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Manuel Cajuda escreve artigo no DN sobre o Braga

Started by Legião, 15 de January de 2010, 14:51

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ric

nãp sei porque duvidamos sempre de tudo....

o homem vem falar bem do Braga e dizemos que é para se fazer a treinador...
se não fala dizemos que não agradece o que o Braga fez por ele...
enfim...

Tenho por Cajuda um respeito muito grande.
Tive o privilégio de o conhecer bem pessoalmente assim como a sua familia. Sempre mantive com ele um bom relacionamento e sei o quanto ele gosta do Braga e das suas gentes.

por vezes esquecemo-nos que cajuda é profissional e um verdadeiro conhecedor das mentalidades e de "levar a água ao seu moinho". No Vitória foi mais vitoriano que muitos. por onde passou sempre puxou pleo clube que repres4entava. è isto que se quer a um profissional.
Se o cão é do benfica ou o gato do sporting a mim não me diz nada. respeito. Ao fim e ao cabo, é a escolha de um cão...  igual a de muitas outras pessoas...

Agora que Cajuda teve a sua marca no Braga , ninguém lge pode tirar mérito. E o Braga viveu uma das melhores tempiradas de sempre com ele ao leme.
Quem não se lembra da conquista de um lugar europeu e da festa que foi a viagem de Guimaraes para Braga e a recepção á equipa na Camara?

Nunca mais o Braga viveu um dia de tanbta exaltação clubista!
nem sequer hoje que vamos na frente do campeonato.

Um abraço, amigo cajuda e boa sorte nas árabias....

GanDhi

Quote from: ric on 19 de January de 2010, 18:04
nãp sei porque duvidamos sempre de tudo....

o homem vem falar bem do Braga e dizemos que é para se fazer a treinador...
se não fala dizemos que não agradece o que o Braga fez por ele...
enfim...

Tenho por Cajuda um respeito muito grande.
Tive o privilégio de o conhecer bem pessoalmente assim como a sua familia. Sempre mantive com ele um bom relacionamento e sei o quanto ele gosta do Braga e das suas gentes.

por vezes esquecemo-nos que cajuda é profissional e um verdadeiro conhecedor das mentalidades e de "levar a água ao seu moinho". No Vitória foi mais vitoriano que muitos. por onde passou sempre puxou pleo clube que repres4entava. è isto que se quer a um profissional.
Se o cão é do benfica ou o gato do sporting a mim não me diz nada. respeito. Ao fim e ao cabo, é a escolha de um cão...  igual a de muitas outras pessoas...

Agora que Cajuda teve a sua marca no Braga , ninguém lge pode tirar mérito. E o Braga viveu uma das melhores tempiradas de sempre com ele ao leme.
Quem não se lembra da conquista de um lugar europeu e da festa que foi a viagem de Guimaraes para Braga e a recepção á equipa na Camara?

Nunca mais o Braga viveu um dia de tanbta exaltação clubista!
nem sequer hoje que vamos na frente do campeonato.

Um abraço, amigo cajuda e boa sorte nas árabias....

Totalmente de acordo
Não o conheço pessoalmente mas o meu pai(Quinito) conhece-o e bem, por isso fez questão que lhe envia-se daqui um abraço também.
Ainda me lembro no antigo 1º de Maio gritar tanto para ele meter o Abiodum a jogar na segunda parte que ele se deve ter cansado de me ouvir e la me fez a vontade ;D ;D ;D ;D ;D ;D

Lipeste

#22
...e hoje no jornal abola afirma que O MELHOR JOGADOR DO CAMPEONATO É ALAN.
In: http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=190308

"- Quem é, na sua opinião, o melhor jogador de sempre? E entre os que estão em actividade?"

"- O Pelé foi o melhor jogador de sempre, em todo o Mundo. Em Portugal, destaco o Eusébio, o melhor de sempre. Na actualidade, o Messi foi eleito o melhor do Mundo, com justiça, mas acho que o Ronaldo, se não se tem lesionado, teria ganho de novo o prémio. E também gostava de reforçar a minha admiração pelo Figo. Pela sua qualidade como jogador, mas especialmente pela sua classe global. Mesmo depois de ter deixado de jogar, mantém a classe. No campeonato português, para mim o melhor jogador da Liga Sagres é o Alan, do Braga."

