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NOTICIAS DO ENORME DE 06/12

Started by JotaCC, 06 de December de 2009, 07:53

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JotaCC

Mais vale somar um... que nada


O Sp. Braga não foi ontem além do empate, a uma bola, na visita a Matosinhos, na 12.ª jornada da Liga Portuguesa, num jogo de pouca qualidade face às condições difíceis do relvado, cada vez pior à medida que o tempo de jogo avançava. Confirmou-se a tradição... Apesar de tudo, a equipa arsenalista vai manter a liderança do campeonato, independentemente do resultado de hoje entre o Benfica e a Académica.

Do mal o menos, e contra dez leixonenses desde o minuto 50 da segunda parte, Alan conseguiu evitar a derrota com um golo pleno de oportunidade, a dois minutos dos noventa, para sossego das hostes minhotas. Este golo do extremo brasileiro repôs a justiça mínima no encontro, já que o Leixões tinha-se adiantado no marcador, aos 33 minutos da primeira parte, sem fazer nada por isso. Os leixonenses acabaram por beneficiar de um lance tremendamente infeliz do guarda- redes Eduardo que não conseguiu dominar um atraso do central Moisés, com a bola a entrar na própria baliza.

Empenhados em regressar às vitórias fora de portas, depois do desaire em Guimarães (10.ª jornada), a equipa bracarense entrou forte no jogo, mas encontrou pela frente um conjunto muito operário e disposto a complicar a tarefa ao líder. O péssimo estado do relvado também não ajudou e prejudicou, sobretudo, o Sp. Braga e o seu futebol mais técnico e rendilhado.
Mesmo sem fazer uma exibição brilhante, a equipa arsenalista podia ter chegado à vitória, pelo labor nos segundos 45 minutos, especialmente após a expulsão de Braga, por acumulação de amarelos. Contra dez, Domingos Paciência arriscou tudo, com a entrada do ponta de lança Yazalde e a saída do defesa central Rodriguez, mas o ataque minhoto só acabou por dar frutos a dois minutos do apito final.


CORREIO DO MINHO

JotaCC


Braga domina, marca dois, mas empata

O inevitável Alan salvou o Braga de uma derrota e ainda teve nos pés o golo do triunfo sobre o
O Sporting de Braga esteve perto de naufragar no Estádio do Mar, perante o Leixões, mas um golo de Alan já no final da partida, minimizou os estragos para o líder do campeonato.

Num encontro em que os bracarenses foram sempre os mais perigosos, nem assim as incidências do jogo se revelaram favoráveis à equipa da cidade dos arcebispos. Primeiro, um autogolo de Moisés aos 33 minutos, num atraso disparatado para o guarda-redes, que fez a bola parar no fundo da baliza à guarda de Eduardo. Poucos minutos antes, ainda na grande-área dos arsenalistas, um lance duvidoso entre Eduardo e Pedro Seabra foi considerado regular pelo árbitro Olegário Benquerença.

Na segunda metade da partida, o Sp. Braga continuou a perseverar pelo golo do empate, contando com a "ajuda" dada pela expulsão do leixonense Braga, por acumulação de cartões amarelos. Pelo menos duas grandes oportunidades foram desperdiçadas pelos homens de Domingos Paciência. O Leixões também esteve perto do golo num cabeceamento de Hugo Morais a que Eduardo se opôs com dificuldades.

Já o encontro estava prestes a terminar quando o inevitável Alan salvou os bracarenses da derrota, aproveitando da melhor maneira um ressalto de bola. Euforia arsenalista e expulsão de Domingos Paciência. Alan ainda esteve prestes a dar a volta completa ao marcador, mas o Leixões-Sp. Braga, partida da 12ª. jornada da I Liga, havia mesmo de terminar com um empate a uma bola, com a curiosidade de ambos os golos terem sido marcados por jogadores do actual líder do campeonato.

