News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

NOTICIAS DO ENORME DO DIA 20/09

Started by JotaCC, 20 de September de 2010, 07:32

Previous topic - Next topic

JotaCC

Sp. Braga deixa fugir vitória na Mata Real


Pedia-se, depois da goleada de Londres, um Braga forte no jogo para afastar possíveis fantasmas que se pudessem começar a criar em caso de um resultado menos bom. No verdade a equipa orientada por Domingos acabou por tentar fazer isso mesmo. Os bracarenses entraram mais fortes no jogo, procuraram chegar mais rápido à baliza de Coelho com o objectivo de fazer o golo. Todavia, o futebol não era o melhor.

O jogo fazia-se muito aos repelões, bola para o ar, pouco espaço para se pensar, e por isso só num lance de bola parada é que, eventualmente, se chegaria ao golo. E assim foi. Logo ao segundo canto a favor do Braga, Moisés surge embalado, na pequena-área pacense e, baixando-se (!), fez o golo.

Um golo que veio a calhar para a equipa de Domingos Paciência. O Paços teria de abrir mais o seu jogo para chegar à igualdade. Na verdade a equipa pacense manteve as suas peças bem próximas umas das outras, não concedendo muito espaço aos jogadores do Braga, mas também revelando alguma dificuldade na construção de jogadas ofensivas.
Apesar disso, foi mesmo a formação de Rui Vitória que, aos 14 minutos poderia ter empatado quando Bruno de Paula rematou para uma boa defesa de Felipe não conseguindo depois fazer a recarga.

O jogo fazia-se sobretudo com o Paços procurando os lançamentos longos para as costas da defensiva minhota, nomeadamente pa ra o lado direito do seu ataque. O Braga começou a denotar alguma dificuldade mas sem perder o controlo das operações.
Não foi um jogo fácil para o Sporting de Braga. A equipa sofreu bastante e deu sinais de que há algo que não está bem. Na segunda parte, o Paços de Ferreira encostou o Braga às cordas e só não houve "knockout" porque na baliza minhota esteve Felipe que foi adiando quanto possível o golo pacense.

O interessante é que os bracarenses até nem começaram mal a segunda parte. A exemplo do que sucedeu no primeiro período, o Sporting de Braga chegou ao segundo golo ao minuto 10. Praticamente o mesmo que tinha sucedido na primeira parte. Só que as substituições de Rui Vitória fizeram com que os bracarenses baixassem bastante o bloco defensivo (Salino passou a jogar junto dos centrais), convidando o Paços para o ataque. Nunca o Braga foi capaz de segurar o jogo, de acalmar o ritmo que o Paços de Ferreira impunha e, quando assim é, torna-se difícil segurar o resultado.
O Paços de Ferreira acabou por empatar (2-2).

No rescaldo de Londres, o Braga revelou algumas debilidades físicas também, pois uma equipa que fisicamente está bem não tinha as dificuldades que o Braga teve na Mata Real.
É compreensivo, é certo, mas fica a nota de que as opções para as frentes em que se está envolvido não poderão ser as mesmas de sempre.



ABC com alma grande abafa poder do Dragão

Raça e alma: adjectivos que melhor personalizam a equipa do ABC e que ontem foi capaz de arrancar uma vitória, cem por cento merecida, no embate com o actual campeão em título, o FC Porto.
Os argumentos, à partida, eram diferentes, mas a verdade é que o ABC conseguiu equilibrar as "forças". Depois, com alma e raça, lá acabou por se superiorizar. Entrou melhor a equipa de Jorge Rito, com nível de eficácia a cem por centro no capítulo ofensivo, enquanto o Porto foi revelando a supremacia natural.

A turma azul-e-branca esteve quase sempre em vantagem no marcador durante a primeira parte, dispondo de um banco de luxo, onde as trocas de jogadores foram constante. Mas nunca o ABC deixou o Porto fugir muito no marcador e até poderia ter chegado ao in tervalo em igualdade, fruto de um contra-ataque de Fábio Antunes, que não conseguiu superar Hugo Laurentino. O Porto foi para o balneário em vantagem (13-14).

Hugo Laurentino, a par de Humberto Gomes, tornaram-se as principais figuras de um encontro impróprio para cardíacos.
José Rolo levou a equipa ao colo, no momento em que o ABC aproveitou a desorientação do Porto no ataque.

