NOTICIAS DO ENORME DO DIA 28/10

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Sp. Braga: Micael Sequeira assume prospecção



O Gabinete de Scouting do Sp. Braga tem novo coordenador. Micael Sequeira regressou a um clube que bem conhece para assumir o cargo de responsável pela prospecção de novos talentos para os arsenalistas.
Micael Sequeira, de 37 anos, assume o cargo no Sp. Braga depois de ter treinado alguns clubes nacionais, o último dos quais o Desportivo das Aves, que milita na Liga de Honra.
Licenciado em Educação Física e Desporto e com o Mestrado em Treino de Alto Rendimento, Micael Sequeira tem ainda o Curso de Treinador de III Nível e construiu a sua carreira, enquanto treinador, ao serviço do Sp. Braga, entre os anos de 1995 e 2005, tendo passado por todos os cargos de coordenação técnica nas camadas mais jovens do clube. Foi treinador dos juvenis, juniores e equipa B.
O treinador, que passa agora a ser o responsável máximo pela observação de jogadores tendo em vista o reforço das equipas do Sp. Braga, assinou contrato com o clube para as próximas três temporadas, ou seja, até ao final da época 2012/2013.

Fluminense desmente contratação do guarda-redes Felipe

Depois de várias notícias que deram como certa a contratação do guarda-redes Felipe, do Sp. Braga, pelo Fluminense, o vice-presidente do clube brasileiro veio desmentir as informações que vieram a público, afirmando mesmo que não chegou sequer a conversar seja com quem for sobre o jogador. "O Fluminense não conversou com ninguém sobre o Felipe. Não teve nada, nem conversado. Não vamos iludir os adeptos nem criar polémica", disse Alcides Antunes, em declarações realizadas à Rádio Brasil. Recorde-se que o guarda-redes chegou este ano a Braga, para representar o Sp. Braga até ao final da presente temporada e o clube tem mesmo opção de compra no final deste contrato do jogador.


CORREIO DO MINHO

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Ataque mais eficaz desde 75

As diferenças entre o Braga actual e o de 2009/10 são notórias. A eficácia defensiva pode ser menor nos dias que correm - já lá vão nove golos encaixados -, mas a ofensiva está mais apurada do que nunca. De resto, desde que se fixaram no principal escalão português, na longínqua temporada de 1975/76, foram muito raras as épocas em que os arsenalistas chegaram à oitava jornada com 14 tentos marcados, como acontece na actual. Ao todo foram apenas três, duas delas (2000/01 e 2001/02) com Manuel Cajuda como treinador; a outra foi em 1978/79, quando a equipa na qual pontificavam Quinito e Chico Faria acabou o campeonato no quarto lugar, atrás de FC Porto, Benfica e Sporting, respectivamente. Lima, Matheus e companhia formam mesmo o terceiro ataque mais concretizador da Liga e só são superados pela Académica (15) e pelo actual comandante (FC Porto, 19).

Em termos globais, porém, o registo actual fica um pouco aquém do melhor de sempre do clube. A histórica marca remonta à temporada de 1958/59, na qual o Braga marcou 20 golos nas oito primeiras jornadas. Só Mendonça, uma das principais figuras da equipa na altura, contabilizava nove, quatro dos quais apontados logo na primeira jornada da competição, contra o Lusitano de Évora - os bracarenses venceram por 5-0.

Embora na época passada o Braga partilhasse o primeiro lugar com o Benfica à oitava jornada, o registo de golos marcados era inferior ao actual. Os Guerreiros do Minho contabilizavam 13 e já se encontravam a uma distância considerável dos encarnados neste capítulo, pois os homens de Jorge Jesus somavam 30 - pelo meio ainda surgiam os dragões, com 18. No entanto, podiam gabar-se de ter facturado em todos os encontros; esta temporada, apesar de tudo, não. As excepções foram as deslocações ao Bonfim e à Luz, onde a equipa de Domingos Paciência acabou por ficar em branco. E em Setúbal não lhe faltaram oportunidades para quebrar o nulo e, dessa forma, conquistar a primeira vitória como visitante em 2010/11 na competição.

