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Carlos Pereira: «Gostava que o Braga fosse campeão

Started by Magico SCB, 17 de January de 2010, 15:30

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Magico SCB

Carlos Pereira: «Gostava que o Braga fosse campeão

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DO MARÍTIMO



O líder do Marítimo elogia a onda de crescimento do comandante da Liga Sagres e defende que a conquista do título teria um efeito galvanizador para outros clubes de média dimensão. No dia em que o Benfica visita a Madeira, Carlos Pereira (57 anos) confessa orgulho em ficar para a história como o presidente do centenário - que será cumprido a 20 de setembro.

RECORD - Estamos a entrar na segunda volta do campeonato. Vai renovar objetivos para a segunda metade da época?
CARLOS PEREIRA - Quando o Marítimo inicia qualquer competição está sempre a pensar em muito mais do que aquilo que hoje tem. Mas futebol... é futebol. Os jogos e os campeonatos são cada vez mais equilibrados e é preciso ter consciência disso. O que não temos dúvidas é que se fizermos leviandades podemos estar a hipotecar o futuro. Sabemos que toda a gente quer vencer, nós também queremos, mas é preciso fazê-lo sem cometer loucuras. Hoje, o futebol português tem uma equipa na Liga dos Campeões, outra na pré-eliminatória, duas equipas na Liga Europeia e mais uma que pode lá chegar através da Taça de Portugal. Ora, como o Marítimo, infelizmente, já está fora da Taça de Portugal e sabendo-se que existem três crónicos candidatos a ocupar os primeiros lugares do campeonato... não é possível pensar em grandes objetivos. Até porque, este ano, ainda existe o Braga.

R - Gostava de ver o Braga campeão?
C.P. - Gostava! Porque seria uma grande volta no futebol português, como foi no caso do Boavista, embora aí de uma forma que eu preferia que não tivesse acontecido. De resto, se bem se lembram, não faltou quem contestasse o modo como esse campeonato do Boavista foi conquistado. O Braga, felizmente, é um caso diferente. Está numa onda muito interessante de crescimento. Era muito interessante que um clube de média/alta dimensão atingisse este feito, até pelo que isso poderia provocar numa possível galvanização dos outros.

R - Já disse que gostava. Mas acredita que o Braga pode mesmo ser campeão?
C.P. - Se acredito? Face a algumas experiências anteriores e face, também, a algumas inclinações que às vezes ainda vemos, tenho dúvidas. Ou seja: gostava, mas tenho dificuldades em acreditar. Acho é que isso poderia ser muito bom para o futebol português.


"Orçamentos não decidem"

R - O que espera do Marítimo-Benfica de hoje?
C.P. - Será um jogo de elevado grau de dificuldade para nós, com certeza que sim. O Benfica chega aqui com uma moral muito em alta, está a praticar um futebol de grande qualidade e tem um orçamento quatro ou cinco vezes maior do que o nosso. O orçamento do Benfica, aliás, é superior a todo o futebol que existe na Madeira. Porém, também sei que o futebol não se faz reflectir nos orçamentos. Faz-se reflectir, isso sim, na ambição de cada um dos que vão disputar aquele jogo. Aliás, se fosse o orçamento a decidir nós nunca teríamos feito aquilo que fizemos no Estádio da Luz, nem teríamos conseguido vencer o FC Porto nos Barreiros. Estou confiante porque esta equipa já demonstrou capacidade e argumentos para superar qualquer adversário. Não estou preocupado com os resultados que o Marítimo teve nas últimas três jornadas.

R - Parece que a lotação do estádio está esgotada há alguns dias.
C.P. - Sim, é verdade, e sabemos que grande parte dos espectadores que lá vão estar são adeptos do Benfica, porque é mesmo um clube que arrasta multidões. O que eu espero é que este ambiente fantástico que vai existir possa ajudar a que os jogadores do Marítimo se galvanizem.

R - Acredita que os sócios do Marítimo que vão estar na bancada central irão corresponder ao pedido que fez, no site oficial do clube, no sentido de não levarem cachecóis e bandeiras... do Benfica?
C.P. - Acho que sim, que vão corresponder. Já fizeram isso no jogo com o FC Porto, aliás.