RTP

JotaCC

Alan suavizou atraso na luta pelo título

Vendaval em Matosinhos, Leixões revoltado com a sequência negativa de resultados e os castigos acumulados. O líder Braga não poderia chegar ao Estádio do Mar num cenário mais complicado. Principalmente porque a tradição também pesa, e 39 anos sem marcar em casa deste adversário são muitos para que a equipa pudesse jogar com toda a tranquilidade. Poderíamos dizer que o deslize de Eduardo que oferece vantagem ao Leixões contribuiu para esse nervosismo. Mas foi ao contrário. A tremedeira nas pernas, a incerteza nos passes, a inadaptação ao terreno e o desajuste táctico é que precipitaram uma falha monumental de um guarda-redes cuja qualidade não esmorece - e o mérito de liderar a melhor defesa do País também não.

Aos 33', a desvantagem era, apesar de acidental, justa. Isto porque, sem oportunidades flagrantes, Faioli já tinha ameaçado duas vezes e o meio-campo leixonense há muito estava instalado no do Braga. Fernando Alexandre e Wênio jogaram com enorme intensidade, e Seabra e Hugo Morais impediram João Pereira e Evaldo de prestarem o devido apoio aos alas arsenalistas. Tacticamente, o Leixões foi perfeito e Mota mais sagaz do que Domingos. Pelo menos até aos 50', quando a expulsão de Braga mudou tudo.

Com Matheus já em campo e a agitar muito mais do que Meyong, o Braga aproveitou para consolidar o seu caudal ofensivo. Mas faltava a superioridade na zona mais débil do rival: a defesa. Domingos arriscou ao substituir Rodriguez por Yazalde, que, mesmo sem ser brilhante, garantiu mais liberdade a João Pereira, Alan, Paulo César e Mossoró. Diego tornou-se então a figura do jogo, e o Leixões, amarelado e fustigado por problemas musculares, há muito que pedia sangue novo. O recuo costuma ser fatal, principalmente quando do outro lado está uma equipa que havia marcado seis vezes nos últimos dez minutos. Alan concretizou ontem a sétima para desespero dos da casa e conforto de Eduardo, que pôde dormir sem se sentir responsável pela perda da liderança, que, a consumar-se, como tudo o indicava, seria terrivelmente injusta. Tanto como o Leixões perder, o que ainda esteve para acontecer.

Leixões 1-1 Braga

Estádio do Mar

relvado fraco

2000 espectadores

Árbitro Olegário Benquerença (AF Leiria)

Assistentes Bertino Miranda e João Santos

4º árbitro André Gralha

Treinador José Mota

25 Diego GR 5

20 Laranjeiro LD 5

13 Joel DC 5

4 Tucker DC 5

6 Gallo LE 5

16 Fernando Alexandre MD 6

23 Seabra AD a 83' 5

17 Wênio MO 5

7 Hugo Morais AE 5

9 Braga AV 4

11 Faioli AV a 68' 5

1 Berger GR

30 Trombetta DC

2 Rúben MD d 83' 4

10 Fábio Espinho MO

8 Zé Manel AD d 68' 6

15 Pouga AV

21 Tiago Cintra AV

Golo

[1-0] 33' Moisés, p. b.

amarelos 32' Gallo, 36' e 50' Braga, 71' Seabra

vermelhos 50' Braga

Remates à baliza [2] Remates para fora [4] Cruzamentos [17] Cantos [4]

Faltas [15]

Posse de bola [43%]

Domingos Paciência Treinador

1 Eduardo GR 4

47 João Pereira LD 7

5 Moisés DC 4

2 Rodriguez DC a 62' 5

6 Evaldo LE 5

88 Vandinho MD 5

23 Madrid MD a INT 4

30 Alan AD 6

8 Mossoró AE 6

19 Meyong AV a INT 3

9 Paulo César AV 5

31 Kieszek GR

27 Filipe Oliveira LD

4 Leone DC

45 Hugo Viana MO d INT 5

14 Yazalde AV d 62' 3

81 Adriano AV

99 Matheus AV d INT 4

Golo

[1-1] 88' Alan

amarelos 18' Rodriguez, 19' João Pereira, 37' Madrid

vermelhos Nada a assinalar

Remates à baliza [3] Remates para fora [9] Cruzamentos [35] Cantos [9]

Faltas [21]

Posse de bola [57%]


Arbitragem

Expulsão a mais e outra perdoada

Os foras-de-jogo foram uma dor de cabeça, mas os assistentes, de forma geral, decidiram bem. Pediram-se alguns penáltis, mas pareceu ser o relvado a complicar. Em matéria disciplinar, Olegário talvez tenha sido rigoroso ao expulsar Braga, mas não viu uma cabeçada de Wênio a Mossoró.