Amo-te enorme Sp. Braga!!!

Legião

#23
Cajuda dá nova entrevista, desta vez ao jornal online "a bola" fala, entre outras coisas, da sua saída do Braga, refere que Alan é o melhor jogador da liga etc


Aqui fica:

- Concluída a primeira volta do campeonato, que clube apresenta mais possibilidades de chegar ao título?


- Fácil. Braga e Benfica são, nesta altura, os principais candidatos ao título. Foram as melhores equipas da primeira volta, estão à frente do campeonato e jogam bom futebol. O FC Porto vem a seguir, mas, na prática, são quase oito pontos que tem de recuperar. Os quatro que tem de atraso para o Benfica e também para o Braga. Não é apenas o Benfica que está à frente do FC Porto, o Braga também está. E, portanto, ao FC Porto não basta recuperar quatro pontos para uma destas equipas, porque ninguém está à espera que o Braga e o Benfica percam pontos de forma simultânea. Repito que, nesta altura, os grandes candidatos ao título são o Braga e o Benfica. São as melhores equipas do campeonato, até prova em contrário. E como eu estou feliz em ver o Braga assim.

- Quem é, na sua opinião, o melhor jogador de sempre? E entre os que estão em actividade?

- O Pelé foi o melhor jogador de sempre, em todo o Mundo. Em Portugal, destaco o Eusébio, o melhor de sempre. Na actualidade, o Messi foi eleito o melhor do Mundo, com justiça, mas acho que o Ronaldo, se não se tem lesionado, teria ganho de novo o prémio. E também gostava de reforçar a minha admiração pelo Figo. Pela sua qualidade como jogador, mas especialmente pela sua classe global. Mesmo depois de ter deixado de jogar, mantém a classe. No campeonato português, para mim o melhor jogador da Liga Sagres é o Alan, do Braga.

- Qual o jogador que lançou que o surpreendeu mais? e pela negativa?


- Todos os jogadores que ajudei a lançar no futebol profissional, não me surpreenderam verdadeiramente, porque senti que havia esse espaço para eles no futebol. O Ricardo Rocha, o Quim, o Hugo Almeida, o Pepe, o Tiago, não me surpreenderam. Eu apostei neles, eles apostaram em si próprios, mas tinham o talento e as condições para ser grandes futebolistas, como são. Pela negativa, o jogador que me provocou uma dor muito grande, foi o Rui Esteves. Um dos maiores talentos que conheci até hoje e, no entanto, não chegou ao topo. Não sei porquê, mas o Rui desperdiçou talento, imenso talento. Um grande talento, um grande amigo, que eu gostaria de ter visto tornar-se num grande jogador.

- Qual é para si o melhor jogador de cada um dos três grandes, e qual o melhor do campeonato português?

- No FC Porto destaco o Bruno Alves, pela sua importância na equipa e pela sua liderança. Eu gosto de jogadores com liderança, são diferentes e um conforto para um treinador. No Benfica, claro, o Saviola, um jogador fenomenal. No Sporting, gostaria de elogiar dois jogadores. O João Moutinho, porque tem qualidade, muita qualidade e porque é uma máquina de alto rendimento. E também o Miguel Veloso, que é um jogador que aprecio bastante e que parece estar no caminho certo. Muito bom jogador.

- Se tivesse de escolher o melhor onze da sua carreira como treinador, que jogadores escolheria?

- Quim (Helton); Zé Carlos, Pepe, Ricardo Rocha e Desmarets; Nivaldo, Tiago e Nuno Assis; Alan, Hugo Almeida e Karoglan.

- Que esperar da Selecção Nacional no Mundial? Quem poderá substituir Pepe caso este não recupere a tempo?


