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NOTÍCIAS DO ENORME DIA 27/01

Started by Bruno3429, 27 de January de 2009, 07:35

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Bruno3429

F.P.F.: Mesquita Machado renuncia "face às arbitragens vergonhosas"

Mesquita Machado renunciou ontem à presidência da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, através de ofício enviado aos serviços da FPF.
No ofício dirigido ao presidente da Direcção da F.P.F., Gilberto Madaíl, e ao qual o 'Correio do Minho' teve acesso, Mesquita Machado renuncia "face às arbitragens vergonhosas que se têm verificado no nosso futebol, curiosamente com prejuízo sistemático dos mesmos e benefício sempre dos mesmos", e ainda "face às medidas anunciadas pelo Sr. Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Victor Pereira, aconselhando que quem não gostar não vá aos estádios".

Mesquita Machado entende que "chegou a altura de dizer basta!", adiantando que "assim, em consciência, não tenho condições de continuar a exercer o lugar de Presidente da Assembleia Geral da F.P.F., sob pena de estar a pactuar com esta 'situação'".
"É com tristeza, mas consciente de que este meu gesto de protesto poderá no futuro contribuir para acabar com a 'pouca vergonha'", pode ler-se ainda no ofício enviado à F.P.F.

Entretanto, Mesquita Machado convocou para hoje, às 17 horas, no Estádio Municipal de Braga, uma conferência de Imprensa onde pretende "dizer umas verdades".
A renúncia de Mesquita Machado tem "efeitos imediatos", e os estatutos da Federação Portuguesa de Futebol estipulam que o seu substituto seja o actual vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral, ou seja Avelino da Silva Rocha Ribeiro, um advogado de Matosinhos.

Carlos Coutada:
"Há que tornar claro que não é uma demissão, mas sim uma iniciativa do engenheiro Mesquita Machado de renúncia e, quanto ao que sei, é uma vontade bem reflectida no sentido de contribuir para que se discuta as razões que estão subjacentes à actuação de alguns árbitros que têm adulterado a verdade desportiva na Liga. Tem havido um contínuo de más actuações num curto espaço de tempo e erros grosseiros por parte de alguns árbitros. Lamento a decisão, mas compreendo perfeitamente, porque no futebol fazem falta os bons dirigentes como o engenheiro Mesquita Machado. Mas pela importância que tem a decisão é importante que se tirem ilações e consequências por parte de quem dirige as competições e quem tem a tutela do futebol, que é a FPF. A situação tem que ser pensada, analisada e a Liga tem que tomar medidas para as corrigir num curto espaço".

António Fiuza:
"É com surpresa que vejo a demissão de Mesquita Machado da Assembleia Geral da Federação, porque era um presidente competente e um dos homens há muitos anos ligado ao futebol nacional e à Federação Portuguesa. Tenho a registar, neste momento, que é um homem que marcou o futebol. Se é uma decisão para fazer abanar a estrutura do futebol em si, até porque o futebol nacional não vai bem e nas arbitragens têm acontecido alguns erros, o importante é que as pessoas responsáveis reconheçam isso e melhorem. Quem está à frente nos cargos deve analisar a situação e reconhecer esses erros, quer nas arbitragens, no funcionamento da própria Federação e na Liga.
O futebol português precisa de paz e credibilidade".

Emilio Macedo:
"Essa guerra não é minha. Não tenho comentários a tecer e é um assunto que diz respeito à Federação".


O capitão está de volta

O capitão está de regresso. Pela primeira vez esta época, o técnico Jorge Jesus contou com Paulo Jorge a cem por cento.
O defesa-central do Sporting de Braga está já integrado, perfeitamente, com o restante plantel minhoto e, no treino de domingo, após a derrota caseira com o Futebol Clube do Porto subiu ao relvado e integrou a sessão de trabalho sem limitações.

Mostrando estar já, totalmente, recuperado da lesão que o afastou dos relvados durante vários meses, Paulo Jorge passa, assim, a enriquecer o lote de atletas disponíveis no seio da defesa bracarense, aquela que tem sido a maior dor de cabeça para o treinador.
O experiente central - e capitão de equipa - ainda não teve oportunidade de realizar qualquer minuto em jogos oficiais esta t emporada e mostrou-se com vontade extra de recuperar o tempo perdido, trabalhando sem limitações e com afinco na disputa de bola.

Recorde-se que Paulo Jorge tem falhado toda a temporada devido a uma fractura do quinto metatarso do pé esquerdo e na sequência de uma intervenção cirúrgica a que foi submetido no dia 8 de Setembro do ano transacto.
Apesar de nunca ter sido utilizado por Jorge Jesus, o defesa foi convocado uma vez, no jogo da primeira mão da terceira eliminató-ria da Taça Intertoto, com o Sivasspor.
Aos 28 anos, Paulo Jorge é o jogador do Sp. Braga com mais jogos com a camisola arsenalista na Liga, são já 134 encontros na carreira do defesa-central.
Hoje, o plantel regressa aos trabalhos, sessão agendada para as 10.30 horas.


Profissionalização dos árbitros em debate na A.F. Braga

O Jornal Correio do Minho e a Rádio Antena Minho promovem um Ciclo de Conferências ao longo dos próximos meses, tendo como objectivo a discussão de assuntos da actualidade relevantes para a evolução do desporto em Portugal. A "Profissionalização dos Árbitros de Futebol" surge como tema da primeira sessão deste Ciclo de Conferências, a realizar esta noite, a partir das 21 horas, no auditório da Associação de Futebol de Braga.

Contrariamente ao programa inicial, o Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Vítor Pereira, não estará presente nesta conferência, depois de ter apresentado ontem, à tarde, as explicações para a devida ausência.
"Tendo em consideração o momento conturbado do futebol, julga-se inapropriada uma intervenção pública do Presidente da Comissão de Arbitragem, Senhor Vítor Pereira, no debate subordinado ao tema 'Profissionalização da Arbitragem em Portugal', pelo que informamos não marcará presença no referido evento", transmitiu ontem a Comissão de Arbitragem da Liga num comunicado dirigido à redacção do Correio do Minho.

A ausência de Vítor Pereita, de acordo com organização, não impede a realização do evento, contando com as presenças de Cosme Machado (Árbitro de Futebol), Paulo Paraty (ex-árbitro internacional) e ainda Custódio Ribeiro (Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga.

Correio Minho

Bruno3429

Matador relegado na hora da verdade
ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAR OS GRANDES RETIROU PRESENÇA NA ÁREA ADVERSÁRIA


Se já tinha surpreendido a colocação de Meyong no banco de suplentes na deslocação à Luz, maior admiração causou a continuidade de tal opção de Jorge Jesus no embate com o FC Porto.

O facto de ser o melhor marcador da equipa não foi suficiente para o camaronês recuperar o lugar que lhe tem pertencido por direito próprio desde que assinou pelos arsenalistas e com isso perdeu o conjunto. À semelhança do que já tinha acontecido com o Benfica, o Sp. Braga voltou a demonstrar falta de presença na área adversária, raramente incomodando Helton no decorrer da 1.ª parte do encontro com o FC Porto.

Se a estratégia de colocar Mossoró a jogar entre linhas, funcionando como elo de ligação entre Luís Aguiar e Rentería, surtiu efeito em termos de posse de bola e superioridade no meio-campo, já no ataque os arsenalistas ficaram entregues à ação do colombiano, sempre muito desapoiado. Sem perigo. Com Meyong em campo, após o intervalo, e posteriormente Orlando Sá, foi evidente a transformação no jogo ofensivo do Sp. Braga. A equipa passou a jogar mais perto da área dos campeões nacionais e dispôs de oportunidades para marcar, proporcionando ainda os casos polémicos que têm feito correr muita tinta.

Esmagador

De resto, basta olhar para o quadro dos marcadores do Sp. Braga para se perceber o domínio esmagador do camaronês. Dos 14 golos apontados pela equipa, Meyong tem a sua assinatura em 6, não contando com ninguém por perto para colocar em causa a sua superioridade. Assim, dificilmente não recuperará a titularidade frente ao Paços de Ferreira.


