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Superbraga - O Fórum "Super"... => 6 - O S.C. Braga na imprensa nacional => Topic started by: Carvalhinha on 25 de April de 2006, 11:22

Title: NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/04
Post by: Carvalhinha on 25 de April de 2006, 11:22
Sp. Braga vence Académica e garante Taça UEFA

Sp. Braga vence em Coimbra (3-0) e garante presença na Taça UEFA. Académica mantém-se na luta pela fuga à despromoção. Frechaut e João Tomás (2) foram os marcadores de serviço, na partida que encerrou a 32.ª jornada da Liga.


Era um jogo muito importante para a Académica. A vitória garantia-lhe a manutenção, mas convenhamos que a tarefa não se apresentava fácil, diante de bracarenses que tinham com objectivo assegurar a presença na Taça UEFA. Começaram bem, os «estudantes, nesta partida, mas os «arsenalistas» cedo tomaram conta do jogo. O primeiro golo surgiu aos 21 minutos, por intermédio de Frechaut, de cabeça, na sequência de cruzamento de Wender. A vantagem dos bracarenses ao intervalo era inteiramente merecida.

Nelo Vingada mexeu na equipa na segunda parte, a Académica esboçou uma reacção no sentido de contrariar a supremacia bracarense, com Joeano a desperdiçar boa ocasião para igualar aos 52 m (bola à barra), mas volvidos escassos minutos (aos 58) a sua equipa sofre o segundo golo, através de João Tomás. Um golo que gerou protestos nas hostes academistas e deixou dúvidas, precedido de falta (sobre Joeano) contra os minhotos e que o árbitro deixou passar em claro.

As «coisas» ficaram ainda mais difíceis para a Académica, agora a jogar mais com o coração que com a cabeça, enquanto o Sp. Braga, mais tranquilo, «matava» o jogo com mais um golo de João Tomás (72). João Tomás que ainda desfrutou de ocasiões para dilatar a vantagem, como aquela aos 78 minutos, quando, isolado, falhou o quarto golo com a baliza escancarada.

Em suma: vitória sem discussão do Sporting Braga, firme no quarto lugar e com acesso garantido à Taça UEFA, enquanto a Académica ainda precisa de lutar para assegurar a permanência no escalão maior do futebol português.

Estádio Cidade de Coimbra

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)

ACADÉMICA – Pedro Roma; Pedro Silva, José Castro, Hugo Alcântara (Serjão, 58 m) e Vítor Vinha; Nuno Piloto (Sarmento, 46 m), Roberto Brum e N´Doye; Joeano, Gelson e Ezequias (Andrade, 58 m).

SP. BRAGA – Paulo Santos; Pedro Costa, Paulo Jorge, Nem e Carlos Fernandes; Frechaut (Castanheira, 64 m), Andrés Madrid e Sidney (Vandinho, 48 m); Luís Filipe, João Tomás e Wender (Matheus, 74 m).

Ao intervalo: 0-1

Golos: 0-1, Frechaut (21 m); 0-2, João Tomás (56 m); 0-3, João Tomás (72 m).

Resultado final: 0-3

Cartão amarelo a Pedro Silva, Vítor Vinha, Frachaut e Hugo Alcântara.

(http://www.abola.pt/wter/jogos/09/fj09.gif)

In A Bola

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Académica-Sp. Braga, 0-3: A faca e a manteiga
GOLEADA ESTEVE À VISTA EM ONDAS DE PAIXÃO E DE CONTRA-ATAQUE


Equipa de Jesualdo Ferreira marcou 3 golos em Coimbra quando apenas conseguira 8 como visitante em 15 jornadas da Liga

Imagine o leitor uma faca e um pacote de manteiga. À primeira dê o nome de João Tomás e à segunda chame-lhe, por exemplo, Zé Castro, Andrade e Pedro Roma, como se fosse uma firma. Passe agora o exemplo para o relvado e, se não viu o jogo de ontem, em Coimbra, uma partida intensa, vivida com emoção, continue a imaginar como o ponta-de-lança marcou, vindo da esquerda para o meio, com todo o mérito e total desprezo por uma defesa cheia de cerimonial, a faca deslizando pela manteiga que se derretia suavemente. João Tomás acabava de apontar o terceiro golo do Sp. Braga (que apenas marcara 8 na condição de visitante em 15 jornadas) e deitava por terra qualquer argumento da Académica para contestar uma vitória que não pode ser posta em causa.

