Sp. Braga volta às vitórias (5-2) frente ao P. Ferreira
Gula minhota fez a diferença
Um golo madrugador de Alan, num lance em que o brasileiro só queria cruzar, embalou o Sp. Braga para uma exibição dominadora. Contudo, a equipa de Leonardo Jardim só conseguiu vulgarizar (5-2) o Paços perto do fim, depois de os castores terem anulado uma desvantagem de dois golos.
Por:Matilde Rocha Dias
Foi uma noite de confirmações para os minhotos, que tinham pressa de quebrar uma série de três jogos sem triunfos. A primeira foi a segurança de Salino na ala direita da defesa, fazendo esquecer a falta de Paulo Vinícius, que falhará toda a época por lesão. A segunda foi que o Sp. Braga é movido a Alan. Estando bem, o avançado brasileiro é um acréscimo gigante de qualidade: não só abriu o marcador como fez a assistência para o segundo golo de Lima.
Depois, o médio Hugo Viana confirmou o seu bom momento, ao apontar o quarto golo minhoto, antes de Paulo César facturar também, assistido por Nuno Gomes. Já o Paços de Ferreira, com novo treinador (Henrique Calisto), confirmou atrevimento no ataque, graças à inspiração de Melgarejo, mas muitas debilidades na defesa.
Marcaram, para o Sp. Braga, os avançados Alan (3') e Lima (42' e 71'), o médio Hugo Viana (86') e o extremo Paulo César (90'). Os golos do P. Ferreira foram assinados por Melgarejo (43') e Cohene (59'). Com este resultado, os minhotos regressam provisoriamente ao quarto lugar, em igualdade pontual com o Marítimo, e os castores afundam-se mais na cauda da classificação.
FICHA DO JOGO
LIGA - 12.ª Jornada - 09/12/2011
Estádio Municipal de Braga - Assistência: 9000
Golos: 1-0 Alan (3'), 2-0 Lima (42'), 2-1 Melgarejo (43'), 2-2 Cohene (59'), 3-2 Lima (71'), 4-2 Hugo Viana (86'), 5-2 Paulo César (90')
Figura do jogo: Alan, avançado, 31 anos
SP. BRAGA
Quim, Leandro Salino, Douglão, Ewerton, Elderson, Djamal, Hugo Viana, Mossoró (Nuno Gomes 69'), Alan, Hélder Barbosa (Paulo César 69'), Lima (Fran Mérida 88').
Suplentes não utilizados: Berni, Galo, Vinícius, Meyong
Treinador: Leonardo Jardim
P. FERREIRA
Cássio, Marcelo Tchê, Cohene, Fábio Faria, Luisinho, Luiz Carlos, André Leão (Anunciação 46'), Vítor (Caetano 77'), Manuel José, Melgarejo, Michel (William 88').
Suplentes não utilizados: António Filipe, Eridson, Backar, Josué
Treinados: H. Calisto
Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Disciplina: Amarelos: Luisinho (41'), Douglão (45'), Salino (63'), Luiz Carlos (71')
"VENCEMOS COM JUSTIÇA"
"Na segunda parte fomos extremamente ofensivos e dominámos. Vencemos com toda a justiça", disse Leonardo Jardim, treinador do Sp. Braga.Já Henrique Calisto, técnico que se estreou no banco do P. Ferreira, frisou que a equipa entrou bem após o intervalo: "Empatámos e senti que quem fizesse o 3-2 ganhava o jogo. Arriscámos, abrimos espaços na defesa e sofremos mais golos."
Correio da Manhã
Sp. Braga goleia Paços de Ferreira
(http://www.correiodominho.com/images/30473_230x180.jpeg)
Jogo que podia ser tranquilo para o Sp. Braga, acabou por se tornar algo aflitivo, com o Paços de Ferreira a causar muito incómodo aos bracarenses. A goleada podia ter aparecido, perante as oportunidades criadas pelos minhotos e se o resultado final se fixou no 5-2, apenas a falta de pontaria evitou que o marcador se avolumasse ainda mais.
Primeira parte do encontro disputada a um ritmo não muito alto, mas com o Sp. Braga a entrar praticamente a vencer. Logo aos três minutos, num lance algo bafejado pela sorte, na direita do ataque, já a caminho da linha de fundo, Alan executou um cruzamento que acabou por sair remate e enganou o guardião Cássio, com o esférico a aninhar-se no fundo das redes pacenses.
