Vem no Jogo:
"Caso Nuno Assis: Secretário de Estado considera processo "uma vergonha"
O Secretário de Estado da Juventude e Desporto considera que o acórdão do Conselho Justiça da Federação Portuguesa de Futebol que arquiva o caso Nuno Assis "viola grosseiramente as normas e regulamentos nacionais e internacionais da luta contra o doping". Laurentino Dias diz que o Governo vai "remeter para apreciação da Procuradoria Geral da República" e dará conhecimento de todo o dossier à UEFA e FIFA, interpelando-as "para que tirem as consequências desta decisão" e, eventualmente, para o remeterem para o Tribunal Arbitral do Desporto. O Secretário de Estado do Desporto, que na conferência de imprensa dada esta tarde para abordar o caso, esteve acompanhado dos presidentes do CNAD e do Laboratório Antidopagem, Luís Sardinha e Luís Horta, respectivamente, considerou "uma vergonha" todo o processo e garantiu que o Governo irá até às "últimas consequências" neste caso. O arquivamento surgiu, na passada sexta-feira, a apenas um mês de serem cumpridos os seis meses de suspensão instaurados ao médio "encarnado". Suspenso desde 03 de Fevereiro, o futebolista tinha acusado o metabolito 19-norandrosterona num controlo antidoping realizado no final do jogo com o Marítimo, referente à Liga portuguesa, realizado a 03 de Dezembro de 2005. Na altura do arquivamento do processo, o advogado do Benfica e o próprio jogador desferiram críticas contundentes à actuação da Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), presidido por inerência pelo titular do Instituto do Desporto de Portugal (IDP). "
Realmente continua uma vergonha a influência que os lampiões têm nos meandros da nossa "justiça" desportiva!
Parece que o exemplo de Itália não serviu para nada...só gostava de saber quando isto irá mudar se é que vai mudar...
Quem decide continua a ceder a pressões e a terem acções que ninguém entende!!!
Não sei se o Nuno Assis é inocente, se é culpado... Acho que o problema é mesmo este!
Muito mal vamos...
É o Lobby benfiquista a funcionar!... E então que é feito da imparcialidade e da justiça! >:(
Aqui podemos comparar o nosso país a Itália !!
Como é jogador do SL Bosta é inocente... :o
Como disse o Secretário de Estado é "uma vergonha"
O exemplo que ele deu é esclarecedor!!
Quando a BT manda parar um carro e o condutor da viatura acusa alcool, o mesmo condutor pede que a policia prove que ele esteve a beber antes de conduzir !!Mas se acusa alcool ou dooping ja não são provas !!
Enfim é o país que temos, só expero que seja feita justiça !!
E se o Nuno Assis é inocente porque acusou dooping ????
Pior do que cego, é aquele que não quer ver...
Quote from: Rita on 20 de July de 2006, 15:36
Pior do que cego, é aquele que não quer ver...
para quem sai à rua e comemora as vitórias deles (dos três) da forma que eles saiem...
qual apito dourado quais mingos.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reagiu esta quinta-feira em comunicado divulgado no seu site oficial à conferência de imprensa do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, que na passada quarta-feira criticou fortemente a decisão tomada pelo Conselho de Justiça (CJ) da FPF.
A Federação manifestou total apoio ao CJ, que também hoje reagiu à mesma conferência de imprensa, rejeitando qualquer culpa no arquivamento do processo relativo ao «Caso Nuno Assis»:
Eis o conteúdo do comunicado:
1. O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol entendeu determinar o arquivamento dos autos apenas com base em questões meramente formais: por um lado, considerando nula a primitiva acusação porquanto da mesma não constava que o arguido fez uso de substâncias dopantes; depois, porque essa acusação foi «reformulada» por ordem do Presidente da Comissão Disciplinar da Liga, na sequência da defesa apresentada pelo arguido, reconhecendo as nulidades da primeira acusação, por este apontadas, em clara violação do princípio constitucional do acusatório.
2. Jamais o Conselho de Justiça se pronunciou sobre o fundo da questão, sobre a validade das análises ou sobre a credibilidade do CNAD.
3. Como não se pronunciou sobre a ingestão ou não de substâncias dopantes por parte do atleta em causa.
4. Antes, e como se verifica da simples leitura do acórdão, é necessário que da acusação conste que o arguido fez uso das substâncias dopantes, como de resto, já se dizia no acórdão que S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado diz, erroneamente, estar em contradição com o actual. Como se prova tal facto é questão que o acórdão não aborda, mas pode ser consultada em anteriores acórdãos do CJ.
5. É, pois, destituída de qualquer fundamento a afirmação de S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado de que «o que diz o acórdão é que o caso não pode ser punido porque não ficou provado que tivesse ingerido voluntariamente qualquer substância¿». Desde logo porque a procedência da nulidade verificada pelo Sr. Presidente da Comissão Disciplinar da LPFP impediu que neste processo pudesse ser analisada a prova.
6. Importa esclarecer que o que mais indigna esta Instituição nem sequer é o errado entendimento dos fundamentos jurídicos do acórdão do CJ por parte de S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado, antes, a reacção desproporcionada, descortês e insultuosa como S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado se dirige ao CJ da FPF.
7. Os Membros do CJ da FPF são Magistrados, cuja carreira profissional e pessoal fala por si.
Eu gosto principalmente dos pontos nºs 2 , 3 e 7 do comunicado.
No ponto2 dizem que "Jamais o Conselho de Justiça se pronunciou sobre o fundo da questão, sobre a validade das análises ou sobre a credibilidade do CNAD."
No ponto 3 dizem que "Como não se pronunciou sobre a ingestão ou não de substâncias dopantes por parte do atleta em causa."
No Ponto 7 dizem que..."Os Membros do CJ da FPF são Magistrados, cuja carreira profissional e pessoal fala por si" - eu acrescentaria que a carreira fala por si e muito provavelmente, por mais alguém...
Estamos mesmo bem servidos...
Quote from: Ferreira-Braga on 20 de July de 2006, 23:32
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reagiu esta quinta-feira em comunicado divulgado no seu site oficial à conferência de imprensa do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, que na passada quarta-feira criticou fortemente a decisão tomada pelo Conselho de Justiça (CJ) da FPF.