Atropelo

Na verdade, até aí, Nelo Vingada tinha legitimidade para apontar o dedo a Bruno Paixão no lance que matou o jogo. O segundo golo, também da autoria de João Tomás (mais um sério concorrente na luta pela Bota de Ouro), 20 minutos antes de a faca escorregar na manteiga, foi precedido de uma falta de Andrés Madrid sobre Joeano à qual o árbitro de Setúbal, por manifesta falta de competência, resolveu fazer vista grossa.

As mudanças nos estudantes foram imediatas (Hugo Alcântara saiu lesionado) mas Nelo Vingada terá percebido nessa altura que o destino da sua equipa no jogo estava traçado e que muito dificilmente conseguiria alterar o estado de coisas, para mais tendo do outro lado um adversário que dá boas lições de contra-ataque, tão automatizado está, tal é a rotina, a facilidade com que os médios fazem a cobertura dos espaços e aparecem, depois, a criar desequilíbrios.

Promessas

A história do encontro também passou por esta atitude dos médios do Sp. Braga. Enquanto a Académica prometeu muito nos primeiros 15 minutos (Gelson, de cabeça, só não marcou, logo aos 9' porque Carlos Fernandes e Paulo Santos estavam concentrados), os bracarenses marcaram na primeira oportunidade de que dispuseram, numa lance em que Andrés Madrid, servido por Wender, foi perto da linha para cruzar para a cabeça de Frechaut, à entrada da área. Nem Gelson, nem Roberto Brum, os médios mais recuados naquela altura, compareceram no local do crime, deixando a Académica à beira de um ataque de nervos.

Perturbação

Altamente perturbados, os estudantes passaram a pronunciar em campo palavras como asneira, equívocos e disparates e só não sofreram mais 3 golos até ao intervalo por sorte (pelo meio Zé Castro teve um remate intencional que quase surpreendia Paulo Santos). O intervalo produziu um efeito positivo na Académica e Joeano (de cabeça) atirou à barra perante o desencanto de uma plateia que proporcionou ambiente fantástico em Coimbra. As 17.022 almas (vamos descontar duas centenas de adeptos do Sp. Braga) conviveram então com o segundo golo e pouco depois com o terceiro, sem desconfiar que João Tomás (por mais duas vezes) e Matheus (uma) poderiam ter construído uma goleada histórica. Pode a Académica queixar-se de um erro de Bruno Paixão mas deve também fazer uma profunda reflexão para tentar perceber que muita coisa esteve mal. Com todo o mérito de João Tomás, nenhuma defesa, em alta competição, pode transformar-se em manteiga.

Árbitro

Bruno Paixão (2). Ninguém cria empatia com um árbitro que apita como se fosse um polícia no Largo do Rato a mandar parar um assaltante. O ladrão não respeita o agente da autoridade e foge. Mal no lance que dá origem ao segundo golo. Sem classe.

João Tomás: «Selecção é um objectivo pessoal»
GOLEADOR PODE ULTRAPASSAR A SUA MELHOR MARCA


João Tomás revelou o desejo de poder incluir o lote de escolhidos de Scolari para o Campeonato do Mundo. Depois de ter marcado mais 2 golos, o avançado bracarense admitiu que a Selecção "é obviamente um objectivo".

"Até final da temporada vou fazer força nesse sentido, sem esquecer, no entanto, o Sp. Braga. Quero ajudar o meu clube", afirmou.

O avançado da turma arsenalista mostrou-se naturalmente satisfeito pelos 2 golos apontados, ontem à noite, em Coimbra, que o colocam no pódio da lista dos melhores marcadores do campeonato.

"Com estes 2 golos fico com 14 e a 1 da minha melhor marca. Ainda posso melhorar", recordou, até porque ainda há mais duas jornadas para disputar na Liga.