Record

Bruno3429

Pedido de suspensão na Liga
MIGUEL PATACO

O Braga entregou, esta segunda-feira, na Liga Portuguesa de Futebol Profissional, duas participações contra o árbitro Paulo Costa. O clube minhoto pede a suspensão imediata do juiz do Porto e da sua equipa de arbitragem, na sequência dos alegados "erros grosseiros" cometidos no jogo com o F. C. Porto.

Ao contrário do que estava previsto, o Braga entregou duas, e não uma, participações na Liga. Uma ao cuidado da Comissão de Arbitragem e outra à Comissão de Disciplina. A SAD minhota requereu a "suspensão imediata" da equipa de arbitragem liderada por Paulo Costa, uma vez que pretende que a mesma seja punida pelos "erros grosseiros em prejuízo do Braga", cometidos no jogo do passado fim-de-semana com o F. C. Porto (0-2). Os minhotos queixam-se da validação do primeiro golo, "obtido em fora-de-jogo" pelos dragões, e das três alegadas grandes penalidades que ficaram por marcar a favor do Braga.

Esta é a segunda queixa apresentada pelo Braga num curto espaço de tempo, uma vez que o clube já tinha apresentado outra na Procuradoria-Geral da República devido à actuação de Paulo Baptista no jogo Benfica-Braga (1-0).

A SAD do Braga garantiu, ontem, não estar impedida de inscrever ou renovar contratos com jogadores, na sequência da denúncia feita pelo Vitorino de Piães. O clube ds distritais de Viana do Castelo reclama 43.500 euros pela formação do atleta Vítor Hugo, mas o advogado do Braga, Bruno Macedo, garantiu que os arsenalistas já entregaram a caução, "um mecanismo usual para que o acórdão não produza efeito".


Mesquita renuncia à FPF
MIGUEL PATACO

Mesquita Machado renunciou, esta segunda-feira, ao cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, alegadamente devido aos erros dos árbitros nos dois últimos jogos do Braga.

A renúncia do dirigente tem "efeitos imediatos", segundo revelou o site da FPF e, ao abrigo dos estatutos, Mesquita Machado será substituído pelo vice-presidente Avelino da Silva Rocha Ribeiro, ex-presidente do Leixões - entre 1974 e 1976 -, e que ocupa o cargo de "vice" desde Outubro de 2002.

Mesquita Machado não divulgou, oficialmente, as razões que levaram à renúncia, prometendo dar hoje todas as explicações sobre o caso, numa conferência de Imprensa que vai decorrer em Braga. No entanto, a saída do dirigente, que também é presidente da Câmara Municipal de Braga, há 32 anos, terá sido espoletada pelas polémicas relacionadas com as arbitragens dos dois últimos jogos do Braga: derrotas com o Benfica (1-0) e com o F. C. Porto (2-0). Recorde-se que Mesquita Machado afirmou, no final do jogo da Luz, que o árbitro Paulo Baptista tinha cometido "erros premeditados" e que tinha razões para acreditar que o juiz tinha sofrido "influências externas".

A arbitragem do Braga-F. C. Porto foi considerada "vergonhosa" por Mesquita Machado, tendo afirmado, ontem de manhã à Agência Lusa, que pretendia "dizer umas verdades" sobre os dois casos, algo que poderá fazer durante a conferência de Imprensa de hoje.

O presidente da FPF, Gilberto Madail, disse "respeitar" a decisão de Mesquita Machado em abandonar o cargo que ocupava, afirmando tratar-se de um "acto de consciência, de natureza estritamente pessoal" do dirigente. Recorde-se que, na sequência das afirmações de Mesquita Machado, após o jogo com o Benfica, o clube da Luz pediu a intervenção da Procuradoria-Geral da República, enquanto o Sporting pediu inquéritos à Liga e à FPF.

Jornal Notícias

Bruno3429

Sp. Braga recusa estar impedido de inscrever jogadores

Uma dívida de 43.500 euros do Sp. Braga em relação ao Piães está a criar a polémica sobre a possibilidade do clube bracarense inscrever atletas. Em causa está uma dívida não saldada por parte do Sp. Braga pela formação do jovem central Vítor Hugo, entretanto emprestado ao Limianos (II Divisão). O Sp. Braga defende que continua a poder registar novos contratos de jogadores, o Piães alega que não.

O clube da Associação de Futebol de Viana do Castelo apresentou queixa no Conselho de Disciplina da Federação, onde lhe foi dada razão. O Sp. Braga ficou obrigado a pagar a dívida até 24 de Dezembro, o que não fez. «A decisão já transitou em julgado e não é passível de recurso», referiu o advogado do Piães, José Rebelo da Silva. «Esta medida não carece de qualquer decisão do Conselho de Justiça, pois é automática».

O Sp. Braga tem outro entendimento dos regulamentos. Também em declarações à Agencia Lusa, o advogado Bruno Macedo diz que o clube recorreu para o Conselho de Justiça, o que suspendeu a decisão da Comissão de Disciplina. «O impedimento pode ser suspenso até ao trânsito em julgado da decisão final logo que se mostre efectivamente prestada caução». O clube, naturalmente, prestou a caução em causa.

O Sp. Braga insiste em recorrer para o Conselho de Justiça porque considera que houve um vício de decisão na análise do Conselho de Disciplina, que não ouviu duas testemunhas arroladas pela defesa bracarense. O Piães, por outro lado, promete ir até ao fim, «incluindo impugnar a participação do Sp. Braga nas provas europeias, já que a UEFA penaliza com exclusão os clubes com dívidas de formação», disse o advogado.

Maisfutebol

Bruno3429

Mesquita Machado deixa Assembleia-Geral
Mesquita Machado renunciou esta segunda-feira à presidência da Assembleia-Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), uma decisão que tem "efeitos imediatos".



A renúncia ao cargo foi feita através de ofício enviado hoje mesmo aos serviços da FPF e anunciada no seu site. Os estatutos da Federação estipulam que o seu substituto seja o actual vice-presidente da Mesa da AG, Avelino Ribeiro, um advogado de Matosinhos.

Mesquita Machado vai amanhã fazer uma conferência de imprensa, pelas 17h00, onde promete 'dizer umas verdades'. Nas últimas semanas, o também autarca de Braga criticou duramente a arbitragem nos jogos em que o Sporting de Braga esteve envolvido.

O responsável considerou 'uma vergonha' a arbitragem do Sporting de Braga-FC Porto e já antes tinha acusado a Comissão de Arbitragem da Liga de ter alterado o árbitro inicialmente previsto para o Benfica-Sporting de Braga, e de alegadamente ter cedido a 'influências externas'.

Mesquita Machado acusou ainda o árbitro Paulo Baptista de ter cometido 'erros premeditados', o que levou o Benfica a pedir uma intervenção da Procuradoria-Geral da República para averiguar a 'insinuação' e o Sporting de Braga a fazer uma participação naquela entidade para que o Ministério Público investigasse todos os acontecimentos ocorridos antes e depois do encontro.

Também o Sporting pediu a abertura de inquéritos ao jogo por parte da Liga e da Federação.


Correio Manhã

Bruno3429


Mesquita Machado abandona cargo
Mesquita Machado renunciou hoje à presidência da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, uma decisão que tem «efeitos imediatos», revela o site da FPF.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

A renúncia de Mesquita Machado foi feita através de ofício enviado hoje mesmo aos serviços da FPF.

Os estatutos da FPF estipulam que o seu substituto seja o actual vice-presidente da Mesa da AG, ou seja Avelino da Silva Rocha Ribeiro, um advogado de Matosinhos.

Contactado pela Agência Lusa, Mesquita Machado não deu esclarecimentos adicionais e remeteu para uma conferência de imprensa a realizar terça-feira às 17:00. Durante a manhã, disse à Lusa que pretendia «dizer umas verdades» e já se admitia que equacionasse a sua continuidade no cargo.

Presidente da Câmara Municipal de Braga há 32 anos, Francisco Mesquita Machado também está ligado ao Sporting de Braga, clube a que já presidiu.

Nas últimas semanas não tem poupado críticas à actuação da arbitragem nos jogos em que o Sporting de Braga esteve envolvido.

Considerou «uma vergonha» a arbitragem do último Sporting de Braga-FC Porto e antes acusou a Comissão de Arbitragem da Liga de ter alterado o árbitro inicialmente previsto para o Benfica-Sporting de Braga, cedendo a «influências externas», e o árbitro, Paulo Baptista, de ter cometido «erros premeditados».

