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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 14/03

Started by JotaCC, 14 de March de 2010, 07:43

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JotaCC

Triunfo dá liderança provisória
Madrid deixa Braga no topo



A 'pedreira' volta a ser o centro das atenções, depois de o Sp. Braga ter derrubado o Rio Ave com um golo de Andrés Madrid e ter alcançado, provisoriamente, a liderança. Mas o triunfo não reflecte um duelo desigual. Pelo contrário: o Sp. Braga foi surpreendido por uma entrada forte dos vilacondenses e acabou a partida com alguns sustos, provocados pelos contra-ataques rivais.

Mesmo sem João Tomás, a referência maior do ataque do Rio Ave, os vilacondenses conseguiram rematar à baliza primeiro. E Tarantini cheirou o golo num remate à trave. Só Andrés Madrid conseguiu serenar os hiperactivos vilacondenses, ao marcar o único golo da partida (16'). A jogada, em tudo feliz, embala o Sp. Braga para a deslocação à Luz, na próxima jornada. Num atraso de Rentería, Madrid surgiu junto à entrada da área e rematou com força, com a bola a desviar num defesa antes de entrar.

O colombiano Rentería voltaria a dar nas vistas, desta feita ao rematar à baliza. Só não ampliou a vantagem do Sp. Braga, porque o guarda-redes Carlos estava no sítio certo. O segundo tempo não foi tão intenso quanto o primeiro. Leone e Matheus lesionaram-se, o Sp. Braga acusou a saída de ambos e Domingos ficou com um semblante preocupado. Sem motivos, já que a equipa minhota conseguiu resistir até ao fim. De destacar o regresso à competição de Bruno Moraes.

'TEMOS APENAS DE GANHAR OS NOSSOS JOGOS'

Domingos Paciência era um técnico satisfeito no final da partida de ontem diante do Rio Ave. Melhor o resultado do que a exibição, é certo, mas para o técnico bracarense fundamental era manter a pressão sobre o Benfica antes da paragem do campeonato. 'Estou satisfeito pela vitória, que era o mais importante. Daqui para frente não teremos jogos fáceis, pelo que era importante manter a dinâmica. Sabemos que continuamos a depender apenasde nós e só teremos de ganhar os nossos jogos', disse. Já Carlos Brito, técnico vilacondense, aceitou o resultado com fair-play, mas enalteceu a réplica da pela sua equipa: 'Estivemos bem.'

ANÁLISE

Andrés Madrid

Não só marcou o golo que pressiona o Benfica na Choupana, como também fez uma mão de desarmes providenciais, provando ser uma boa alternativa ao lugar do castigado Vandinho.

NEGATIVO

Meia casa na Pedreira

As entradas eram gratuitas para mulheres e sócios do Sp. Braga, mas o público bracarense apenas encheu meio estádio na partida de ontem. Talvez tenha sido o efeito dissuasor do frio, já que a pedreira registava apenas 12 graus.

ARBITRAGEM

Sempre atento


Muito atento, lesto e justo a avaliar os lances, o juiz não interferiu no resultado do jogo e foi um dos elementos mais regulares em campo. Querem-se mais exibições assim na principal Liga em Portugal.

NOTA

MADRID: MARCA 4 ANOS DEPOIS

O argentino Andrés Madrid voltou ontem aos golos, 4 anos e meio depois. O último festejo do médio foi num Sp. Braga-Boavista (1-0), a 22 de Outubro de 2005, no qual foi também decisivo

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Lance capital de Madrid mantém pressão pela liderança


Bracarenses são líderes à condição  e aguardam deslize do Benfica, que  hoje joga no difícil terreno do Nacional.

Quem não tem Vandinho, caça com Madrid. E é fazendo das fraquezas forças que os bracarenses continuam na recta final da Liga a colocarem o Benfica em sentido - voltam a ser líderes à condição - e a deixar o FC Porto a léguas de distância. Facto é que este Braga é favorito à conquista de uma das duas vagas que dão acesso aos milhões da Champions e, sim, também mantém intacta a sua candidatura ao título nacional, incomodando o voo picado das águias na liderança.

Ontem, o Rio Ave tentou bem cedo dar uma bicada no adversário, entrando com tudo no primeiro quarto de hora de jogo; Tarantini cabeceou à barra, após jogada de Bruno Gama, na direita. Certo é que a fortuna continua a proteger os audazes pupilos de Domingos e, na resposta ao ímpeto inicial dos vila-condenses, o Sp. Braga marcou: Madrid, assistido por Rentería, rematou à entrada da área com a bola um toque de um defesa a trair Carlos. Com a vantagem conseguida, daí em diante, até ao regresso aos balneários, só deu Braga, sobretudo nos dez minutos finais da primeira parte, com o flanco esquerdo a carburar na perfeição, graças ao entendimento entre Evaldo e Matheus, que mesmo em cima dos 45' assistiu Rentería; o colombiano rematou de primeira, no coração da área, proporcionando uma defesa de andebol a Carlos.