Dos 14 golos apontados até ao momento, 13 foram obtidos por membros do plantel - o outro foi atribuído a Salin, da Naval. Lima é o mais concretizador de todos, com três tentos à frente de Paulo César, Luis Aguiar e Mossoró, todos com dois. No caso do último, não deixa mesmo de ser curioso constatar que os golos foram alcançados nos dois únicos encontros em que actuou de início, com a Naval e o Olhanense.

PRIMEIRAS OITO JORNADAS DE 1958/59

14.09.58 Braga-Lusitano Évora,5-0 (F. Mendonça,  4, Passos e Teixeira)

21.09.58 Sporting-Braga, 3-4 (F. Mendonça, Rafael, José Maria e Passos)

28.09.58 Braga-CUF, 1-2 (Carlos Alberto p.b.)

05.10.58 Guimarães-Braga,3-1 (Rafael)

12.10.58 Braga-Caldas, 4-2 (F. Mendonça, 2 e Teixeira, 2)

19.10.58 Académica- Braga, 1-1 (F. Mendonça)

26.10.58 Braga-Covilhã, 3-1 (Teixeira, 2 e Matos)

02.11.58 Benfica-Braga, 5-1 (F. Mendonça)


Golos repartidos por oito

Apesar de o registo de golos apontados com oito jornadas em 2010/11 bater o de 2009/10 somente por um, a verdade é que nesta há mais gente a marcar. Enquanto que na época transacta a maioria dos remates certeiros estavam concentrados em Meyong, Alan e Hugo Viana - todos com três -, na actual já fizeram o gosto ao pé oito jogadores do plantel. De entre estes, só Paulo César é repetente - os laterais João Pereira e Evaldo eram os outros atletas a figurar entre os marcadores -, embora não seja a única cara antiga do grupo de trabalho. Mossoró (soma dois), Matheus e Moisés (ambos com um) também alinharam nos primeiros jogos de 2009/10, mas nem por isso conseguiram acertar com as redes adversárias. As novidades são Lima, Salino, Sílvio e Luis Aguiar (só chegaria em Janeiro).



Micael Sequeira chefia prospecção

Micael Sequeira é o novo coordenador do Gabinete de Scouting do Braga. O antigo treinador do Aves, clube que deixou após a quarta jornada da Liga Orangina na sequência de uma derrota caseira com o Gil Vicente (2-1), sendo substituído por Vítor Oliveira, assinou com os arsenalistas um contrato válido até ao final da temporada 2012/13.

Aos 37 anos, Micael Sequeira regressa, assim, ao Braga, clube onde iniciou a sua carreira de treinador, em 1995. Ali permaneceu durante mais de dez anos, tendo exercido funções técnicas nos escalões de juvenis e juniores, e na equipa B. Natural de Braga, é licenciado em Educação Física e Desporto; tem o mestrado em Treino de Alto Rendimento; e o curso de treinador de III Nível.

Depois de sair do Braga, Micael Sequeira treinou o Atlético de Valdevez, em 2008/09, ganhando algum mediatismo por ter conseguido levar a equipa da II Divisão aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Na época seguinte saltou para o Aves, assumindo agora um cargo que estava desocupado desde que Paulo Menezes acompanhou Carlos Freitas na mudança para o Panathinaikos.



Craques passaram pelas mãos do novo coordenador

Durante os vários anos em que trabalhou no departamento de formação do Braga, Micael Sequeira lidou de perto com algumas jovens promessas que entretanto se tornaram valores seguros. Entre vários desses casos, surgem à cabeça Eduardo e Edinho (Málaga), dois atletas que cresceram no Braga e que chegaram à Selecção A, sendo que o guarda-redes é mesmo tido como a principal bandeira da formação arsenalista. Do actual plantel, Micael Sequeira treinou apenas o jovem central Aníbal, que tem rodado no Vizela mas que, sempre que necessário, é chamado à equipa principal.