Na sequência disso, o Benfica considerou que a «insinuação» de Mesquita Machado merecia «intervenção da Procuradoria-Geral da República (PGR)», enquanto o Sporting de Braga fez uma participação na PGR com a intenção de que o Ministério Público investigasse todos os acontecimentos ocorridos antes e depois do encontro.

Por seu turno, o Sporting pediu a abertura de inquéritos por parte da Liga e da Federação.

Destak

Bruno3429

A renúncia de Mesquita

À segunda má arbitragem, Mesquita Machado renunciou ao cargo de presidente da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol e agendou uma conferência de Imprensa, para hoje, com a intenção de "dizer umas verdades", agora já na condição de "civil".

O autarca de Braga reentrou há pouco mais de duas semanas no primeiro plano das polémicas nacionais, quando comentou a arbitragem de Paulo Baptista no jogo entre o Benfica e os bracarenses, no Estádio da Luz. Na altura, afirmou ter conhecimento de que Baptista não fora o árbitro inicialmente nomeado e culpou "influências externas" pelo facto. Ontem, dois dias depois de mais uma má arbitragem em prejuízo do "seu" Braga, na visita do FC Porto, voltou às críticas, mas agora optando igualmente por se libertar da prisão institucional do cargo antes de aprofundar o assunto. Essa etapa ficou marcada para hoje à tarde.

Entretanto, o Braga fez à Procuradoria-Geral uma participação dos factos narrados quando da partida com o Benfica, cuja Direcção pediu o mesmo, embora apenas através da Imprensa. Um caso que, aparentemente, a renúncia não encerra.

Gilberto Madail, presidente da Direcção da FPF, mostrou compreensão pela renúncia e agradeceu a "colaboração" do edil bracarense.


B. I.
Francisco Soares Mesquita Machado

Data de nascimento: 18 de Abril de 1947 (61 anos)

Naturalidade: Vila Nova de Famalicão

Licenciado em: Engenharia Metalúrgica.


Aderiu ao Partido Socialista em 1975, no ano seguinte começou uma longa carreira de deputado e foi secretário de Estado do Fomento, tendo deixado o Governo de Mário Soares para assumir a presidência da Câmara de Braga. Tinha 29 anos.


Perfil
O eterno autarca do coração ao pé da boca

CARLOS MACHADO

Dizem os amigos que é generoso e tem um coração grande. Tão grande que lhe salta para a boca com bastante facilidade. Daí os conselhos do tempo e algumas arrelias o levarem a tentar conter-se, pelo menos no tocante a reacções públicas, quando está irritado. Mas sabe-se que o êxito de tais tentativas andou arredio nos últimos tempos, principalmente depois do recente Benfica-Braga.

Autarca de Braga "em campanha eleitoral permanente", segundo o próprio, desde que chegou a presidente da Câmara, a 12 de Dezembro de 1976, tem pelo Sporting de Braga uma paixão incontornável - e incontrolável... -, apesar de ser natural de Famalicão e ter passado parte da infância na Venezuela.

Na política chegou ao poder com maioria relativa e selou as oito (!) reeleições com maiorias absolutas, o que diz tudo sobre a empatia existente entre eleito e eleitores. Na década 80, acumulou a presidência da autarquia com a do Sporting de Braga e teve a ilusão de querer construir uma equipa para lutar pelo título. Apostou em Quinito - ao tempo um jovem e irreverente treinador - e tentou contratar jogadores de gabarito, como Carlos Manuel e Diamantino, que se contavam entre as primeiras figuras do Benfica e da Selecção Nacional, ambos em litígio com o presidente Fernando Martins. Não conseguiu, mas ainda assim edificou os alicerces de uma equipa que passou a ter ambições europeias.

Entre as muitas obras edificadas num consulado de 32 anos, tem no Estádio Municipal (Axa por patrocínio, Pedreira pela origem) o seu principal motivo de orgulho, ele que nunca tira férias, a não ser para acompanhar o seu Sporting de Braga ou enquanto membro do Comité das Regiões da União Europeia.

Em 1990 foi agraciado por Mário Soares com a Comenda da Ordem do Infante. Um enorme motivo de orgulho para este soarista agarrado ao dinheiro mas sem ser um unhas de fome, que adora jogar as cartas à sueca (a feijões) e dar umas braçadas na piscina.


Quis bater em Octávio e tentou invadir o campo

No tempo em que ainda não dominava a própria fúria, Mesquita Machado protagonizou duas cenas insólitas, ambas em jogos com o FC Porto, adversário que pelo menos na passagem das décadas de 80 para a de 90 mexia especialmente com ele. A 4 de Novembro de 1990, no final de um Braga-FC Porto que terminou 0-1 (golo de Domingos: pontapé de fora da área com Geraldão a impedir o guarda-redes bracarense de ver a bola, lance que o árbitro lisboeta Pinto Correia deixou passar em claro), o então presidente da Assembleia Geral do Braga irrompeu pela improvisada sala de Imprensa - o estádio estava em obras de remodelação para o Mundial'91 de Sub-20 - e fez menção de agredir Octávio Machado, adjunto de Artur Jorge no FC Porto, que era quem falava com os jornalistas, tendo na dita conferência de Imprensa falado de "pirómanos do futebol" e de "políticos nervosos em campanha eleitoral".

A intervenção das sempre presentes brigadas do bom senso - e uma mesa com providencial profundidade a separar duas pessoas de baixa estatura física - evitou que Mesquita Machado tirasse desforço das alegadas ofensas que ouvira.

Na época seguinte, já com o Estádio 1º de Maio reformulado, no derradeiro minuto do Braga-FC Porto o lisboeta Fernando Correia apitou uma grande penalidade a favor dos portistas. E aconteceu o insólito: Mesquita Machado não só tentou invadir o campo como incitou os adeptos a fazê-lo. Antes e depois do penálti falhado por Semedo, que deixou o marcador sem funcionar.


Carlos Coutada compreende a decisão

"Lamentamos mas compreendemos". Assim reage o presidente da AF Braga à renúncia de Mesquita Machado. "Trata-se de um dirigente de elevado gabarito e a sua posição pretende ser uma pedrada no charco para que verdadeiramente se discutam os graves problemas que afectam a arbitragem", diz Carlos Coutada, prosseguindo o seu registo com a tese de que "há que denunciar as muitas anomalias que fazem com que nas competições profissionais os clubes não sejam todos tratados em pé de igualdade - o Braga nos dois últimos jogos mas também o Vitória de Guimarães em certas ocasiões têm sido manifestamente prejudicados".



Braga quer Paulo Costa suspenso
P.R.

segunda-feira, prossegue a revolta do Braga. Depois das críticas proferidas a quente logo após o fim do jogo com o FC Porto, o clube entregou ontem duas participações na Liga, uma dirigida à Comissão de Arbitragem e outra à Comissão Disciplinar, requerendo a suspensão imediata da equipa de arbitragem liderada por Paulo Costa, na expectativa de que seja punida disciplinarmente pelos "erros grosseiros" que terá cometido, "sempre em claro e manifesto prejuízo do Braga".

Recorde-se que o presidente arsenalista António Salvador chegou mesmo a falar num "roubo". Segundo fonte oficial, os minhotos apontam como principais erros da equipa de arbitragem o primeiro golo validado ao FC Porto e a não marcação de três grandes penalidades.


Peca por tardia diz presidente da AF Lisboa

"O que abre rombos na credibilidade do futebol é uma pessoa aceitar ser membro de um órgão muito importante na federação e depois começar a levantar suspeitas sobre arbitragem", foi o comentário do presidente da AF Lisboa à renúncia de Mesquita Machado, um abandono que devia ter acontecido mais cedo, na opinião de Carlos Ribeiro. "Do meu ponto de vista e da associação, um dirigente federativo não pode vestir a camisola de um dos seus clubes, tal como eu não o posso fazer", afirmou, na esperança de que o caso sirva de exemplo a outros elementos da FPF e garanta "isenção", quando estiverem em causa os seus interesses particulares.