- Acho que a selecção nacional, numa competição curta e com os jogadores em boa forma, pode conseguir um grande resultado. Temos alguns dos jogadores mais disputados do Mundo, temos um bom treinador e temos a situação perfeita para ficar na história do futebol. Em relação ao Pepe, acredito e desejo que a sua recuperação lhe permita estar no Mundial. O Pepe merece, é um grande jogador e uma pessoa incrível. Se pensarmos em alternativas ao Pepe, considero que elas existem e que o seleccionador vai saber escolhê-las.

- Quais os parâmetros mais importantes que procura num jogador e qual acha que é a melhor maneira para mim, um jovem atleta, de alcançar um futuro risonho no mundo do futebol?

- Num jogador, valorizo, acima de tudo a inteligência. Claro, o talento chega primeiro, senão não pode ser jogador de futebol. Mas é importante ser inteligente. É o que marca a diferença entre os grandes jogadores e os bons jogadores. A técnica é importante, é a base, mas a inteligência é o recheio. Um jogador inteligente antecipa as jogadas e antecipa os movimentos. Os seus e os dos outros. Permite-lhe conhecer melhor o jogo, ajuda-o na tomada de decisões. Eu, como treinador, estimulo cada vez mais os jogadores a tomar decisões nos jogos, porque, durante um jogo de futebol, um jogador tem de tomar dezenas e dezenas de decisões. E a inteligência joga um papel fulcral, porque permite ao jogador chegar às melhores decisões. O melhor jogador é o que decide melhor. E por isso, gostaria de lhe dar um conselho. Invista nos estudos, aprenda, seja inteligente. Treine a sua perícia, treina a técnica, faça do treino a sua hora feliz do dia, mas não deixe de treinar a inteligência. E isso apenas se faz, investindo nos estudos. É o que eu aconselho a um jovem que pretenda ser um bom jogador, melhor do que os outros. A diferença faz-se no campo, mas começa a construir-se fora dele.

- Alguma vez teve problemas muito graves com jogadores da equipa que treinava ou com os membros técnicos? O que é que aconteceu?

- Nunca tive grandes problemas, porque a liderança é isso, é submeter, sem dúvidas, os jogadores a essa liderança, mas levando-os a aceitá-la. Eu acredito muito em lideranças partilhadas, mas com limites impostos, porque entendo que uma liderança não se partilha com grupos tão heterogéneos de pessoas. Existem outras formas de envolver os jogadores nas decisões, escutando-os. É importante para um treinador escutar os jogadores, porque isso permite-nos conhecê-los melhor e actuar, muitas vezes, individualmente, na resolução de algumas situações. Mas a minha liderança não se discute. No Vitória de Guimarães, um jogador do plantel pisou o risco e perante uma situação achou que podia resolver um problema de balneário, fazendo queixas ao presidente. Não jogou mais comigo.

- Tendo um currículo cheio de sucesso, a pessoa bestial que é, e por isso sendo sempre alvo de grandes elogios por onde passa, sente que não lhe é reconhecido o devido valor por parte dos "Grandes" de Portugal? Ou melhor, não sente que está na hora de Manuel Cajuda treinar um Porto, Sporting ou Benfica?


- Para mim os Grandes de Portugal são os clubes que treinei. Esses são os meus Grandes de Portugal, porque foram aqueles que apostaram em mim. E, em certas situações, foram mesmo Grandes. Os outros são clubes, maiores ou mais pequenos, são os clubes que eu nunca treinei. O que mais me interessa não é o valor que alguns clubes já me podiam ter dado e não deram. Interessa-me, sobretudo, o valor que me foi dado pelos clubes que me contrataram. Digo uma coisa. Posso acabar a minha carreira de treinador sem chegar ao Benfica, ao FC Porto ou ao Sporting, que isso não vai deixar nenhuma mancha no meu currículo. Até porque já tive a possibilidade de treinar esses clubes, e isso sim, é que conta para mim. E conta também saber que foi a minha maneira de ser que adiou sempre esse desfecho. Não sei se está na hora de treinar um desses clubes que citou. Para mim, está na hora de treinar o Sharjah e se algum dia, um desses clubes, achar, de novo, que está na hora de eu ser o seu treinador, teremos de esperar para ver. Porque, existe também a possibilidade de eu achar que já passou a hora


- Depois de levar o Vit. Guimarães da II Liga à Liga dos Campeões, sentiu-se injustiçado pela forma como saiu?


