Marítimo e Cajuda arguidos por fraude fiscal
Os principais dirigentes do Marítimo foram constituídos arguidos no final da semana passada por decisão do Ministério Público (MP), no âmbito de um inquérito-crime que investiga indícios de fraude fiscal e branqueamento de capitais e que já tem cerca de meia centena de arguidos
Em causa estão pagamentos a jogadores e treinadores do clube madeirense através de empresas sedeadas em off-shores , que não eram declarados ao Fisco e à Segurança Social.
Ao que o SOL apurou, os investigadores suspeitam de que parte dos salários dos profissionais do Marítimo eram pagos como direitos de imagem, sendo os respectivos contratos feitos, por exemplo, com a Arwa Development Inc., empresa ao serviço do Marítimo registada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Estes contratos não eram do conhecimento das autoridades fiscais nacionais, pelo que as quantias que o clube pagava através deles nunca eram declaradas. Nem pelo clube, nem pelos jogadores e treinadores – daí que as investigações atinjam quem pagou e também quem recebeu.
In jornal sol
Parece que a imagem de padrinho assenta muito bem ao Cajuda ;D
Cajuda alegado arguido por fraude: «Não me chegou qualquer informação sobre isso»
O semanário Sol adiantou esta sexta-feira, na edição online, que o Marítimo e o treinador do Vitória de Guimarães, Manuel Cajuda, foram, na semana passada, constituídos arguidos por fraude fiscal. O técnico português reagiu ao assunto esta noite, na conferência de imprensa que se seguiu ao jogo com o PSG. Cajuda disse desconhecer tal facto.
«Na passada semana não me chegou qualquer informação sobre isso, a partir daqui só poderei falar com o meu advogado», disse o treinador, que orientou o Marítimo em 2003/04 e 2004/05. De acordo com o Sol, o emblema madeirense pagava a jogadores e treinadores através de empresas sedeadas em off-shores, ou seja, os pagamentos não eram declarados nem às Finanças nem à Segurança Social.
O Marítimo também negou o caso, com o administrador da SAD, Rui Nóbrega, a declarar à Lusa «desconhecimento absoluto» sobre o processo. O Sol avança que os principais dirigentes do emblema insular foram constituídos arguidos «por decisão do Ministério Público, no âmbito de um inquérito crime que investiga fraude fiscal e branqueamento de capitais».
Diz o semanário que o processo tem meia centena de arguidos e os «investigadores suspeitam de que parte dos salários dos profissionais do Marítimo eram pagos como direitos de imagem, sendo os respectivos contratos feitos, por exemplo, com a Arwa Development Inc., empresa ao serviço do Marítimo registada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.»
Mais futebol
Ai Cajuda,ai Cajuda...
O paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas deve ser um bom local para passar férias!