A Federação manifestou total apoio ao CJ, que também hoje reagiu à mesma conferência de imprensa, rejeitando qualquer culpa no arquivamento do processo relativo ao «Caso Nuno Assis»:
Eis o conteúdo do comunicado:
1. O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol entendeu determinar o arquivamento dos autos apenas com base em questões meramente formais: por um lado, considerando nula a primitiva acusação porquanto da mesma não constava que o arguido fez uso de substâncias dopantes; depois, porque essa acusação foi «reformulada» por ordem do Presidente da Comissão Disciplinar da Liga, na sequência da defesa apresentada pelo arguido, reconhecendo as nulidades da primeira acusação, por este apontadas, em clara violação do princípio constitucional do acusatório.
2. Jamais o Conselho de Justiça se pronunciou sobre o fundo da questão, sobre a validade das análises ou sobre a credibilidade do CNAD.
3. Como não se pronunciou sobre a ingestão ou não de substâncias dopantes por parte do atleta em causa.
4. Antes, e como se verifica da simples leitura do acórdão, é necessário que da acusação conste que o arguido fez uso das substâncias dopantes, como de resto, já se dizia no acórdão que S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado diz, erroneamente, estar em contradição com o actual. Como se prova tal facto é questão que o acórdão não aborda, mas pode ser consultada em anteriores acórdãos do CJ.
5. É, pois, destituída de qualquer fundamento a afirmação de S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado de que «o que diz o acórdão é que o caso não pode ser punido porque não ficou provado que tivesse ingerido voluntariamente qualquer substância¿». Desde logo porque a procedência da nulidade verificada pelo Sr. Presidente da Comissão Disciplinar da LPFP impediu que neste processo pudesse ser analisada a prova.
6. Importa esclarecer que o que mais indigna esta Instituição nem sequer é o errado entendimento dos fundamentos jurídicos do acórdão do CJ por parte de S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado, antes, a reacção desproporcionada, descortês e insultuosa como S.ª Ex.ª o Sr. Secretário de Estado se dirige ao CJ da FPF.
7. Os Membros do CJ da FPF são Magistrados, cuja carreira profissional e pessoal fala por si.
Eu gosto principalmente dos pontos nºs 2 , 3 e 7 do comunicado.
No ponto2 dizem que "Jamais o Conselho de Justiça se pronunciou sobre o fundo da questão, sobre a validade das análises ou sobre a credibilidade do CNAD."
No ponto 3 dizem que "Como não se pronunciou sobre a ingestão ou não de substâncias dopantes por parte do atleta em causa."
No Ponto 7 dizem que..."Os Membros do CJ da FPF são Magistrados, cuja carreira profissional e pessoal fala por si" - eu acrescentaria que a carreira fala por si e muito provavelmente, por mais alguém...
Estamos mesmo bem servidos...
*****!!! (Pra não dizer outra coisa)
ESTAMOS MESMO ENTREGUES À BICHARADA!!!
ESTE PAÍS CAMINHA A PASSOS LARGOS PARA O ABISMO E NÓS TODOS A ASSISTIR!
QUANDO ACORDARMOS SERÁ TARDE DEMAIS!
*****!
Quote from: ELSA on 24 de July de 2006, 16:03
*****!!! (Pra não dizer outra coisa)
ESTAMOS MESMO ENTREGUES À BICHARADA!!!
ESTE PAÍS CAMINHA A PASSOS LARGOS PARA O ABISMO E NÓS TODOS A ASSISTIR!
QUANDO ACORDARMOS SERÁ TARDE DEMAIS!
*****!
NEM MAIS...
F O S G A - S E é palavrão?
isto é pa voces verem o k ék os benfiquistas fazem ao presidente da liga!!!!!! BRAGA SEMPRE!!!!
Quote from: ELSA on 26 de July de 2006, 09:26
F O S G A - S E é palavrão?
Vou-te denunciar ao moderador... ;D ;D ;D
(
Já reparaste que há um link directo à "censura"?)
Quote from: ELSA on 26 de July de 2006, 09:26
F O S G A - S E é palavrão?
Mais uma destas e temos chatice.... ;D ;D ;D
Agência mundial notifica Nuno Assis
Nuno Assis, jogador de futebol do Benfica, recebeu uma notificação da Agência Mundial Antidopagem (AMA) para prestar declarações sobre o teste positivo de doping realizado após o encontro com o Marítimo, a 3 de Dezembro, nos Barreiros. A substância em causa - um metabolito chamado 19 norandroesterona - foi confirmada na contra-análise.
A entidade internacional que coordena o combate ao doping pretende ouvir o jogador e os seus representantes, para perceber como é que um atleta apresenta uma análise e contra-análise positiva e não é penalizado pelas entidades que dirigem o futebol em Portugal, soube o DN. Isso quando o Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) defendeu a pena de suspensão e o Laboratório de Análises Antidopagem (LAB) confirmou a presença de substâncias proibidas na urina do jogador.
Recorde-se que o médio foi castigado com seis meses de suspensão, mas os representantes do Benfica, que o DN contactou mas que não quiseram comentar o assunto, apresentaram recurso da decisão. Após apreciar o caso o Conselho de Justiça da FPF decidiu-se pelo seu arquivamento. Uma decisão que, de acordo com o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, violou "grosseiramente as normas nacionais e internacionais da luta contra o doping". Na altura, o governante deu ainda conhecimento do caso à Procuradoria Geral da República, à FIFA, UEFA e AMA. O clube da Luz defendeu o jogador, partindo do princípio que este "não tinha cometido qualquer acto consciente ilícito que tivesse levado ao resultado positivo da análise". A deliberação de arquivamento do processo é inédita em Portugal e, para Laurentino Dias, viola o Decreto Lei 183/97, que diz que quando existe positividade têm que existir consequências disciplinares.
In Diário de Notícias
E assim vamos nós... O azar do Quim na altura foi tar no Braga, pq se já tivesse lá por baixo tinha ido ao Mundial!!! Lá continua o compadrio do costume... Devia haver consequiencias neste caso, vindas do exterior...
Isso do Quim, cá para mim, sempre esteve muito mal explicado! Houve muitos interesses no meio... E se estivesse num clube dos 3 metralhas nada teria se«ido como foi mas assim anda o nosso futebol...
Quote from: Ferreira-Braga on 05 de September de 2006, 16:10
Agência mundial notifica Nuno Assis
Nuno Assis, jogador de futebol do Benfica, recebeu uma notificação da Agência Mundial Antidopagem (AMA) para prestar declarações sobre o teste positivo de doping realizado após o encontro com o Marítimo, a 3 de Dezembro, nos Barreiros. A substância em causa - um metabolito chamado 19 norandroesterona - foi confirmada na contra-análise.