- Tenho enorme respeito pelos adeptos do Vitória de Guimarães, especialmente por aqueles que reconhecem o trabalho que realizei no clube. Cheguei ao Vitória num dos momentos mais dramáticos da história do clube, não apenas consegui evitar que o Vitória descesse à Segunda B, como ainda consegui ajudar o clube a regressar à Liga Sagres. No ano seguinte, fiz a melhor classificação de sempre do Vitória no campeonato e, de repente, muita gente esqueceu tudo isso. Espero que sejam felizes, espero que o clube tenha sucesso. Não gosto de ingratidão, por isso, não serei nunca ingrato com o Vitória, que me deu algumas das maiores alegrias desportivas da minha vida. Gostava, no entanto, que as pessoas não esquecessem facilmente o que fizemos em conjunto. Claro que me senti injustiçado, mas não quero aprofundar muito o assunto.

- Qual o seu sentimento em relação ao Vit. Guimarães? A frase que proferiu: "Sou do vitória até morrer" mantém-se?


- Não sou hipócrita. Nunca fiz essa declaração para sair bem na fotografia em Guimarães. As pessoas que conhecem sabem que não preciso de truques para estar no futebol. Eu disse o que me ia na alma. E sim, serei do Vitória até morrer. Como serei dos outros clubes por onde passei, até morrer. Todos eles me deram alegrias que jamais esquecerei. Todos eles me ajudaram a ser o treinador que sou. Todos, sem excepção. Serei do Vitória até morrer, apesar da incompreensão de alguns adeptos e do comportamento de algumas pessoas. Gosto muito do Vitória, gosto da cidade. É um clube especial e será sempre, porque tem adeptos especiais. Como a Ana Lúcia. É muito bonito poder dizer até morrer que sou do Vitória.


- Num ano em que se falou do interesse do Sporting na sua contratação, não acha que a sua ligação sentimental ao Benfica lhe prejudicou a sua carreira, nomeadamente em Portugal?


- Acho piada ao argumento de que não posso ser treinador do Sporting ou do FC Porto, porque sempre me assumi como benfiquista. Quando o Jesualdo Ferreira chegou ao FC Porto, também era portista desde pequenino? E ganhou três títulos consecutivos. E ganhou bem, porque é um treinador competente. E agora, ponho a questão do seguinte modo. Acho que todos reconhecem que o actual treinador do Benfica é menos benfiquista do que eu. E, no entanto, é ele o treinador do clube e não eu. E bem, porque está a confirmar o seu valor e a realizar um trabalho de grande valia. A ligação sentimental ao Benfica não deve prejudicar a minha carreira, porque todos sabem que sou profissional. Sou dos treinadores em Portugal, fora dos três maiores clubes do nosso futebol, com mais vitórias sobre o Benfica. No Braga e no Vitória consegui melhores classificações que o Benfica. Onde é que está a dúvida? Sou profissional, sou treinador e não sinto que o meu benfiquismo me possa roubar uma parte do meu profissionalismo. Não aceito que se diga que não posso treinar o FC Porto ou o Sporting por causa do meu benfiquismo. Porque não é isso que está a ser julgado.


Porque apurou o Braga para a Taça UEFA e depois não continuou no clube?

- Porque senti que o mais importante estava alcançado, que era colocar, de novo, o Braga, no contexto europeu. Vinte anos depois, o Braga estava na Europa. Isso era mais importante do que o Manuel Cajuda ir à Europa. Teria gostado de estar com o Braga nas competições europeias, mas comecei a perceber que talvez não fosse o melhor para o clube, pois entendi os sinais que eram emitidos a partir do interior do clube. Arriscava-me a ser uma parte do problema em vez de ser uma parte da solução. Para mim era mais importante a ascensão do clube do que a minha ida à Europa. Felizmente, o clube seguiu o seu caminho e cresceu. Fui um dos seus principais iniciadores desse crescimento e isso basta-me. Sai do clube, deixando-o na Europa, vinte anos depois.
Bracara Avgvsta - Fidelis et antiqva