Deslocação especial para o lateral Sílvio

Desde que trocou o Rio Ave pelo Braga, no último defeso, esta será a primeira vez que Sílvio vai defrontar a sua antiga equipa. O lateral-direito terá assim a possibilidade de reencontrar vários colegas com quem partilhou o balneário entre 2008 e 2010.



Rodriguez à parte deixa Léo Fortunato à espreita

Rodriguez vai evoluindo, mas, para não correr riscos, ainda não foi ontem que se integrou no treino, permanecendo, por isso, em dúvida para a visita a Vila do Conde, no sábado. Assim, Léo Fortunato pisca o olho à estreia como titular no campeonato.


Partizan segue em frente na Taça Sérvia

Adversário do Braga na fase de grupos da Liga dos Campeões - as duas equipas voltam a defrontar-se na quarta-feira, depois da vitória arsenalista, há uma semana, por 2-0 -, o Partizan apurou-se ontem para os quartos-de-final da Taça da Sérvia, ao bater em casa o Proleter Novi Sad, do segundo escalão, por 3-0. Dos três jogadores mais conhecidos do futebol português, só Moreira (na foto) foi utilizado pelo técnico Aleksandar Stanojevic, que decidiu poupar o guarda-redes Stojkovic e o ponta-de-lança Cléo. Moreira foi titular e deu início à jogada do primeiro golo, marcado por Boya aos 20 minutos, sendo substituído por Petrovic aos 70', altura em que o resultado já estava construído, uma vez que Iliev (57') e Scepovic (67') já tinham apontado os segundo e terceiro golos, respectivamente, da equipa de Belgrado.

O JOGO

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Formação deficiente e maior concorrência dos estrangeiros justificam a crise nesta posição específica. Apenas quatro portugueses titulares na Liga. Selecções já sentem efeitos da crise

Portugal nunca foi uma escola excepcional de guarda-redes, mas nomes como os de José Henrique, Azevedo, José Pereira, Barrigana, Damas, Bento, Vítor Baía e Ricardo ficaram na história do futebol português. A herança destes homens, porém, parece cada vez mais difícil de defender, porque os guarda-redes portugueses estão a perder espaço e até a selecção já sente a escassez de opções neste posto específico.

Um olhar pela Liga portuguesa permite rapidamente medir a dimensão da crise. Em 16 equipas, apenas quatro apresentaram guarda-redes titulares portugueses nas primeiras jornadas do campeonato. São elas Sporting (Rui Patrício), Portimonense (Ventura), Rio Ave (Paulo Santos) e Beira-Mar (Rui Rego). Nos outros 12 casos (nove dos quais brasileiros), os titulares são estrangeiros, algo que se tem vindo a acentuar nas últimas temporadas.

Em 2006-07, os portugueses ainda estavam em maioria (nove contra sete), mas na época seguinte registou-se um empate (sete a sete, mais duas equipas em que estrangeiros e portugueses dividiram a titularidade durante a temporada). Em 2008-09 e 2009-10, os estrangeiros passaram a dominar, havendo nove titulares contra sete portugueses. E este ano o fosso acentuou-se.

A reduzida presença de portugueses nem sequer está relacionada com a emigração, já que Eduardo (Génova), Daniel Fernandes (Panathinaikos) e Hilário (Chelsea) são dos poucos seleccionáveis que jogam no estrangeiro. O que explica então esta crise?

A maior concorrência dos estrangeiros, a falta de paciência dos clubes para apostarem em jovens portugueses e as deficiências na formação de guarda-redes são as principais causas apontadas por Nélson, antigo futebolista do Sporting e da selecção nacional, e Fernando Brassard, actual técnico dos quadros da Federação Portuguesa de Futebol.

"O grande problema tem a ver com o facto de os clubes não apostarem em jovens. Esquecem-se que o Baía, por exemplo, começou cedo e também errou, antes de se afirmar. O Sporting, com Rui Patrício, é uma excepção", analisa Nélson, que criou uma escola de guarda-redes em Torres Vedras, para miúdos entre os sete e os 15 anos.