O MOMENTO

33' [1-0]
Um acidente de percurso


Moisés atrasou a bola para Eduardo com segurança. Ainda que o passe não tenha sido perfeito, a longa distância a que o fez permitia que o guarda-redes chegasse a ela sem muito esforço. O relvado ajudou a aumentar-lhe a velocidade, mas o golo era evitável, como o número 1 de Portugal assumiu. O golo foi decisivo para o Leixões ganhar confiança.



Lances-chave

30'

Excelente triangulação entre Madrid e João Pereira, com o lateral a ficar em posição privilegiada, mas a rematar às malhas laterais.

33'

[1-0]

Autogolo de Moisés.

[ver Momento do Jogo]

34'

Mossoró remata à figura de Diego, mas o brasileiro defende para a frente e só um desvio milagroso de Tucker impede Meyong de facturar.

58'

João Pereira entra pela direita e cruza para Paulo César, que se prepara para marcar. Mas Joel, vindo de trás, faz um corte fulcral.

60'

Rodriguez perde a bola para Faioli. Mas, no último instante, consegue recuperar e desviar para canto.

68'

Joel perde a bola e isola Yazalde. Este permite a mancha de Diego. A bola sobra para Matheus que faz um chapéu ao lado

70'

Cruzamento de Zé Manel para Hugo Morais, de cabeça, rematar à figura.

88'

[1-1]

Grande jogada de João Pereira, a assistir Alan, que remata cruzado para fora do alcance de Diego.



A ESTRELA


João Pereira 7
O herói do Mar


O mau estado do relvado não inibiu o lateral, que se fartou de correr, abordando cada lance como se do último se tratasse. O atrevimento contagiou a equipa, e a jogada do golo do empate foi apenas uma das muitas que realizou, chegando bem à linha do fundo para cruzar.


História do jogo

Não há laços entre o Braga e o Leixões, mas, nos últimos anos, os autogolos tendem a ajudar os do Mar. Frechaut, antes de Moisés, deu uma vitória

O estranho caso dos golos oferecidos

Uma estranha atracção liga o Leixões ao Braga - e não se trata aqui daquela que faz com que, no Mar, se suspire pelo regresso de Diogo Valente, a viver dias de suplente na Pedreira; essa é outra história. O líder do campeonato tem uma tendência inexplicável para adiantar o serviço ao adversário, quando se encontram. Pelo menos foi assim em dois dos três últimos desafios do campeonato. Tal como Moisés, que ontem deixou o Braga em desvantagem até muito perto do fim com um autogolo inexplicável (embora os adeptos da casa tenham encontrado uns gestos assim a lembrar as asas de frango a voar na direcção de Eduardo para justificarem o lance), também Frechaut, em Fevereiro, experimentou essa terrível frustração de ajudar quem se tem por missão derrotar. Na Pedreira, fê-lo com um cabeceamento fatal - foi o único golo da noite, e o Braga perdeu. Desta vez, à beirinha do fim, surgiu Alan a assinar um final feliz. Salvou a liderança.



O Braga um a um

Eduardo 4

Um erro fatal na abordagem à bola no lance que resultou no autogolo de Moisés. Não esteve tão tranquilo como é habitual.

Moisés 4

Não fica isento de culpas no autogolo que marcou, mas recuperou bem, assumindo-se como o patrão do sector recuado.