R - Mas, provavelmente, o Benfica terá mais adeptos do que o FC Porto entre os sócios do Marítimo...
C.P. - Não é só na Madeira que isso acontece. Porém, é possível que, hoje à noite, a massa associativa esteja dividida. Acreditemos que, frente ao Benfica, vão ser os próprios atletas do Marítimo a fazer um grande jogo e a puxar pela massa associativa. E aí pode acontecer uma coisa curiosa: os adeptos terão de optar entre o amor e a simpatia. Pode ser engraçado... Se o Marítimo marcar primeiro, não tenho dúvidas que os Barreiros estarão em peso do nosso lado. Se acontecer o contrário, então é possível que os nossos sócios que são simultaneamente adeptos do Benfica possam manifestar a sua vontade em prol do nosso adversário.

R - Na época anterior o Benfica teve a sua vitória mais folgada de sempre na Madeira, com um resultado anormal (6-0)...
C.P. - Mas acha que o Marcos vai ser expulso outra vez? É que ele já nem está cá...

R - Certo, e já nem o Suazo está no Benfica.
C.P - Olhe, está a ver? Lembra-se que o Suazo esteve nesse jogo porque fez uma grande exibição. Mas não se lembra de mais nenhuma igual. Esse jogador ganhava mais do que toda a equipa do Marítimo e foi muito feliz nessa noite. Mas podemos andar mais para trás e contrapor com os 3-0 ao Benfica do Mourinho, com três golos do Lagorio. O futebol é isto mesmo, uma caixinha de surpresas, e por isso é que gostamos tanto deste desporto.

R - A pergunta ia noutro sentido e queria saber se o empate desta época no Estádio da Luz (1-1) já serviu para apagar os fantasmas dessa goleada?
C.P. - Não sei porque é que lembrou essa goleada, porque eu já nem me lembrava dela. Nem eu, nem os jogadores do Marítimo. O que estamos é a pensar na vitória que vai ficar hoje na Madeira.

R - Ficou tranquilo quando soube da nomeação do árbitro João Ferreira?
C.P. - Completamente. Não tenho a certeza que ele possa fazer uma arbitragem isenta de erros, isso ninguém pode ter. Nem em relação a este árbitro nem em relação a nenhum. O que eu digo é que ele tem condições e qualidade para fazer uma boa arbitragem e isso é o que eu desejo. Se me perguntar se, na Liga, existem coisas para mudar, em termos de regulamentos, aplicação dos estatutos, comissões, etc, respondo-lhe que sim.

R - Como enquadrar as palavras do próprio Vitor Pereira, quando vem reconhecer que têm existido, de facto, demasiados erros?
C.P. - Mas isso não quer dizer que ele próprio não tenha estado a tentar eliminar alguns desses erros. Penso é que, nalgumas ocasiões, faz nomeações que podem ser provocatórias para os próprios clubes.

"Carvalhal não foi feliz"

R - Porque é que escolheu Van der Gaag? Está satisfeito com o trabalho que está a realizar?
C.P. - Estou muito satisfeito. Escolhi-o pela sua personalidade, por aquilo que foi como atleta e pelo que mostrou, durante um ano e meio, à frente da equipa B do Marítimo. Poderá ter alguma inexperiência de liderança? Sim, até poderá. Uma coisa é liderar a equipa B, outra coisa é liderar a equipa profissional do Marítimo. Mas não tenho dúvidas que tem todas as condições para ser um vencedor. Mas o futebol, como sabe, é sempre um risco. Gosto muito do Van der Gaag.

R - Também gostava do anterior, Carlos Carvalhal, segundo sabemos...
C.P. - Gostava muito do anterior! Mantemos ainda hoje uma boa relação pessoal, mas quanto à parte laboral, o futebol é mesmo assim. A saída de Carvalhal não me causa qualquer arrependimento. Aliás, se o dissesse estaria a desacreditar o trabalho do atual técnico. Se decidi nesse sentido é porque, naquele momento, entendi que essa era a melhor solução para o Marítimo. Os resultados ditam as leis, toda a gente sabe, e o anterior treinador não foi feliz.

R - Não teria merecido mais algum tempo?
C.P. - Não. Achei que não e por isso é que decidi daquela forma. Eu até poderia dizer isso de uma outra forma: se eu não acreditasse no trabalho de Carlos Carvalhal teria chegado ao final da época anterior e teria, logo aí, acabado com a relação, porque os resultados já aí foram manifestamente insuficientes para garantir a sua continuidade. Portanto, acreditei que era possível fazer uma reestruturação e ter, então, algum retorno dessa aposta. O que é verdade é que nós produzimos algum espectáculo, muito trabalho, mas não tivemos resultados. E quando assim é...

R - Como é que viu a chegada do seu antigo treinador ao Sporting?
C.P. - Olhe, repito uma coisa que já disse noutra ocasião: só espero que ele tenha a felicidade que não teve ao serviço do Marítimo. Espero que a qualidade do seu trabalho possa vir a ser reflectida na tabela classificativa, desde que, claro, o Sporting esteja atrás do Marítimo... (risos).