Prometia muito a primeira parte, mas no segundo tempo, mal jogado e sem grandes oportunidades de golo, não se cumpriu a superioridade bracarense. Nervosa, e escudando-se nos apupos que vinham das bancadas em direcção à equipa de arbitragem, na maioria injustificados, os bracarenses jogaram pouco e protestaram muito. E em cima do final, a "pedreira" até poderia ter gelado, com o enorme balde água fria que Vítor Gomes esteve prestes a despejar em duas ocasiões, já em cima do minuto 90: num remate à entrada da área, a rasar o poste, e num cruzamento tenso que obrigou Eduardo a socar em dificuldades, quando até já o guardião vila-condense estava na área adversária. O resultado não se alteraria. Acabou por se confirmar a magra vitória, suportada sobretudo por uma boa meia-hora no primeiro tempo. E o herói acidental acabou mesmo por ser Madrid. O médio-defensivo argentino não marcava desde Outubro de 2005, foi capital para o desfecho da partida, e por 90 minutos acabou por fazer esquecer a ausência do duramente castigado Vandinho.


DN

JotaCC

Pressão máxima sobre o Benfica
Minhotos batem Rio Ave e apanham águias no topo, antes da ida à Luz

Um golo feliz de Madrid deu cedo a vantagem ao Braga, que, depois, geriu bem o avanço, confirmando a tendência de vencer sempre que marca primeiro. Antes da ida à Luz, os minhotos alcançaram o Benfica e esperam por dividendos no jogo de hoje das águias.

À terceira foi de vez. O Braga vingou o empate da primeira volta (1-1) e, fundamentalmente, a eliminação da Taça de Portugal, em casa, contra este mesmo Rio Ave, no desempate por penáltis. Mas não foi nada fácil concretizar a desforra que, mais importante do que tudo, mantém os arsenalistas na senda de um inédito título, em plena recta final da Liga.

Se a equipa de Domingos foi infeliz, nesse afastamento da Taça, ontem foi bafejada pela sorte, dado que, no lance do golo que lhe deu o triunfo, o argentino Madrid beneficiou de um ressalto para bater Carlos.

Um golo que surgiu cedo, a premiar uma equipa que até nem entrou bem. À semelhança do que sucedera no último jogo em casa (Olhanense), os minhotos denotaram algum nervosismo. Mas, se, frente aos algarvios, sofreram um golo antes de reagir (vitória por 3-1), desta vez foram capazes de inaugurar o marcador, dado que o ligeiro ascendente inicial do Rio Ave, não deu mais do que um remate à barra de Tarantini. Pouco depois, na sequência de um lançamento lateral, Rentería serviu Madrid e este, à entrada da área, rematou e a bola, depois de bater em Sidnei, traiu Carlos e entrou na baliza. O médio argentino, que já não marcava há mais de quatro anos (desde 22 de Outubro de 2005, numa vitória por 1-0 com o Boavista), ajudava a serenar a turma minhota, que, até ao intervalo, dominou o jogo e podia até ter ampliado a contagem, num desvio de Rentería, à beira do descanso, que Carlos defendeu com um pé. O segundo tempo foi mais incaracterístico, com o Rio Ave a procurar o empate e o Braga a tentar segurar a vantagem, mas sempre a espreitar o contra-ataque. Carlos Brito reforçou o ataque, a sua equipa buscou o golo, mas raramente criou perigo. Nos descontos, um desvio de Evaldo, com um braço, na grande área, pareceu intencional, mas o árbitro nada assinalou. Matheus fez uma entorse no tornozelo direito e Leone foi substituído devido a uma lesão muscular numa coxa. Apesar desses infortúnios, o Braga tem razões para festejar. Alcançou a 17.ª vitória na Liga, que lhe permite reforçar a candidatura ao título e assumir, provisoriamente, a liderança. Se já é certo que vai à Luz, na próxima ronda, discutir o primeiro lugar, até pode chegar lá na frente, se as águias perderem hoje com o Nacional.

JN

JotaCC




Um daqueles triunfos com um sabor imenso



Já começam a faltar atributos e adjectivos para classificar a temporada que estão a realizar os Guerreiros do Minho. A não ser que se invente um novo dicionário, as palavras começam a escassear ou então tornam-se num lugar comum, num recurso aos patamares sublimes do costume. Numa análise global o brilho da época tem sido intenso e, mesmo quando a pressão começa a ganhar peso, os arsenalistas sacodem toneladas como quem sopra para o pó. Apesar do sofrimento que carregou desafio isso aconteceu devido ao facto de o Rio Ave ter mantido em aberto o resultado, num autêntico filme de suspense, mas faltou pólvora aos vilacondenses e no último terço do terreno o Sporting de Braga fez claramente a diferença.