Domingos Paciência, treinador do Braga
"Braga não se adaptou ao terreno"


Expulso por "reclamar de uma falta em que disse que não era nada" e o árbitro assistente ouviu mandar o árbitro para uma parte proibida, Domingos Paciência ficou "triste" pelo incidente, o primeiro do género na carreira de treinador, mas admitiu que estava "nervoso", porque o Braga "não se adaptou ao terreno" e por causa do amarelo a João Pereira na primeira parte. "Ou o tiro da equipa ou mando coser a boca ao João Pereira", afirmou em defesa do "melhor lateral-direito português", com lugar na Selecção.




Castigo de Mota termina e começa o de Domingos

Termina terça-feira a suspensão de um mês do técnico do Leixões. Ontem, José Mota voltou a ver o jogo da bancada, agora com o adjunto Jorge Mendonça, expulso na ronda anterior. Na próxima, é Domingos, líder do Braga, quem ficará de fora: foi expulso do banco.



Beto e Orlando Sá mataram saudades no Mar

O guarda-redes Beto e o avançado Orlando Sá estiveram ontem na tribuna do Estádio do Mar e aproveitaram para rever ex-colegas. Antes de ingressarem no FC Porto, o primeiro defendeu as cores do Leixões e o segundo as do Braga.


Rodriguez 5


Atento e rápido a recuperar, impediu que Faioli marcasse o segundo golo do Leixões.

Evaldo 5

Só se lembrou de subir no terreno após o intervalo, mas ainda a tempo de criar perigo.

Vandinho 5

Muito lutador no meio-campo, destacou-se pelas recuperações de bola, mas nem sempre a endereçou da melhor maneira.

Madrid 4

Cortou muitas bolas, mas esteve mal no capítulo do passe, para além de ter exagerado nas faltas.

Alan 6

Sem espaço para tirar partido da sua velocidade, lutou muito e esteve no sítio certo para marcar o golo do empate.

Mossoró 6

Sempre em jogo, recuperou, organizou e ainda tentou o golo com remates de longe.

Meyong 3

Desinspirado, nunca foi uma ameaça para a defesa do Leixões.

Paulo César 5

Entregou-se à luta no meio dos centrais e quase fez o gosto ao pé.

Hugo Viana 5


Um dos responsáveis pela subida de rendimento da equipa ao efectuar várias assistências.

Matheus 4


Ofereceu mais velocidade nos flancos e efectuou vários cruzamentos perigosos.

Yazalde 3

Tirou partido da sua força para criar alguns lances de perigo e só não marcou porque Diego não deixou.



O JOGO

JotaCC


Braga marcou um golo a sério e outro a brincar Ficha de jogo

Equipa de Domingos empatou frente ao Leixões e fica à mão de semear do Benfica, que joga hoje

   
Leixões 1Braga 1

O Braga voltou a ter uma noite não em Matosinhos. Por culpa própria. Por culpa de Moisés, que marcou na própria baliza, e de Eduardo, que deixou. Numa noite de Inverno, Alan corrigiu a dois minutos do fim. Mas foi tarde para uma equipa agora a três pontros do FC Porto e do Benfica, que ainda hoje pode encurtar distâncias.

Estava escrito. Em Matosinhos, o Sporting de Braga não marcava um golo a contar para o campeonato desde o dia 18 de Janeiro de 1970, desde um pontapé de canto que terminou com o golo de Carlos Baptista. Ontem, o Braga, que esperou quase quarenta anos para ver outro golo da sua autoria no Estádio do Mar, levou as mãos à cabeça quando tudo finalmente aconteceu.

Numa noite de tormenta, com vento e chuva em doses generosas, os protagonistas foram Moisés e Eduardo, dupla que quebrou regras básicas dos manuais de futebol. O defesa porque fez um atraso rasteiro na direcção da baliza numa noite tormentosa. O guarda-redes porque foi surpreendido por uma bola em velocidade caracol que estacionou junto ao poste direito, quase sem incomodar a rede da baliza.

O Leixões, sem fazer muito - a não ser povoar o meio-campo e manter a bola o máximo de tempo possível -, via-se à frente no marcador, graças a um autogolo de Moisés (partilhará certamente os créditos com Eduardo) aos 33", um enorme contratempo na corrida do Braga pela vitória - e por outra palavra que começa num "t" e termina num "o" e que em Braga todos parecem ter medo de pronunciar.