José Ricardo Rocha mostrou-se num excelente momento de forma, a facturar quando equipa precisou. Nos últimos cinco minutos, a formação bracarense parte para a frente do marcador e embalados pelo apoio dos adeptos nunca mais se deixaram alcançar.
Foi uma vitória de uma equipa que jogou sempre com cabeça, aniquilando cirurgicamente os pontos fortes dos portistas.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Rodriguez para reavaliar

Habitual pilar da defesa do Sporting de Braga, Rodriguez foi obrigado a abandonar o jogo com o P. Ferreira bem antes do final da partida, após ter dado indicação para o treinador Domingos Paciência de que não estava em condições de continuar a defender o emblema minhoto.

Aos 29 minutos, o peruano foi substituído por Paulão e, de imediato, foi assistido pelo departamento médico do clube bracarense ainda no banco de suplentes. O central deu sinal de problemas no gémeos da perna direita.

Tal como acontece em todas as situações da qual se suspeita de lesão muscular, Rodriguez será avaliado nos próximos dias, até estar em condições de efectuar um exame clínico que demonstre a real extensão desta lesão do central bracarense.

Para já, o jogador peruano entra directamente para o grupo de jogadores que está em dúvida para o encontro da próxima sexta-feira, com o Vitória de Setúbal, no Estádio Axa, em Braga. Mas o semblante carregado do atleta na saída da Mata Real não indicia boas perspectivas.

A preparação para o encontro com os sadinos arranca hoje. O plantel treina-se, à porta fechada num relvado anexo ao estádio do Sporting de Braga. É praticamente certo que Rodriguez não vai participar no treino.


A BOLA

JotaCC

Adormecer no divã

No último minuto, o Braga afundou-se num divã que parecia desenhado à medida e onde era suposto ter acolchoado o impacto das duas últimas derrotas. Tinha feito quase tudo bem para isso: marcou cedo, soube embalar o adversário no ritmo que lhe era conveniente e até ampliou a vantagem num momento crucial, o início da segunda parte. O problema é que depois adormeceu. Ou estourou. Pelo que se viu, é mais provável que tenha estourado, o que nem é assim tão difícil de perceber numa equipa sujeita a grande desgaste físico e emocional. Assim, lá se foi a tradição recente de ganhar em Paços, naquele que seria o quarto ano consecutivo, e a tendência de Domingos para somar três pontos na Mata Real. A pergunta é: como?

Já se disse que o Braga fizera quase tudo bem até certo ponto. Que é como quem diz, até ao segundo golo. O que ainda não se disse foi que Rui Vitória mexeu decisivamente no jogo ao apostar em David Simão e Amond. Bingo! e saiu à casa. O Paços, que até aí pusera o Braga a saltar, num inconsequente futebol de bola pelo ar, mudou de estratégia com essa dupla substituição certeira: pôs o Braga a correr. Estava na cara que essa seria a forma de explorar o cansaço do adversário, ainda que os pacenses tenham demorado a chegar lá. Mas chegaram, encolhendo o adversário. Felipe foi enxotando a reacção pacense como pôde. Uma, duas, três vezes. Até estourar uma bomba de Baiano, num golpe anímico que embalou em definitivo a crença de um Paços que ainda não perdeu neste campeonato. Rui Vitória carregava, trocando Samuel por Maykon. Domingos, que tinha ficado sem Rodriguez na primeira parte, socorria-se de Hugo Viana, mas era Felipe quem continuava a salvar a pele bracarense. Ele e a barra. O Braga continuava a encolher em campo, procurando guardar a área e a vantagem magra para afugentar em definitivo os fantasmas recentes. Atacar era, nessa altura, uma tendência de sentido único: o da baliza de Felipe.

Então, no último fôlego do jogo, houve mais um canto. Maykon apontou-o à cabeça de Javier Cohene. Os bracarenses, que já não corriam, também não saltaram na área e o defesa pacense aproveitou para empatar, dando toque final a um jogo de contrastes: começou lento e com o Braga a controlar a primeira parte, terminou intenso e com um Paços dominador. Empate de supremacias e, justificadamente, no resultado.

P. Ferreira - Braga

Estádio da Mata Real

Relvado Irregular

Espectadores 3500

Árbitro João Ferreira

Ao intervalo: 0-1.

Golos 0-1 Moisés 11' 0-2 Luís Aguiar 55' 1-2 Baiano 69' 2-2 Javier Cohene 90'

-
Paços de Ferreira

Coelho, Baiano, Samuel (Maykon, 78), Javier Cohene, Jorginho, André Leão, Leonel Olímpio (Amond, 58), Bruno De Paula (David Simão, 59), Manuel José, Caetano e Nélson Oliveira.