Benfica aplaude mas não esquece

"Uma decisão acertada, assumida tardiamente, e que não o exime da responsabilidade de ter que justificar as afirmações que fez", foi a legenda que João Gabriel, director de comunicação do Benfica, deixou à notícia da saída do presidente da AG da FPF. Recorde-se que Mesquita Machado saltou para as primeiras páginas no dia do Benfica-Braga, por ter atribuído a "influências exteriores" a nomeação do árbitro Paulo Baptista, que acumulara erros graves, em prejuízo dos bracarenses, durante o referido jogo. O autarca afirmou ainda que o árbitro inicialmente indigitado era outro.


O Jogo

Bruno3429

Mossoró perde-se no lugar de Meyong
PEDRO ROCHA

Sentar Meyong no banco de suplentes é um luxo que Jorge Jesus não deverá repetir tão cedo. O tema é apaixonante e motivador de discussões acaloradas e, muito provavelmente, só conhecerá um ponto final quando as vitórias regressarem à Pedreira . Até lá, há que assumir o erro: a experiência correu mal contra o Benfica; à segunda tentativa, na recepção ao FC Porto, voltaram a verificar-se mais problemas do que grandes evoluções no sector atacante, onde Mossoró surgiu como grande novidade. Com a intenção de ganhar mais duelos e de preencher melhor os espaços entre linhas a meio-campo, o treinador promoveu o regresso de Luis Aguiar e apostou na versatilidade do brasileiro, colocando-o teoricamente ao lado de Renteria, mas as vantagens desta segunda inovação acabaram por ser relativas. Se por um lado o Braga se tornou mais dominador, praticando um futebol tão rendilhado e impermeável que obrigou Benfica e FC Porto a actuar com mais cautelas defensivas; por outro, perdeu velocidade e, sobretudo, atrevimento no remate. Renteria bem tentou assumir sozinho a responsabilidade de dar profundidade ao ataque, mas falta-lhe em experiência e sentido de baliza o que lhe sobra em disponibilidade física. Por outras palavras, notou-se bem a ausência de Meyong, cuja influência é tremenda entre os arsenalistas. Responsável por quase metade dos golos da equipa para a Liga Sagres (já marcou seis vezes), o ponta-de-lança camaronês tornou-se há muito tempo uma unidade imprescindível e o seu afastamento momentâneo nos últimos dois encontros jogou sempre a favor dos adversários. Recuperado nas segundas partes, confirmaram-se as suspeitas: Meyong faz parte do ADN do Braga. Poupá-lo foi asneira, deu jeito ao Benfica e ao FC Porto, sendo igualmente certo que os seus substitutos naturais devem ter o mesmo "pedigree": Paulo César e Roland Linz. Ora, como é sabido, Mossoró não é, nem nunca será um ponta-de-lança, pelo que o Braga só conseguiu actuar em 4x4x2 por aproximação. Jorge Jesus subscreve apenas uma parte desta visão. "O Braga apresentou na mesma dois avançados contra o Benfica e o FC Porto. Agora, é claro que o Mossoró tem umas características e o Meyong outras", observou o treinador, acrescentando até que as últimas duas derrotas não tiveram qualquer relação directa com "questões estratégicas" relacionadas com a ausência de Meyong no "onze" titular. "Quem viu os nossos jogos contra o Benfica e o FC Porto assistiu a exibições extraordinárias. Admito, por isso, repetir esta estratégia. Não ganhámos, mas também não perdemos pelas opções que tomei. Só não viu isso quem não quis", argumentou. Não obstante as convicções de Jesus, é pouco crível, todavia, que Meyong reapareça no banco de suplentes na recepção ao Paços de Ferreira. Se assim for, será interessante apurar quem vai ser subtraído: Mossoró ou Luís Aguiar? Cá está um típico problema de qualidade, em abundância.


Desmentido impedimento de inscrições

O braço-de-ferro com o GD Vitorino de Piães continua sem fim à vista. O clube da Associação de Futebol de Viana do Castelo avançou ontem, através do advogado José Rebelo da Silva, que o Braga está impedido de inscrever jogadores ou renovar contratos por causa de uma dívida de 43,5 mil euros, pelos cinco anos de formação do jogador Vítor Hugo, mas a notícia acabou por ser desmentida pelo gabinete jurídico do emblema arsenalista. "Não pode, não está, nem vai estar impedido de inscrever jogadores", garantiu o advogado Bruno Macedo, apoiando-se na norma que diz que "o impedimento pode ser suspenso até ao trânsito em julgado da decisão final logo que se mostre efectivamente prestada caução". Segundo Bruno Macedo, o Braga já prestou caução, "um mecanismo usual para que o acórdão não produza efeito", esperando que a FPF indique se aceita uma garantia bancária ou exige um depósito em dinheiro. Recorde-se que o Braga recorreu da deliberação federativa, invocando vício da decisão, por não terem sido ouvidas duas testemunhas.


O Jogo

 

JotaCC

Mesquita Machado revela hoje motivos da renúncia à presidência da AG da FPF

Mesquita Machado vai revelar hoje os motivos que o levaram a apresentar a renúncia à Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Em conferência de imprensa a realizar às 17:00 no Estádio Municipal de Braga, Mesquita Machado deverá revelar os motivos que o levaram à renúncia, além de ser previsível que possa "dizer umas verdades", como o revelou segunda-feira à Agência Lusa.

O também presidente da Câmara Municipal de Braga não poupou nas duas últimas semanas críticas aos árbitros dos jogos do Sporting de Braga, que perdeu por 1-0 no Estádio da Luz com o Benfica e por 2-0 em Braga com o FC Porto, em embates em que os "arsenalistas" saíram com muitas razões de queixa das arbitragens.

Mesquita Machado considerou "uma vergonha" a arbitragem do último Sporting de Braga-FC Porto e antes acusou a Comissão de Arbitragem da Liga de ter alterado o árbitro inicialmente previsto para o Benfica-Sporting de Braga, por "influências externas", e o árbitro Paulo Baptista de ter cometido "erros premeditados".

LUSA

JotaCC

Mesquita pisca olho a Braga e antecipa-se a castigos

Polémica. Presidente da Assembleia Geral da Federação assume a defesa das cores do Sp. Braga e demite-se antes do mais que provável processo disciplinar no Conselho de Justiça pelas declarações contra a arbitragem. Em ano de autárquicas, prepara-se para a luta acesa com Ricardo Rio
Se no campo parece ser difícil o Braga chegar-se aos três grandes - de forma suspeita, esgrimem os seus dirigentes -, no campo político está lá muito perto, ao pôr em marcha uma cruzada que abana com o edifício da arbitragem - recorde-se que também o Sporting já pediu a demissão de Vítor Pereira da Comissão de Arbitragem da Liga. Ontem, Mesquita Machado, que fez acusações graves ao sector nas duas últimas semanas, demitiu-se do cargo de presidente da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol. Um piscar de olhos do socialista à cidade de Braga em ano de autárquicas, que se esperam de novo renhidas com Ricardo Rio (PSD), e uma jogada de antecipação ao mais que provável castigo disciplinar que vem a caminho.

Segundo apurou o DN, Mesquita Machado, na carta de demissão enviada ontem à FPF, alegou o comportamento dos árbitros, mas também se justificou com uma frase de Vítor Pereira, um dos seus alvos, em que este dizia que "quem não acredita não vai ao futebol". Estes argumentos apontam um caminho dentro do futebol, mas servem como defesa dos interesses locais e um piscar de olhos aos conterrâneos , que este ano decidirão se dão um último mandato a Mesquita ou elegem Ricardo Rio, que em 2005 quase derrubou o histórico presidente da autarquia bracarense - há quatro anos, a sede de campanha do PS só acendeu as luzes às 22.00, sinal da indefinição dos resultados nesse dia. Por outro lado, Mesquita Machado antecipa-se às incontornáveis consequências disciplinares das suas declarações - "[jogo com o Benfica] foi um assalto à mão armada, um roubo, e os roubos têm de ser investigados". As acusações aos árbitros voltaram a surgir após o jogo com o FC Porto. O Conselho de Justiça (CJ), sabe o DN, já tomou conhecimento oficioso destas declarações. Ou seja, o processo disciplinar é mais do que certo e o CJ, que reúne esta semana (este caso, no entanto, só deverá ser apreciado posteriormente), deverá ter mão pesada - suspensão não inferior a 20 dias.

As arbitragens levaram Mesquita Machado - que fala em "influências externas" e "erros premeditados" - a pedir a "intervenção da Procuradoria-Geral da República (PGR)", onde o Sp. Braga apresentou uma queixa-crime após o jogo na Luz.

