APENAS DOIS ESTRANGEIROS DESDE 1981/82: CASTRO SANTOS E ALBERTO PAZOS
Será o leitor capaz de adivinhar, sem pensar muito, qual o clube que aposta mais em treinadores portugueses? Se lhe passou pela cabeça um dos três grandes, volte a pensar mais um pouco; se, de seguida, acreditou ser o Boavista ou o Belenenses, os outros campeões nacionais, pense mais um pouco. Não, nada disso. O clube que, nos últimos 25 anos, mais apostou em técnicos nacionais é, simplesmente, o Sporting Clube de Braga, fundado em 1921.
Parece mentira: vinte e cinco anos na I Divisão, 23 treinadores, 21 portugueses. É este o resumo técnico do Sporting Clube de Braga. Somente em duas temporadas, 1997/98 e 2002/03, o clube minhoto apostou em treinadores estrangeiros, os espanhóis Fernando Castro Santos e Alberto Pazos, o que prova bem o que tem sido ao longo dos últimos largos anos a polítca dos dirigentes bracarenses. A tendência tem dado resultado, sobretudo na última década: quatro 4°s lugares e um 5° lugar. O Sp. Braga tem, agora, a consistência que o Boavista alcançou há cerca de dez anos e, a curto/médio prazo, não espantará de chegar ao título máximo do futebol português.
Foram quatro treinadores que marcaram, de forma clara, os homens de Braga desde 1981/82: Manuela Cajuda (seis inícios de época com a camisola dos minhotos), Vítor Manuel, Quinito e Jesualdo Ferreira (todos com três). Agora, depois de Quinito, Juca, Fernando Palmeira, Carlos Garcia, Henrique Calísto, Frederico Passos, Humberto Coelho, Manuel José, Valdemar Custório, Vítor Manuel, Raul Águas, José Manuel Gouveia, António Oliveira, António Oliveira, João Fonseca, Neca, Manuel Cajuda, Fernando Castro Santos, Alberto Pazos, Vítor Oliveira, Carlos Manuel, Toni e Jesualdo Ferreira, será a vez de Carlos Carvalhal. Outro português.
in A Bola - 24 de Agosto de 2006
Mordidela de rato galego, 9 meses em carne viva...
Merece dizer o ceu e o limite...