A entidade internacional que coordena o combate ao doping pretende ouvir o jogador e os seus representantes, para perceber como é que um atleta apresenta uma análise e contra-análise positiva e não é penalizado pelas entidades que dirigem o futebol em Portugal, soube o DN. Isso quando o Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) defendeu a pena de suspensão e o Laboratório de Análises Antidopagem (LAB) confirmou a presença de substâncias proibidas na urina do jogador.
Recorde-se que o médio foi castigado com seis meses de suspensão, mas os representantes do Benfica, que o DN contactou mas que não quiseram comentar o assunto, apresentaram recurso da decisão. Após apreciar o caso o Conselho de Justiça da FPF decidiu-se pelo seu arquivamento. Uma decisão que, de acordo com o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, violou "grosseiramente as normas nacionais e internacionais da luta contra o doping". Na altura, o governante deu ainda conhecimento do caso à Procuradoria Geral da República, à FIFA, UEFA e AMA. O clube da Luz defendeu o jogador, partindo do princípio que este "não tinha cometido qualquer acto consciente ilícito que tivesse levado ao resultado positivo da análise". A deliberação de arquivamento do processo é inédita em Portugal e, para Laurentino Dias, viola o Decreto Lei 183/97, que diz que quando existe positividade têm que existir consequências disciplinares.
In Diário de Notícias
Não foi esta mesma instância jurídica que decidiu do caso Mateus????????ÁH, bem me parecia... :-[
pelos vistos as decisões no conselho justiça são tomadas consoante os interesses dos queixosos e do seu poder de influencia...
As leis são só Teoria para entreter o pessoal
vergonha não será pouco?
Doping
Nuno Assis pode ser castigado
A Agência Mundial Antidopagem decidiu reabrir o processo Nuno Assis, pretendendo saber por que é que o atleta não foi penalizado. O jogador incorre numa nova pena.
IN CM
Este caso não pode ser branqueado como muita gente pretende. É uma notícia importante, ou pelo menos, devia sê-lo, atendendo à gravidade da questão, pois numa atitude patética e inédita. O Conselho de Justiça da FPF decidiu-se pelo arquivamento do caso, apesar do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) ter defendido a pena de suspensão e o Laboratório de Análises Antidopagem (LAB) ter confirmado a presença de substâncias proibidas na urina do jogador.
Como é que um atleta apresenta uma análise e contra-análise positiva e não é penalizado pelas entidades que dirigem o futebol em Portugal?
NB: O único jornal que hoje traz eats notícia, é o CM. Por aqui se vê o medo e a veneração que a Comunicação Social tem do Benfica.
Muito bem Ferreira-Braga. Partilho da mesma opinião.
Quote from: Ferreira-Braga on 07 de October de 2006, 10:49
Como é que um atleta apresenta uma análise e contra-análise positiva e não é penalizado pelas entidades que dirigem o futebol em Portugal?
R: Porque é atelta de um dos "grandes"!
Lisboa e Porto mandam o resto do país não conta!
Não conta porque nós assim o aceitamos!
Já é tempo de nos unirmos e mostramos a nossa indignação.
O Caso Mateus e o Caso Nuno Assis são as duas faces da mesma moeda... "A justiça desportiva a funcionar no seu melhor".
Saudações braguistas
Desporto: Auditoria garante que o LAD cumpre norma da AMA
A auditoria anual ao Sistema de Gestão e Qualidade do Laboratório de Análises e Dopagem (LAD) confirma que o LAD cumpre a "norma internacional para laboratórios da Agência Mundial Anti-Dopagem (AMA)". As conclusões do relatório do Instituto Português de Acreditação (IPAC), a que a Agência Lusa teve acesso, referem que o LAD "cumpre a legislação e regulamentos aplicáveis ao sector" e que "não foram constatadas não conformidades que ponham em causa a ética ou a competência do LAD". "De forma geral a equipa auditora considera que todos os colaboradores do LAD demonstraram conhecer os procedimentos relevantes para a sua actividade e os técnicos evidenciaram competência técnica e capacidade de execução para a realização de ensaios", pode ainda ler-se nas conclusões. De maneira geral, "os equipamentos, instalações e métodos mostraram-se adequados às actividades desenvolvidas" e o LAD "tem implementado um procedimento para o cálculo de incertezas aplicado a todos os métodos quantitativos de forma adequada". A Agência Lusa apurou que a auditoria foi realizada no início da semana (16 e 17 de Outubro) e a equipa de auditores foi composta por uma perita portuguesa, a engenheira Noélia Duarte, e por um perito técnico francês, professor doutor Bruno le Bizec.
IN O JOGO
Desporto: Laurentino Dias: "LAD está ao nível dos melhores laboratórios do mundo
" O secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, considerou hoje que as conclusões da auditoria do Instituto Português de Acreditação (IPAC) comprovam que o "LAD está ao nível dos melhores laboratórios do mundo". "Eu tenho total confiança no Laboratório Antidopagem de Portugal", sublinhou Laurentino Dias em declarações à Agência Lusa, escusando-se a comentar directamente as críticas reiteradas pelo Benfica ao LAD, alegando irregularidades nas análises ao jogador Nuno Assis. O secretário de Estado disse ficar "muito satisfeito por constatar que as auditorias sucessivas referirem que o LAD está ao nível dos melhores laboratórios e tem técnicos competentes, que exercem a sua actividade com o maior rigor". Apesar de não ter mencionado directamente o Benfica, Laurentino Dias sublinhou que "não podem aceitar-se críticas ao Laboratório de Análises Antidopagem, quando entidades independentes e com obrigações de fiscalização e auditoria dão nota máxima ao laboratório e aos seus responsáveis". O Benfica havia acusado a Comissão Nacional Antidopagem (CNAD) e o LAD de terem "ocultado, manipulado e fabricado informação" no sentido da incriminação de Nuno Assis num caso de "doping", tendo mesmo o presidente encarnado falado em "mentiras descaradas" dos organismos estatais envolvidos no processo.
IN O JOGO
São sempre os mesmos beneficiados. Francamente é inaceitável o que se passa na socieddade portuguesa de que estas injustiças e vergonhas em que o futebol é fértil são mera expressão.
Já é tempo de dizer basta!
A Net é um aliado da livre expressão e do exercício democrático da cidadania.
Parabéns Ferreira-Braga por colocar constantemente aqui forum este assunto em discussão.