"Carvalhal não foi feliz"

R - Porque é que escolheu Van der Gaag? Está satisfeito com o trabalho que está a realizar?
C.P. - Estou muito satisfeito. Escolhi-o pela sua personalidade, por aquilo que foi como atleta e pelo que mostrou, durante um ano e meio, à frente da equipa B do Marítimo. Poderá ter alguma inexperiência de liderança? Sim, até poderá. Uma coisa é liderar a equipa B, outra coisa é liderar a equipa profissional do Marítimo. Mas não tenho dúvidas que tem todas as condições para ser um vencedor. Mas o futebol, como sabe, é sempre um risco. Gosto muito do Van der Gaag.

R - Também gostava do anterior, Carlos Carvalhal, segundo sabemos...
C.P. - Gostava muito do anterior! Mantemos ainda hoje uma boa relação pessoal, mas quanto à parte laboral, o futebol é mesmo assim. A saída de Carvalhal não me causa qualquer arrependimento. Aliás, se o dissesse estaria a desacreditar o trabalho do atual técnico. Se decidi nesse sentido é porque, naquele momento, entendi que essa era a melhor solução para o Marítimo. Os resultados ditam as leis, toda a gente sabe, e o anterior treinador não foi feliz.

R - Não teria merecido mais algum tempo?
C.P. - Não. Achei que não e por isso é que decidi daquela forma. Eu até poderia dizer isso de uma outra forma: se eu não acreditasse no trabalho de Carlos Carvalhal teria chegado ao final da época anterior e teria, logo aí, acabado com a relação, porque os resultados já aí foram manifestamente insuficientes para garantir a sua continuidade. Portanto, acreditei que era possível fazer uma reestruturação e ter, então, algum retorno dessa aposta. O que é verdade é que nós produzimos algum espectáculo, muito trabalho, mas não tivemos resultados. E quando assim é...

R - Como é que viu a chegada do seu antigo treinador ao Sporting?
C.P. - Olhe, repito uma coisa que já disse noutra ocasião: só espero que ele tenha a felicidade que não teve ao serviço do Marítimo. Espero que a qualidade do seu trabalho possa vir a ser reflectida na tabela classificativa, desde que, claro, o Sporting esteja atrás do Marítimo... (risos).



Data: Domingo, 17 Janeiro de 2010 - 15:00 


record.pt
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Magico SCB

Se podem f.....der o MALFICA hoje a noite seria-lhe muito grato.. ;D ;D ;D

Ja somos reconhecidos até pelos outros presidentes de outros clubes...

Na verdade, gostaria no futuro que o "panorama" do futebol português mudasse...em vez de ter os 3 cagados de sempre, gostava de haver uma luta pelo titulo com clubes tipo Maritimo, Nacional, Guimerdaese outros assim....

FORCA MAGICO BRAGA....COM OS REFORCOS QUE TEMOS E SE NINGUEM SAIR AGORA PODEMOS FAZER HISTORIA...


                                            EDUARDO

F. OLIVEIRA                    MOISES                A. LEONE/RODRIGUEZ              EVALDO


                                           VANDINHO

                     
                      LUIS AGUIAR                            HUGO VIANA

                                            MOSSORO

                              ALAN/PAULO CESAR       

                                                       MEYONG/RENTERIA

POR EXEMPLO...MAS ATE O 4-5-1 PODE SER UTILIZADO
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ArcticStunt

Boas palavras, que raramente se encontram no nosso futebol de vistas curtas.
Também não me importava que o Marítimo fosse campeão um dia no lugar dos outros três habituais clubes.
Mesmo o Nacional, qualquer um dos Vitórias etc etc

Pé Ligeiro

Felizmente há cada vez mais vozes a dizerem que gostariam de ver o Braga campeão! Nós registamos, agradecemos e retribuímos o desejo para o futuro, a ver se nos livramos dos 3 marretas do costume...
BRAGA SEMPRE MAIS!

Lateralus

#4
Apesar de agradecer as palavras do Sr. Carlos Pereira, não passam de palavras de circunstância.
Estes senhores, presidentes dos clubes "pequenos", deviam era unir-se para combater o poderio dos três "grandes", e não estar à espera que seja o Braga, ou qualquer outro clube com o mesmo estatuto, a ganhar o campeonato para se fazer alguma coisa.
Porque não adianta de nada dizer-se que se quer um Braga campeão e depois continuar a prestar vassalagem aos três do costume.