No arranque, naquela fase em que se costuma apalpar o terreno, a entrada arsenalista foi trepidante. Alguma ansiedade até estabilizar, até tornar-se mais constante e foi o golo de Andrés Madrid que fez crescer os níveis de qualidade. Um misto de fortuna e de apetite, até porque o argentino apareceu numa zona que habitualmente não é sua e o remate ainda tocou no calcanhar de Sidnei, mas foi esse o lance capital, a jogada que estancou o caudal contrário e transformou trinta minutos de puro deleite.
Hugo Viana apareceu para assumir o leme, deu asas a Mossoró e ambos sentiram o conforto oferecido por Andrés Madrid. Alan e Matheus deram profundidade nas faixas, mas ao Sporting de Braga faltou apenas um pas-so para a tranquilidade total, para o segundo golo e Rentería teve nos pés esse tónico. Foi um desenho artístico de Matheus, que merecía mais do que uma defesa com o pé direito de Carlos.

Na segunda etapa mudança de estratégia por parte de Domingos Paciência e tentativa clara de explorar as transições, de dar o terreno ao adversário para lançar veneno, para jogar com as armas contrárias, mas o filme ficou preso até aos últimos instantes, até ao final, mas terminou em festa.
O Sporting de Braga subiu à liderança, embora de forma provisória, e manteve o dragão bem afastado.

Domingos: "Satisfeito pela reacção"
Para Domingos Paciência o jogo no Estádio da Luz não é o desafio do título, já que as dificuldades "aumentam de jogo para jogo" e isso "foi notório diante do Rio Ave". Apesar disso, o técnico sentiu enorme satisfação pela reacção oferecida pela equipa, depois do empate no Sado. "Sinto uma enorme crença, uma enorme fé nestes jogadores. A equipa está a acreditar e nós vamos continuar a fazer a nossa parte", referiu o treinador dos arsenalistas.
"Tinha dito que este jogo com o Rio Ave ía ser diferente do que foi contra o Setúbal. O mais importante era a vitória e isso foi conseguido, num jogo intenso diante de uma equipa que veio tentar ganhar a Braga", referiu ainda o técnico dos arsenalistas.
Para o treinador do conjunto minhoto, "o Sporting de Braga não entrou bem na partida, mas depois a equipa soltou-se e fez uma primeira parte com qualidade. Na segunda parte procuramos sabíamos que o Rio Ave queria dividir o jogo e procuramos tirar proveito das transições rápidas. Tivemos algumas situações para chegar ao segundo golo e isso não aconteceu. Se tivesse acontecido a história do jogo seria totalmente distinta", destacou ainda.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Ataque 'salgado' resolveu dérbi emotivo

Um dérbi minhoto emotivo, renhido, numa toada de equilíbrio e resolvido por um ataque 'salgado' de tons amarelos de Braga. O ABC somou mais três pontos, determinantes para a fase final do campeonato nacional de Andebol 1 e para a luta pelo título nacional. Com o triunfo, sofrido, em Guimarães, a equipa de Jorge Rito (que voltou a sentar-se na bancada devido a castigo) regressa ao segundo lugar da tabela.

Naquele que foi o terceiro confronto das duas equipas minhotas esta época (igual número de triunfos para o ABC), acabou por ser o Xico a entrar mais forte e em vantagem na partida durante os primeiros vinte minutos. Um sinal de que esta equipa vimaranense, claramente, já deixou de ser a sensação para se revelar uma excelente equipa a nível nacional.
Eduardo Salgado - o homem referência no ataque bracarense autor de 10 dos golos - ditou a reviravolta no marcador e empatou o jogo aos 22 minutos. Salgado marcou mais dois golos de rajada e colocou o ABC pela primeira vez no jogo em vantagem até ao intervalo (12-13).

Na segunda parte, a equipa bracarense entrou melhor, mais organizada e coesa em termos defensivos, chegando aos seis golos de vantagem (47 minutos), com Hugo Rosário em destaque.
O Xico reagiu ao mudar o sistema defensivo e deixou o jogo mais intenso e equilibrado nos últimos dez minutos. Mas o guardião Hugo Figueira e o ataque do ABC foram mais eficazes.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Triunfo sobre o Rio Ave dá liderança provisória
Braga não desarma na luta pelo título

O Sporting de Braga venceu ontem o Rio Ave, por 1-0, e ascendeu provisoriamente à liderança da Liga. Com este triunfo, fruto do golo de Andrés Madrid, os arsenalistas igualaram o Benfica no comando, mas neste momento gozam de vantagem no confronto directo.
Assim, o Sporting de Braga vai ter de esperar pelo resultado do Benfica, que hoje joga na ilha da Madeira frente ao Nacional, para saber se fica no comando ou se é relegado para o segundo lugar. Por seu turno, o Vitória de Guimarães joga hoje, às 20h15, em Alvalade, frente ao Sporting.

DIARIO DO MINHO

JotaCC

Domingos Paciência desvaloriza jogo na Luz com Benfica
O treinador do Sporting de Braga, Domingos Paciência, desvalorizou a visita ao reduto do Benfica, na próxima jornada da Liga, garantindo que não será decisiva para a luta pelo título.

O treinador do Sporting de Braga, Domingos Paciência, desvalorizou hoje a visita ao reduto do Benfica, na próxima jornada da Liga de futebol, garantindo que não será decisiva para a luta pelo título.