Já são bastantes os casos ocorridos em Portugal e todos foram objecto do mesmo tratamanto, foi preciso vir este deste clube de Lisboa para a actuação ser "inovadora". Todos os casos anteriores "eram uns drogados" o Nuno Assis por estar no clube em que está "é uma virgem pura". Podia lá ficar com o anátema de drogado?
Assim vai o "Xistrema português no seu melhor".
Saudações braguistas.
Doping: Nuno Assis ouvido em Dezembro pelo Tribunal Arbitral do Desporto
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) anunciou esta noite, no seu site, que foi marcada para 11 de Dezembro a audiência relativa ao processo Nuno Assis, no qual é contestada a absolvição do jogador do Benfica, num processo em que foi acusado de doping.
O organismo máximo da justiça desportiva ouvirá as partes em conflito – Nuno Assis e o conselho de justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que absolveu o jogador, contra a Agência Mundial Antidopagem (AMA), e posteriormente tomará uma decisão sobre o caso, que será irreversível.
Processo atribulado
Nuno Assis registou um controlo antidoping positivo – detecção de 19-norandrosterona, um derivado da nandrolona, resultado confirmado pela contra-análise – a 3 de Dezembro do ano passado, após um jogo entre o Marítimo e o Benfica (1-0 para os benfiquistas), a contar para a 13ª jornada da Liga portuguesa. O jogador foi suspenso preventivamente a 3 de Fevereiro e, a 9 de Junho, a comissão disciplinar da Liga de Clubes decretou seis meses de suspensão, o que permitiria ao benfiquista regressar aos relvados no início de Agosto.
No entanto, o Benfica rejeitou a punição do jogador e recorreu para o CJ da FPF, que arquivou o processo contra o jogador no dia 14 de Julho, com base num erro formal – a comissão disciplinar da Liga de Clubes mandou refazer a acusação já depois de a defesa do futebolista ter sido apresentada –, mas emitiu um considerando no qual afirmou que "apenas com o resultado da análise o arguido não podia ser punido" e que "é necessário que o acusador alegue e prove que o arguido ministrou ou de qualquer outra forma voluntária introduziu no seu organismo a substância que veio a verificar-se estar no seu corpo".
Argumento que levou Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e Desporto, a acusar o CJ da FPF de violar as leis portuguesas e internacionais. "A legislação assenta numa responsabilidade objectiva, ou seja, o resultado das análises determinam obrigatoriamente consequências disciplinares. O CJ inovou. Isto é uma violação flagrante de todas as disposições legais, portuguesas e internacionais, e é absolutamente ridículo dizer-se que, para se provar que houve doping, não chegam as provas científicas e são necessárias provas de que o acto foi voluntário. Se os procedimentos legais fossem estes, seria a liquidação dos sistemas antidoping", afirmou o secretário de Estado numa conferência de imprensa realizada dias depois do arquivamento do processo.
Nessa altura, Laurentino Dias afirmou que iria pedir à Procuradoria-Geral da República um parecer urgente sobre o processo e apresentar exposições sobre o caso à UEFA (União Europeia de Futebol) e à FIFA (Federação Internacional de Futebol). Para além disso, o governante adiantou que o Conselho Nacional Antidopagem enviaria o processo para a AMA, para esta avaliar a hipótese de recorrer junto do TAD, possibilidade aberta quando, no seu último congresso, a FIFA adaptou os seus estatutos e regulamentos ao código mundial antidoping. Hipótese seguida pela AMA, segundo confirmou a própria agência ao PÚBLICO, no mês passado.
IN JORNAL PÚBLICO
Será agora que vão ter vergonha na cara?
Caso Nuno Assis: FPF obrigada a revogar decisão do CJ
A eventual perda do estatuto de Utilidade Pública Desportiva (UPD) retirará à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) o direito ao reconhecimento das selecções nacionais, às receitas consignadas por lei e à organização dos quadros competitivos da modalidade. Este é o cenário mais grave que a FPF enfrenta caso não revogue a decisão do Conselho de Justiça (CJ) de arquivar o processo de dopagem do médio Nuno Assis, do Benfica, como defende o parecer consultivo pedido pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, à Procuradoria-Geral da República (PGR). O parecer, a cujas linhas gerais a agência "Lusa" teve hoje acesso, considera que o CJ da FPF violou a lei e defende a suspensão do estatuto no caso de a federação não revogar a decisão. Compete agora à Secretaria de Estado decidir se homologa e faz cumprir o parecer, exigindo à FPF que revogue a decisão do CJ. Se o organismo não o fizer incorre na suspensão da UPD, por um período a fixar pela tutela, findo o qual o estatuto será cancelado se a ilegalidade persistir. Contactada pela agência "Lusa", uma fonte da FPF - cujo presidente, Gilberto Madail, participa numa reunião da UEFA em Nyon, Suíça - afirmou que o organismo "não vai reagir enquanto não tiver conhecimento oficial" do parecer da PGR. Fonte do gabinete do secretário de Estado recordou que Laurentino Dias está no Brasil, numa reunião de ministros do Desporto da CPLP, e afirmou que, de momento, o governante não tenciona prestar qualquer declaração sobre o assunto.
IN O JOGO
FPF pode perder utilidade pública por causa de Nuno Assis
ENTIDADE VIOLOU A LEI SEGUNDO PROCURADORIA
A Procuradoria-Geral da República (PGR) considera que o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) violou a lei quando arquivou o processo de doping do médio Nuno Assis, do Benfica.
De acordo com linhas do parecer consultivo da PGR, a que a Agência Lusa teve acesso, a decisão de arquivar o acórdão da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tomada pelo CJ em 14 de Julho, deve ser revogada e a FPF pode ficar com o Estatuto de Utilidade Pública Desportiva suspenso se não o fizer.
Além do Estatuto de Utilidade Pública, caso o acórdão não seja revogado, podem ficar igualmente suspensos os contratos-programa celebrados entre a FPF e o Estado que estão em execução, cujo valor é superior a 500.000 euros.
Cabe agora à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto homologar e mandar cumprir o parecer consultivo pedido à PGR pelo secretário de Estado, Laurentino Dias.
Em 19 de Julho, Laurentino Dias afirmou que o acórdão do Conselho de Justiça da FPF violava "grosseiramente as normas e regulamentos nacionais e internacionais da luta contra o doping", anunciando ainda o pedido de parecer à PGR e que o Governo daria conhecimento do processo às instâncias internacionais.