Treinador Rui Vitória

Braga

Felipe, Sílvio, Moisés, Rodriguez (Paulão, 29), Elderson, Vandinho, Leandro Salino, Luís Aguiar (Hugo Viana, 85), Alan, Paulo César e Lima (Matheus, 56).

Treinador Domingos Paciência

-

Cartões amarelos Sílvio (40) e Matheus (77).


O Tribunal de O JOGO
Missão cumprida quase sem sobressaltos


João Ferreira escapou ileso ao jogo de nervos em que se transformou este Paços de Ferreira-Braga. No momento em que a emotividade e a potencial polémica cruzaram a baliza bracarense, com um remate que pôs a Mata Real a gritar golo, a acção do juiz, que mandou seguir para canto, mereceu o apoio unânime dos especialistas de O JOGO. O bom entendimento com os assistentes também foi destacado.


Momento mais complicado
87' Remate de Manuel Jo-sé desviado por Pau-lão chegou a entrar na baliza ou o canto foi bem assinalado?

Jorge Coroado

+

Tenho para mim que o canto foi bem assinalado. A bola embateu na barra e fez linha recta para o relvado, sem ultrapassar a linha de baliza entre os postes e por baixo da barra.
Pedro Henriques

+

Pelas imagens televisivas, excelente decisão do árbitro, por indicação do seu assistente. A bola bate na barra e ressalta para fora, ou seja, não entra na baliza.
Paulo Paraty

+

O canto é bem assinalado e torna-se absolutamente claro, pela televisão, que a bola, depois de ir à barra, bateu claramente fora.


Outros casos

18' Há contacto de Baiano com Ro-driguez, na área do Braga, ou ficou por mostrar um amarelo?

30' O fora-de-jogo a Lima é bem assinalado?

45'+2' Lima faz falta sobre Samuel, na área do Paços de Ferreira?

Jorge Coroado

-

As imagens não são se-guras para se afirmar a hi-pótese de grande penalidade. Contacto natural não houve; não assinalando o árbitro o castigo máximo, o cartão amarelo deveria ter sido exibido a Baiano.

+

Lima estava adiantado relativamente ao penúltimo defensor, no momento do passe. Intervenção ajustada do assistente.

-

Não se compreendeu nem se percebeu a intervenção do árbitro, nesse lance, desajustada daquilo que fez ao longo dos 90 minutos.

Pedro Henriques

+

Baiano cai no momento em que disputa a bola, não há nem sofre qualquer infracção. Aceita-se que o árbitro não considere que tenha havido simulação e que a queda resultou da acção do movimento.

+

Lima, no momento do passe, estava mais próximo da linha de baliza adversária do que a bola e o penúltimo adversário. Fora-de-jogo bem assinalado.

+

Sim. Lima agarra Samuel, impedindo-o de disputar a bola. Falta atacante bem assinalada.

Paulo Paraty

+

Fica-me a sensação clara de que não terá havido toque. Benefício claro a João Ferreira. Entendo que também, na dúvida, não tenha considerado simulação.

+

É bem assinalado. Lima, apesar de estar em movimento, no momento do passe, já está bem adiantado à linha de defesas.

+

Lima, pelas costas, agarra claramente o defesa do Paços de Ferreira, não lhe permitindo chegar à bola.


Apreciação global

Jorge Coroado

Desempenho tranquilo, como habitualmente, desenvolve em jogos desta natureza. Lance mais polémico foi bem ajuizado.
Pedro Henriques

Excelente trabalho da equipa de arbitragem, alicerçado em tomadas de decisão assertivas e seguras. Boa colaboração dos assistentes.
Paulo Paraty

A equipa de arbitragem, com sobriedade e discrição, foi eficiente e ajudou a que assistíssemos a um jogo muito movimentado e aberto.


O Braga um a um
Felipe defendeu luta de Aguiar

Sílvio 6

Reduziu o espaço a Caetano e fechou o meio de forma exemplar. Sem arriscar subir no terreno, mais um jogo bem conseguido do lateral da moda.

Moisés 6


Ameaçou um minuto antes, marcou depois numa entrada de rompante. Cá atrás, o xerife autoritário de sempre: processos simples e total eficácia.