Estava feito o primeiro tento da partida e os Guerreiros do Minho podiam enfrentar o jogo com maior tranquilidade.
O Paços de Ferreira, ao longo dos primeiros 45 minutos do encontro, praticamente não incomodou com verdadeiro perigo o reduto mais defensivo do Sp. Braga e, apenas a espaços, conseguiu aproximar-se do baliza defendida por Quim, mas sem obrigar o guardião minhoto a grandes intervenções.
O passar do tempo não trouxe grande aumento do ritmo de jogo, mas o Sp. Braga, apesar de não estar a fazer a sua melhor exibição, teve diversas oportunidades para aumentar a no marcador. Lima foi sempre um dos mais esclarecidos no ataque bracarense e teve oportunidade para marcar, mas a pontaria nunca foi a melhor.
Aos 41 minutos, Mossoró sofreu uma carga dentro da área do Paços de Ferreira. Penálti assinalado e Lima, chamado a converter, não facilitou e aumentou para dois a vantagem arsenalista no marcador.
Esperava-se um Sp. Braga mais tranquilo e com o jogo controlado, mas o Paços de Ferreira, num lance que aproveitou alguma passividade da defesa bracarense e chegou ao golo, com Melgarejo a fazer um chapéu a Quim e a reduzir para 2-1, resultado que ao intervalo podia considerar-se justo, face aos falhanços na concretização do Sp. Braga e do aproveitamento dos pacenses das poucas oportunidades criadas.
Segunda parte com entrada muito forte do Paços de Ferreira que, nos primeiros 15 minutos, manteve-se pressionante e conseguiu mesmo chegar ao empate, com um tento apontado por Javier Cohene, aos 59 minutos, após um pontapé de canto apontado por Vítor. De cabeça, o central pacense saltou mais alto que os defesas bracarenses e confirmou o empate.
O Sp. Braga parecia ter adormecido na magra vantagem que tinha no marcador e permitiu o empate pacense. No entanto, e sem jogar muito, os bracarense continuaram a criar oportunidades de perigo, mas sem conseguirem concretizar.
Perante uma equipa que não estava a conseguir dominar e controlar a partida, Leonardo Jardim promoveu duas alterações fazendo entrar Paulo César e Nuno Gomes para os lugares de Hélder Barbosa e Mossoró, um dos mais desacertados da equipa bracarense (teve cinco oportunidades claras de golo e não facturou).
As entradas mexeram com a equipa e apenas dois minutos depois o Sp. Braga marcou o terceiro. Alan cruzou muito bem na direita do ataque e Lima, com um cabeceamento à peixe, não deu hipóteses a Cássio.
Aos 86 minutos Hugo Viana matou o jogo. Aproveitando um cruzamento atrasado de Salino para a entrada da área, dominou de peito e desferiu potente remate que só acabou a sua trajectória no fundo das redes pacenses, com Cássio a esticar-se, mas sem capacidades para parar o disparo.
Parecia que a partida ficava por aqui, mas dois minutos depois da hora o Sp. Braga marcou o quinto. Nuno Gomes, lançado na direita, cruzou para Paulo César que só teve que encostar para o fundo das redes e fechar o marcador.
CORREIO DO MINHO
Todos a dar ao pedal para chegar à frente
Ser treinador de futebol em Portugal é como andar de bicicleta. Pode-se desaparecer do mapa durante anos a fio, mas o hábito está lá e, no momento da verdade, revela-se sempre. Foi o que sentiu o Braga durante pelo menos uma hora de jogo. Regressado a Portugal, após 11 anos passados no Vietname, onde foi bicampeão, e na Tailândia; Henrique Calisto mexeu realmente com o Paços de Ferreira e a vitória dos minhotos, que até acabou por ser dilatada, só começou a ganhar definição quando Lima passou a ter à sua volta mais gente virada para a baliza. Mal a equipa visitante chegou à igualdade, depois de ter encaixado dois golos, Leonardo Jardim foi rápido a pensar e resolveu a questão com as entradas de Paulo César e Nuno Gomes. Valeu a ascensão (provisória) ao quarto lugar. Contra o lanterna vermelha, o Braga até arrancou em força e quase teve a possibilidade de decidir a partida logo no primeiro tempo. Tão ou mais esquisito do que o golo que Hugo Viana marcou ao Birmingham, Alan inaugurou o marcador logo aos três minutos num puro lance de sorte: o extremo tentava cruzar e, para espanto geral, a bola entrava na baliza, com Cássio a ver navios... Semelhante azar não bastou, porém, para abanar com o ânimo dos visitantes, que aceitaram o domínio territorial do Braga, na condição de aparecerem tantas vezes, quanto fosse possível, a assustar Quim, em lances de contra-ataque bem interpretados por Melgarejo, Luiz Carlos e Luisinho. Pelo meio, Manuel José, com os seus cruzamentos teleguiados, tentava descobrir Michel entre os centrais.