Nesse âmbito, o governante disse que o caso Nuno Assis seria exposto à UEFA, à FIFA e à Agência Mundial Antidopagem, que depois o poderia remeter, como aconteceu, para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), que deve tomar uma decisão na segunda-feira, em Lausana, Suíça.
Nuno Assis teve um controlo positivo por 19 norandrosterona em 3 de Dezembro de 2005, no final do jogo Marítimo-Benfica, tendo sido suspenso por seis meses pela Comissão Disciplinar da LPFP, castigo que não cumpriu na íntegra devido ao arquivamento do processo pelo CJ da FPF.
IN RECORD
Sílvio Cervan: «É um acto de vingança»
"VICE" ENCARNADO COMENTA PARECER DA PGR
O vice-presidente do Benfica Sílvio Cervan mostrou-se hoje surpreendido com o parecer da Procuradoria- Geral da República (PGR) sobre o caso Nuno Assis, reiterou a inocência do futebolista e disse que o processo encerra "um acto de vingança".
"É estranho que no último dia útil antes do julgamento do Nuno Assis o Benfica tenha conhecimento pela Agência Lusa de que há um parecer de efeito consultivo que tem algumas linhas que dizem que (o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol) viola a lei", afirmou Sílvio Cervan à Agência Lusa.
Num parecer consultivo, pedido pela Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, a PGR considera que o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) violou a lei quando arquivou o processo de doping do médio Nuno Assis, do Benfica.
De acordo com linhas do parecer, a que a Agência Lusa teve acesso, a decisão de arquivar o acórdão da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tomada pelo CJ em 14 de Julho, deve ser revogada e a FPF pode ficar com o estatuto de Utilidade Pública Desportiva suspenso se não o fizer.
"A justiça desportiva já se pronunciou e considerou inocente o Nuno Assis. É um acto de vingança", referiu o dirigente "encarnado", revelando que, a 30 de Outubro, o Benfica escreveu à PGR uma carta "sem resposta", mostrando-se "disponível para prestar qualquer esclarecimento".
Denúnica e últimas consequências
Sílvio Cervan remeteu a denúncia de "atitudes e comportamentos de certas pessoas" para a próxima semana, após a audiência de Nuno Assis no Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), segunda-feira em Lausana, Suíça.
"Agora, para nós, o importante é provar a inocência do Nuno Assis na segunda-feira no TAS", disse, lembrando, no entanto, a garantia dada recentemente pelo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de que o clube "vai levar o caso Nuno Assis até às últimas consequências".
Nuno Assis teve um controlo positivo por 19-norandrosterona em 3 de Dezembro de 2005, no final do jogo Marítimo-Benfica, tendo sido suspenso por seis meses pela Comissão Disciplinar da LPFP, castigo que não cumpriu na íntegra devido ao arquivamento do processo pelo CJ da FPF.
IN RECORD
Eu também acho que é uma vingança. ;D O Sílvio Serven (te) tem muita razão! Isto é uma cabala, não há direito de alguém quer punir um "menino da luz".
A partir de agora quero ser servido pelo Sílvio ;)
P A L H A Ç A D A ! ! !
Tenho dito.
No caso de doping de Nuno Assis
PGR dá razão a Laurentino
A Procuradoria-Geral da República considera que o Conselho de Justiça da Federação não deveria ter arquivado o caso de doping de Nuno Assis
ANA PROENÇA
A Procuradoria-Geral da República (PGR) discordou da decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em arquivar o processo de doping de Nuno Assis – depois do recurso apresentado pelo Benfica, perante uma condenação e uma punição de seis meses. De acordo com esse parecer consultivo, ontem divulgado pela Agência Lusa, o CJ da FPF violou a lei ao arquivar o processo de doping do atleta benfiquista, devendo revogar essa decisão, caso contrário incorre no risco de ver suspenso o seu Estatuto de Utilidade Pública Desportiva.
Este parecer consultivo, recorde-se, foi pedido pelo secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, em Julho passado, depois de ter vindo a público manifestar a sua inteira discordância relativamente à decisão, a qual considerou "uma violação grosseira das normas, regulamentos e leis, nacionais e internacionais, da luta contra o doping". Laurentino Dias enviou ainda o caso para a UEFA e FIFA e, por intermédio destas, ainda para a Agência Mundial Antidopagem, que interpôs um recurso junto do Tribunal Arbitral do Desporto, que vai analisar o caso na segunda-feira, em Lausana.
Refira-se que o parecer da PGR foi emitido na quinta-feira da passada semana mas, até ao momento, apenas a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto – que o solicitou – estava ao corrente da questão.
IN O JOGO
Tem que haver transparência e justiça no futebol português e acabar com as vacas sagradas, para além do Nuno Assis tb o caso da suspensão do Nuno Gomes por apenas um jogo denunciado pelo Maritimo:
Filhos da mãe e enteados...
E.F.
É este o título da 'mensagem' colocada no site oficial do Marítimo, tendo como destinatário a Comissão Disciplinar da Liga. Tudo para mostrar a indignação pela forma como a Liga tem vindo a punir os jogadores, estabelecendo como comparação a sanção aplicada a Nuno Gomes (suspenso por um jogo). Em situações, alegadamente, menos gravosas, Marcinho (Marítimo), Fernando (Naval) e Maurício (Braga) foram punidos com dois jogos. Razões suficientes para os madeirenses prepararem uma exposição para demonstrar a alegada injustiça. Isto porque a dimensão dos clubes, defende o Marítimo, "não tem de ter reflexos a este nível".
Haja vergonha!!!
Fico triste por verificar que o NOSSO SC BRAGA nada faz perante estas injustiças....
O SCB tem crecido, mas infelizmente ainda não conquistou a emancipação e a independência em relação aos 3 metralhas. Este é mais um caso em que isto fica provado, pois o BRAGA tem permanecido calado e a assobiar para o lado....
Quote from: Freitas on 08 de December de 2006, 15:26
Fico triste por verificar que o NOSSO SC BRAGA nada faz perante estas injustiças....
O SCB tem crecido, mas infelizmente ainda não conquistou a emancipação e a independência em relação aos 3 metralhas. Este é mais um caso em que isto fica provado, pois o BRAGA tem permanecido calado e a assobiar para o lado....
Ora!!