Rodriguez 5

O azar bateu-lhe à porta aos 30 minutos e teve de ser substituído. Até então, isento de erros.

Elderson 4

Dificuldades contra Manuel José na primeira parte. Na segunda deu melhor conta do recado. Mas foi fácil meter bolas na área pelo lado do nigeriano. E é ele que não consegue saltar com Cohene no lance do golo.

Vandinho 4


Primeira parte razoável, segunda pior, talvez culpa do cansaço. O meio ficou vazio, a segunda bola foi quase sempre do Paços e tudo ficou mais difícil...

Leandro Salino 6

Minúsculo entre Leão e Olímpio, gigante na forma como lhes sacou bolas e as fez sair de zonas proibidas sempre de forma jogável.

Luis Aguiar 7

Uma assistência de pontapé de canto e um golo depois de um excelente domínio. O uruguaio esteve no melhor da equipa, batalhou bastante e manteve o adversário longe da área.

Alan 5

Em dia de aniversário, tentou desencantar jogadas de génio mas raramente conseguiu. A positiva é pela persistência.

Paulo César 5

Perigoso nas deambulações para o centro, mas nem sempre explícito a sair no contra-ataque.

Lima 4

Jogo de sacrifício, mas sem proveito individual. Viu um fora-de-jogo mal tirado, mas nunca foi o perigo anunciado.

Paulão 5

Entrou frio e Nélson Oliveira aproveitou para o ultrapassar com perigo. Depois de entrar em jogo, não voltou a ser ultrapassado. No golo do empate, saltou cedo demais. Mas o marcador não era dele...

Matheus 3

Um amarelo no pior jogo da época. Não conseguiu dominar nenhuma das várias bolas que recebeu em zonas de muito perigo.

Hugo Viana 2

O Braga só já defendia quando entrou e Viana não é o jogador ideal para se enquadrar nesse espírito.


Domingos Paciência
"O Paços mereceu"

Domingos Paciência não ficou nada satisfeito com a exibição da sua equipa depois de esta se ter colocado a ganhar por dois golos de diferença. "Acima de tudo, viu-se um Braga que depois de ter chegado ao 2-0 sentiu uma intranquilidade muito grande. A equipa perdeu rigor, falhou a qualidade de passe e deixou de ter a bola. Não se entende e é difícil explicar esta situação. Não se entende como passámos do oitenta para o oito em pouco tempo. O Paços sobrepôs-se, ficou por cima do jogo e acabou por chegar à igualdade com mérito", afirmou o treinador arsenalista.

"Foi um jogo atípico. Sabíamos que íamos encontrar um Paços de grande contenção, com um bloco baixo e diagonais, a jogar a bola lá para cima, a tentar aproveitar as segundas bolas. Não houve grande exigência física, faltou mais entender o que o jogo estava a pedir, ganhar as bolas e poder sair. Mas depois do 2-0, a equipa não conseguiu gerir o jogo", prosseguiu Domingos, para quem o desgaste provocado pelo jogo com o Arsenal não serve de explicação. "Foi natural que houvesse cansaço, mas o jogo foi na quarta-feira e isso não é justificação. Este empate soube a derrota", concluiu.



Vandinho
"Momento difícil"

Vandinho reconhece que o Braga já viveu melhores períodos. "Este grupo está acostumado a vencer. Passamos por um momento difícil, estamos tristes, mas vamos dar a volta", esclareceu, ansioso que chegue já o jogo com a Naval. Para o capitão, a derrota não resultou de problemas defensivos. "A equipa esteve bem e teve a infelicidade de sofrer dois golos com o jogo controlado. Um foi um grande golo do Baiano, outro numa bola parada que nem é habitual. Numa equipa, todos são responsáveis", fechou.


Três jogos sem vencer não se via há 2 anos

É preciso recuar a Novembro de 2008 para encontrar uma série de resultados tão má como a actual. Três jogos sem vencer é uma novidade absoluta para Domingos em Braga. E, no clube, também ninguém está habituado a tanto tempo sem festejar. Nesse mês, ainda a equipa era treinada por Jorge Jesus, foi pior: o Braga perdeu três vezes, empatou uma e no espaço de duas semanas saltou fora da Taça de Portugal (contra o Nacional) e Taça da Liga (com o Rio Ave), tendo ainda perdido na Taça UEFA contra o Milan e empatado para o campeonato em Coimbra com a Académica de... Domingos.