Domingos Paciência via-se obrigado a adiar o seu plano para a segunda metade. Com menos chuva e menos ventos cruzados, com Matheus no lugar de Meyong e Hugo Viana já em campo (começara a titular Andrés Madrid) e com o Leixões reduzido a dez unidades por expulsão de... Braga (é já o quarto jogo consecutivo que os de Matosinhos não acabam um jogo com onze jogadores). Tudo boas notícias.

Mas o Leixões não se desfez. Antes pelo contrário. Os do Estádio do Mar uniram-se como a corrente de uma âncora, procuraram não inventar lá atrás (tirando aquele lance aos 67" em que Matheus não marcou porque não quis) e tiveram tino a sair com a bola (estreia interessante do jovem Seabra; jogo titânico de Fernando Alexandre, emprestado pelo Braga), voltando a colocar em sentido a defesa bracarense: aos 60" por Faioli e dez minutos depois por Hugo Morais, que mergulhou para defesa de Eduardo.

Até ao final, o jogo foi uma enorme tempestade num copo de água. Desesperado, o Braga passou a praticar um futebol turbilhão, que resultou no golo de Alan, aos 88". Impaciente, Domingos já tinha sido expulso. O relvado do Estádio do Mar já parecia um batatal.

Continua escrito. O Braga não vence aqui desde 1967.

Jogo no Estádio do Mar, em Matosinhos. ?Assistência: cerca de 3.000 espectadores.

Leixões Diego 5, Laranjeiro 6, Joel 6, Tucker 6, B. Gallo 6, Fernando Alexandre 7, Seabra 6 (Ruben -, 84"), Wênio 4, Hugo Morais 6, Braga 4 e Faioli 6 (Zé Manuel 5, 68"). Treinador Anónio Pinto

Sp. Braga Eduardo 4, João Pereira 7, Moisés 4, Rodriguez 5 (Yazalde 6, 64"), Evaldo 5, Vandinho 6, Alan 7, Andrés Madrid 5 (Hugo Viana 6, 46"), Mossoró 6, Meyong 5 (Matheus 5, 46) e Paulo César 6.?Treinador Domingos Paciência

Árbitro: Olegário Benquerença 5, de Leiria. ?Amarelos Rodriguez (18"), João Pereira (20"), Gallo (32), Braga (36" e 50"), Andrés Madrid (37") e Seabra (71"). Vermelhos Braga (50"). O treinador do Sp. Braga, Domingos Paciência, foi expulso (85").

Golos 1-0, por Moisés, aos 33" (p.b.); 1-1, por Alan, aos 88".

PUBLICO

JotaCC

Leixões trava Braga

Longos 40 anos depois, o Braga marcou um golo no Mar. A dois minutos do fim, fez o empate (1-1), quando o Leixões jogava com dez. Eduardo comprometeu no autogolo de Moisés, mas a liderança dos arsenalistas mantém-se.

Os guerreiros do Minho quase se perdiam no temporal de Matosinhos, onde a chuva e o vento caracterizaram um jogo de sabor amargo para o Sporting de Braga. A maldição do Mar amarrou os pés do líder do campeonato, há 41 anos sem ganhar no estádio do Leixões. Mas podia ter sido pior. A perder até dois minutos do fim, o líder empatou por intermédio de Alan, numa fase em que jogava mais com o coração do que com a cabeça e já sem o treinador no banco, por expulsão. O Braga foi uma equipa tristonha, só mostrou o seu perfume no segundo tempo e quando o conjunto da casa estava reduzido a dez, por expulsão de Braga. Para o conjunto do Mar, que já não vence desde a sétima jornada, o empate sabe a derrota, porque olhou para o adversário olhos nos olhos e nem precisou de se pôr em bicos de pés. Foi cínico, sólido no meio-campo, soube explorar o contra-ataque, mas na fase em que os minhotos mais apertavam o cerco, foi apanhado na rede.