"De maneira nenhuma vai ser o jogo do título. Vão ficar a faltar seis jogos, ainda muita coisa se pode decidir", frisou Domingos Paciência, no final da vitória em casa frente ao Rio Ave (1-0). 

Domingos Paciência referiu que o jogo da Luz está muito longe, "há duas semanas para recuperar jogadores, porque este jogo com o Rio Ave deixou alguns jogadores com problemas físicos", como André Leone e Matheus, que saíram lesionados.

"Nesta altura os jogos são cada vez mais difíceis e a luta pelo ponto é cada vez maior. Prova disso foi o jogo de hoje, não é por acaso que o Rio Ave tem 10 empates, é sinal de grande rigor defensivo", disse. 

Para Domingos, "não foi um jogo de supremacia evidente" do Sporting de Braga, mas "pelo que a equipa fez, mereceu a vitória".

Carlos Brito aceita vitória do Sporting de Braga

Já o treinador do Rio Ave, Carlos Brito, considerou que a vitória do Braga "se aceita", mas disse ter ficado com a sensação de que a sua equipa "podia ter retirado mais alguma coisa do jogo". 

"Tivemos a grande oportunidade do jogo para marcar, logo aos seis minutos. Teria sido importante marcar primeiro. Entrámos bem, não permitimos ao Braga organizar o seu jogo, mas depois aconteceu o golo, um lance de sorte, mas o futebol tem destas coisas", analisou.

O técnico explicou que, na segunda parte, o Rio Ave "tentou jogar no meio campo do Braga", mas "no último terço do campo raramente conseguiu fazer o último passe".

"Dou os parabéns aos meus profissionais, depois de um jogo menos conseguido na semana passada, e ao Braga, que continua a lutar pelo título. Enquanto profissional, fico satisfeito de ver uma equipa que não os 'três grandes' a lutar pelo título", concluiu Carlos Brito. 


EXPRESSO

JotaCC

Moisés: «Continuamos fortes»
FALA EM CARREGAR BATERIAS PARA O DECISIVO ENCONTRO COM O BENFICA
   
Superado o Rio Ave, o plantel arsenalista já se encontra concentrado na partida com o Benfica, próximo compromisso oficial. Um encontro que só se realizará dentro de duas semanas em virtude da interrupção que a Liga vai sofrer, mas que não demove a ambição minhota de poder discutir o primeiro lugar da classificação na capital. Embora consciente da realidade, o capitão Moisés mencionou que "no momento, o importante é carregar as baterias."

"Continuamos fortes. Foi muito importante ganhar ao Rio Ave, que é uma equipa muito boa do ponto de vista tático. Agora vamos concentrar-nos no adversário que se segue", afirmou Moisés, de 30 anos, reconhecendo a importância do encontro da Luz, embora não o classifique como crucial na luta pelo título: "Pode decidir muita coisa e é por isso que era importante continuarmos firmes, mas a verdade é que o Sp. Braga vai lutar sempre até ao final da época."

Em relação ao desempenho dos encarnados que, entretanto, não vão ter tanto tempo de recuperação atendendo às provas em que estão inseridos, Moisés apenas disse "não estar à espera de facilidades". "Estamos preparados para o que der e vier e nada nos assusta", mencionou o central, sem receio do ambiente hostil que a equipa possa encontrar em Lisboa.

Madrid satisfeito por ter indicado a saída de "fase menos boa"


Parece que Andrés Madrid tem, finalmente, motivos para voltar a sorrir. O lugar à frente da defesa está bem seguro e o golo que deu o triunfo sobre o RioAve serviu para consolidar o seu peso dentro do coletivo. "Sobretudo foi uma vitória importante e sofrida. Vínhamos de uma fase menos boa e era importante mostrar que continuamos na luta", vincou o argentino, de 28 anos, que, na época passada, sagrou-se campeão pelo FC Porto.

Agora, segue-se, para os arsenalistas, uma paragem competitiva antes do confronto pela liderança, na Luz. "É igual para todas as equipas", disse, acrescentando que "dá tempo de recuperar". "Acho que este encontro já foi importante. Para o próximo jogo, vamos trabalhar para que tudo corra bem", finalizou em relação à Luz.


Rui Silva e Dulce Féliz campeões
NACIONAL DE CROSSE CURTO DECORREU EM VAGOS
   
Os favoritos confirmaram: Rui Silva e Dulce Félix e as equipas do Sporting e do Sp. Braga sagraram-se campeões nacionais de crosse curto em Vagos.

Rui Silva passou Ricardo Ribas na parte final e renovou o título, que ganhou pela 6.ª vez. Dulce Félix, já campeã de crosse longo, juntou-lhe agora o curto, cinco segundos à frente de Anália Rosa.