A coincidência não passa disso mesmo, uma vez que, dos três jogos que agora passaram, o Braga só tinha responsabilidades de vitória no jogo de ontem. Domingos fez questão de o sublinhar na conferência de Imprensa anterior, a mesma em que negou problemas numa defesa que, ao todo, já conta 17 golos encaixados em dez jogos, também este o pior arranque dos últimos anos neste capítulo.


Rodriguez sai lesionado


Num plantel que neste momento joga todas as competições, qualquer lesão é um problema. A de Rodriguez é um ainda maior, uma vez que o peruano é indiscutível no eixo da defesa. Ontem, aos 29 minutos, El Mudo teve de ser substituído depois de muito se ter queixado de dores nos gémeos da perna direita. Hoje será reavaliado.



Domingos aos murros

O empate caiu como um balde de água fria nas hostes bracarenses, e Domingos foi o primeiro a exteriorizar essa frustração. O treinador descarregou a fúria com alguns murros no banco de suplentes pouco antes de recolher e de se encostar, desalentado. Os jogadores também ficaram de rastos, e alguns até caíram no relvado após o apito final.


SOS fez saltar os médicos

Quando os três homens saltaram à bola, o Paços estava em vantagem, violentamente anulada pelo choque de André Leão e Leonel Olímpio que deixou ambos por terra e fez saltar dos bancos de suplentes as duas equipas médicas. O apoio dos clínicos do Braga, útil face à violência do lance, mereceu um forte aplauso da Mata Real.


O JOGO

JotaCC

ABC bateu campeão

O FC Porto perdeu em Braga e só pode queixar-se do nervosismo que afectou (quase) toda a equipa e não lhe permitiu controlar a partida quando ela entrou na parte decisiva. A primeira derrota dos campeões nacionais só não foi mais dilatada porque Hugo Laurentino encheu a baliza.

Se o guarda-redes portista deu "show", Humberto Gomes não lhe ficou atrás. Começou precisamente nele o triunfo do ABC, pois foram algumas das suas intervenções que não permitiram aos portistas adiantar-se demasiado no marcador. Eles que chegaram a ter três golos de vantagem já na segunda parte.

Os visitados tiveram outro jogador que desequilibrou, José Rolo. Também ele foi decisivo a encontrar soluções de ataque quando o colectivo não funcionou. Depois, a 10 minutos do fim, o ABC foi um todo e o FC Porto não e, por isso, os três pontos ficaram em casa. Os árbitros não estiveram bem. Foram mais rigorosos com o FC Porto do que com o ABC em momentos cruciais.

Classificação

J V E D GM GS P

1º SPORTing 2 2 0 0 67 44 6

2º ABC 2 2 0 0 55 46 6

3º Ac. S. Mamede 2 1 1 0 59 55 5

4º Benfica 2 1 0 1 77 55 4

5º FC Porto 2 1 0 1 54 51 4

6º SC Horta 1 1 0 1 60 59 4

7º Madeira SAD 2 1 0 1 51 56 4

8º Belenenses 2 1 0 1 54 55 4

9º Águas Santas 2 1 0 1 51 56 4

10º S. Bernardo 2 0 0 1 56 66 3

11º Xico Andebol 2 0 0 2 50 55 2

12º Maria Balaio 2 0 0 2 44 81 2


Dulce Félix segunda

Ana Dulce Félix foi ontem segunda classificada na Great North Run, uma corrida disputada em Newcastle e que contou ainda com mais duas portuguesas: Marisa Barros, em terceiro e Sara Moreira, em quarto.

Na despedida com a camisola do SC Braga, Dulce fez o tempo de 1h09m01s, mais 12 segundos do que a vencedora, a etíope Berhane Adere. O registo da futura atleta do Maratona seria a segunda marca nacional de sempre, caso o declive (30,5 m) da prova britânica não excedesse os 21 metros regulamentares entre a partida e a chegada, pelo que as marcas ontem conseguidas não são homologadas em termos de rankings. Marisa foi cronometrada em 1h09m09s e Sara em 1h10m08s.

No sector masculino, o vencedor foi o etíope Haile Gebrselassie, com 59m33s, o único a baixar da hora. Os dois portugueses presentes foram Luís Feiteira e Pedro Ribeiro, tendo ambos ficado longe do vencedor. Feiteira conseguiu 1h07m17s e Ribeiro em 1h10m28s.


