"DECISÃO DE INTERROMPER JOGO DEVE SER DO ÁRBITRO
A Associação Italiana de Futebolistas (AIC) pediu hoje aos seus associados para tentarem não mandar a bola fora em caso de alegada lesão de um adversário ou companheiro porque, adiantaram, cabe ao árbitro decidir a interrupção dos jogos.
A AIC enviou uma missiva a todos os capitães de equipas da I e II Ligas italiana, onde se pode ler :"Se um jogador fica deitado no relvado, com uma lesão mais ou menos grave, deve ser o árbitro a decidir se tem ou não de interromper o jogo. Temos de evitar, a todo o custo, a polémica, o oportunismo e qualquer tipo de discussão."
"De agora em diante, os jogadores não devem enviar a bola para fora, mesmo em caso de lesão de um companheiro de equipa", prossegue a carta, acrescentando que "antes das partidas, as equipas devem chegar a acordo quanto às medidas a tomar nestes casos e comunicá-las ao árbitro escalonado para o jogo", considera a AIC.
Não só no campeonato italiano, como também em Portugal, a utilização indevida desta "regra" tem sido bastante questionada por treinadores, jogadores e dirigentes, sendo apenas reconhecida no âmbito do "fair-play" desportivo."
In Record
Só não concordo com isso se for o zé do golo com caimbras :D
vamos la ver hoje...
@braços
Eumesmo
Zé do Golo não simula!!! ;D ;D ;D
Zé do Golo é um senhor!
Acho muito bem! Sempre defendi essa ideia. Se alguém tem de interromper o jogo, é o árbitro, tem autoridade para tal! Não são os jogadores, que estão atentos ao jogo, que vão andar a ver que um jogador caiu não sei aonde e só se apercebe quando ouve assobios. O árbitro vê e toma a decisão. Não sei como ainda não é assim...
Quote from: eumesmo on 19 de January de 2007, 19:37
Só não concordo com isso se for o zé do golo com caimbras :D
vamos la ver hoje...
@braços
Eumesmo
Zé do Golo com caimbras corre menos um bocadinho!! ;D ;)
De resto estou de acordo com a Rita!
Quote from: El_Gavion on 20 de January de 2007, 03:00
Quote from: eumesmo on 19 de January de 2007, 19:37
Só não concordo com isso se for o zé do golo com caimbras :D
vamos la ver hoje...
@braços
Eumesmo
Zé do Golo com caimbras corre menos um bocadinho!! ;D ;)
Mas nao desiste ;)
Quote from: Rita on 19 de January de 2007, 21:18
Acho muito bem! Sempre defendi essa ideia. Se alguém tem de interromper o jogo, é o árbitro, tem autoridade para tal! Não são os jogadores, que estão atentos ao jogo, que vão andar a ver que um jogador caiu não sei aonde e só se apercebe quando ouve assobios. O árbitro vê e toma a decisão. Não sei como ainda não é assim...
Nenhum jogador é obrigado a por a bola fora, ou muito menos a estar a ver se algum jogador está caído! Mas, a partir do momento em que repara deve fazê-lo! Não estou a entender bem a profundidade da medida...
Também não há nenhuma lei que nos obrigue a cumprimentar as pessoas quando chegamos a determinado local, ou que nos obrigue a colocar a mão à frente da boca quando bocejamos... :) E, no entanto continuamos, e ainda bem, a fazê-lo!
As 4 linhas não devem ser um campo de batalha!! ;)
Quote from: MrCasp on 20 de January de 2007, 10:36
Quote from: Rita on 19 de January de 2007, 21:18
Acho muito bem! Sempre defendi essa ideia. Se alguém tem de interromper o jogo, é o árbitro, tem autoridade para tal! Não são os jogadores, que estão atentos ao jogo, que vão andar a ver que um jogador caiu não sei aonde e só se apercebe quando ouve assobios. O árbitro vê e toma a decisão. Não sei como ainda não é assim...
Nenhum jogador é obrigado a por a bola fora, ou muito menos a estar a ver se algum jogador está caído! Mas, a partir do momento em que repara deve fazê-lo! Não estou a entender bem a profundidade da medida...
Também não há nenhuma lei que nos obrigue a cumprimentar as pessoas quando chegamos a determinado local, ou que nos obrigue a colocar a mão à frente da boca quando bocejamos... :) E, no entanto continuamos, e ainda bem, a fazê-lo!
As 4 linhas não devem ser um campo de batalha!! ;)
Claro que não, mas quem melhor posicionado no jogo que o árbitro para decidir isso? Com certeza poderá na altura ver melhor a situação, portanto ele que tome a medida.Não digo que não se pare o jogo, mas acho que isso deveria partir dos árbitros e não do jogador, que muitas vezes nem se apercebe da situação! Isto só evita que seja um campo de batalha... Interrompe-se e pronto.
Quote from: Rita on 20 de January de 2007, 13:06
Claro que não, mas quem melhor posicionado no jogo que o árbitro para decidir isso? Com certeza poderá na altura ver melhor a situação, portanto ele que tome a medida.Não digo que não se pare o jogo, mas acho que isso deveria partir dos árbitros e não do jogador, que muitas vezes nem se apercebe da situação! Isto só evita que seja um campo de batalha... Interrompe-se e pronto.
Não tenho nada contra o árbitro mandar parar o jogo... Quando ele vê um jogador no chão deve fazê-lo!
Mas, a questão não é essa. É que esse facto não invalida a situação do jogador chutar para fora, quer para que a intervenção seja mais rápida, quer porque o árbitro não viu a situação!!