In Record
Title: Re: NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/04
Post by: Carvalhinha on 25 de April de 2006, 11:23
Quando Paixão rima com João

(http://www.ojogo.pt/artigos/22-63/ab.gif)

Dois golos de avançado arsenalista acabaram com a resistência da Académica num jogo em que o árbitro quis ser também figura e complicou algo que já estava difícil de acontecer – a vitória da Briosa
JORGE FONSECA

Antes de mais nada, importa deixar claro que a Académica perdeu por culpa própria, desde logo por um enorme equívoco táctico do seu treinador que, retirando Gelson da sua zona de acção, colocando-o a jogar mais recuado para servir Joeano, matou dois coelhos: retirou poder de pressão na frente e perdeu posse de bola numa zona sensível do terreno já que dos pés do brasileiro só saia... complicação. E assim viveu a Briosa, também refém no lado direito do meio-campo, onde Nuno Piloto mais não era do que figura de corpo presente, e que o diga Pedro Silva, que não raras vezes se viu frente a frente com Madrid e Wender, numa delas a culminar no golo inaugural, da autoria de Frechaut.

No Braga, uma mini-revolução começava a dar frutos, com Sidney a trinco, a arrumar a casa, libertando Madrid e Frechaut para o resto. E foi aqui que o argentino fez a diferença, a lembrar os tempos no Gimnasia de la Plata, construindo o golo inaugural, num cruzamento de classe para finalização de Frechaut. Respondia a Académica com os raides de N'Doye, só que a imprevisibilidade só resulta se os companheiros souberam o que está para acontecer e nunca foi assim, chegando-se ao cúmulo de esperarem parados pelo que o senegalês iria fazer, o que provocou que só criassem ocasiões de golo acidentais, como sucedeu na "chapelada" de Zé Castro que Paulo Santos viu a tempo de corrigir, na segunda defesa por instinto da noite.
 
A barra e os bis

Surgiu veloz a Briosa após o descanso, com Joeano a distinguir-se pelos... falhanços (50' e 52', este numa cabeçada que levou a bola à barra e fez gritar de raiva o brasileiro). A resposta seria cruel, num lance que começou numa falta de Madrid sobre o mesmo jogador não assinalada; a rapidez do contra-ataque minhoto fez o resto, com os "estudantes" a pedirem um fora-de-jogo que não existiu. Depois de alguns cartões que deixou no bolso na primeira parte, Bruno Paixão puxava agora o protagonismo (também) para o plano técnico, detalhe imediatamente aproveitado por João Tomás para aumentar a contagem particular de golos.

N'Doye ainda tentou inverter a situação, num lance pleno de oportunidade a que apenas faltou pontaria, mas pouco depois o jogador mais apupado da noite – João Tomás – recebeu de Castanheira, meteu o turbo e só parou quando deixou Pedro Roma no solo e bisou. Entrou então Matheus e a partida ganhou um novo protagonista, com o substituto de Wender a revelar-se um extremo rápido, bom de bola e com sede de aparecer, tanta que em dois lances na área rematou com o artilheiro da equipa em posição privilegiada. À terceira, talvez farto de ouvir as queixas do colega, deu-lhe a bola, mas de forma deficiente e o lance perdeu-se. Uma olhadela pela tabela dos melhores marcadores explica, então, a azia de João Tomás para com Matheus, é que com mais dois golos marcados seria, nesta altura, o segundo artilheiro da Liga. Mas tal seria demasiado cruel para os estudantes!