Como consequência prática da sua demissão, a AG da Federação não irá sofrer qualquer alteração, uma vez que Mesquita Machado já não comparecia muitas vezes às sessões. O actual vice-presidente da Mesa da AG, Avelino Ribeiro, um advogado de Matosinhos que já foi presidente do Leixões, assume oficialmente o papel que já interpretava, de liderar as reuniões magnas da FPF. Sábado é a próxima, para discutir as alterações aos quadros competitivos.

Suspensão de Paulo Costa

O Braga entregou ontem duas participações na Liga requerendo a suspensão imediata da equipa de arbitragem do jogo com o FC Porto, lidera por Paulo Costa. As participações foram dirigidas à Comissão de Arbitragem e à Comissão Disciplinar e requerem que a equipa de arbitragem seja "disciplinarmente punida pelos erros grosseiros que cometeu".

DN

JotaCC

Mesquita Machado renuncia à Assembleia Geral da FPF    


Mesquita Machado renunciou  à presidência da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, uma decisão que tem "efeitos imediatos", revela o site da FPF. A renúncia de Mesquita Machado foi feita através de ofício enviado  aos serviços da FPF. Os estatutos da FPF estipulam que o seu substituto seja o actual vice-presidente da Mesa da AG, ou seja Avelino da Silva Rocha Ribeiro, um advogado de Matosinhos.  Mesquita Machado não deu esclarecimentos adicionais e remeteu para uma conferência de imprensa a realizar hoje às 17:00. Durante a manhã, disse que pretendia "dizer umas verdades" e já se admitia que equacionasse a sua continuidade no cargo.  Presidente da Câmara Municipal de Braga há 32 anos, Francisco Mesquita Machado também está ligado ao Sporting de Braga, clube a que já presidiu. Nas últimas semanas não tem poupado críticas à actuação da arbitragem nos jogos em que o Sporting de Braga esteve envolvido.
Considerou "uma vergonha" a arbitragem do último Sporting de Braga-FC Porto e antes acusou a Comissão de Arbitragem da Liga de ter alterado o árbitro inicialmente previsto para o Benfica-Sporting de Braga, cedendo a "influências externas", e o árbitro, Paulo Baptista, de ter cometido "erros premeditados".

Na sequência disso, o Benfica considerou que a "insinuação" de Mesquita Machado merecia "intervenção da Procuradoria-Geral da República (PGR)", enquanto o Sporting de Braga fez uma participação na PGR com a intenção de que o Ministério Público investigasse todos os acontecimentos ocorridos antes e depois do encontro.

Por seu turno, o Sporting pediu a abertura de inquéritos por parte da Liga e da Federação.

MAIS ACTUAL

JotaCC

S.C. Braga 1-0. Vitória S.C.

19ª Jornada - Campeonato Nacional de Juniores - Série A.

Data: 24/01/09.
Hora: 15:00.
Local: Estádio 1.º de Maio.

SPORTING CLUBE DE BRAGA: 1 - Cristiano; 2 - Dani (Capitão); 3 - Hugo; 4 - André Campos; 5 - Tiago Gomes; 6 - Wanderson; 7 - Peterson; 8 - Nuno (14 - Januário Jesus, 60´); 9 - Zé Manuel (15 - Alex, 89´); 10 - Edu e 11 - Toumany Sambou (18 - Pedro, 90+2´).
Suplentes não utilizados: 12 - Rui; 13 - Lucas; 16 - Veiga e 17 - Ruca.
Treinador: Dito.

VITÓRIA SPORT CLUBE: 1 - Cláudio; 2 - Ricardo (17 - Zé Pedro, 90´); 3 - Hugo; 4 - Vitor Bastos; 5 - Gonçalo; 6 - Cristiano (16 - Fausto, 84´); 7 - Rafael; 8 - Dinis; 9 - Jussane; 10 - Bruno (15 - Dani, 71´) e 11 - Diogo Lamelas (Capitão).
Suplentes não utilizados: 12 - Pedro; 13 - Carlos; 14 - Paulo Belém e 18 - Gaspar.
Treinador: Luiz Felipe.

Árbitro: Albano Correia (A.F. Braga).
Árbitros Auxiliares: Nuno Manso e António Vilaça (A.F. Braga).
Disciplina: Cartão amarelo a Dani aos 28´; Edu, aos 88'; Cristiano aos 90'; Vitor Bastos e Januário Jesus, aos 91'; e Dias aos 92'. Cartão Vermelho a Luiz Felipe (Treinador) e Gaspar aos 81'.

Resultado ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Toumany (79')
Melhores em campo: Toumany (S.C. Braga); Dinis (Vitória S.C.)



Crónica:

Depois do desaire frente ao C. D. Candal, o S.C. Braga recebia no seu reduto, o seu rival de sempre, o Vitória de Guimarães, apostado em, frente ao seu público, mostrar que a derrota averbada na jornada anterior tinha sido apenas um precalço no excelente percurso que a "turma" bracarense tem vindo a fazer no campeonato.

Do outro lado estava o Vitória, que depois de um excelente jogo frente ao líder F.C. Porto, no qual desperdiçou a oportunidade de ultrapassar na classificação o rival minhoto, queria agora frente ao Braga dar continuidade ao bom campeonato que tem vindo a fazer e levar de vencida o seu opositor desta tarde, para ascender assim ao 2.º lugar e manter-se na luta pelo título.

Nota positiva para a afluência do público ao estádio 1.º de Maio que compôs a bancada central para assistir a mais um derby minhoto.

Esquemas tácticos "encaixaram":

Com uma boa moldura humana, o derby entre Vitória de Guimarães e Braga prometia ser um jogo escaldante, ou não estivesse em jogo a luta pelo 2.º lugar do campeonato e a possibilidade de manter acessa a "chama" da luta pelo título.

O início do jogo revelou esquemas tácticos idênticos com as equipas a "encaixarem" uma na outra.

O S.C. Braga apresentou o seu esquema habitual com Peterson, no lugar de Januário Jesus em relação ao último jogo, e Zé Manuel nas faixas no apoio a Toumany. No meio campo, Wanderson actuou como médio mais posicional, dando mais liberdade a Nuno e a Edú. O quarteto defensivo era composto por Dani na direita, Tiago Gomes na esquerda, Hugo e André, formaram neste jogo, a dupla de centrais. A baliza ficou entregue a Cristiano.

O Vitória apresentou-se no mesmo esquema táctico e com apenas uma alteração em relação ao jogo com o F.C. Porto, Rafael entrou de início, relegando para o banco de suplentes, Gaspar.

Fraca primeira parte:


Contrariamente ao que era esperado, a primeira parte não registou grandes motivos de interesse.

O jogo foi sempre algo "sonolento", com os jogadores a disputarem o jogo a meio campo numa "toada" lenta. Os jogadores estiveram sempre muito posicionais e entregues aos despiques individuais. Os inúmeros passes em profundidade foram quase sempre inconsequentes. Foram escassos os remates por parte de uma e outra equipa.

A primeira parte viria conhecer o seu primeiro verdadeiro momento digno de registo quando aos 35 minutos, Diogo Lamelas, após boa jogada cruza a bola para área, que acabaria por embater em André Campos, colocando em jogo Bruno que apenas com Cristiano pela frente, tenta adornar o lance e fazer um "chapéu" ao guarda-redes do Braga. A bola acabaria por sair por cima. Perde-se assim aquela que viria a ser a melhor oportunidade do Vitória durante todo o encontro.

O jogo só viria a conhecer novo motivo de interesse quando aos 41 minutos, Toumany desperdiça também boa oportunidade para inaugurador o marcador. O nulo registado na partida ao intervalo ajustava-se perfeitamente às circunstâncias do jogo.

Segunda parte diferente:

As equipas vieram transfiguradas por completo para a segunda parte. Assistiu-se a um começo bem mais "mexido". Prova disso é o remate de Wanderson à trave da baliza do Vitória após boa jogada colectiva. Cláudio nada poderia fazer para travar aquela bola.

O jogo continuou em tom de parada e resposta, com as duas equipas a causarem momentos de autêntico "frisson" junto às balizas contrárias, sem no entanto o fazerem de forma esclarecida.