RECORD

JotaCC

A Luz não se apaga com Madrid assim

Não há ausências nem maldições que destruam a saga deste Braga, a caminho (faltam dois pontos) de ser o melhor de sempre mas insatisfeito com essa situação. Nesta fase da época, só o título preenche por completo a alma de uma equipa que nem sempre chega à vantagem de forma justificada mas, depois, confirma em absoluto a justiça do resultado. Foi assim com o Olhanense e ontem repetiu-se. Se o remate de Tarantini à barra tivesse entrado esta crónica podia ter um novelo diferente. Mas foi Madrid a desatar o nó e, bem vistas as coisas, ninguém o merecia tanto. Ironia suprema, o argentino voltou aos golos (quatro anos e quatro meses depois) frente à equipa que na fantástica época de 2005/06 o viu introduzir pela primeira vez uma bola na baliza: a própria, no caso. Uma vingança individual que deu amplitude à dupla colectiva: o Rio Ave foi o primeiro a roubar pontos esta época ao Braga e também o eliminou da Taça de Portugal.

Depois do golo de Madrid, foram 74' de absoluta tranquilidade. E acreditem que não é exagero. A vantagem mínima aperta sempre o coração dos mais nervosos, mas nem esses devem ter sofrido muito. É certo que se deve elogiar o rigor táctico e a combatividade da equipa vila-condense, mas futebol daquele que empolga só se jogou de um lado. E a espaços, pois a vantagem estava conseguida e o mais importante era continuar em condições de dependência própria na luta pelo título, que se vai travar, na próxima jornada, no Estádio da Luz. Se Madrid mantiver o nível, então não se deve mais chorar a falta de Vandinho. O Braga tem tudo para discutir, de igual para igual, um feito épico.

A Domingos Paciência deve ser dado o mérito de ter aprendido com os erros cometidos no jogo anterior contra este adversário. O Rio Ave troca bem a bola, joga simples e desenvolve depressa a partir do meio-campo. O problema é quando os espaços são encurtados, as linhas de passe anuladas e é necessário recorrer à criatividade individual que, de forma geral, não existe. Bruno Gama é uma excepção, mas Evaldo, na marcação, também.

O Braga nunca terá, esta época, jogado numa pressão tão intensa e solidária. O número de bolas recuperadas a meio-campo foi impressionante, com destaque óbvio para o argentino e também Hugo Viana. Depois, três setas rapidíssimas (Alan, Mossoró e Matheus) a lançar o pânico na defensiva do Rio Ave, mas ontem com um défice claro no último passe. As oportunidades flagrantes escassearam, mas os lances de perigo foram vários. Esta não foi a tendência do jogo, mas sim a reprodução fiel de todo o jogo. Outro resultado não se aceitava, embora em qualquer lance fortuito uma vantagem tão curta possa ruir. Foi caso da bola no braço de Evaldo. Se fosse penálti... seria o princípio de um empate completamente inadequado.

Braga 1-0 Rio Ave

Estádio AXA

relvado razoável

14 614 espectadores

Árbitro Jorge Sousa (AF Porto)

Assistentes José Ramalho e José Luís Melo

4º árbitro Rui Costa

BRAGA

Treinador Domingos Paciência

1 Eduardo GR 5

27 Filipe Oliveira LD 5

5 Moisés DC 6

4 André Leone DC a 55' 6

6 Evaldo LE 5

23 Madrid MD 7

45 Hugo Viana MO 6

8 Mossoró MO 5

30 Alan AD 5

99 Matheus AE a 84' 6

18 Renteria AV a 68' 6

31 Kieszek GR

15 Miguel Garcia LD

2 Rodriguez DC d 55' 5

10 Luis Aguiar MO d 68' 5

22 Rafael Bastos MO

11 Diogo Valente AE

19 Meyong AV d 84' 3

Golo

[1-0] 17' Madrid

amarelos 90+3' Meyong

vermelhos nada a assinalar

RIO AVE

carlos Brito Treinador

13 Carlos GR 6

18 Zé Gomes LD a 55' 5

2 Gaspar DC 6

23 Fábio Faria DC 5

25 Sílvio LE 4

10 Vítor Gomes MD 6

30 Wires MO 5

83 Tarantini MO 5

77 Bruno Gama AD 5

19 Sidnei AE a 55' 4

11 Bruno Fogaça AV a 78' 4

74 Mora GR

3 Ricardo Chaves MD

17 Adriano MO

4 Evandro MO

15 Chidi AV d 55' 3

99 Bruno Moraes AV d 78' 2

21 Nélson Oliveira AV d 55' 3

amarelos 37' Zé Gomes, 85' Sílvio

vermelhos nada a assinalar


ARBITRAGEM
Pareceu penálti

Não fosse a bola ter batido no braço de Evaldo, já nos descontos, e Jorge Sousa teria deixado o AXA com uma nota bastante elevada. Um ou outro engano, como duas leis da vantagem que não respeitou, mas globalmente bem no aspecto técnico e exemplar na condução do jogo. O problema foi a dita bola. Parece penálti e se assim for o erro é grave.


MOMENTO

17'[1-0]
De um mau domínio de Renteria se mata jejum com mais de quatro anos


Renteria domina mal a bola dentro da área, passada por Alan, e, na tentativa de não a perder, corre no sentido contrário ao da baliza. Nesse movimento, o colombiano repara no excelente posicionamento de Madrid e passa-lhe a bola para que este possa rematar. O argentino, que nem é um especialista, não se fez rogado e atirou de primeira, beneficiando de um leve desvio em Sidnei para ver a bola entrar no canto inferior esquerdo da baliza de Carlos. O AXA explodiu de alegria e ele próprio também. Afinal, não marcava desde 22/10/2005, já lá vão quatro anos e quase quatro meses.