A cada cavalgada dos castores, pressentia-se o perigo, daí que um encosto à margem das leis de Luisinho sobre Mossoró dentro da área aconteceu no momento certo. Sem cerimónias na marcação do penálti, Lima fez o 2-0 e os festejos já pareciam configurar o fim do jogo. Puro engano e logo acompanhado de algum laxismo. A bola foi ao centro e já o Paços de Ferreira reduzia a diferença. Bastou um passe longo de André Leão para Melgarejo aparecer de rompante a fazer um senhor chapéu a Quim. Era o aviso.
Se o golo de Melgarejo foi uma desagradável surpresa, então pode dizer-se que o segundo já não espantou ninguém. O Paços de Ferreira continuava a revelar-se atrevido no contragolpe, mas até foi de canto que repôs a igualdade no marcador, com Javier Cohene a subir ao quinto andar para desviar de cabeça, sem hipóteses para Quim. Notou-se então bem a falta do central Paulo Vinícius, afastado, por lesão, até ao fim da época. Mais preocupante era a quantidade industrial de oportunidades que o Braga desperdiçava na frente, ora por Mossoró, ora por Lima. Percebeu-se, com tempo, paciência e um Alan omnipresente em qualquer ataque, que era uma questão de insistir. O golo de Lima acabou com o cheiro a naftalina que parecia perfumar o relvado, tranquilizou a equipa e os golos de Hugo Viana e Paulo César ajudaram a um final feliz.
Braga-Paços de Ferreira, 5-2.
Estádio AXA
Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira).
Assistência: 8608 espectadores.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores:
1-0, Alan, 3'
2-0, Lima, 42' (g.p.)
2-1, Melgarejo, 43'.
2-2, Javier Cohene, 59'.
3-2, Lima, 71'.
4-2, Hugo Viana, 86'.
5-2, Paulo César, 90'+1.
Braga: Quim, Salino, Douglão, Ewerton, Elderson, Djamal, Hugo Viana, Alan, Mossoró (Nuno Gomes, 68'), Hélder Barbosa (Paulo César, 68') e Lima (Mérida, 88').
Paços de Ferreira: Cássio, Marcelo Tchê, Javier Cohene, Fábio Faria, Luisinho, Luiz Carlos, André Leão (Filipe Anunciação, INT.), Vítor (Caetano, 77'), Manuel José, Michel (William, 87') e Melgarejo.
Ação disciplinar: cartão amarelo para Luisinho (42'), Douglão (45'+1'), Salino (62'), Luiz Carlos (74').
Arbitragem
Olho clínico e nota positiva
Acertado na amostragem dos cartões amarelos, Marco Ferreira avaliou bem o penálti de Luisinho sobre Mossoró e percebeu, sem qualquer dúvida, que o golo de Douglão teria de ser anulado, por carga flagrante do central sobre o guarda-redes Cássio (69'). Sempre bem assistido, o árbitro madeirense fez por merecer boa nota.
Filme do jogo
3' [1-0] Golpe de sorte, Sem a pressão devida de Luisinho, Alan tira o cruzamento e, sem querer, faz golo, surpreendendo Cássio, que não estava convenientemente posicionado na baliza. (1-0)
42' [2-0] Combinação perfeita entre Lima e Mossoró. A passe do avançado, Mossoró entra na área e sofre um encosto de Luisinho. Na cobrança do penálti, Lima amplia a vantagem.
43' [2-1] Logo depois da reposição do jogo, André Leão abre para Melgarejo, que faz um chapéu perfeito a Quim. Salino tenta evitar o golo, mas a bola já tinha passado a linha de golo.
59' [2-2] Num canto na esquerda, Vítor levanta para a área e Javier Cohene desvia de cabeça para o fundo das redes, repondo a igualdade.
71' [3-2] A cruzamento de Alan, Lima estica-se e desvia de cabeça, sem hipóteses para Cássio.
86' [4-2] Servido por Salino, Hugo Viana foca o alvo e amplia a vantagem de meia distância.