Nota para uma boa intervenção de Cristiano, autoritário, a afastar a bola com os punhos após bom cruzamento de Bruno. Aos 24 minutos Bruno tenta a sua sorte, mas o remate sai muito por cima.

O encontro entra numa fase algo "confusa" com ambas as equipas a abusarem do passe longo para tentarem causar perigo junto às balizas contrárias. As defensivas dos dois emblemas conseguiram sempre, ainda que de forma "atabalhoada" e com maior ou menor discernimento, afastar o perigo.

O momento do jogo:

Aos 36 minutos regista-se o lance do jogo. Peterson desfere um potente remate à entrada área, Cláudio consegue defender, mas a bola acaba por encontrar Toumany, que sozinho frente ao guarda-redes do Vitória, só teve que encostar. O lance deixa algumas dúvidas, pois Toumany parece estar em posição irregular. No entanto, o golo foi validado. Estava feito o único golo da partida.

[Entretanto, uma das bancadas do estádio 1.º de Maio regista alguns incidentes lamentáveis]

Alguns instantes depois, o treinador do Vitória e um dos jogadores suplentes, no caso Gaspar, acabariam por ser expulsos por protestos. O técnico do Vitória reclama fora-de-jogo de Toumany no lance do golo.

[O técnico do Vitória demora ainda alguns instantes a sair do relvado, continuando a protestar com veemência contra a decisão do árbitro bracarense]

Instantes finais:

O Vitória respondeu ao golo do Braga por intermédio de Jussane, que no coração da área desfere um bom golpe de cabeça, com a bola a sair ligeiramente por cima. O jogo começa de novo a entrar numa toada de parada e resposta com o Braga, galvanizado pelo golo, a acelerar para dilatar a vantagem. Aos 42 minutos, Zé Manuel lançado em velocidade consegue escapar aos defesas vimaranenses, no entanto à entrada da área quando se preparava para rematar, um defesa do Vitória consegue o corte "in extremis".

Aos 45 minutos Jussane volta a falhar após uma série de ressaltos na grande área dos jogadores da casa. A última oportunidade do Vitória viria a ser protagonizada por Rafael que tenta a sua sorte de fora da área, o remate acaba por sair muito por cima.

O jogo "endureceu", com as faltas a sucederem-se. Destaque para uma entrada muito dura de Dinis sobre Peterson.

[Os jogadores agrupam-se no relvado querendo tirar satisfações ao árbitro. No entanto, o jogo prossegue sem incidentes]

Já em tempo de compensações, o Braga perde excelente oportunidade para ampliar o marcador.

Alex, entrado na segunda parte, coloca Januário Jesus, que também já tinha "saltado" do banco, em posição privilegiada para fazer o golo. Januário tenta fazer um "chapéu" ao guarda-redes vitoriano mas a bola acaba por sair por cima.

Análise ao jogo:

O S.C. Braga acaba por levar de vencida o rival Vitória, num jogo nem sempre muito bem jogado, e que fica invariavelmente ligado ao lance do golo bracarense, que oferece muitas dúvidas. Os passes longos foram uma constante ao longo de todo o jogo, e só a partir do polémico golo de Toumany as equipas "despertaram".

O resultado acaba por ser generoso para o S.C. Braga, num jogo em que um empate se aceitaria dado o que uma e outra equipa produziram ao longo do encontro. A equipa do Braga soma assim mais uma vitória, estando agora com quatro pontos de vantagem em relação ao seu mais directo opositor.



Análise Individual (Sporting Clube de Braga):


Cristiano: Teve alguns sobressaltos com a bola a rondar a sua baliza em algumas ocasiões. Manteve-se, no entanto, sereno.

Dani: Gonçalo e Rafael caíram algumas vezes no seu flanco. Apesar disso, conseguiu fazer face às investidas vimaranenses.

Hugo: Formou neste jogo dupla com André Campos no eixo da defesa. Teve alguns lances de difícil resolução na sua área, mas resolveu quase sempre com maior ou menor dificuldade.

André Campos: Tal como o seu colega esteve algumas vezes em situações aflitivas. Não concedeu muito espaço a Jussane que poucas vezes se viu em jogo.

Tiago Gomes: Foi o elemento mais esclarecido da linha defensiva. A sua velocidade pareceu adaptar-se às características dos seus opositores. Esteve sempre bem defensivamente, não estando tão acutilante ofensivamente.

Wanderson: "Mastigou" um pouco um jogo a meio campo, sendo um espelho essencialmente do que se verificou na primeira parte. No início da segunda parte quase chegou ao golo, mas a bola acabaria por embater na trave.

Peterson: Alinhou de início em detrimento de Januário Jesus. Mostrou alguns bons movimentos pelo seu flanco. Acaba por estar envolvido no único golo do Braga pois é seu o remate que acaba por resultar no golo do Braga.

Nuno: Não comprometeu mas também não conseguiu dar ao jogo do Braga a fluidez necessária para sair a jogar. Acabaria por ser substituído ao minuto 60 por Januário Jesus.

Zé Manuel: Actuou numa das alas onde conseguiu imprimir alguma velocidade ao jogo sobretudo na segunda parte. Foi a par de Toumany um dos melhores elementos do Braga. Acabaria por ser substituído já perto do final por Alex.

Edú: Foi talvez o jogador mais esclarecido do meio campo. Fez uso da sua estatura para fazer face ao maior poderio físico do Vitória.

Toumany Sambou: Acaba por ser o homem do jogo ao fazer o único golo do encontro num lance polémico. Movimentou-se bastante na frente de ataque. Não teve a mesma influência que em jogos anteriores, mas foi ainda assim um dos melhores elementos do Braga.

Januário Jesus: Entrou para imprimir maior dinâmica ao flanco esquerdo, o que a espaços conseguiu. Destaque, já ao cair do pano, para uma oportunidade flagrante num "chapéu" ao guarda-redes Cláudio que acabaria por sair por cima da baliza do guardião vitoriano.

Alex: Entrou já na fase final do encontro ainda a tempo de "oferecer" a Januário a oportunidade de ampliar o marcador.

Pedro: Entrou já em tempo de compensações para o aplauso a Toumany.



Melhores elementos (Vitória Sport Clube):

Gonçalo: Teve algumas boas iniciativas pelo seu flanco colocando em dificuldades o capitão Dani. Pecou por abusar dos passes longos.

Dinis: O seu poderio físico foi uma mais valia num jogo muito disputado a meio campo. Valeu sobretudo a sua generosidade e entrega ao jogo.

Bruno: Apesar de substituído a 20 minutos do final do encontro foi um dos elementos mais em foco no emblema vimaranense. Teve nos pés a melhor oportunidade do encontro, porém acabou por deslumbrar-se ao querer adornar a jogada fazendo um "chapéu" a Cristiano que acabaria por sair por cima.

Jussane: Poucas vezes conseguiu vencer o duelo com os defesas bracarenses, no entanto, quando o fez levou algum perigo à baliza à guarda de Cristiano. Destaque para um bom golpe de cabeça, logo a seguir ao golo de Toumany que poderia ter dado o empate ao conjunto vimaranense.



Declarações:


Dito (Treinador do Sporting Clube de Braga):

"Foi um jogo de poder a poder. São duas equipas que se equivalem muito. Não há grandes diferenças em termos de capacidade de uma e de outra equipa. O futebol do Vitória é ligeiramente diferente, é um futebol mais directo e que cria sempre muitos problemas. É uma equipa poderosa fisicamente e leva-nos algumas vantagem no confronto directo e nas segundas bolas, sabendo disso tentamos circular a bola pelo chão. Durante a primeira parte foi essencialmente isso que procurámos fazer e tivemos algumas situações em que poderíamos ter marcado. E conseguimos anular esse jogo mais directo e poderoso do Vitória com muita concentração dos nossos sectores mais recuados."

"O empate poderia ser um resultado possível neste jogo, e que não estaria também mal a nenhuma das equipas. Acabámos por ganhar 1-0. Penso que é um prémio também para aquilo que os nossos jogadores fizeram, pela concentração e aplicação que tiveram ao longo de todo o jogo e que é, de facto, importante neste momento. Mas eu digo mais uma vez, sem me querer tornar repetitivo, que o mais importante para nós nesta semana foi o Cristiano estar na equipa sénior do Braga."

Como é que vê o lance do golo do Braga?