Além da falta de paciência dos clubes para esperarem a evolução dos jovens, o que os leva à contratação de guarda-redes estrangeiros mais experientes, Nélson admite também a existência de lacunas na formação de treinadores e jogadores para este posto específico, embora afirme que o cenário está a melhorar: "Antigamente os métodos eram antiquados. Os antigos guarda-redes treinavam os novos da mesma forma que tinham sido treinados. Agora já há especialização."

Selecção paga a factura

A escassez de soluções para a baliza é agravada pelo facto de alguns jovens apontados como esperanças não se terem afirmado. Moreira continua como suplente no Benfica, Bruno Vale já anda pela Liga de Honra (Oliveirense) e Beto é suplente no FC Porto.

Estes são apenas alguns exemplos de um cenário complicado, agravado não só pela concorrência de estrangeiros nos pequenos e médios clubes da Liga, como até nas camadas jovens - Brassard sublinha a presença de estrangeiros na baliza dos juniores de Benfica e Sporting em épocas recentes. As lacunas nacionais na baliza até já levaram à criação de um movimento pró-guarda-redes português no Facebook, embora este seja um problema que demorará tempo a resolver. Nélson argumenta que nos países com melhores jogadores neste posto específico há grupos organizados - "em Itália, até há um sindicato de treinadores de guarda-redes" - e alerta para a necessidade de uma "reflexão séria" por parte da federação, associações distritais e clubes, de modo a inverter-se a situação.

Fernando Brassard também reconhece que "há uma carência óbvia neste campo" e até admite que os técnicos da federação já se deparam com "dificuldades em encontrar seleccionáveis nos vários escalões". Mais, o antigo guarda-redes não hesita afirmar que o mal, tal como aconteceu em Inglaterra, irá atingir a selecção principal. "A selecção vai pagar a factura, até porque já não tem um leque muito alargado. Eduardo e Rui Patrício são dos poucos que jogam com regularidade nos clubes", avisa Brassard.


PUBLICO

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Contagem de sócios aguça rivalidade entre Braga e Guimarães
Braga ultrapassou Guimarães em número de sócios. Tem mais 331. Bracarenses exultam com vantagem, vitorianos desconfiam da contabilidade

Os bracarenses sorriem, os vimaranenses mostram indiferença e refutam os números. Tudo por causa de três centenas. Para ser mais exacto, 331. O leitor ainda não terá percebido, mas eu explico: 331 é a actual diferença em número de sócios entre os dois clubes, com o Braga (24353) a levar vantagem sobre o Guimarães (24022).

A ultrapassagem arsenalista é um facto histórico, olhando à fidelidade do público vitoriano. Porém, as leituras divergem e a rivalidade é quem mais impera na hora de reagir à contagem. A mesma rivalidade que não obstou a que António Salvador e Macedo da Silva tivessem assistido juntos ao Braga-Partizan.

Em Guimarães, ontem, à tarde, no complexo desportivo, a visionarem o treino, os adeptos não deram qualquer importância à contabilidade associativa. Salientaram que o Guimarães procedeu à actualização dos cartões este ano e que o Braga não fez o mesmo. Uma observação confirmada depois pelo JN, junto do clube bracarense, estando essa acção, no AXA, só programada para 2011.

Descendo até ao coração da cidade, nas redondezas do Estádio D. Afonso Henriques, os sócios foram mais expansivos. "Esses números parecem uma brincadeira. Basta meia dúzia de maus resultados para as assistências no Braga caírem para metade. Nós somos únicos. Mesmo com a descida de divisão acompanhámos sempre a equipa. Ainda agora, em Setúbal, metemos duas a três mil pessoas no estádio. Lá até nos perguntaram: em Guimarães não se trabalha?", sustenta José Mendes, com 40 anos de associado e dois filhos que já fizeram as bodas de prata com o Vitória. Mário Cardoso, de 30 anos e funcionário na bomba de gasolina junto ao estádio, é outro apaixonado pelo Guimarães. Também não crê na desvantagem vitoriana. Inscreveu a filha, de quatro anos, como sócia, e faz tudo para não perder os jogos. Muitas vezes, o rescaldo das jornadas é feito no emprego, altura em que os clientes combinam o abastecimento das viaturas com dois dedos de conversa.