90'+1' [5-2] A passe de Alan, Nuno Gomes entra na área e assiste Paulo César para o 5-2.
Figura
Alan 7
À boleia do capitão a partir do cruzamento
Alan diz sempre presente quando a equipa mais precisa dele. O brasileiro voltou a fazer o suficiente para ser fundamental no regresso às vitórias do Braga no campeonato. Logo a abrir, rubricou um cruzamento/remate que surpreendeu Cássio e, dessa forma, colocou a equipa arsenalista em vantagem. Mais tarde, puxou dos galões para ajudar a desempatar o jogo. Fez o magnífico cruzamento para o 3-2, assinado por Lima, e deu início à jogada do quarto golo do Braga, finalizado por Hugo Viana.
BRAGA UM A UM
Alan e Lima acabaram com os sustos
Quim 5
Uma exibição globalmente positiva do guarda-redes, ao realizar um punhado de intervenções seguras. Porém, o guardião podia ter feito melhor no primeiro golo do Paços de Ferreira, pois ficou a meio do caminho e permitiu o chapéu de Melgarejo.
Salino 6
Nova prova de segurança do lateral-direito improvisado por Leonardo Jardim. Bem a defender, subiu no corredor para assistir Hugo Viana no 4-2.
Douglão 4
Começou bem, com alguns cortes, mas depois não fez esquecer Paulo Vinícius. Reagiu tarde ao passe longo de André Leão no 1-2 e, na segunda parte, teve algumas desatenções perigosas.
Ewerton 5
Melhor do que com o Birmingham, mas falhou na marcação a Cohene no 2-2.
Elderson 5
Regular. Sem comprometer atrás, apoiou de quando em vez o ataque, mas sem grande influência.
Djamal 5
A qualidade individual de Luiz Carlos trouxe-lhe algumas dificuldades. Foi dando conta do recado, mas por vezes faltou-lhe discernimento para sair a jogar.
Hugo Viana 6
Estreia a marcar na Liga. Depois do golo ao Birmingham, facturou pelo segundo jogo seguido. Foi sempre um dos mais esclarecidos do Braga.
Mossoró 5
Correu, lutou e criou várias situações de golo, mas revelou uma terrível falta de pontaria, sobretudo na segunda parte. Foi sobre ele o penálti do 2-0.
Lima 7
Muito perdulário no início, mas compensou as falhas com dois golos em momentos importantes do jogo.
Hélder Barbosa 4
Foi, de longe, o elemento mais discreto do ataque, passando largos períodos alheado das jogadas de maior importância. A substituição foi inevitável.
Nuno Gomes 5
Abriu espaços e assistiu Paulo César para o 5-2.
Paulo César 5
Um remate perigoso e um golo a fechar a conta.
Mérida -
Pouco tempo em campo.
Leonardo Jardim
"Com o 2-2 só deu Braga"
A mania de complicar não é novidade no Braga, que, ontem, se mostrou, também, exímio na arte de simplificar. "Não há jogos fáceis", referiu Leonardo Jardim, que avisara para a motivação de "uma equipa que mudou de treinador e venceu aqui, por duas vezes, na época passada", mas, só depois do 0-2 passar a 2-2 viu a equipa dar-lhe razão, acelerando para o 5-2 final. "Fizemos 45 minutos muito bons, em que o Braga podia ter resolvido o jogo. Não o fez e, perto do intervalo, acabou por sofrer um golo, um passe nas nossas costas, quase sem construção", referiu. Essa cedência na vantagem era o que o Paços de Ferreira precisava para acordar a tal moralização que Leonardo Jardim antecipara. "O adversário acreditou, teve o seu melhor período nos primeiros 15 minutos da segunda parte, empatou e a partir daí só houve Braga", resumiu, satisfeito com a resposta: "Os números correspondem à diferença que houve entre as equipas".
Agora, o Braga volta a concentrar-se nas competições europeias e começa, hoje, a preparar o jogo com o Brugge: "Todos os jogos têm de ser jogados no limite. Apesar de apurados, vencer e ficar em primeiro, é o nosso objectivo".
DISCURSO DIRECTO
"Tive um pouco de sorte no meu golo, é verdade. Começámos bem, mas não conseguimos controlar a partida e o Paços aproveitou. Temos de corrigir isso. O 5-2 é um resultado justo, pois reagimos bem. Se facilitámos? Em nada".