Só defendi, e defendo, que o 'fair-play' de deitar a bola fora deve manter-se!
Esta é uma medida que só terá resultados prácticos passado algum tempo da sua aplicação.
Quando os jogadores se apereceberem que não vai valer de nada simular uma lesão,irá concerteza pensar duas vezes antes de se "atirar" para o chão!
E não digam que assim não há "fair-play" desportivo,porque,"fair-play"desportivo implica não fazer anti-jogo!
Exactamente! Fair-play não é só atirar a bola para fora por causa de um jogador pretensamente lesionado, mas sim não simular lesões para beneficiar da paragem do jogo. Isto é que prejudica o espectáculo e corta o ritmo de jogo.
Penso que esta ideia tem pernas para andar. É no fundo tirar a responsabilidade aos jogadores sobre a possível ou não simulação de um colega de trabalho. Sendo os árbitros responsáveis por isso, parece-me mais acertado.
Neste aspecto, o futebol ainda tem de aprender muito com outra modalidade desportivas, nomeadamente o Rugby. Nesta modalidade, caso um atleta se lesione, o massagista, sem qualquer interropção de jogo, entra em campo e assiste o atleta.
Porque não o futebol optar por esta forma de socorro aos atletas que, efectivamente, estão lesionados. Provavelmente acabaria a "palhaçada" e desperdício de tempo, em especial no final dos jogos.
Já agora, aquando das substituições, o futebol deveria adoptar as regras do andebol. Fazer uma linha de +/-1 m, na zona do meio campo - área de acção mais próxima do 4º árbitro - sendo por aí que os jogadores deveriam sair e entrar em campo.
Quote from: ferna on 22 de January de 2007, 10:09
Neste aspecto, o futebol ainda tem de aprender muito com outra modalidade desportivas, nomeadamente o Rugby. Nesta modalidade, caso um atleta se lesione, o massagista, sem qualquer interropção de jogo, entra em campo e assiste o atleta.
Porque não o futebol optar por esta forma de socorro aos atletas que, efectivamente, estão lesionados. Provavelmente acabaria a "palhaçada" e desperdício de tempo, em especial no final dos jogos.
Já agora, aquando das substituições, o futebol deveria adoptar as regras do andebol. Fazer uma linha de +/-1 m, na zona do meio campo - área de acção mais próxima do 4º árbitro - sendo por aí que os jogadores deveriam sair e entrar em campo.
Ferna, deste um exemplo de uma modalidade que está sempre muito à frente: o rugby. Só no caso excepcional de um jogador da 1ª linha é que o árbitro poderá interromper o jogo. Nas outras situações, o jogador é assistido a qualquer momento sem qualquer interrupação do jogo. Nas transmissões de jogos dos campeonatos de maior referência, o árbitro está com um auricular sendo assim possível a todos os espectadores escutarem o que o árbitro conversa com os jogadores e com os auxiliares. Já pensaram o que esta medida beneficiaria o futebol? Ficaria tudo muito mais claro e todos acompanhariam o jogo mais esclarecidos. Os cartões e penalizações também fazem muito mais sentido no rugby. Um cartão amarelo implica uma suspensão do jogo por um período de 10mns, o jogador permanece 10mns numa área determinada e só depois regressa ao jogo. Isto aplicado ao futebol resultaria num jogo mais fluído e sem tantas faltas pois todos pensariam bem antes de cometer uma falta desnecessária.
Outra situação é a substituição provisória. Um jogador que se lesione (por exemplo uma ferida aberta) , durante 15mns, enquanto é tratado, poderá entrar em campo outro jogador para temporariamente o substituir.
Não sei porque o futebol é tão avesso a mudanças e a actualizar-se. O Rugby que é uma modalidade tradicional e com largos anos, está permanetemente a actualizar-se para benefício do próprio jogo.
Não se esqueçam que no râguebi (como se escreve em bom portugues) o jogadores podem ser assistidos dentro do campo porque a bola demora muito mais tempo a mudar de zona no campo do que no futebol que pode acontecer muito rapidamente, numa jogada de contra ataque por exemplo. Eu acho que nenhum de nos gostaria de ver um jogador a correr com a bola numa jogada de contra ataque rapido mas perder tempo a desviar se de um massagista...
Saudações Braguistas
O que está mal é o facto de os tempos de desconto não serem contados de forma exacta nem perto disso! Por que não parar o tempo de jogo quando a bola está fora, como no andebol?! Em compensação, os jogos poderiam ter apenas 60 ou 70min. Jogar-se-ia talvez ainda mais tempo, e eliminar-se-iam 90% dos incentivos para queimar tempo, sem prejuízo do fair-play.
Quote from: Nuno À-Braga on 22 de January de 2007, 15:44
O que está mal é o facto de os tempos de desconto não serem contados de forma exacta nem perto disso! Por que não parar o tempo de jogo quando a bola está fora, como no andebol?! Em compensação, os jogos poderiam ter apenas 60 ou 70min. Jogar-se-ia talvez ainda mais tempo, e eliminar-se-iam 90% dos incentivos para queimar tempo, sem prejuízo do fair-play.
De todas as medidas sugeridas, esta é, para mim, a melhor e mais exequível. Com o tempo corrido acabavam-se as simulações de lesões, os chutos para a bancada (na Liga há muitas bolas para substituir, mas este é ainda um problema na formação e nos amadores), as substituições a passo de caracol, as eternidades para marcar pontapés de baliza,... E se o andebol, basquetebol, e mesmo o futsal têm, o futebol também poderia facilmente ter, até porque bastava transformar o 4º árbitro em cronometrista.