Nuno Assis um ano suspenso
NÃO JOGA MAIS TEMPORADA
Acabou de ser conhecida a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto: Nuno Assis foi suspenso por um ano. A sanção termina a 21 de Julho de 2007. Perante isto, o médio não volta a jogar esta temporada. Espera-se ainda esta tarde a reacção do Benfica.
IN RECORD
Afinal ainda há quem faça justiça!
Uma boa lição para a nossa (in)justiça desportiva!
O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) arquivou este processo, apesar do Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) ter defendido a pena de suspensão e o Laboratório de Análises Antidopagem (LAB) ter confirmado a presença de substâncias proibidas na urina do jogador. Agora o CJ devia responder por isso!
TAS suspende Nuno Assis até Julho
Nuno Assis vai falhar o resto da época. Assim determinou esta quinta-feira o Tribunal Arbitral do Desporto no âmbito do controlo anti-«doping» positivo do médio do Benfica, registado a 3 de Dezembro de 2005.
O jogador, recorde-se, tinha sido suspenso por seis meses nessa altura, tendo cumprido 161 dias até que o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol decidiu arquivar o processo.
Agora, e depois de Nuno Assis ter sido ouvido em Zurique pelos membros do TAS, este organismo decidiu aplicar um ano de suspensão ao jogador, retirando-lhe apenas os 161 dias já cumpridos. Desta forma, Nuno Assis só poderá voltar aos relvados após 26 de Julho de 2007, ou seja, já para lá do final da presente época.
IN A BOLA
FINALMENTE FEZ-SE JUSTIÇA!
Nuno Assis suspenso um ano pelo Tribunal Arbitral do Desporto
04.01.2007 - 15h22 Duarte Ladeiras
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) puniu Nuno Assis por doping, aplicando-lhe uma suspensão de um ano. A decisão, que não é passível de recurso, significa que o futebolista do Benfica ficará sem jogar durante quase sete meses, depois de descontados os 161 dias que já esteve afastado dos relvados.
"O TAD aumentou aceitou parcialmente o apelo apresentado pela Agência Mundial Antidopagem [AMA] contra a decisão do Conselho de Justiça [CJ] da Federação Portuguesa de Futebol [FPF] de 14 de Julho de 2006, relativa ao futebolista profissional Nuno Assis (Benfica). Desta forma, o jogador está suspenso por um período de um ano a partir deste dia, menos os 161 dias já cumpridos. A suspensão estará em vigor até 26 de Julho de 2007", indica um comunicado do tribunal, segundo o qual os argumentos para esta decisão serão publicados dentro de duas semanas.
O PUBLICO.PT sabe que a decisão do organismo máximo da justiça desportiva sobre o controlo antidoping positivo de Nuno Assis, registado em Dezembro do ano passado, foi anunciada às partes: Benfica, FPF e AMA.
Uma decisão tomada semanas depois de se terem realizado, em Lausana, as audiências relativas a este caso, nas quais a AMA pediu entre um e dois anos de suspensão; a FPF argumentou que a punição nunca poderia ultrapassar os seis meses, a penalização inicial decretada pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes; e os encarnados exigiram a absolvição do jogador.
Nessas audiências, além da argumentação dos advogados das três partes, os três membros do painel de arbitragem, que tinham "poder total para rever os factos e a lei", ouviram Luís Horta, director do Laboratório de Análises e Dopagem e o perito indicado pela AMA, e mediaram uma acareação entre Horta e os peritos indicados pelo clube da Luz: o médico do clube, João Paulo Almeida, o engenheiro químico e professor de Estatística Humberto Ferreira e o toxicólogo Jorge Barbosa.
Processo atribulado
Nuno Assis registou um controlo antidoping positivo – detecção de 19-norandrosterona, um derivado da nandrolona, resultado confirmado pela contra-análise – a 3 de Dezembro do ano passado, após um jogo entre o Marítimo e o Benfica (1-0 para os benfiquistas), a contar para a 13ª jornada da Liga portuguesa. O jogador foi suspenso preventivamente a 3 de Fevereiro e, a 9 de Junho, a CD da Liga de Clubes decretou seis meses de suspensão, o que permitiria ao benfiquista regressar aos relvados no início de Agosto.
No entanto, o Benfica rejeitou a punição do jogador e recorreu para o Conselho de Justiça (CJ) da FPF, que arquivou o processo contra o jogador no dia 14 de Julho, com base num erro formal – a CD da Liga de Clubes mandou refazer a acusação já depois de a defesa do futebolista ter sido apresentada –, e emitiu um comunicado a explicar que "apenas com o resultado da análise o arguido não podia ser punido" e que seria "necessário que o acusador alegue e prove que o arguido ministrou ou de qualquer outra forma voluntária introduziu no seu organismo a substância que veio a verificar-se estar no seu corpo".
Este argumento que levou Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e Desporto, a acusar o CJ da FPF de violar as leis portuguesas e internacionais, tendo pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer urgente sobre o processo e apresentado exposições sobre o caso à UEFA (União Europeia de Futebol) e à FIFA (Federação Internacional de Futebol). Além disso, o Conselho Nacional Antidopagem enviou o processo para a AMA, que apresentou recurso contra o arquivamento do processo junto do TAD, possibilidade aberta em Julho, quando a FIFA adaptou os seus estatutos e regulamentos ao código mundial antidoping.
PGR considera que arquivamento violou a lei
O arquivamento do caso foi, no entanto, analisado com maior rapidez pela PGR do que pelo TAD. O conselho consultivo da procuradoria aprovou no dia 30 de Novembro um parecer que considera que que o CJ da FPF "incorreu em vício de violação de lei", ao afirmar que a CD da Liga não poderia mandar repetir a acusação e que terá de revogar a decisão anterior e reavaliar o processo.
Para a PGR, a decisão da CD levou à adopção da "solução juridicamente adequada" para este tipo de casos, ou seja, um processo baseado no regulamento do controlo antidopagem da FPF e não no regulamento disciplinar da Liga, como acontecera na "acusação primitiva", e com a "concessão de novo prazo ao arguido para o exercício do direito de defesa". Para a procuradoria, era "juridicamente insustentável" arquivar o processo com base no erro formal alegado pelo CJ.
A PGR considerou ainda que o arquivamento do caso Nuno Assis, ao traduzir-se "numa inaplicação da legislação antidopagem", e ao não se verificar a revogação da decisão do CJ, "justifica" a abertura de um processo por parte do Instituto do Desporto de Portugal, que poderá levar à suspensão do estatuto de utilidade pública desportiva da FPF e, em último caso, à anulação definitiva. Isto se o CJ não revogasse o acórdão ou se este não fosse anulado por uma decisão de uma instância desportiva superior, neste caso o TAD.
