Art. Record - A Vandinha glória de mudar

[Bragamo-te]

Há um aspecto que as pessoas por aqui parecem não conseguir distinguir. Quando as pessoas criticam "os jornalistas", a maior parte dos reparos dirigem-se na verdade aos órgãos de comunicação social propriamente ditos (sejam eles jornais, estações de TV ou de rádio) e não exactamente a este ou aquele dos seus jornalistas. Porque quem define os critérios e os caminhos que cada um destes órgãos trilha são meia dúzia de cabeças que dirigem a redacção (em Lisboa e em alguns casos no Porto). E os jornalistas que estão no terreno são as mais das vezes meras correias de transmissão do que quem está lá longe decide.

Haverá, claro, os que secundam as ideias de quem os dirige, ao sabor de interesses de natureza económica e outros; mas haverá também aqueles que pensarão pela sua cabeça mas cujo trabalho e ideias não chegam lá acima... A maioria, contudo, faz o que lhe mandam porque têm de ganhar a vida.

É por isso que acho que as pessoas devem ter o cuidado de não avaliar de forma preconceituosa "os jornalistas". Coisa diferente é avaliar o jornal ou a estação de TV, quando estes assumem critérios editoriais ao serviço de determinados interesses, ainda que de forma não assumida (o que torna as coisas ainda mais graves). Neste aspecto, concordo com a ideia de que a imprensa desportiva tem sido, em si mesmo, um "sistema" - promovendo os interesses deste ou daquele clube. E não é preciso nomeá-los, tão claro é para quem segue o fenómeno desportivo. Notícias encomendadas, sonegação de factos inconvenientes em favor de outros mais agradáveis, escolha de cronistas da cor, etc.p

É por isso que me parece que quando reagimos a quente contra "os jornalistas" genericamente, estamos a confundir as coisas. Devemos reagir no plano institucional e não lançar a nossa ira sobre o jornalista que está no terreno, que muitas vezes pouco tem a ver com os critérios definidos lá, onde as coisas se decidem.

Acho que não devemos diabolizar as pessoas... nem colocá-las em nenhum pedestal, pelo menos quando elas não têm a pretensão (e/ou o poder) de influenciarem a opinião pública.

Dito isto, o Eugénio Queirós - tanto quanto sei, adepto leixonense - é o autor do blogue Bola na Área. E é-me difícil não concordar com este seu artigo de opinião...

Já agora aproveito também para pensarem um bocadinho antes de chamarem nomes aos fotógrafos que estão no relvado, porque esses então ainda menos culpa têm. E além do mais, tirando 4 jogos de maior impacto mediático, no mínimo, metade ou mais dos fotógrafos são braguistas.

Então como devemos lidar com os meios de comunicação social? o que fazer?

[Olho Vivo]

Então como devemos lidar com os meios de comunicação social? o que fazer?

Em minha opinião, há duas formas de reagir:

- ou se reage num plano institucional (entre clube/SAD e órgãos de comunicação social);

- ou se joga no mesmo tabuleiro, arranjando alguns amigos "dentro" de alguns órgãos de comunicação social que farão a "nossa imprensa" - foi um pouco isso que se passou na época passada, aproveitando a boa imprensa de Jesus (vide, por exemplo, a diferença de posicionamento do comentador Rui Santos entre uma época e outra).

A violência não é solução... porque, quanto mais não fosse, falha o alvo. Atingiria apenas aqueles que pouco ou nada têm a ver com os critérios editoriais...

[Carvalhinha]

Dito isto, o Eugénio Queirós - tanto quanto sei, adepto leixonense - é o autor do blogue Bola na Área. E é-me difícil não concordar com este seu artigo de opinião...

É, quem nos gozou por termos ganho a Taça Intertoto. É, quem afirmou que o Mesquita Machado diz barbaridades (quando vem a público nos defender!). É, aquele que é contra os Jogos Paralímpicos, ou melhor, aquele que não dá valor nenhum e ainda chama de "vergonha" aos atletas com deficiências físicas, mentais ou sensoriais.

[karon]

Escrevo para demonstrar a minha total repugnância pelos castigos aplicados aos jogadores do S C Braga em consequência dos acontecimentos havidos ao intervalo do Braga - benfica. Somos um país pequeno, não só em tamanho, mas também em atitude e em justiça. Acreditar que apenas os jogadores do Braga "supostamente" (sim, porque os relatórios nada apontam, e os castigos foram aplicados através do visionamento de uma gravação muito pouco esclarecedora) agrediram e provocaram os jogadores e staff do benfica, é o mesmo que acreditar que o Iraque e o Afeganistão, estão infestados de armas de destruição maciça, e por isso é louvável que sejam invadidos! Eu sou sócia do S C Braga e tenho a minha cadeira na bancada poente do Estádio Axa. Eu vi, claramente visto, a provocação feita pelo "Angel" Di Maria ao banco do  Braga, e assim como eu, centenas de adeptos do Braga também. Infelizmente, os adeptos dos chamados "clubes pequenos" vivem noutra dimensão, em que a ditadura dos pseudo-grandes distorce a verdade desportiva. Tenho pena, e sinto vergonha por viver um campeonato assim, em que se plasma um campeão!


Esta foi a mensagem que deixei no site da Liga, ao provedor do adepto!

Qual é o e-mail?

Basta entrares no site da liga e enviar pelo próprio site.