O JOGO

JotaCC

Alarme: Sp. Braga cede empate (2-2) em casa do Paços de Ferreira
Versão original também não rende

Ainda não passou o susto de Londres e os adeptos minhotos roeram as unhas todas em Paços de Ferreira, ao verem o Sp. Braga ceder um empate (2-2) depois de ter estado muito tempo em vantagem. Erros defensivos a mais contribuíram para um final de jogo dramático para os minhotos. A teimosia do Paços, sempre à procura do golo, fez o resto.

Domingos Paciência procurava um antídoto para a minicrise do Sp. Braga após a humilhação (0-6) imposta pelo Arsenal. E por momentos pensou que o encontraria na titularidade de Salino e Elderson, as peças que faltaram, por castigo, no jogo da Champions. Mas o Sp. Braga, mesmo na sua versão original, não conseguiu manter a consistência defensiva e a fluidez que pretendia.

O uruguaio Luís Aguiar ainda brilhou – transformou o canto que originou o golo de Moisés, aos 11', e apontou, ele mesmo, de forma exemplar, o segundo golo do Sp. Braga, aos 55'. A equipa minhota não o acompanhou: foi apanhada de surpresa aos 69', devido a uma 'bomba' do lateral-direito pacense Wanderson Baiano, e sofreu mais um tento nos descontos, quando Cohene desviou de cabeça um canto bem transformado por Maykon. Tudo isto depois de o guarda-redes Felipe se ter aplicado em duas ocasiões e o poste ter ainda devolvido uma bola ao Paços de Ferreira.


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Crónica de jogo
Após o pesadelo vivido em Londres, o Sp. Braga voltou a estar perto do KO
Bracarenses estiveram a vencer por 2-0 em Paços de Ferreira mas permitiram o empate ao cair do pano

Menos de 96 horas depois de terminar o pesadelo de Londres, o Sp. Braga mostrou em Paços de Ferreira que a partida contra o Arsenal deixou marcas na equipa. Sem fazerem muito por isso, os bracarenses estiveram a vencer por 2-0, mas deixaram-se empatar nos últimos minutos, a dois golos. Os vice-campeões nacionais realizaram a pior exibição da época na Liga. Os pacenses continuam sem perder.

"Nunca vi um morto a ressuscitar. O Sp. Braga entrou morto e acabou morto." A frase do presidente dos minhotos, António Salvador, no final do jogo frente ao Arsenal foi um aviso à equipa e a grande dúvida para a partida de Paços de Ferreira era saber como é que os jogadores iam reagir às críticas e ao trauma da meia dúzia de golos sofridos. Desta vez, o Sp. Braga entrou vivo, pareceu ter o triunfo na mão, mas saiu do jogo moribundo e aliviado por o encontro ter terminado.

Domingos tinha garantido que a confiança nos jogadores se mantinha intocável após o descalabro de Londres e as palavras do treinador confirmaram-se. Manteve as apostas habituais e fez as alterações previstas: Salino e Elderson regressaram à titularidade depois de falharem o jogo contra o Arsenal, ocupando os lugares de Hugo Viana e Miguel Garcia; Lima ganhou o lugar a Matheus.

Ao contrário do treinador do Sp. Braga, Rui Vitória surpreendeu. O técnico pacense não contou com o castigado Cássio e os lesionados Pizzi e Rondon e colocou nos seus lugares Coelho, Manuel José e Nelson Oliveira. Até aí, tudo normal. No entanto, mexeu mais: Bura e David Simão saíram pela primeira vez da equipa titular, Bruno di Paula e André Leão entraram no "onze". Com tantas alterações, os pacenses demoraram a encontrar-se.

A primeira parte foi fraca. Aos 11", na sequência de um canto, Moisés libertou-se da marcação e desviou de cabeça para o fundo da baliza. Na primeira oportunidade o Sp. Braga marcava. O Paços reagiu com um remate de Leonel Olímpio que Felipe defendeu com dificuldade e a monotonia até ao intervalo apenas foi quebrada pela lesão do central Rodríguez, substituído por Paulão.

Os últimos 45 minutos começaram da mesma forma: na primeira vez que o Sp. Braga cria perigo, a qualidade de Luis Aguiar resolve. Duas oportunidades de golo, 2-0 para os minhotos. Com meia hora para jogar, os bracarenses estavam perto de voltar às vitórias, mas Rui Vitória emendou o erro inicial. Colocou em campo mais um avançado (Amond) e o criativo David Simão e, nos últimos 30 minutos, o jogo teve apenas um sentido: a baliza de Felipe. As oportunidades começaram a suceder-se e aos 69", com um grande golo de Baiano, o Paços reduziu para 2-1.

