualdo Ferreira no banco. Delibasic e João Tomás resolveram o jogo nos minutos finais e colocaram um ponto final num jejum que resistia há 21 anos. Contas feitas e o Sp. Braga venceu em Guimarães um dos últimos 24 jogos disputados (sofreu 12 empates e 34 derrotas). O desequilíbrio nesse duelo particular é reforçado pela força dos golos. Enquanto a equipa de Braga marcou 36 golos, a de Guimarães facturou 95 (uma diferença de 59 golos).

São poucas as atenuantes do Sp. Braga num confronto que hoje se reedita. "A margem de erro é cada vez menor", disse Domingos Paciência, treinador de um clube que até já perdeu duas vezes por 0-5 em Guimarães, um resultado que se cruza com Jorge Vieira (em 1968-69, o técnico vimaranense aplaudiu os dois golos de Zezinho, mais os golos de Manuel, de Manuel Pinto e de Mendes) e inclusive com a história de José Maria Pedroto, treinador do Vitória em 1980-81 (juntamente com Artur Jorge e António Morais).

O Sp. Braga tem 14 pontos, metade do pecúlio do FC Porto. Numa perspectiva mais realista, está a quatro pontos do segundo lugar da classificação ocupado precisamente pelo V. Guimarães. "Queremos encurtar essa margem, mas para isso é preciso ganhar", lançou Domingos, que nos últimos tempos tem visto um "V. Guimarães forte" e um Sp. Braga "com alguma dificuldade". "O Vitória marcou o primeiro golo ao Sporting ao minuto 77 e aos 88 marcou o terceiro. Nós, com o Beira-Mar, fizemos 1-3 aos 77 e 2-3 aos 88. O bem-estar de uma equipa, se calhar, está numa diferença de 11 minutos", exemplificou, lembrando que no futebol tudo acontece "muito rápido".

Se no V. Guimarães João Alves pode ser uma surpresa, Domingos Paciência volta a ter disponíveis tanto Miguel Garcia (que deverá render Sílvio, engripado) como Moisés, de regresso após castigo. A longo prazo, o objectivo é um lugar entre "os quatro primeiros" ("Se quiserem acabar já com o campeonato... mas ainda faltam 20 jogos e 60 pontos, vamos continuar a acreditar", comentou). A curto prazo, Domingos só pensa em vencer fora (pela primeira vez nesta temporada), onde soma dois empates e três derrotas (só o Portimonense, 0-1-4, apresenta pior registo em casa).


PUBLICO

JotaCC

Dérbi do Minho
Bolas de golfe esgotaram

As bolas de golfe esgotaram em diversos estabelecimentos comerciais na cidade de Guimarães. A informação foi confirmada pela PSP local, nas vésperas do dérbi mais aguardado do Minho entre os vizinhos V. Guimarães e Sp. Braga.

A PSP, que prometeu a segurança mais apertada de sempre no D. Afonso Henriques, teme que os objectos sejam utilizados para fins menos próprios, tal como aconteceu no clássico do Dragão. "Espero que não pensem em utilizar as bolas como arma de arremesso", disse Abrantes Dias, comandante da PSP de Guimarães, deixando um pedido aos adeptos: "Que façam a festa sem abusos."

Os adeptos vimaranenses vão formar um cordão humano a partir das 16h30 do hotel de estágio do V. Guimarães rumo ao palco do jogo. Já os fãs do Sp. Braga chegam de comboio pouco tempo depois e seguem o mesmo trajecto para o estádio.

São esperados 4500 bracarenses, num jogo que Domingos Paciência quer ganhar: "Quero o primeiro triunfo fora", avisou o técnico.


CORREIO DO MANHA

Bruno3429


Amor duplo alimenta-se de correcção

Com residência em Braga, Manuel Cajuda nunca sentiu necessidade de mudar de casa enquanto esteve ao serviço do Guimarães. O respeito que sempre manifestou pelos dois clubes dão-lhe um capital de confiança gigantesco. "Tive sempre o cuidado e a inteligência necessárias para viver estes dérbis de uma forma apaixonada e, ao mesmo tempo, distante das emoções. Nunca me deixei levar por sentimentos menos correctos; talvez por isso consiga manter a simpatia de que gozo junto das duas massas associativas. É por isso que gosto tanto dos dois clubes", explicou, deixando bem claro que jamais esquecerá um clube em função do outro. "Ninguém me obriga a ser menos inteligente e a procurar factos ou argumentos que me façam viver separado de cada uma das famílias".



Ambas continuam em boas mãos

Não usam barba, nem se confrontam com cabelos desalinhados, "à Manuel Cajuda". Só um ostenta bigode. São mais novos e, por coincidência, primam por alguma introspecção. Para Manuel Cajuda, o que interessa reter é tão-só a competência dos actuais treinadores do Guimarães e Braga. "A imagem que tenho do Manuel Machado Machado é excelente. Não tenho argumentos que me façam ter opiniões contrárias", justificou, sendo surpreendente no caso de Domingos Paciência. "Em tempos duvidei da sua capacidade e fico feliz por me ter enganado. Já lhe disse isso", revelou.


Equipas de sonho de Manuel Cajuda

Épocas diferentes, clubes distintos, intérpretes de outros tempos. Desafiado a seleccionar o mellhor "onze" do Guimarães e do Braga dos seus tempos, Manuel Cajuda não teve de puxar muito pela cabeça para responder. "A melhor equipa do Guimarães foi na época em que fomos à Europa, incluindo a pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Era uma equipa fantástica, só faltava o Ghilas. No caso do Braga, devo destacar a equipa do Miki Fehér, um grande avançado". Dos intérpretes citados pelo treinador, verifica-se que poucos resistiram em Guimarães (Nilson, Flávio Meireles, João Alves e Douglas são as excepções). Já no Braga, apenas voltou a morar, embora com enorme falta de sorte, o guarda-redes Quim, projectado no futebol profissional precisamente por Manuel Cajuda. Tiago marcou há dias um golaço pelo Atlético de Madrid.