[Ricardo]

Há um aspecto que as pessoas por aqui parecem não conseguir distinguir. Quando as pessoas criticam "os jornalistas", a maior parte dos reparos dirigem-se na verdade aos órgãos de comunicação social propriamente ditos (sejam eles jornais, estações de TV ou de rádio) e não exactamente a este ou aquele dos seus jornalistas. Porque quem define os critérios e os caminhos que cada um destes órgãos trilha são meia dúzia de cabeças que dirigem a redacção (em Lisboa e em alguns casos no Porto). E os jornalistas que estão no terreno são as mais das vezes meras correias de transmissão do que quem está lá longe decide.

Haverá, claro, os que secundam as ideias de quem os dirige, ao sabor de interesses de natureza económica e outros; mas haverá também aqueles que pensarão pela sua cabeça mas cujo trabalho e ideias não chegam lá acima... A maioria, contudo, faz o que lhe mandam porque têm de ganhar a vida.

É por isso que acho que as pessoas devem ter o cuidado de não avaliar de forma preconceituosa "os jornalistas". Coisa diferente é avaliar o jornal ou a estação de TV, quando estes assumem critérios editoriais ao serviço de determinados interesses, ainda que de forma não assumida (o que torna as coisas ainda mais graves). Neste aspecto, concordo com a ideia de que a imprensa desportiva tem sido, em si mesmo, um "sistema" - promovendo os interesses deste ou daquele clube. E não é preciso nomeá-los, tão claro é para quem segue o fenómeno desportivo. Notícias encomendadas, sonegação de factos inconvenientes em favor de outros mais agradáveis, escolha de cronistas da cor, etc.p

É por isso que me parece que quando reagimos a quente contra "os jornalistas" genericamente, estamos a confundir as coisas. Devemos reagir no plano institucional e não lançar a nossa ira sobre o jornalista que está no terreno, que muitas vezes pouco tem a ver com os critérios definidos lá, onde as coisas se decidem.

Acho que não devemos diabolizar as pessoas... nem colocá-las em nenhum pedestal, pelo menos quando elas não têm a pretensão (e/ou o poder) de influenciarem a opinião pública.

Dito isto, o Eugénio Queirós - tanto quanto sei, adepto leixonense - é o autor do blogue Bola na Área. E é-me difícil não concordar com este seu artigo de opinião...

Pedro, concordo contigo. Mas é como numa companhia aérea. Obviamente que o pessoal do guiché não tem culpa que o voo tenha sido cancelado mas se não me queixar a eles, a quem me queixarei? Felizmente, sempre trabalhei em sítios onde as minhas ideias coexistiam com as dos meus chefes... Se assim não fosse, ou aceitava ou tomava a devida providência...

[Olho Vivo]

Pedro, concordo contigo. Mas é como numa companhia aérea. Obviamente que o pessoal do guiché não tem culpa que o voo tenha sido cancelado mas se não me queixar a eles, a quem me queixarei? Felizmente, sempre trabalhei em sítios onde as minhas ideias coexistiam com as dos meus chefes... Se assim não fosse, ou aceitava ou tomava a devida providência...

Nada contra, Ricardo. Embora duvide que a maioria da população (e por maioria de razão a maioria dos jornalistas) tenha possibilidade de "tomar providências".

De qualquer modo, nada contra manifestarmos o nosso descontentamento perante os jornalistas no terreno quanto ao que considerarmos ser um tratamento jornalístico injusto (ou até desonesto). Mas duvido da eficácia dessa actuação, quando quem realmente decide estas questões está no seu gabinete em Lisboa (ou no Porto). E é para isso que eu chamo a atenção: por vezes podemos estar a ser injustos quando nos referimos aos jornalistas (em geral). Por exemplo, quando um jornal, após uma vitória importante da nossa equipa, faz primeira página com o penteado no Nuno Gomes ou do Miguel Veloso ou as tatuagens do Raúl Meireles, é evidente que quem fez essa escolha não é o jornalista que foi enviado para fazer a cobertura do nosso jogo. Há um conjunto de pessoas que toma esse tipo de decisões. E é aí que está o busílis da questão. Essas pessoas, que supostamente também deveriam ser jornalistas, são na verdade, na sua maioria, "jornaleiros" cujo critério de decisão é o dinheiro ou os "amigos". E portanto quando as coisas atingem as proporções que vêm tomando ultimamente no que a nós diz respeito, é evidente que quem deveríamos colocar em xeque seriam os Serpas, os Delgados, os Pais, os Farinhas, os Tavares, etc e não os Pascoais de Sousa, Eugénios Queirós e outros que tais (que eu nem conheço).

[Olho Vivo]

Dito isto, o Eugénio Queirós - tanto quanto sei, adepto leixonense - é o autor do blogue Bola na Área. E é-me difícil não concordar com este seu artigo de opinião...

É, quem nos gozou por termos ganho a Taça Intertoto. É, quem afirmou que o Mesquita Machado diz barbaridades (quando vem a público nos defender!). É, aquele que é contra os Jogos Paralímpicos, ou melhor, aquele que não dá valor nenhum e ainda chama de "vergonha" aos atletas com deficiências físicas, mentais ou sensoriais.

Nada disso invalida a minha concordância com este artigo de opinião do Eugénio Queirós. Nem ela me obriga a aplaudir tudo o que ele alguma vez disse ou virá a dizer...

A mim o que me chateia na comunicação social desportiva não são as opiniões... quando é claro que se trata de opiniões. São as truncagens de imagens, a sonegação de factos em favor do destaque de outros, as notícias com água no bico, a publicidade gratuita em favor de alguns sob a capa de informação, em desfavor de outros, votados constantemente ao esquecimento...

[rasarb]

Leone e não vandinho
graças á incompetencia da sic vandinho melhor trinco da liga portuguesa foi castigado pela liga com conveniencia do benfica para que o scbraga perdesse a sua solidez de equipa.