IN PUBLICO
Fez-se justiça!
Fez-se justiça...
Coisa que a FPF não foi capaz de fazer! Incrível!
sinceramente até tenho pena do jogador, e talvez até esteja inocente, mas e agora os jogos que o Benfica fez em que utilizou o jogador ??? ??? ???
Hahahahahahhaha! A reacção do ***** é que é de rir... "É uma vingança..." e "vamos até às últimas consequências..." é mesmo de partir o côco. Estes PALHAÇOS que não têm outro nome querem insultar a nossa inteligência. Na mente PÔDRE que eles têm concebem que para provar a culpabilidade de um caso de doping tem não só de se provar a existência de substâncias dopantes como provar que cada atleta que o apresenta o tenha feito de livre e espontânea vontade. É o mesmo que ir a tribunal e alegar que é tôlo e que não é reponsável pelos seus próprios actos (no caso, responsável pelo seu próprio corpo e o que nele ENTRA... lol). O mais engraçado disto tudo? O CONSELHO DE JUSTIÇA deu provimento a esta alegação, gozando com o país inteiro, com todos os futebolistas que já foram suspensos por situações semelhantes e pondo em causa todo o sistema mundial de análises antidoping! Meus amigos, preparem-se, já vimos de que lado está o vento... Um ministro pedir um parecer à PGR por isto aparentar E SER uma anormalidade GIGANTE nas palavras desses LADRÕES é vingança... Eu se acreditasse em deus ajoelhava-me a rezar. Isto significaria que todos os atletas de todas as modalidades que acusassem positivo diriam com a maior das latas: "Ai acusei positivo?!? Então agora provem que fui em que me dopei e não tropecei e caí de fuças numa seringa de nandrolona... Porque eu, sou inocente!" Looooooooooooooooooooooooooooooool É isto que o slb alega e que o CJ concorda... Estranho, não acham? Agora se vão até às últimas consequências, gostava imenso de ver isso. De os ver a irem todos lampeiros à FIFA pôr em causa todo o seu regulamento antidoping, até me rio sozinho a imaginar. Faz-me lembrar um fulanito de seu nome Fiúza, que porque era presidente de um clube pequeno era tôlo... E estes?!? Meus amigos, convençam-se, andamos a jogar um campeonato viciado por todos os lados.
Nuno Assis: saiba como o Benfica vai pedir a anulação do castigo na justiça civil suíça
[ 2007/01/04 | 22:00 ]
Vítor Hugo Alvarenga
O Benfica anunciou, ao final da tarde desta quinta-feira, que está a ponderar pedir a anulação do castigo imposto a Nuno Assis pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS). A acção dos encarnados segue para o Tribunal Federal Suíço (TFS), ou seja, o caso passa a entrar na esfera na justiça civil, mas dentro dos pressupostos admitidos pelo próprio TAS.
Poderia pensar-se que o recurso aos tribunais civis redundaria em severas punições por parte da justiça desportiva mas, ao consultar o regulamento do Tribunal Arbitral do Desporto, percebe-se que o recurso para o TFS é permitido em situações excepcionais, ficando por descortinar quem decide sobre a validade dos argumentos apresentados para pedir a intervenção da instância federal helvética.
«Recurso judicial para o Tribunal Federal Suíço é permitido num número muito limitado de bases, como a falta de jurisdição, a violação de regras processuais elementares (como a violação do direito a uma justa inquirição) ou incompatibilidade com a política pública», esclarece o TAS.
O Benfica revelou que pondera pedir a anulação do castigo, mas não esclareceu qual será a base para a sua acção, uma vez que também admitiu que ainda não tinha conhecimento dos fundamentos da decisão do TAS, que apenas terá comunicado aos encarnados a suspensão do jogador por um ano.
O TFS é o equivalente ao Supremo Tribunal de Justiça português. O país helvético está dividido em cantões, designação para regiões, e cada cantão tem os seus órgãos jurídicos, mas todos estes (como o TAS, pertencente ao cantão de Lausanne) têm de respeitar a soberania do TFS. Este organismo, que também está localizado em Lausanne, é constituído por 30 juízes e 15 substitutos, designados pelo Parlamento Suíço.
In Jornal Mais Futebol
Querem apostar como o Bembosta vai apelar para os tribunais civís e ao contrário do desgraçado do Gil Vicente, vai ter este parágrafo TODO a seu favor?
«Recurso judicial para o Tribunal Federal Suíço é permitido num número muito limitado de bases, como a falta de jurisdição, a violação de regras processuais elementares (como a violação do direito a uma justa inquirição) ou incompatibilidade com a política pública», esclarece o TAS.
P A L H A Ç A D A
Quote from: nandes on 05 de January de 2007, 00:05
Nuno Assis: saiba como o Benfica vai pedir a anulação do castigo na justiça civil suíça
[ 2007/01/04 | 22:00 ]
Vítor Hugo Alvarenga
O Benfica anunciou, ao final da tarde desta quinta-feira, que está a ponderar pedir a anulação do castigo imposto a Nuno Assis pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS). A acção dos encarnados segue para o Tribunal Federal Suíço (TFS), ou seja, o caso passa a entrar na esfera na justiça civil, mas dentro dos pressupostos admitidos pelo próprio TAS.
Poderia pensar-se que o recurso aos tribunais civis redundaria em severas punições por parte da justiça desportiva mas, ao consultar o regulamento do Tribunal Arbitral do Desporto, percebe-se que o recurso para o TFS é permitido em situações excepcionais, ficando por descortinar quem decide sobre a validade dos argumentos apresentados para pedir a intervenção da instância federal helvética.
«Recurso judicial para o Tribunal Federal Suíço é permitido num número muito limitado de bases, como a falta de jurisdição, a violação de regras processuais elementares (como a violação do direito a uma justa inquirição) ou incompatibilidade com a política pública», esclarece o TAS.
O Benfica revelou que pondera pedir a anulação do castigo, mas não esclareceu qual será a base para a sua acção, uma vez que também admitiu que ainda não tinha conhecimento dos fundamentos da decisão do TAS, que apenas terá comunicado aos encarnados a suspensão do jogador por um ano.