Alan, jogador do Braga
"O Braga foi uma equipa consciente. Dificuldades vai haver sempre, mas o grupo mostrou frieza e fizemos cinco golos. O que mais interessa é ganhar. É um resultado moralizador. Vamos para a Liga Europa disputar com o 1º lugar".
Lima, jogador do Braga
"Foi um resultado pesado de mais. Entrámos menos bem, com um golo logo nos primeiros minutos, o que complicou tudo. Entrámos no jogo no 2-1 e empatámos com justiça; e até estávamos por cima antes do 3-2. Vamos dar a volta à situação".
Filipe Anunciação, jogador do Paços de Ferreira
"O problema foi a primeira parte. O golo inicial foi uma infelicidade e destruiu a nossa estratégia. Depois sofremos um penálti muito discutível. Estamos melhor. Este técnico aposta mais na posse de bola. Os resultados vão aparecer".
Cássio, jogador do Paços de Ferreira
E ao terceiro jogo tudo mudou
O Paços de Ferreira já tinha provado, no AXA, que a história pode repetir-se: no ano que está a terminar, surpreendeu o Braga, por duas vezes (campeonato e Taça da Liga), e ontem, porventura, quando mais precisava de um sucesso, mergulhou num pesadelo, que ficará a assinalar o regresso de Henrique Calisto ao campeonato português, depois de 11 anos no Vietname e na Tailândia. O antecessor, Luís Miguel, também entrara a perder, mas, em casa, diante do Sporting, e depois de estar a vencer, por 2-0. Desta vez, o Paços de Ferreira fez o mais difícil, recuperou de uma desvantagem de dois golos, mas, não resistiu quando o Braga acelerou e varreu para um lugar distante na memória essas noites felizes no AXA.
Paulo César marca golo onze meses depois
Pouco utilizado esta época devido a problemas físicos, Paulo César voltou ontem aos golos, marcando o quinto do Braga sobre o Paços de Ferreira. Tratou-se de um momento relevante para o avançado brasileiro, que já não facturava desde 8 de Janeiro, dia em que marcou em Alvalade, na derrota (2-1) do Braga em jogo do campeonato.
França segue Mossoró
Montpellier e Nice, do escalão principal francês, têm seguido Mossoró. Além destes clubes, também Osasuna, Racing Santander (Espanha), PAOK (Grécia) e Nuremberga (Alemanha) são espectadores assíduos dos passos do médio brasileiro dos bracarenses, cuja cláusula de rescisão ronda o milhão e meio de euros.
Elderson é alvo do Brugge
O jornal belga "Sportwereld" garante que o Brugge, adversário do Braga no Grupo H da Liga Europa, tem Elderson na lista de possíveis reforços para a reabertura do mercado, em Janeiro. O lateral-esquerdo do Brugge, o sueco Stenman, não vai poder jogar durante um largo período, devido a lesão, e por isso o clube belga procura uma alternativa.
O JOGO
Alan: «Resultado podia ser mais dilatado»
garantiu que a reação do paços não chegou a assustar
O Sp. Braga regressou às vitórias no campeonato com uma mão-cheia de golos, pecúlio que o extremo Alan diz refletir o desenrolar do jogo, apesar de considerar que a equipa criou ocasiões suficientes para poder festejar por mais vezes.
"Este resultado é justo e até podia ser mais dilatado", começou por dizer o extremo, de 32 anos, assumindo a displicência que os companheiros patentearam nas ocasiões flagrantes durante o primeiro tempo.
Um desenrolar que permitiu a reação do Paços de Ferreira, com a equipa orientada por Henrique Calisto a reduzir em cima do apito para o intervalo e ainda a chegar à igualdade na etapa complementar. Um período desconexo que Alan reconheceu, apesar de ter assegurado que a equipa não ficou assustada.
RECORD
ABC recebe o SL Benfica
A recepção do ABC de Braga ao S.L. Benfica constitui o maior motivo de interesse dos seis jogos dos oitavos-de-final da Taça de Portugal agendados para este fim-de-semana.
Depois de Madeira SAD e Marítimo Madeira já terem carimbado o passaporte rumo aos quartos-de-final, ultrapassando Avanca e Xico Andebol, respectivamente, as atenções voltam-se para Braga onde o ABC recebe o S.L. Benfica. As duas equipas já se encontraram para uma outra competição, o Andebol 1, e os lisboetas confirmaram o favoritismo, vencendo em casa por claro 25-18.
