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"Congresso da FIFA aprova polémica lei 6+5"

Started by Lipeste, 26 de November de 2009, 23:40

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Lipeste



Não gosto que me deixem sem resposta...como não me deu para enviar um email a um ou outro forista intolerante...mal intencionado...e com interpretação desonesta da verdadeira realidade...deixo aqui a noticia e volto a afirmar que a referidada lei está a ser trabalhada para ser implementada a curto/médio prazo.

Congresso da FIFA aprova polémica lei 6+5
(http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=992488)
(http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=992488)

"Aprovada. Com uma larga maioria a favor, o Congresso da FIFA, reunido em Sidney (Austrália), aceitou ontem a polémica regra 6+5, proposta pelo presidente Jopeph Blatter.

A lei, que Blatter quer implementar até fins de 2010, defende que cada clube entre em campo com um mínimo de seis atletas nacionais (e, logo, um máximo de cinco estrangeiros). Ontem, no último dia do 58.º Congresso da FIFA, foi aprovada com 155 votos a favor - 40 abstenções e cinco contra. "Autorizaram--nos a estudar os limites da lei e estabelecer conversações com a União Europeia", congratulou-se Blatter.

A referência do dirigente refere-se à contestação que a lei está a receber nas instituições europeias, que entendem que ela viola as directivas comunitárias. O comissário europeu do Emprego, Vladimir Spidl, já reagiu à regra, frisando que "os jogadores são trabalhadores e os príncipios de não discriminação e livre circulação devem ser respeitados".

Contudo, Joseph Blatter não desiste e garante contar com o apoio de ex-futebolistas célebres como Pelé, Cruyff, Beckenbauer e Platini (presidente da UEFA), além do treinador do Manchester United, Alex Ferguson. "Não queremos enfrentar Bruxelas, só pedimos solidariedade. Estou seguro de que a regra 6+5 será um êxito", afiançou Blatter.

O congresso serviu também para ratificar o novo Código Mundial Antidopagem. A FIFA garantiu ter salvaguardado "a gestão individual dos casos", perante a Agência Mundial Antidopagem."

Saudações desportivas

Amo-te enorme Sp. Braga!!!

jacm

Quote
A União Europeia (UE) mantém absoluta intransigência na defesa da livre circulação de trabalhadores no espaço europeu e rejeita liminarmente a proposta da FIFA de obrigar os clubes a alinhar com seis futebolistas seleccionáveis para o país onde actuam. Para o comissário europeu com o pelouro do Desporto, Jan Figel, a questão "é muito simples: a regra 6+5 não se pode aplicar na União Europeia", afirmou.

"A Comissão Europeia respeita as leis da UE e desta forma não pode concordar com um sistema ilegal. A proposta da FIFA baseia-se num sistema de quotas definido pela nacionalidade. Desta forma, a Comissão não pode permitir a aplicação da regra 6+5 no espaço europeu", explicou o comissário eslovaco.

Caso a FIFA insista em avançar com a regra 6+5, Jan Figel não tem dúvidas que qualquer jogador profissional que actue no espaço europeu e se sinta discriminado por essa limitação "poderá recorrer para o Tribunal Europeu da Justiça e ganhará". "Está muito bem definido que os futebolistas profissionais são trabalhadores sob a legislação europeia. Neste âmbito, aplica-se claramente o princípio de não discriminação da nacionalidade. Essa matéria foi tornada muito clara em várias sentenças do Tribunal Europeu da Justiça, incluindo a famosa lei Bosman, em vigor desde 1995", recordou o mesmo responsável.

Apesar da defesa intransigente da livre circulação, a Comissão Europeia não descarta, porém, o diálogo com a FIFA para chegar a um acordo compatível com a legislação europeia, até "para evitar batalhas legais nos tribunais europeus". Neste sentido, Jan Figel admitiu que a Comissão Europeia continua mais inclinada para a alternativa sugerida pela UEFA, a "home grown rule" (regra que privilegia os jogadores dos escalões de formação).

"A Comissão Europeia concluiu em 2008 que essa regra, já em vigor desde 2008/2009 para as competições da UEFA, não representava nenhuma discriminação directa e era compatível com a legislação europeia. É isso que a distingue da proposta da FIFA para a regra 6+5", reforçou o comissário. "À luz desta regra da UEFA, acreditamos que é possível as organizações desportivas apresentaram propostas que pretendam trazer maior equilíbrio ao jogo mas não impliquem discriminações directas e ilegais", explicou.

Desta forma, Jan Figel mostra-se receptivo a regulamentação que, tal como a regra "home grown", "se baseie em critérios de formação e educação dos jogadores e não em critérios de nacionalidade". "Já o explicámos à FIFA e estamos, obviamente, abertos a mais discussões sobre o assunto".

Os clubes que participam, ou participaram, nas competições europeias desta temporada tiveram de incluir na lista de 25 jogadores inscritos oito que, entre os 15 e 21 anos (independentemente da sua nacionalidade), tenham representado, durante pelo menos três anos, emblemas do mesmo país.



POR UM BRAGA CAMPEÃO