Champions favorece o Braga

Do lado do Braga, há quem reaja de forma comedida e há quem exulte com a superioridade na tabela associativa. Adriano Carvalho, de 65 anos e 35 de sócio, toca num ponto capital para justificar o avanço arsenalista - a presença na Champions. Reconhece que na Cidade Berço "há mais bairrismo", mas atalha que Braga, "clube e cidade, têm vindo a ganhar uma dinâmica muito própria". Admite também que a presente situação possa "encher o ego a muita gente", mas observa que a "vantagem pode ser pontual", mercê da presença ou não na Champions.

Determinada, Maria da Costa, de 53 anos, espalha fervor clubístico nos seus giros pela zona da Arcada. O discurso soa a triunfo. "É muito bom ter mais sócios. O Braga é o quarto grande. Não é o Guimarães. Até devia ser o terceiro, pois o Sporting não é nada!...", afirma, plenamente convencida da recandidatura de António Salvador. "É um duro. Ele fica, ele fica..."


JN

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Felipe não vai voltar ao Brasil

Felipe não deve deixar o Sp. Braga em Janeiro, como aventou a imprensa brasileira, dando conta de um acordo com o Fluminense para a transferência do guarda-redes.


Os responsáveis do Fluminense já desmentiram a transferência e uma fonte do Sp. Braga garantiu ao CM que o jogador vai cumprir o contrato até ao final da época e poderá até ficar mais duas, já que os minhotos pretendem accionar a opção de compra em Junho de 2011. "Não conversámos com ninguém sobre o Felipe. O boato é para criar ilusões nos adeptos e polémica", disse Alcides Antunes, vice-presidente do Fluminense. O dirigente disse que "lançaram coisas na imprensa para criar um movimento", mas garantiu que "não haverá contratação".

Diga-se que Felipe mantém a confiança do treinador e dos dirigentes minhotos, mesmo depois de ter protagonizado um caso de alegada violência doméstica. Chegou este ano e tem contrato até ao final da época. Os seus direitos desportivos pertencem a um grupo de empresários.


CORREIO DA MANHA

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Minhotos já não vencem fora desde 25 de Abril

Esta época, Braga ainda não ganhou fora, no Campeonato. Enguiço começou na 28.ª ronda da edição 2009/10 da Liga e pode acabar com o Rio Ave. Foi a 25 de Abril, Dia da Revolução, a última vitória dos minhotos como visitantes.

Se na Liga dos Campeões o Braga conseguiu a proeza de ganhar em Sevilha e na Taça de Portugal eliminou com relativa facilidade o 1.º de Dezembro, em Sintra, no Campeonato ainda não conseguiu vencer extramuros. Quatro jogos, dois empates frente a conjuntos que lutam pela permanência e derrotas com FC Porto e Benfica, crónicos candidatos - este é o saldo das partidas fora do Axa.

Poderá Vila do Conde, onde habita o lanterna-vermelha da Liga Zon Sagres, ser o ponto de partidas para quebrar o enguiço? Cuidado com os excessos de confiança, dirá Domingos. O Rio Ave, hoje afogado na mágoa de um arranque a frio que colocou os jogadores sob tensão, foi a equipa que na época passada interrompeu um ciclo de sete vitórias consecutivas do Braga, impondo um empate a uma bola ao então líder sensação do Campeonato. Ninguém contava.

Resultado gordo
Temos de rebobinar a fita até à 28.ª jornada da época passada para descobrir o último triunfo fora do Braga. E que gordo resultado (!), 4-0 à Naval, na Figueira da Foz, perante um estádio tomado de assalto por milhares de bracarenses. Aconteceu no dia 25 de Abril, o que combinava com os ideais de revolução que presidiam a visita dos minhotos, empenhados em derrubar a ditadura dos grandes e conquistar o primeiro título nacional da sua história. A deslocação à Madeira, na última ronda dessa edição, terminou com as ilusões do Braga.