FILME DO JOGO


8' Excelente cruzamento de Zé Gomes, para Bruno Fogaça rematar, de cabeça, à barra. Grande impulsão do avançado brasileiro.

17' [1-0]Golo de Madrid.

21' Sidnei ganha a bola na esquerda e remata de forma espontânea. A bola bate na malha lateral, mesmo ao lado do poste.

36' Excelente combinação entre Matheus e Filipe Oliveira, com o lateral a rematar de pé esquerdo para defesa apertada de Carlos, para a frente. A bola não saiu e na sequência do lance Mossoró isola-se pela esquerda mas atira muito torto.

45'+1' Matheus faz uma maldade a Zé Gomes e cruza para a área. De primeira, e com a baliza pela frente, Renteria atirou contra Carlos.

56' Hugo Viana ensaia um remate fora da área e obriga Carlos a defender para canto, com muita dificuldade.

64' Alan isola-se pela direita depois de uma assistência de Mossoró, mas demora um segundo a mais entre a recepção de bola e o arranque. Chidi intercepta o que poderia ser o golo da tranquilidade.

82' Chidi tenta a sorte de fora da área. O remate é forte e Eduardo só defende a dois tempos.

90' Jogada de insistência pela esquerda, com a bola a ser cruzada para Chidi. Este domina mal e faz o mesmo que Renteria no golo do Braga. Vítor Gomes atira ligeiramente ao lado da baliza.


FIGURA

Madrid 7
Ladrão de bolas profissional devolve a liderança ao Minho


Faz do roubo de bolas ao adversário uma arte - contra o Rio Ave fê-lo por quatro ocasiões - e apresenta como cartão de visita uma disponibilidade enorme para as tarefas defensivas, ora exercendo uma pressão asfixiante sobre o adversário, ora tapando as linhas de passe com o seu apurado sentido posicional. Ontem, porém, não se limitou a essas funções. Numa das raras ocasiões em que surgiu na zona de finalização, revelou uma eficácia notável, permitindo ao Braga ascender, à condição, à liderança.


BRAGA UM A UM
El Gringo solta os criativos

Eduardo 5

Teria tido uma noite calma não fossem três remates assustadores, um dos quais à barra.

Filipe Oliveira 5

Evitou com inteligência o quinto amarelo, claudicando apenas uma vez na marcação a Sidnei. Quase marcou aos 36'.

Moisés 6

Implacável na marcação, destacou-se como voz de comando do eixo defensivo.

André Leone 6

Uma lesão voltou a obrigá-lo a sair de forma prematura de um jogo, quando até estava a ser dos melhores.

Evaldo 5

Às dificuldades iniciais para travar Bruno Gama seguiu-se uma exibição regular.

Hugo Viana 6

Provou aos críticos que não é um jogador apenas de vocação ofensiva. Correu quilómetros atrás da bola e, com Madrid nas costas, soltou-se mais para tricotar o futebol ofensivo .

Alan 5


Só teve espaço por uma vez para arrancar com a bola, mas amarelou dois vila-condenses.

Mossoró 5

A nota justifica-se mais pela aplicação, já que o seu futebol miudinho, desta vez, não fez estragos.

Matheus 6

A intensidade que aplicou nas jogadas foi um tormento para Zé Gomes. Usou da inteligência para dar início ao golo.

Renteria 6

Foi o ponto de referência do ataque e, tal como no golo de Madrid, serviu várias vezes os colegas mais recuados. Só Carlos lhe negou o golo (45'+1').

Rodriguez 5

Rendeu Leone com eficácia .

Luis Aguiar 5

Entrou a pressionar e ainda iniciou alguns lances perigosos.

Meyong 3

Sem fulgor, viu um amarelo.


Domingos Paciência
"Depois do Benfica muita coisa se decidirá"

Não foi um grande jogo do Braga, mas o objectivo foi alcançado: a conquista dos três pontos. Nos últimos minutos, o Rio Ave pressionou na procura do empate, o que deixou Domingos Paciência um pouco apreensivo. "Quando se está a ganhar pela margem mínima e o jogo está a correr para o fim, é normal ficarmos apreensivos, pois num lance podem perder-se pontos e deitar a vitória por terra", reconheceu. Sobre a vitória, não teve dúvidas em considerá-la justa: "Pelo que fizemos merecemos o triunfo. Não foi um jogo de supremacia vincada, mas se analisarmos o jogo jogado considero que merecemos os três pontos". Numa análise ao jogo, o técnico considerou que a sua equipa teve as melhores ocasiões. "O início do jogo não foi bem conseguido da nossa parte. O Rio Ave teve uma oportunidade aos 6', mas depois foi mais Braga. A segunda parte foi mais equilibrada, mas as oportunidades flagrantes de golo continuaram a ser nossas", sintetizou. Na próxima jornada o Braga desloca-se ao Estádio da Luz, naquele que poderá ser o jogo do título. "Há duas semanas para esse jogo. Este encontro deixou algumas mazelas e agora é tempo de recuperar jogadores e preparar a equipa para a Luz. Vamos ter duas semanas para recuperar jogadores e apresentar-nos em Lisboa na máxima força. Vai ser importante ter todos os jogadores bem. Quanto ao ser o jogo do título não o considero, pois depois ficam a faltar seis jogos e muita coisa se vai decidir. Os jogos vão tornar-se mais difíceis, pois as equipas precisam de pontos e os jogos começam a ser mais complicados, como se viu hoje (ontem), frente a um Rio Ave que tem dez empates e está bem posicionado na tabela". Sobre a arbitragem, adiantou: "Não há razões de queixa. Por vezes houve lances disputados com mais agressividade, mas se o árbitro entendeu que não devia assinalar vários lances é porque não havia razão para isso", concluiu.