O TFS é o equivalente ao Supremo Tribunal de Justiça português. O país helvético está dividido em cantões, designação para regiões, e cada cantão tem os seus órgãos jurídicos, mas todos estes (como o TAS, pertencente ao cantão de Lausanne) têm de respeitar a soberania do TFS. Este organismo, que também está localizado em Lausanne, é constituído por 30 juízes e 15 substitutos, designados pelo Parlamento Suíço.
In Jornal Mais Futebol
Querem apostar como o Bembosta vai apelar para os tribunais civís e ao contrário do desgraçado do Gil Vicente, vai ter este parágrafo TODO a seu favor?
«Recurso judicial para o Tribunal Federal Suíço é permitido num número muito limitado de bases, como a falta de jurisdição, a violação de regras processuais elementares (como a violação do direito a uma justa inquirição) ou incompatibilidade com a política pública», esclarece o TAS.
P A L H A Ç A D A
Estão a aprender umas coisas com o processo Casa Pia... ;)
Já fede.
Não me admira nada que consigam ilibar o tipo....neste país tudo é possível.....
Acusou doping, tem que ser penalizado e o clube deverá estar calado ou até mesmo condenar este tipo de comportamentos.
Agora querem novelas, só mesmo para vender jornais....
Era manda-los pra segunda como fizeram com o Gil por uma coisa muito parecida... Ou então como fizeram em Itália, mas para isso não era só o benfica que ia...
Quote from: nandes on 05 de January de 2007, 00:05
Querem apostar como o Bembosta vai apelar para os tribunais civís e ao contrário do desgraçado do Gil Vicente, vai ter este parágrafo TODO a seu favor?
«
Nuno Assis: Recurso do Benfica pode levar FIFA a intervir»
«O processo de doping de Nuno Assis pode vir a tornar-se um novo caso Mateus, se o Benfica recorrer ao Tribunal Federal Suíço, contrariando os estatutos da Federação Internacional de Futebol (FIFA).
Em declarações à Agência Lusa, fonte do departamento de comunicação da FIFA disse que um eventual recurso do Benfica sobre o suspensão de um ano imposta pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) viola o artigo 62 dos estatutos do organismo, o mesmo que foi invocado nocaso Mateus.
Embora não possa comentar um caso que ainda não existe, a fonte remeteu para os estatutos e admitiu que pode ser feito um paralelismo com o caso do internacional angolano, que levou a FIFA a ameaçar suspender a actividade internacional dos clubes e das selecções portuguesas, depois do Gil Vicente ter recorrido para os tribunais civis.
O TAS suspendeu quinta-feira por um ano o futebolista do Benfica, na sequência de um controlo antidoping positivo, depois de ter sido alertado para o caso pela Agência Mundial Antidopagem.
O Benfica anunciou pouco depois a intenção de recorrer para o Tribunal Federal Suíço, embora tenha reconhecido que ainda não estava na posse de todos os dados para preparar a defesa do atleta.
No Caso Mateus a FIFA não chegou a intervir, porque a FPF suspendeu o Gil Vicente de todas as competições por si organizadas.»
in sportugal.pt
Isto é apenas mais um triste capítulo da nossa novela portuguesa - LIGA BWIN - "OS PODEROSOS TBM CHORAM"...lol...
SAUDAÇOES BRACARENSES E FORÇA BRAGA OLÉ...
Meirim alerta que a FIFA pode "copiar" Caso Mateus
EVENTUAL PEDIDO DE ANULAÇÃO DO CASTIGO DE NUNO ASSIS
José Manuel Meirim alerta para o facto da FIFA poder ter uma posição parecida com a do "caso Mateus", se o Benfica pedir a anulação do castigo imposto pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) a Nuno Assis.
O especialista em Direito do Desporto disse, em declarações à Lusa, ter "sérias dúvidas de que o Benfica ataque a decisão" do TAS, porque "terá de pôr em causa a isenção e a parcialidade e provar que não foram respeitadas algumas normas básicas" no julgamento do caso.
"Na eventualidade, que me parece remota, de o Benfica vir a pedir junto de um tribunal suíço a anulação da decisão, a resposta da FIFA pode ser uma do tipo da que deu no 'caso Mateus', olhando às suas normas regulamentares", referiu José Manuel Meirim.
Na opinião do especialista em Direito do Desporto, "se viesse a acontecer uma resposta deste tipo", a FIFA estaria a agir "mal", sendo que esta medida seria "desproporcionada" e "violadora de um conjunto de direitos", em especial "o direito de acesso à justiça".
O vice-presidente encarnado, Sílvio Cervan, revelou à Lusa que, "dentro do quadro legal", o Benfica poderia basear o pedido de anulação no facto de haver uma excepção no regulamento da FIFA que permite recursos para casos de doping. No entanto, José Manuel Meirim não encontrou "nenhuma excepção" nos regulamentos do organismo internacional e esclareceu que nunca poderá haver um recurso, mas apenas "a anulação de uma sentença para haver outra".
Sílvio Cervan garantiu ainda que o Benfica vai agir de acordo com os regulamentos da FIFA, porque o Benfica "não é irresponsável".
"Não há nada que proíba que a acção seja posta pelo jogador e assim o problema estaria ultrapassado. Por exemplo, no caso do Abel Xavier foi o sindicato que interpôs a acção. Há várias formas de intervir", referiu Cervan.
Entretanto, uma fonte do departamento de comunicação da FIFA disse à Lusa que um eventual recurso do Benfica sobre a suspensão de um ano imposta pelo TAS viola o artigo 62 dos estatutos do organismo, o mesmo que foi invocado no "caso Mateus".
Recorde-se ainda que no "caso Mateus" a FIFA não chegou a intervir, porque a FPF suspendeu o Gil Vicente de todas as competições por si organizadas.
IN RECORD
Esta gente não tem um pingo de vergonha!
Estão mal habituados! O problema para eles é não controlarem o Tribunal Arbitral do Desporto, como controlam o Conselho de Justiça da FPF!
Quote from: nandes on 05 de January de 2007, 00:05
Nuno Assis: saiba como o Benfica vai pedir a anulação do castigo na justiça civil suíça
Com os suíços ninguém brinca ;D
ainda bem q se fez justiça,agora vamos ver s nao irao recorrer como fez o gil vicente ,e quais as suas consequencias !!!se assim for ,segunda ja !!!!!!e quanto ao nunu assis nao tenho pena nenhuma ,ele tb devia ***** de alto se fosse um jogador do enorme sporting clube de braga !!!!!!13905
A justiça tarda mas nao falha...
Se este condenação não sucedesse estaria aberto um precendente gravíssimo!