O golo motivou ainda mais a equipa, mas Felipe (ou a barra e a sorte) iam resolvendo os problemas do Sp. Braga. A justiça no resultado acabou por surgir já em período de descontos, com o central Cohene, após um canto, a marcar de cabeça. O jogo acabou pouco depois. Um alívio para o Sp. Braga, que estava encostado às cordas e perto do KO.

PUBLICO

JotaCC

Sp. Braga desperdiça dois golos de vantagem frente ao Paços de Ferreira

Cohene abate «Arsenalistas» aos 91 minutos

Moisés e Luís Aguiar deram vantagem ao vice-campeão, mas equipa de Domingos Paciência não aguentou a reação dos «castores».

Um golo já nos descontos garantiu ao Paços de Ferreira um merecido empate (2-2) na receção ao Sporting de Braga, após recuperar de uma desvantagem de dois golos.
As duas equipas jogaram em 4x3x3, mas viu-se pouco futebol de ataque numa primeira parte lenta e de muita luta a meio campo e pressão constante, de parte a parte, sobre o homem da bola. O jogo da «Champions» do Sp. Braga a meio da semana e a ausência dos rápidos avançados «pacenses» Mário Rondon e Pizzi, por lesão, podem ajudar a explicar esta situação.
Os únicos momentos de emoção aconteceram ainda no primeiro quarto de hora: aos 11 minutos, quando o Braga chegou ao golo, numa cabeçada de Moisés, antecipando-se a Javier Cohene, no segundo pontapé de canto ganho pela formação minhota, e quatro minutos volvidos, aos 15', quando Felipe defendeu o remate de Leonel Olímpio.
O Sp. Braga aumentou a vantagem no recomeço do jogo, aos 55 minutos, por Luís Aguiar, servido por Paulo César e com tempo na área para receber a bola, progredir e rematar para o fundo da baliza.
A partir daí, os vice-campeões nacionais tiraram intensidade ao seu jogo e o Paços de Ferreira cresceu, sobretudo com as entradas de David Simão e Amond, avançado irlandês que se estreou na Liga. Os anfitriões passaram a dominar por completo o desafio e foram acumulando situações de golo, que Felipe ia anulando, como aconteceu em remates de Cohene e Amond, aos 57' e 61', respetivamente. Mas nada conseguiu fazer aos 69 minutos, quando Baiano «disparou» de muito longe a reduziu a desvantagem com um golo para mais tarde recordar.
Manuel José, aos 87, ainda enviou a bola ao ferro da baliza «arsenalista», deixando no ar a dúvida sobre se a bola terá entrado completamente na baliza de Felipe. Nos descontos, aos 91 minutos, Javier Cohene, na sequência de um pontapé de canto, cabeceou na área e restabeleceu a merecida igualdade.
Com este resultado, o Paços de Ferreira, ainda sem perder oficialmente em 2010/2011, passa a somar sete pontos, menos um do que o Sporting de Braga, que se pode ver mais afastado da liderança, caso o FC Porto derrote o Nacional da Madeira.

Semana para esquecer. No prazo de sete dias, Felipe sofreu onze golos, entre jogos do campeonato e Liga dos Campeões


PRIMEIRO DE JANEIRO

Bruno3429

«Título? Se o Benfica acredita, nós também» – Felipe
Por Pascoal Sousa

Embora o Sp. Braga tivesse empatado frente ao Paços de Ferreira (2-2), num jogo que esteve a vencer por 2-0, Felipe acredita que continua na corrida ao título.

«Se o Benfica ainda acredita que pode ser campeão, então nós também temos de acreditar. Até equipas que têm três pontos querem chegar ao topo», afirmou Felipe.

O guarda-redes «arsenalista» não compreende como empataram um jogo que o Braga esteve a vencer por 2-0: «Nunca passou pela cabeça de ninguém. Não sabemos porque aconteceu isso. Já falámos no treino de hoje e alguns jogadores deram a sua opinião.»

Felipe explicou que a equipa entrou em campo com lição bem estudada, só que algo correu mal: «No início estivemos bem, mas perdemos o controlo do jogo depois do segundo golo. Foi com uma avalanche. Agora, temos de reagir porque não podemos ficar dois jogos sem vencer.»

A Bola