O JOGO

JotaCC

Moisés
"Jogar na Luz não assusta"

O Braga está com o moral em alta e, por isso, Moisés garantiu ontem que a equipa tem "o objectivo de chegar bem ao jogo na Luz", depois de ter vencido um Rio Ave que, no entender do brasileiro, "deu muito trabalho". "O encontro com o Benfica pode decidir muita coisa, mas não digo que é o jogo do título", afirmou o central, sem receio do que encontrará quando tiver de deslocar-se à capital. "O ambiente da Luz não nos assusta, pois já estamos habituados a lidar com isso", acrescentou.



Madrid
"Era importante vencer"


Embora tenha sido a figura do encontro, Madrid foi sintético na análise ao triunfo. "Foi uma vitória importante, sofrida, pois vínhamos de uma fase menos boa e era importante mostrar que continuamos na luta", disse o médio, indiferente à paragem da prova. "Vamos é trabalhar para que o próximo jogo também corra bem", concluiu.



Domingos à caça de recorde na Luz

Aconteça o que acontecer daqui em diante, Domingos Paciência já conquistou o seu lugar na história do Braga, tal como era seu desejo. Com o triunfo de ontem, frente ao Rio Ave, o treinador de Leça da Palmeira igualou o máximo de vitórias obtidas por um técnico do Braga no principal campeonato português, que, por enquanto, ainda vai partilhando com Jesualdo Ferreira. No entanto, poderá ultrapassá-lo se sair do Estádio da Luz com os três pontos, precisamente no reencontro com o seu antecessor (Jorge Jesus), que inicialmente serviu de referência para esta temporada.

Seja como for, Domingos tem motivos para estar orgulhoso, pois precisou apenas de 23 jogos para conquistar 17 vitórias. Jesualdo, por sua vez, teve de aguardar pela 32ª - num máximo de 34 - para a festejar, na época de 2005/06.



André Leone e Matheus em dúvida para a Luz

Depois de Paulo César, agora foi a vez de André Leone e Matheus irem parar à enfermaria, colocando em dúvida a sua utilização no jogo contra o Benfica, no dia 29. O primeiro diagnóstico indica que o central tem uma lesão muscular no adutor da coxa esquerda e o extremo sofreu um traumatismo com entorse do tornozelo esquerdo.

Renteria estreia-se de início


Tal como no encontro com o Olhanense, Domingos Paciência voltou a surpreender na constituição da equipa titular, lançando de início Matheus e Renteria. No caso do colombiano, que já havia actuado em quatro jogos na presente edição da Liga, tratou-se mesmo de uma estreia, uma vez que Meyong vinha sendo, até ontem, praticamente intocável.


Rui Silva e Dulce campeões

Rui Silva e Dulce Félix sagraram-se ontem, na Quinta do Ega, em Vagos, campeões nacionais de corta-mato na distância curta (4000 metros). Dulce Félix conquistou uma saborosa dobradinha, pois há uma semana tinha ganho a variante longa. Não foi fácil para a atleta do Sporting Braga, pois, além de com uma dor no pé esquerdo que quase a fazia desistir, teve de contar com a forte oposição de Anália Rosa, que só cedeu nos metros finais. A sua próxima prova será, dentro de duas semanas, o Mundial de crosse.

Para Rui Silva, tratou-se do regresso à competição após mais de quatro meses de afastamento devido a uma fractura de esforço. O atleta do Sporting entrou na prova com alguma precaução, permitindo mesmo que Ricardo Ribas conseguisse alguma vantagem, que só no último quilómetro foi desfeita, socorrendo-se Rui Silva do seu final forte para ganhar mais um título, o segundo consecutivo. Completou o pódio Mário Teixeira. Em termos colectivos, o Sporting arrecadou o sétimo título, à frente de um Maia AC que foi novidade.

Registe-se que, em Vagos, onde Dulce Félix conquistou a sua primeira vitória nesta distância, mas o Sporting de Braga somou o sétimo título consecutivo, também se disputaram os Nacionais universitário e do desporto escolar, gerando uma animação invulgar num local perfeito para provas de corta-mato.