"Há pessoas que não se conseguem ver de outra posição e onde está o nosso banco é quase impossível vislumbrar o lance. Ele (Toumany) no momento do golo pode estar sozinho, mas no momento do cruzamento que ainda é muito largo, na altura em que sai o passe pode ter alguém do Vitória a colocá-lo em jogo. Acredito que o árbitro auxiliar ajuizou o lance da melhor forma."



Luiz Filipe (Treinador do Vitória Sport Clube):


Mister Luiz Felipe, pareceu irritado com a arbitragem? O que se é que se passou?

"Fico irritado com a desonestidade, porque eu disse e repito, o golo é fora-de-jogo porque o jogador estava "acampado" e fui expulso por causa disso. Sou um homem que sou conhecido onde vivo por ser um pessoa honesta e recta. Todos me conhecem. O fiscal de linha disse-me que fui expulso por chamar ao árbitro filho não sei de quê, isso é mentira, é mentira pura, é mentira de quem veio nitidamente para nos prejudicar. O primeiro jogo foi o que foi, jogámos 71 minutos com 10 homens, uma grande penalidade no último minuto sem ser marcada. Hoje, um golo "acampado", sofremos duas grandes penalidades, numa delas o Vítor é "abalroado", (fez-me lembrar o lance com o Moretto na Luz), e só não entendo como é que para um jogo destes, um jogo importante, foi nomeado um fiscal de linha da Liga. É pena porque sofremos um golo em que o jogador está lá caído, está lá parado, só para empurrar, foi muito, muito mau."

Além disto também perdeu a grande oportunidade da partida...

"É assim, eu nunca falo de arbitragens, porque isto já é cansativo, toda a gente fala disso, mas a verdade é uma: nos três jogos que jogámos contra o Braga nunca ganhámos. Árbitros estrangeiros? Talvez. Agora também já estou a entender porque é que é preciso árbitros estrangeiros. Talvez seja melhor virem árbitros estrangeiros, porque com os de Braga nós não ganhámos nenhum jogo."

O treinador do Vitória acha-se perseguido pela arbitragem de Braga?

"Não acho que sejamos perseguidos, porque repare: destes 18 jogadores que estão aqui convocados, maior parte deles têm no mínimo três anos de Vitória, e outros 5, 6 e até 11 anos. Nós trabalhamos com aquilo que temos, com honestidade, com afinco. Estamos a fazer um excelente campeonato, e somos candidatos à liderança pelo valor que temos. Vamos continuar a trabalhar até ao fim. Agora gostava de frisar aqui uma coisa duma vez por todas: o meu nome é Luiz Felipe Gonçalves Ferreira e sou uma pessoa honesta. Apenas disse ao Sr. fiscal de linha: o golo é em fora-de-jogo, o jogador estava lá "acampado", nem mais uma palavra. Tudo a partir daí que ele possa dizer, é mentira. Saio daqui de cabeça erguida como ando aqui e em todo o lado."


JotaCC

TREINO HOJE ÀS 10H30 À PORTA ABERTA

O plantel do SC Braga regressa às 10h30 desta terça-feira, dia 27 de Janeiro, aos treinos nos campos de apoio do Estádio AXA. A sessão de trabalhos decorrerá à porta aberta a sócios, adeptos e jornalistas.


XII TORNEIO SC BRAGA

O NOSSO TORNEIO



Teve lugar, no passado Sábado – 24 de Janeiro, o XII Torneio SCBraga nas Piscinas Municipais da Rodovia, em Braga, competição que contou com a participação de 23 clubes: Columbófila Cantanhedense; Clube Desportivo Ancorensis; Clube Esposende 2000; Clube Fluvial Vilacondense; Clube Natação de Valongo; Clube Natação do Interior Norte; Clube Naval da Nazaré; Clube Náutico Académico de Coimbra; Maia/ Real Seguros; Clube de Natação de Alcobaça; Desporto de Barcelos; Escola Desportiva Limiana; Escola Desportiva de Viana; FOCA Clube Natação de Felgueiras; Fundação Beatriz Santos Clube; Porto/ Império Bonança; Gespaços; Grupo Desportivo Natação de Famalicão; Lousada Século XXI; Viana Natação Clube; Vitória Sport Clube e Sporting Clube de Braga, num total de 247 atletas representantes de 5 associações de natação do nosso país. Esta prova consubstancia-se num dos escassos encontros de carácter inter-associativo que têm lugar no nosso país, tendo vindo a servir, desde há alguns anos, de imagem de marca deste clube no que concerne aos escalões mais novos de competição.


A "jogar em casa", sendo bem perceptível o apoio do vasto público presente, a equipa do SCBraga revelou um excelente desempenho por parte de todos os nadadores presentes, todavia, da comitiva arsenalista destacam-se os seguintes nadadores: Catarina Silva (2º lugar na prova de 50m Mariposa e 3º lugar na prova de 50m Livres), João Lopes (2º lugar na prova de 50m Mariposa), bem como as estafetas 4x50m Estilos Misto Feminino, constituída por Catarina Silva, Mariana Fernandes, Maria Ribeiro, Laura Gomes e 4x50m Estilos Misto Masculino, constituída por David Martins, Rodrigo Albuquerque, João Lopes e Luís Ribeiro, que alcançaram o 2º e 3º lugares, respectivamente.

A próxima competição terá lugar nos próximos dias 7 e 8 de Fevereiro – Torneio Nadador Completo, na bonita cidade de Viana do Castelo.

SC BRAGA.PT

JotaCC

Bracarenses apoiam saída de Mesquita Machado.     

A maioria dos bracarenses, ouvida esta manhã, pelo reporter da Antena Minho, José Manuel Costa, apoia a saída de Mesquita Machado da presidencia da mesa da Assemblea Geral da Federação Portuguesa de Futebol.

A maioria dos inquiridos diz que Mesquita Machado tomou a decisão certa ao demitir-se do cargo.

ANTENA MINHO

JotaCC

SPORTING DE BRAGA DERROTADO PELO CAMPEÃO NACIONAL


O Trofa, actual campeão em título e líder invicto da A1, deslocou-se ao terreno do SCBraga e fez jus ao seu favoritismo, tendo batido o conjunto arsenalistas por um contundente 0-3 (12-25; 20-25; 19-25).

Frente a frente neste duelo de David contra Golias, entre o menor orçamento da A1 e o maior, muito dificilmente poderiam haver surpresas. A equipa da Trofa confirmou isso mesmo.

Fazendo valer a sua superioridade, as actuais campeãs nacionais e venceram com todo o mérito por 0-3 ( 2-25, 20-25 e 19-25) num jogo em que fizeram valer a qualidade das suas atletas brasileiras e o seu forte ataque e bloco.

O 1º set foi o único em que as bracarenses não conseguiram equilibrar o resultado. É de realçar mais uma vez o espírito competitivo das bracarenses que nunca desistiram e nunca baixaram os braços perante um adversário que teve que se aplicar a fundo para vencer.

O SCBraga deixou nesta partida uma prova inequívoca que tem qualidade e ambição para se manter no escalão maior do voleibol nacional.

Com a arbitragem da dupla Manuel Santos (Porto) e Nuno Cunha (Braga), o Sporting de Braga frente ao Académico da Trofa alinhou com o seguinte sete inicial:

Xana Fernandes (libero), Bruna Rodrigues, Catarina Dias (distribuidora), Sara Barata e Alexis Rodrigues (centrais), Vânia Lages (oposta), Filipa Castro e Sara Bernardo (pontas). Alinharam ainda Bárbara Julião (oposta) e Joana Teixeira (ponta).


DECISÕES APROXIMAM-SE

Numa altura do Campeonato em que faltam apenas 2 jornadas para terminar esta 1ª fase, as classificações encontram-se já definidas. Na fase dos primeiros, lutando pelo titulo nacional irão estar Académico da Trofa, Ribeirense, Gueifães, Sports Madeira, Câmara de Lobos e Clube K.

Académico da Trofa e Ribeirense, na nossa opinião, são os principais candidatos ao titulo nacional. Tal como na época anterior, teremos nesta fase dos primeiros, 4 equipas das ilhas e 2 continentais o que vem demonstrar mais uma vez o poderio económico das equipas das ilhas que continuam a investir em atletas estrangeiras. Destas 6 equipas, apenas o Gueifães é constituído inteiramente por atletas nacionais.

