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Braga e Guimarães: a velha rixa entre espanhóis e marroquinos - Jornal i

Started by pr_braga, 24 de September de 2009, 19:36

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LeonelP

Parabéns também ao Jornal i. Ás vezes falamos da comunicação social negativamente, mas quando falam positivamente também há que reconhecer

joaobl03

"Muitos querem derrubar-te mas tua gente não quer"

Kilo

 É muito bonito dizer-se que quem é de Braga é do Braga. Mas todos sabemos que não é assim! Está a mudar aos poucos, e ainda bem, mas a realidade é que ha ainda muita gente que sofre por outro clube... Mesmo entre os que vão amiúde ao estadio "torcer" pelo Braga... :-\


Arnie_Marta

Existe um pequeno erro na entrevista...
O Braga já ganhou e ele já viu.


No ano passado fomos vencedores de uma das 3 competições de clubes da a UEFA.
Vencedores da Taça Intertoto.
O meu nome é Arnaldo...

aurelio II

O nome "Espanhol" tem a sua lógica (preferimos ser espanhóis...), como se percebe, agora Marroquino? Qual a origem? Eles até estão mais a sul...
Braga até ao fim!

karon

A reportagem peca por falta de rigor. A denominação de "espanhóis" é já secular, servia para ambos os lados, e nunca teve nada a ver com a realidade futebolística.
Os vimaranenses sempre se sentiram vítimas de discriminação por parte do poder, quer nos tempos da monarquia, quer agora no pós 25 de Abril (ressalve-se aqui o período da ditadura salazarista e do seu famoso poder para criar mitos e saudosismos, onde foi atribuida uma importância relativa à cidade de Guimarães, por motivos históricos ainbda pouco claros e bastante polémicos).
Existe, de facto, mais actividade cultural em Guimarães, comparando com a cidade de Braga. Todavia, e dito pelos responsáveis do CCVF - Centro Cultural Vila Flor, os vimaranenses não são a maior fatia do publico frequentador dos espectáculos. Quem mais frequenta esses espaços culturais são portuenses, famalicenses, e uma grande fatia são bracarenses.
Com efeito, a experiência de 3 anos de trabalho em Guimarães, comprova esta situação. Num universo de cerca de 200 pessoas entre formandos, formadores e outros intervenientes, poucos eram aqueles que alguma vez tinham entrado sequer nos espaços culturais em Guimarães.
Ora tudo isto para dizer que não basta querer ser grande, é necessário saber ser Grande, e nisso, com franqueza, cá em Braga nós sabemos fazer melhor.
"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem vo

andre_carneiro

À parte da origem das denominações e etc... acho que há algo que não foi discutido aqui. É que para muitos a rivalidade não fica limitada ao futebol nem ao campo da bola. Para muitos a rivalidade confunde-se com um ódio abstracto que não tem muita razão de ser!

Pessoalmente já tive imensas discussões com vimaranenses. Sem dúvida que são (todos) pessoas com personalidades difíceis e que muitas vezes me parece têm a mania da inferioridade. A maioria das discussões foram no entanto relacionadas com a cidade e não com o futebol: "Porque Guimarães é maior" "mais importante", "mais bonita" e a minha preferida "porque as Taipas estão para Guimarães como Lamaçães está para Braga".

Mas ignorando estes ataques de insanidade, as pessoas que eu conheço de Guimarães são boa gente! Isso não me impede de quando vejo um Braga-Vitória passar o tempo a cantar "e quem não salta é espanhol" etc... Mas tão depressa os assobio no campo como na hora seguinte vou ao Toural ou Oliveira tomar um café com amigos!

Acho que neste aspecto todos estamos de acordo, Guimarães é uma cidade lindíssima, não viveria nela porque me parece que falta qq coisa... é mais pequena... não é a minha... mas rivalidades à parte é um sitio que gosto de visitar regularmente e os tão malogrados espanhóis apesar de tudo são pessoas com quem gosto de conviver!

Há pessoas que não sabem distinguir o que é rivalidade e o que é ódio... e creio que aqui o fórum pode ter um papel importante em fazer as pessoas distinguir esses dois sentimentos tão diferentes.
[url="http://forum.bracarae-avgvste.com/index.php"]http://forum.bracarae-avgvste.com/index.php[/url]

anti-lampioes

Quote from: karon on 26 de September de 2009, 09:44
A reportagem peca por falta de rigor. A denominação de "espanhóis" é já secular, servia para ambos os lados, e nunca teve nada a ver com a realidade futebolística.
Os vimaranenses sempre se sentiram vítimas de discriminação por parte do poder, quer nos tempos da monarquia, quer agora no pós 25 de Abril (ressalve-se aqui o período da ditadura salazarista e do seu famoso poder para criar mitos e saudosismos, onde foi atribuida uma importância relativa à cidade de Guimarães, por motivos históricos ainbda pouco claros e bastante polémicos).
Existe, de facto, mais actividade cultural em Guimarães, comparando com a cidade de Braga. Todavia, e dito pelos responsáveis do CCVF - Centro Cultural Vila Flor, os vimaranenses não são a maior fatia do publico frequentador dos espectáculos. Quem mais frequenta esses espaços culturais são portuenses, famalicenses, e uma grande fatia são bracarenses.
Com efeito, a experiência de 3 anos de trabalho em Guimarães, comprova esta situação. Num universo de cerca de 200 pessoas entre formandos, formadores e outros intervenientes, poucos eram aqueles que alguma vez tinham entrado sequer nos espaços culturais em Guimarães.
Ora tudo isto para dizer que não basta querer ser grande, é necessário saber ser Grande, e nisso, com franqueza, cá em Braga nós sabemos fazer melhor.
mas o nome de espanhois ficou quando eles vieram a braga jogar com o benfica por ter o estádio deles enterdito e vieram com grande tarja a dizer: QUEREMOS SER ESPANHOIS. era puto mas ainda me lembro como fosse hoje.