Num relvado pesado, quem sofreu foi o futebol. Não houve artistas a rodopiar na pista de dança, mas assistiu-se a um jogo muito competitivo. Talvez o Sporting de Braga tenha sido prejudicado, habituado a caminhar com a bola no pé e sem uma mente brilhante para encontrar a tão necessária bússula. Hugo Viana, no banco, afectado por um síndroma gripal, fez falta para iluminar o caminho do líder, um rumo que Andrés Madrid, o substituto, foi incapaz de traçar. O craque entrou no segundo tempo, mas notou-se que não estava nos melhores dias.

Sendo um dos segredos dos guerreiros a segurança defensiva, a equipa tremeu atrás, tolhida por um erro de Eduardo, guarda-redes traído pelo jogo de pés e que esteve muito nervoso. Um atraso em força de Moisés, levou o guardião internacional português a ser incapaz de dominar a bola e viu-a, devagarinho, num estádio em suspenso, a entrar na baliza. Um golo muito bizarro.

Até aí, o Leixões era um conjunto de fibra, a mesma fibra que caracteriza as equipas de José Mota, ontem na bancada, por castigo, cabendo ao adjunto António Pinto orientar a equipa, dado que também Jorge Mendonça, outro dos auxiliares do técnico principal, também está castigado.

Nestes jogos, condicionados pelo mau tempo, o segredo é esse mesmo, a raça. Foi assim que o meio-campo, com o estreante Seabra no onze, travou os arsenalistas. Uma palavra, ainda, para o incansável Fernando Alexandre, curiosamente emprestado pelo Braga.

A perder ao intervalo, o treinador do Braga lançou Matheus e Hugo Viana e a equipa melhorou, mais porque o Leixões ficou reduzido a dez. Os arsenalistas tiveram mais oportunidades, mas a equipa da casa também teve chances para fazer o 2-0. Quem falha, sofre.

JN

JotaCC

Emoção: Bracarenses empatam perto do fim e seguram liderança na Liga
Eduardo consente frango monumental

Eduardo deu ontem o seu maior frango na carreira profissional, o que custou um empate a um golo do Sp. Braga em Matosinhos frente ao Leixões, conseguido já em descontos, com um golo de Alan.

O titular da selecção portuguesa não captou um atraso de Moisés e como pôs mal o pé à bola, deixou que esta escapasse vagarosamente para dentro da baliza. O autogolo acaba por ser creditado a Moisés, mas a culpa vai inteirinha para Eduardo, que tinha tudo para evitar que a bola acabasse dentro da sua baliza. Um lance capaz de fazer rir os espectadores e fazer corar de vergonha aquele que será a escolha de Queiroz no Mundial.

Foi este um dos dois únicos momentos capazes de despertar os espectadores (entre eles Beto, guarda-redes do FC Porto e ex-Leixões) da sonolência em que o jogo esteve mergulhado nos primeiros 45'. Mais por demérito do Sp. Braga, que muito macio, só criou uma boa ocasião de golo, após boa combinação de João_Pereira com_Madrid. O primeiro apareceu isolado, mas o remate saiu ao lado. O Leixões não conseguiu criar nada e o golo caiu-lhe do céu.

O Sp. Braga tentou rectificar no segundo tempo e a expulsão de Braga ajudou ao forcing bracarense. Depois de  muito insistir, ainda que mais com o coração do que com a cabeça, Alan fez o empate que ainda dá liderança da Liga ao Sp. Braga.

FICHA DE JOGO

LIGA - 12.ª Jornada - 05/12/09

Estádio do Mar - Assistência: 3500

LEIXÕES

Diego, Laranjeiro, Joel, Tucker, Bruno Gallo, Fernando Alexandre, Pedro Seabra (Ruben 84'), Wênio, Hugo Morais, Braga, Faioli (Zé Manel 68').

Treinador: António Pinto

SP. BRAGA

Eduardo, João Pereira, Moisés, Rodriguez (Yazalde 63'), Evaldo, Andrés Madrid (Hugo Viana 46'), Vandinho, Mossoró, Alan, Paulo César, Meyong (Matheus 46').