A BOLA

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Andrés Madrid aponta à vitória nos Arcos

Médio argentino do SC Braga diz que jogo com o Rio Ave, em Vila do Conde, surge na «altura ideal» para os bracarenses somarem a primeira vitória fora de portas, na Liga.

«No ano passado, depois de sete vitórias, foi em Vila do Conde que perdemos os primeiros pontos fora. Desta vez, esperamos conquistar o primeiro triunfo na condição de visitantes», diz Andrés Madrid, aludindo aos dois empates e outras tantas derrotas que a equipa de Domingos Paciência contabiliza longe da Pedreira.

Depois da visita aos Arcos, o SC Braga desloca-se a Belgrado, para defrontar o Partizan. O compromisso na Sérvia apresenta-se como cartada decisiva para o futuro da equipa na Liga dos Campeões.

«Não posso falar por todos, mas acredito que estamos concentrados no jogo com o Rio Ave», esclarece, justificando: «Vai ser um jogo complicado, contra uma equipa que precisa de pontuar e vencer».

O SC Braga tem calendário preenchido em Novembro, com dois jogos para a Champions, dois para a Liga e um para a Taça de Portugal, com o Benfica. Andrés Madrid não se assusta: «Para chegar ao patamar que pretendemos, temos de pensar em grande e jogar de acordo com as nossas ambições».

A BOLA

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Andrés Madrid: "Estamos apenas concentrados no Rio Ave"

O médio Andrés Madrid garantiu hoje que o Sporting de Braga não está a pensar no jogo com o Partizan, da Liga dos Campeões, mas apenas no de sábado, com o Rio Ave, partida da 9ª jornada da Liga Zon Sagres.

Depois do triunfo caseiro sobre a equipa sérvia, o jogo em Belgrado, na quarta-feira, pode ser decisivo tanto na tentativa de ainda passar à fase seguinte da competição ou para assegurar a passagem para a Liga Europa, isto garantindo o terceiro lugar do grupo.

Contudo, o médio argentino garante que não é esse o jogo que está na "mira" dos jogadores:"Não posso falar pelo grupo todo, mas tenho quase a certeza que estamos apenas concentrados no Rio Ave. Temos tempo para pensar no Partizan, já conhecemos o adversário e vai ser mais fácil preparar esse jogo, mas se não concentrarmos todas as atenções no Rio Ave podemos passar mal", concluiu.


Contando com a partida com os vila-condenses, o Braga fará sete jogos em quatro semanas - quatro para o campeonato, dois para a Liga dos Campeões e um para a Taça de Portugal, no Estádio da Luz, ante o Benfica.

O médio, de 29 anos, que está a cumprir a sétima temporada em Braga, ainda que uma curta passagem pelo FC Porto em 2008/09, onde até foi campeão nacional, afirma que o plantel bracarense está bem servido para as quatro competições em que está envolvido e não apenas em duas.

O jogo com o Rio Ave, sábado, às 19:15, será arbitrado por João Capela, de Lisboa.


O JOGO

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Madrid: «Ainda não estamos a pensar no Partizan»
argentino concentrado no jogo com Rio Ave

O empate diante do Rio Ave na temporada passada ainda está bem vivo na memória de Andrés Madrid que não quer sequer pensar no mesmo desfecho para o jogo de sábado em Vila do Conde.

"Claro que vai ser um jogo muito complicado. Eles estão a precisar de uma vitória. No ano passado, foi o primeiro jogo em que perdemos pontos, por termos empatado, mas foi em circunstâncias muito especiais. Lembro-me de uma falta do João Tomás que deu origem ao golo...", recordou esta quinta-feira o argentino depois do treino do Sp. Braga.      

Para já, garante, a concentração está apenas na partida da 9.ª jornada da Liga Zon Sagres e será ainda cedo para perspectivar o jogo da Liga dos Campeões da próxima semana. "Sinceramente, ainda não estamos a pensar no Partizan porque este jogo também é muito importante para nós".


RECORD