Dulce Félix sofreu "para não desistir
"

Mal acabou a corrida, sentou-se a contorcer-se com dores no pé esquerdo. E foi por aí que começou a falar. "Foi uma boa vitória, mas custou-me muito, por causa de uma dor num pé, e estive quase para desistir... Foi preciso sofrer. O meu objectivo era ganhar e acabei por conseguir...", explicou Dulce Félix, que tinha cumprido mais uma etapa do caminho até ao Mundial de crosse. "No Mundial, espero fazer um bom lugar e contribuir para a selecção. As africanas são fortes, mas vamos lutar até ao fim", salientou. "Está a ser uma grande época... espero terminar também em grande", concluiu.

Já Rui Silva salientou a recuperação do período de afastamento da competição. "Foi o meu reaparecimento após uma longa paragem, mas acabou por correr bem. Não arrisquei muito de início, ao contrário do Ribas. Depois tentei apanhá-lo com alguma calma e acabou por correr bem".


O JOGO

JotaCC

Crónica de jogo
Um golo raro de Andrés Madrid resolveu o problema Rio Ave

Sporting de Braga voltou às vitórias na véspera de visitar o Benfica. O argentino fez o único remate com êxito de um jogo pouco emotivo

Foi preciso um golo de um jogador que raramente marca para o Sporting de Braga conseguir, finalmente, derrotar o Rio Ave (1-0). Andrés Madrid foi a solução para o problema e com isso a equipa de Domingos Paciência igualou o Benfica, que só hoje joga, na liderança. O clube vila-condense, que não tinha perdido nas três últimas deslocações, vai ter de esperar para garantir a manutenção, que, de resto, não está longe.

Além dos três pontos, houve mais um lucro para o Sp. Braga: Filipe Oliveira, Matheus e Rodríguez não viram cartões amarelos e estão disponíveis para a Luz, onde na próxima jornada se vai disputar aquilo que o campeonato terá de mais parecido com "o" jogo do título.

O Rio Ave, que reclamou no campo uma grande penalidade de Evaldo no final do jogo, entrou melhor e teve uma oportunidade para o demonstrar aos 8", quando Tarantini cabeceou para a barra depois de um cruzamento do activo Zé Gomes. Foi, num encontro com poucos remates verdadeiramente de perigo e a maioria deles de longe, a melhor ocasião dos visitantes. Mas no Estádio Axa costuma mandar o Sp. Braga e Madrid, aos 16", inevitavelmente num disparo de fora da área que ainda desviou num adversário, encaminhou a vitória bracarense. O golo anterior do médio argentino no campeonato já tinha cinco anos e foi também nessa temporada (2005/06) que o Sp. Braga conseguiu 17 vitórias na Liga (então disputada a 34 jornadas), um recorde histórico igualado agora, ainda com sete jornadas de sobra.

Aproveitando a falta de uma referência ofensiva do Rio Ave - Bruno Fogaça esteve muito apagado, mas também desapoiado -, o Sp. Braga tomou conta do jogo e a iniciativa teria valido o 2-0 se Carlos não tivesse travado o remate de Rentería, titular no lugar de Meyong. Foi a última verdadeira sensação de golo do jogo. E aconteceu antes do intervalo.

O Rio Ave não facilita as coisas ao Sp. Braga. Foi o primeiro a provar que os minhotos eram humanos - o empate em Vila do Conde, na primeira volta, provocou-lhes a primeira perda de pontos. E depois eliminou-os da Taça de Portugal, após mais um empate e um desempate por penáltis.

Carlos Brito, que vive de goleadores de ocasião desde a saída de João Tomás, tentou abanar o jogo com Chidi e Nélson Oliveira, mas as balizas continuaram afastadas dos jogadores. Um remate para Hugo Viana, um para Matheus, mais um para Chidi e outro para Vítor Gomes. Simples a contabilidade da segunda parte, que terminou com o tal lance em que o Rio Ave pediu penálti por mão ou braço de Evaldo.

A Naval continua a ser o único clube capaz de sair de Braga com pontos.

Reacções

Domingos Paciência

Treinador do Sp. Braga

"Foi difícil. Estivemos muito tempo a vencer por 1-0 e um erro podia deitar tudo por terra. Mas merecemos. Não tivemos uma supremacia evidente, mas fomos a equipa que usufruiu de mais ocasiões para marcar. O Rio Ave podia ter marcado logo no início, mas depois houve mais Sp. Braga. Fizemos um golo e falhámos outro pelo Rentería. [Sobre o jogo da Luz] Ainda está tão longe. Há duas semanas de trabalho e muitos jogadores para recuperar. Sabemos que podemos ficar melhor. Não vai ser o jogo do título. Vão ficar a faltar seis jogos."

Carlos Brito

Treinador do Rio Ave


"Para quem esteve no estádio e quem esteve a assistir na televisão, acho que assistimos a um bom jogo, talvez sem grandes oportunidades. Por isso, pela segunda parte que fizemos, embora aceite com "fair play" a vitória do Sp. Braga, se fossemos premiados com um empate, seria aceite."

PUBLICO