Treinador: Domingos Paciência

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)

Disciplina: amarelos: Rodriguez (18'), João Pereira (20') Bruno Gallo (32'), Braga (36' e 50), Andrés Madrid (38'), Pedro Seabra (71')VERMELHOS : Braga (50')

Classificação do Jogo: 4


CORREIO DA MANHA

JotaCC

Fífia de Eduardo deita dois pontos ao Mar

Guarda-redes da selecção ofereceu ao  Leixões vantagem na partida. Alan, perto do fim, garantiu um ponto e uma liderança precária para o Sp. Braga

Não há como dar a volta à questão... O jogo ficou marcado pelo lance do minuto 33 e Eduardo tem grandes culpas no cartório: com receio que a bola prendesse no relvado, Moisés atrasou-a com mais força para o seu guardião. Até aqui, tudo normal. O problema é que o guarda-redes titular do Sp. Braga e da Selecção Nacional tentou dominar o esférico de forma displicente e acabou por dar uma grande fífia, com a bola a aninhar- -se no fundo das redes. Estava feito o golo do Leixões.

O líder parece ter ficado abalado pelo fatídico lance e só mostrou rasgos de inspiração, a espaços, e quase sempre por Mossoró, de novo o mais virtuoso dos bracarenses. Domingos arriscou: colocou em campo Matheus, Yazalde e Hugo Viana, que veio de lesão e só por isso não terá sido titular. No entanto, o Sp. Braga foi mais vontade do que talento no jogo de ontem e os aguaceiros que se abateram sobre o Estádio do Mar só podem justificar em parte a ausência do futebol apoiado e de exploração dos flancos, tão habituais no jogo bracarense. Mesmo a jogar com menos um, desde a infantil expulsão do avançado Braga, aos 50 minutos, o Leixões foi sabendo sofrer. Porém, os bracarenses guardaram para o final o trunfo. Um remate de Alan, quase em cima do apito final, valeu o empate, que não quebra a tradição - a última vez que o Sp. Braga venceu no Mar foi na época 1967/68 - mas que garante, pelo menos, uma liderança precária.

DN

JotaCC

Líder salva-se da tempestade no Mar

    
O Sporting de Braga não conseguiu melhor que um empate a uma bola na visita ao Estádio do Mar, para defrontar o  Leixões, em jogo a contar para a 12ª jornada da Liga Sagres. Numa noite chuvosa de muito frio, o guarda-redes Eduardo foi o vilão e Alan o herói, graças a um golo que caiu do céu.

Alan marcou o golo que garante a permanência na liderança aos minhotos.

As fortes chuvas que se têm feito sentir na região Norte do país transformaram o relvado do Estádio do Mar num autêntico lamaçal. Sob estas péssimas condições confrontavam-se o líder do campeonato e o 14º classificado.

O primeiro lance de relevo do jogo aconteceu para o Braga, corria o minuto 30, quando João Pereira, após tabela com Andres Madrid, surge em boa posição, mas remata por cima da baliza de Diego. Na resposta a este lance, a equipa da casa inaugura o marcador. Numa jogada que parecia inofensiva, Moisés atrasa a bola para Eduardo, que não consegue dominar e deixa-a passar para dentro da sua baliza. Erro tremendo do guardião bracarense, que transformou uma jogada sem qualquer perigo no 1-0 para o Leixões. O jogo seguiu para intervalo sem nada de novo, apenas com a chuva a cair cada vez mais intensamente.

A segunda metade inicia-se com duas caras novas em campo. Domingos não gostou do que viu nos primeiros 45 minutos e trocou Madrid por Viana e Meyong por Matheus. Passavam cinco minutos desde o reatar da partida e o Leixões passa a jogar com dez: Braga é expulso após ver o segundo amarelo, na sequência de uma falta sobre Alan.