(S)oon(C)hampion(B)raga

Quote from: pr_braga on 24 de September de 2009, 19:36
Abro o tópico só para tomarem conhecimento de 1 reportagem pouco comum na imprensa nacional (e que deve ter passado despercebida à maior parte do pessoal)!!



QuoteBraga e Guimarães: a velha rixa entre espanhóis e marroquinos
por Mariana Pinheiro, Publicado em 24 de Setembro de 2009
É uma das rivalidades mais antigas de Portugal. Braga e Guimarães não se entendem há quase mil anos.
Opções


Há quem passe na portagem da A11, que liga Braga e Guimarães, e mostre o passaporte à senhora do guiché, que cansada da mesma piada, revira os olhos e suspira enfadada. Mais adiante lê-se "Guimarães é Espanha", e outras coisas menos próprias, numa placa que anuncia o fim da concessão e início da cidade-berço. A referência ao país vizinho foi acrescentada com spray numa letra muito torta. E, mal chegam à cidade, os bracarenses mais despeitados começam a pedir tapas e tortilhas em cada café que entram. E, pronto, assim começa um dia de dérbi. Com as piadinhas do costume, acabando nas habituais cenas de pancadaria e autocarros partidos. Tudo sob o olhar da antiga muralha, onde permanece escrito e sem se deixar afectar pelo tempo: "Aqui nasceu Portugal".

A rivalidade entre as duas cidades minhotas já tem cerca de mil anos, mas esta última ideia de chamar espanhóis aos vimaranenses tem menos de duas décadas. Nos anos 90, depois do Vitória ter perdido contra a equipa rival, os adeptos furiosos incendiaram o carro do árbitro. Na jornada seguinte e depois de terem perdido a oportunidade de acederem à Taça UEFA, tudo sob fortes suspeitas de terem sido prejudicados, um adepto mais destemperado apresentou um cartaz onde se podia ler: "Para sermos tratados assim, mais vale sermos espanhóis". O epíteto pegou e desde então assim foram baptizados. A retaliação veio depois, e os bracarenses marroquinos ficaram.

"Um vimaranense ama a sua cidade", diz Carlos Ribeiro, de 24 anos, que apesar das raízes bem fincadas em Guimarães, foi "obrigado" a ir estudar para Braga. "Nós somos muito mais apegados à cidade, muito mais bairristas. Em Braga as pessoas parecem mais desligadas. O amor pelo Vitória é um amor verdadeiro, nunca fazemos de mais pelo nosso clube." E o de mais até pode parecer insólito. Pedro Ribeiro, doutorando na área de Inteligência Artificial e ex-presidente da Associação Vitória Sempre, conseguiu pôr um cão-robô a fazer vénias e a cantar o hino do clube. "A paixão é tão grande que chega a misturar- -se em questões profissionais. E achei que era mais eficaz o meu filho aprender o hino assim, do que me ouvir a cantar", ri. "É também uma forma de mostrarmos aos jogadores que estamos sempre com eles." A decepção dos vimaranenses, que andam doentes com o Braga em primeiro lugar no campeonato, contrasta com a felicidade da dona Amélia que, nos seus 73 anos, vai com o seu "Braguinha" para todo o lado. "Amanhã [hoje] vou ao cabeleireiro e depois na sexta-feira lá vou eu para para Olhão. Faço bem, não acha? Sou viúva há 24 anos, tenho mais é que gozar a vida. Quando o Braga jogava nos Peões eu ia da ponte de São João a pé para lá. Ainda era um esticão, mas enquanto tiver saudinha, lá vou eu. O Braga é a minha família, o meu coração. E ai, Jesus, não quero morrer sem o ver ganhar", diz sem parar de rir. A dona Amélia acompanha a claque feminina e é rara a vez em que não aparece na televisão em dia de jogo.

A história Diz-se que a polémica rivalidade se deu por causa de padres. Ao que parece o conde D. Henrique instalou-se em Guimarães e deu regalias à terra. O arcebispo de Braga não gostou da diferença de trato e escreveu ao Papa Inocêncio III a reclamar. Os vimaranenses queimaram tudo o que viram e os bracarenses correram com eles à pedrada.

Rivalidades à parte, todos concordam no mesmo aspecto. Um dérbi Sp. Braga-Vitória de Guimarães não seria a mesma coisa "se não houvesse esta rivalidade tão caricata".

haverá tópico aqui no SuperBraga.com mais correcto que este para iniciar esta semana desportiva do SPORTING CLUBE DE BRAGA?
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