O Sporting de Braga irá lutar na fase dos últimos pela permanência, juntamente com Belenenses, Ala de Gondomar e Leixões, repetindo-se também a fase dos últimos de 2007/2008. Estas 4 equipas são totalmente constituídas por atletas e equipas técnicas nacionais e são também as equipas naturalmente (?) com menores orçamentos.




SPORTING DE BRAGA ELIMINADO


A jogar em casa e frente ao seu público, o SCBraga não consegui superar o favoritismo do Gueifães, tendo sido eliminado da Taça de Portugal em Voleibol após sofrer uma derrota por 1-3 (14-25; 25-21; 19-25; 18-25).

Tal como anunciado previamente, o sorteio da Taça de Portugal não foi favorável às bracarenses. Numa fase da competição em que ainda estão em prova muitas equipas da A2 e da 2ª Divisão, saiu na "rifa" às arsenalistas a equipa do Gueifães, actual 3ª classificada do Campeonato Nacional A1 e uma das equipas que aspira ao título nacional.

O Gueifães entrou nesta partida confiante, e impondo o seu ritmo de jogo, conseguiu bater sem grande dificuldade (14-25) um SCBraga que parecia estar ainda a dormir. O treinador das maiatas até se deu ao luxo de deixar no banco a melhor atleta nacional, a capitã das Selecção das Quinas, Ana Paulo.

No segundo parcial, e já com as bracarenses acordadas, a história foi outra. Com grande determinação as jovens arsenalistas conseguiram fechar o set a seu favor (25-21), e nem a entrada à pressa de Ana Paulo alterou o rumo dos acontecimentos.

Um pouco surpreendido por esta resposta, o conjunto da Maia teve de por em campo o seu melhor jogo para levar de vencida a aguerrida equipa do SCBraga. Nos 3º e 4º parciais, a diferença de qualidade individual veio ao de cima e o Gueifães acabou por fechar ambos os sets a seu favor: 19-25 e 18-25.

A justiça da vitória do Gueifães é inquestionável, tendo a equipa da Maia dado mais um passo na procura de repetir a presença na final da Taça de Portugal, tal como aconteceu na época anterior.

JotaCC

Caso a caso: Jesualdo e os polémicos lances de Braga

O prometido é devido. Após a vitória em Braga, Jesualdo Ferreira preferiu não comentar a arbitragem de Paulo Costa, alegando não ter indicações seguras sobre os lances polémicos da partida. Na altura, o técnico garantiu, porém, ir analisar calmamente o jogo para falar com propriedade à comunicação social na conferência de imprensa desta terça-feira. E assim o fez.

Aqui fica, portanto, a análise de Jesualdo Ferreira a cada uma das decisões mais contestadas pelo Sp. Braga ao trabalho do árbitro Paulo Costa e respectivos assistentes.

«Reconheço que o Hulk estava fora de jogo no primeiro golo, mas acho que o Tomás Costa não estava no lance em que marcou. Admito, contudo, que são dois lances duvidosos», começou por referir Jesualdo Ferreira, antes de avançar para dois momentos em que o Sp. Braga reclamou grande penalidade.

«Na jogada do Cissokho com o Alan, aceito poder ter sido grande penalidade, mas tenho algumas dúvidas se a falta foi cometida fora ou dentro da área. O que mais me preocupa neste lance é o Cissokho não ter sido capaz de parar o Alan. Se tivesse sido assinalada grande penalidade aceitava a decisão», prosseguiu o técnico, antes de finalizar.

«Não há nenhuma imagem que me prove que o Guarín tivesse dado mão na nossa área.»

Jesualdo também se enganou

Em Braga os árbitros assistentes tiveram muitas dificuldades nas avaliações dos lances de fora-de-jogo. Jesualdo Ferreira, segundo o próprio, também se enganou pelo menos uma vez.

«Recordam-se da jogada em que o Tomás Costa surge isolado e cabeceia ao lado, no início da segunda parte? Eu tive a sensação que ele estava em fora-de-jogo, mas depois vi as imagens e afinal não estava. Esse árbitro assistente foi capaz de decidir bem. O assistente do outro lado conseguiu validar um golo que não foi e invalidar um que foi», concluiu o treinador.

MAIS FUTEBOL

JotaCC

Sp. Braga: Moisés ficou no ginásio

Moisés tem uma mialgia de esforço e não se treinou com os restantes companheiros de equipa tendo efectuado trabalho de ginásio, no dia em que os arsenalistas têm jornada dupla de treino.

Na semana em que prepara a partida frente ao Paços de Ferreira, a primeira da segunda volta, Jorge Jesus viu-se hoje privado de Moisés que fez ginásio.

Eduardo teve de abandonar o treino mais cedo depois por choque com um companheiro.

O plantel volta a reuniu-se ainda hoje, desta feita, no relvado principal para nova sessão de trabalho.

A BOLA

Bruno3429

Mesquita Machado : «Se não fosse espoliado o Braga estava na frente»
EX-LÍDER DA ASSEMBLEIA GERAL DA FEDERAÇÃO NÃO TEM DÚVIDAS



Mesquita Machado fez um apelo para que a sua renúncia à presidência da Mesa da Assembleia Geral da Federação "sirva
para uma reflexão profunda no futebol português" e para "que deixe de haver estas autênticas poucas-vergonhas" na arbitragem.

O presidente demissionário da Assembleia Geral (AG) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) voltou a criticar duramente as arbitragens dos jogos do Sporting de Braga com Benfica e FC Porto e frisou "não pactuar com estas situações".

"Espero que esta minha atitude sirva para uma reflexão profunda no futebol português e para que deixe de haver estas autênticas poucas-vergonhas, em que há sempre os mesmos beneficiados e os mesmos prejudicados", adiantou.

Mesquita Machado, que falava durante uma conferência de imprensa realizada no Estádio Municipal de Braga, onde marcaram presença dirigentes do clube arsenalista e da Associação de Futebol de Braga, considerou ainda que o Sporting de Braga "é o alvo a abater" por causa da luta mais apertada este ano para o acesso à Liga dos Campeões.

"Acho que não deixa dúvidas a ninguém. O Braga pratica um excelente futebol dentro das quatro linhas e, não porque a bola bateu no poste, mas porque o homem do apito não deixou, está numa posição na tabela classificativa que não reflecte a verdade desportiva", disse.

O também presidente da Câmara Municipal de Braga acrescentou que "se não fossem [os pontos] que lhe foram espoliados, o Braga liderava" o campeonato, considerando, por isso, a prova "uma falsidade".

Mesquita Machado voltou a pedir a demissão do presidente da Comissão de Arbitragem (CA), Vítor Pereira. O autarca frisou que as últimas declarações do responsável da arbitragem, que afirmou que "quem não gosta não vá aos estádios", constituíram "as gotas de água" para dizer "basta".

"É tempo desse senhor deixar de dirigir a arbitragem portuguesa", adiantou Mesquita Machado, considerando as afirmações de Vítor Pereira uma "afronta aos espectadores".

Em relação à sua renúncia, referiu: "Não tenho condições para continuar como presidente da AG da FPF, sob pena de estar a pactuar com esta situação. É com pena e tristeza, mas consciente que este gesto possa acabar com a pouca vergonha".

Quanto às "verdades" que prometeu revelar, disse já ter dito "muitas" e voltou a frisar ter tido "conhecimento de que teria havido influências externas para que o árbitro fosse alterado" no jogo com o Benfica. Prometeu dizer "nomes quando for aberto um inquérito pela Procuradoria-Geral da República", para "não prejudicar essa investigação".

Para o presidente da Liga de clubes, Hermínio Loureiro, também sobraram algumas alfinetadas: "Também tem responsabilidades, é o presidente da Liga. Respeito o seu silêncio, mas eu, no lugar dele, tomaria as medidas necessárias para colocar termo a este tipo de situações".

Mesquita Machado referiu que o hiato de duas semanas para decidir pela renúncia - entre as primeiras críticas depois do jogo com o Benfica, na Luz, e o jogo de sábado, com o FC Porto - deveu-se porque esperou que fossem tomadas medidas, mas, acrescentou, verificou no jogo seguinte "que
a pouca vergonha prosseguiu".


Record