A jogar contra dez, o Braga cria cada vez mais perigo junto da baliza de Diego. Mas a falta de clarividência dos bracarenses e as - cada vez piores - condições do relvado em nada ajudam a equipa de Domingos a chegar ao golo. Até que, quando já poucos acreditavam e já sem Domingos, também ele expulso, no banco, Alan decide voltar a ser herói. Numa jogada confusa na área do Leixões, o brasileiro ganha um ressalto e remata para o fundo da baliza de Diego. Jogo empatado aos 88 minutos e liderança assegurada por mais uma semana.
Domingos irritado com os árbitros e desiludido com o resultado

No final do encontro, Domingos Paciência mostrava-se triste com o empate. "Não foi um jogo bem conseguido", afirma. Aponta a falta de tranquilidade, aliada às más condições do terreno de jogo como causas da derrota. Considera o empate "um mal menor", mas diz que a sua equipa "merecia ganhar o jogo". Relativamente ao árbitro, garante não entender a dualidade de critérios que acontece nos jogos do Braga. Quanto ao futuro, o técnico bracarense mantém-se com os pés bem assentes na terra. "Ainda não pensamos no título. Pensamos jogo a jogo para tentarmos ser felizes no final", confessa.

Com este empate, o SC Braga soma agora 29 pontos, mais três que Benfica e Porto. Os encarnados visitam a Académica, esta noite, e o máximo que podem conseguir é a igualdade pontual com os minhotos, sendo que estes levam vantagem no confronto directo. Na próxima jornada a equipa de Domingos Paciência recebe a Naval.

ComUM

Bruno3429

Sporting de Braga empatou a uma bola ontem frente ao Leixões : Domingos Paciência admite que o empate foi um mal menor

O treinador do Sporting de Braga, Domingos Paciência, admitiu que o empate 1-1 no terreno do Leixões, na 12.ª jornada da Liga de futebol, foi um "mal menor".

Os bracarenses conseguiram o empate graças a um golo de Alan aos 88 minutos, depois de estarem em desvantagem desde os 33, quando Moisés marcou na própria baliza, num desentendimento com o guarda-redes Eduardo.

O treinador minhoto admitiu que a equipa jogou "mais com o coração do que com a cabeça" na segunda parte e, com ironia, considerou o resultado "injusto", já que a sua equipa fez "dois golos".
Domingos Paciência disse ainda que recebeu ordem de expulsão por "reclamar uma falta" e lembrou o facto de o lateral bracarense João Pereira ter visto o cartão amarelo aos 20 minutos.

A partir dessa situação, o técnico observou que "não há critérios de igualdade

O treinador adjunto António Pinto considerou que o Leixões merecia mais do que o empate


Uma vitória em casa sobre a Académica, em jogo da 12.ª jornada, pode recolocar hoje o Benfica a par do Sporting de Braga no topo da Liga portuguesa de futebol, beneficiando do empate dos bracarenses .

A Académica, 13.ª classificada, procura repetir as vitórias conseguidas na Luz nas duas últimas temporadas para se afastar um pouco mais da zona de despromoção.

Na sexta-feira, o FC Porto encostou-se ao Benfica na classificação, depois de golear fora o Vitória de Guimarães, por 4-1.

No outro jogo de hoje, o Marítimo, quinto classificado, recebe o aflito Olhanense, penúltimo, podendo ultrapassar, provisoriamente, o rival Nacional da Madeira, que apenas joga segunda-feira, no terreno da União de Leiria.

Também amanhã, o Sporting, que soma seis encontros consecutivos sem vencer, procura regressar aos triunfos na Liga, no estádio do lanterna vermelha Vitória de Setúbal.

Antena Minho

Bruno3429

Empate no Mar garante conservação da liderança

O Sporting de Braga conseguiu segurar a liderança da Liga com o empate conseguido ontem frente ao Leixões (1-1) em pleno estádio do Mar. Um golo de Alan, aos 88 minutos, garantiu a conquista de um ponto, que acaba por ser o mal menor, tendo em contas a forma como decorreu o jogo. Resta saber se os arsenalistas vão continuar isolados no comando ou se vão ter a companhia do Benfica, que hoje defronta a Académica.

Diario Minho

A.COSTA

[b] No S. C. BRAGA só nos baixamos para beijar o símbolo