Mas sabe-se como os jogos de Taça revestem, por norma, cariz bem diferente. Mesmo assim, o SL Benfica é claramente favorito diante de um adversário com plantel (ainda mais) limitado pelas recentes lesões.
ANTENA MINHO
Foi preciso um susto para o Braga acelerar
Sp. Braga, 5 - Paços de Ferreira, 2
O Sporting de Braga goleou ontem em casa o Paços de Ferreira, por 5-2, no jogo de abertura da 12.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, e ascendeu provisoriamente ao quarto lugar, em igualdade com o Marítimo, embora os verde-rubros tenham menos um jogo, que será realizado amanhã, nos Barreiros, frente ao Benfica.
Os arsenalistas golearam, é verdade, mas não se livraram de um valente susto... Depois de terem chegado a dois golos de vantagem, por intermédio de Alan (03 minutos) e Lima (42, de grande penalidade), os jogadores minhotos consentiram o empate, consumado por Melgarejo (43) e Cohene (59). No entanto, Lima "bisou" (72), assumindo o estatuto de melhor marcador do Braga, com seis golos, e Hugo Viana (86) e Paulo César (90+1) completaram a goleada da equipa liderada pelo treinador madeirense, Leonardo Jardim.
Diario de Notícias da Madeira
Franceses de olho em Mossoró, Elderson cobiçado pelo Brugge
Com a abertura da janela de transferências de Inverno em contagem decrescente começa a sentir-se a agitação no mercado e Mossoró tem sido nas últimas horas notícia em França. De acordo com várias publicações daquele País, o criativo estará a ser seguido de perto pelo Montpellier e o Nice, para além de despertar a cobiça dos alemães do Nuremberga, dos espanhóis do Osasuna e dos gregos do PAOK.
Recentemente, Mossoró renovou contrato até 2014 e não sairá do clube por menos de 5 milhões de euros. Mas o brasileiro não é o único jogador do SC Braga na roda do mercado. Na Bélgica, Elderson é dado como alvo do Brugge, clube com o qual o SC Braga vai na quinta-feira discutir o primeiro lugar do grupo H da Liga Europa. O adversário belga perdeu o seu habitual titular, o sueco Fredrick Stenman, e Elderson está no topo da lista de compras, juntamente com o francês Remy Mareval, do Zulte-Waregem. Os arsenalistas têm metade dos direitos económicos do nigeriano e só com contrapartida financeira muito boa o libertarão.
Ontem estiveram no Axa vários emissários estrangeiros e lusos. Ewerton, Deportivo Corunha, Wisla Cracóvia, Celta de Vigo, Atalanta e Antuérpia fizeram companhia a Benfica, FC Porto, Nacional, Beira-Mar e Feirense.
Galo e José Luís podem regressar
Onze jogos, três vitórias, cinco empates, três derrotas e 14 pontos somados. O registo do Gil Vicente, uma das equipas-sensação do Campeonato, é sublinhado pelo 7.º lugar no Campeonato, «mérito de um grupo formado por jogadores que tinham pouca ou nenhuma experiência de Liga», lembra Paulo Alves.
Bastante agradado com a resposta do plantel, o técnico não fica indiferente à hipótese de reforçar os quadros gilistas no próximo mês.
A BOLA
Jardim prepara Brugge à porta fechada
Por Paulo Pinto
Depois da vitória por 5-2 sobre o Paços de Ferreira na abertura da 12.ª jornada, o SC Braga treinou-se esta manhã à porta fechada, uma sessão ligeira para recuperar os que jogaram e manter o ritmo para a partida frente ao Brugge, a contar para a Liga Europa, na próxima semana.
Amanhã há novo treino à porta fechada, não sendo conhecida ainda data para a operação de Paulo Vinícius ao joelho direito.
A Bola
SC Braga prepara Club Brugge à porta fechada
Após a vitória por 5x2 sobre o Paços de Ferreira, o SC Braga voltou ao trabalho para preparar o encontro com o Club Brugge, a contar para a última jornada da Liga Europa.
O apronto deste sábado decorreu à porta fechada e os jogadores que defrontaram os pacenses limitaram-se a fazer treino de recuperação.
O SC Braga desloca-se à Bélgica na condição de única equipa no grupo já apurada para os 16 avos de final, mas tem o objectivo de garantir o primeiro lugar, pelo que a vitória sobre os belgas, que na primeira volta venceram na Pedreira, é obrigatória.
ZEROZERO