Jejum de 20 anos acabou em Guimarães

Palco esta noite de mais uma gala minhota, o Estádio D. Afonso Henriques inspira boas recordações a Manuel Cajuda, tanto pelo Guimarães, como pelo rival Braga. "O regresso do Braga à Europa (1996/97) confirmou-se na última jornada e, curiosamente, em Guimarães. O Braga estava afastado das competições internacionais há mais de 20 anos", precisou. Já na pele de Conquistador, o treinador recorda com enorme gosto a época de 2007/08. "O Guimarães acabou o campeonato em terceiro lugar e ficou à frente do Braga", assinala. Em duelos com o vizinho, ganhou em casa (1-0) e empatou fora (1-1).

O Jogo

Bruno3429

Esquema de segurança apertado

A Policia de Segurança Publica de Braga quer que os adeptos bracarenses que vão de comboio para Guimaraes estejam hoje na estação da CP de Braga algumas horas antes da partida marcada para as 15.45

A PSP quer ainda que os adeptos apresentem o bilhete que dará acesso ao estádio vitoriano.

A policia tem preparado um esquema de segurança muito apertado para evitar confrontos entre os apoiantes dos dois clubes minhotos.


Derbi Minhoto

O Sporting de Braga desloca-se hoje a Guimarães para defrontar o Vitória, num jogo rodeado de emoções fortes.

Espera-se casa cheia no Estádio D. Afonso Henriques. De Braga está previsto a presença de mais de quatro mil adeptos.

O Vitória de Guimarães apresenta-se motalizado, depois de ter subido ao segundo lugar. Já o Braga aposta em regressar aos triunfos, após a derrota na última jornada.


O jogo entre Vitória de Guimarães e Sporting de Braga tem início às 19.15 horas, com transmissão do relato na Rádio de Braga.

Antena Minho

Bruno3429

A noite em que o Minho é Rei
Por Carlos Vara

Sem beliscar a grandeza de Benfica, FC Porto e Sporting, o acontecimento da jornada dá-se no berço da nacionalidade. Vitória-Braga, eis um clássico alternativo que faz palpitar corações.

Ao longo dos tempos o clássico do Minho agigantou-se e deixou de ser um jogo que se apreciava com certo distanciamento para se impor com firmeza no panorama nacional. O Vitória-Braga sempre terá sido brilhante mas era-o para os escolhidos até que deu um salto no tempo e ganhou uma condição de grandeza os clubes clubes têm justificado. Será hoje um clássico muito parecido com todos os outros.

Face a essa exposição alcançada, é garantido que boa parte do peso da jornada está no Estádio D. Afonso Henriques mesmo perante a envolvência criada em torno do Académica-Sporting, Benfica-Naval ou FC Porto-Portimonense. Sem beliscar a grandeza dos eternamente grandes, o acontecimento da ronda 11 dá-se a partir das 19 e 15 horas na Rua de S. Gonçalo, 4000, Guimarães. É lá que fica o estádio dos vimaranenses.

É o jogo que deixa os outros mais esquecidos e ganha envolvência nacional. Pelo significado que tem ganho e também envolvência dos próprios adeptos: quem é do Braga é do Braga, quem é do Vitória é do Vitória. Já não faz sentido pensar de outra forma sobretudo quando esta rivalidade ultrapassou o meio século e ambos lutam pelo topo da classificação.

Foi perante esse cunho tão especial que Targino e Alan aceitaram o convite de A BOLA e se vestiram de gala para o jogo desta noite. E para isso foram aos baú recuperar referências puras dos dois clubes.

A Bola

Bruno3429

Proibido tropeçar no castelo
Por Pascoal Sousa

Domingos enfrenta o ciclo mais exigente de sempre. Depois do Vitória, segue-se o Benfica e... o Arsenal. Perder com o rival pode ter consequências anímicas graves para os Guerreiros.

Por estes dias, os sorrisos em Braga são tímidos e até reprimidos pelo actual e futuro quadro competitivo em que a equipa caiu. Duas derrotas com Rio Ave e Beira-Mar; pelo meio uma saborosa vitória em Belgrado, que confirma, na pior das hipóteses, o Braga na Liga Europa; hoje, o V. Guimarães, um derby de resultado imprevisível e emoções descontroladas; a seguir Benfica, para a Taça de Portugal, e por fim Arsenal, na penúltima jornada do grupo H a Champions.

Domingos já teve ciclos difíceis. Mas nunca um tão exigente e complexo quanto este. Os bracarenses já não estavam habituados a perder dois jogos seguidos na Liga. Para o treinador, foi a primeira vez que tal aconteceu desde que tomou conta da equipa. Notável.

Perder um terceiro jogo, ainda por cima frente ao rival, é proibido para um Braga que depois do berço vai abraçar desafios tão arriscados, em duas competições diferentes, perante conjuntos que também não podem perder. A Taça é uma das tábuas de salvação do Benfica, o Arsenal chega com a intenção de vencer no Axa e confirmar mais cedo a passagem à próxima fase da Champions.

«No passado, saímos de ciclos difíceis com brilhantismo», devolve Domingos. É verdade. Quem não se lembra da reacção da equipa à eliminação da Liga Europa, frente ao Elfsborg? Ou das respostas fantásticas com o Celtic e Sevilha? Mas houve também saídas em falso: desaire no Dragão, goleada em Londres e o empate traumático em Paços. Não há que escondê-lo: este é dos derbies mais importantes de sempre para o vice-campeão.

A Bola