Ficha de jogo

Estádio Cidade de Coimbra | relvado: razoável | espectadores: 17.122 | árbitro: Bruno Paixão, AF Setúbal | assistentes: António Godinho, José Carlos Santos| 4º árbitro: Carlos Macedo

Académica 0 - Braga 3

GOLOS [0-1] Frechaut 21', [0-2] João Tomás 56', [0-3] João Tomás 72'

24 Pedro Roma GR
16 Pedro Silva LD
13 Zé Castro DC
5 Hugo Alcântara DC 59'
18 Vítor Vinha LE
88 Roberto Brum MD
28 Nuno Piloto MO 45+
4 Ezequias MO 59'
78 N'Doye MO
2 Joeano AV
9 Gelson AV
T: Nelo Vingada
12 Dani GR
22 Sarmento LD 45+
30 Andrade MD 59'
23 Ito MO
21 Rui Miguel AV
77 Fausto AV
50 Serjão AV 59'

Amarelos 26' Pedro Silva; 33' Vítor Vinha, 56' Hugo Alcântara

7 [3+4] remates à baliza
3 [2+1] remates fora
13 [7+6] faltas cometidas
9 [7+2] pontapés de canto
4 [3+1] foras de jogo

1 Paulo Santos GR
2 Pedro Costa LD
3 Paulo Jorge DC
4 Nem DC
13 Carlos Fernandes LE
16 Sidney MD 48'
17 Frechaut MO 64'
23 Madrid MD
20 Luís Filipe AD
15 Wender AE 74'
9 João Tomás AV
T: Jesualdo Ferreira
12 Marco GR
29 Wellington DC
88 Vandinho MD 48'
14 Castanheira MO 64'
30 Cândido Costa AD
99 Matheus AE 74'
27 Kim AV

Amarelos 38' Frechaut,

[3+4] 7 remates à baliza
[3+1] 4 remates fora
[8+10] 18 faltas cometidas
[4+1] 5 pontapés de canto
[3+4] 7 foras de jogo

O Braga um a um
 
Paulo Santos 6

Apesar de o zero do adversário insinuar que o jogo deu para ir tomar café e ler os jornais do dia, ele próprio é que reduziu a nada os remates dos conimbricenses.
 

Pedro Costa 5

Também há lugar neste mundo para os que não inventam grande coisa e ficam a guardar os que têm a capacidade de resolver e trazer novos assuntos ao dia-a-dia.
 

Paulo Jorge 6

De mangas arregaçadas, à capitão, recuperou o seu lugar entre os 11 titulares e andou o jogo todo a fazer stop nas proximidades da baliza de Paulo Santos.
 

Nem 6

Juntou semáforos estragados, porque só mostravam a luz vermelha, de paragem obrigatória, aos stop que Paulo Jorge colocou no terreno.
 

Carlos Fernandes 5

Só precisou mesmo de ter a cabeça e os pés no sítio para fechar o lado esquerdo aos estudantes e aproveitá-lo para lançar Wender, Madrid e Matheus.
 

Sidney 4

Embora saiba onde e por onde se mete, cometeu alguns erros que o fizeram perder a bola em zonas proibidas ou entregá-la em condições desaconselháveis. Teve de sair, por lesão.
 

Frechaut 6

Como se fosse intelectual, usou a cabeça para fazer o 0-1 e gerir a posse e a circulação de bola no meio-campo. Amarelado e desgastado, Jesualdo substituí-o por Castanheira.
 

Madrid 6

Mais adiantado do que é costume, levou consigo o futebol de classe e inteligência, de consistência e imaginação. Soltou-se para dar o 0-1 a Frechaut.
 

Luís Filipe 6

Avançou para o seu lugar de origem e, como quem já tem a noção exacta do que se faz e do que tem de se fazer por lá, fartou-se de criar problemas aos adversários.
 

Wender 6

Muitos ziguezagues, naquele estilo desconcertante e desconcentrante, que irrita o mais paciente e calmo dos adversários. Isolou João Tomás para o 0-2.
 

Vandinho 5

Ficou no banco para descansar, só que a lesão de Sidney obrigou-o a ir lá para dentro mostrar por que precisa de descanso: corre – e joga – sem parar.
 

Castanheira 5

Gestor e administrador do meio-campo dos bracarenses, Jesualdo escolheu-o para recuperar mais e melhores bolas.
 

Matheus 5

Matheus, com th, é bom que se decore já este nome, porque o esquerdino, contratado no mercado de Inverno, joga como se não houvesse amanhã, é rápido e bom de bola.

Jesualdo Ferreira
"Jogámos de forma séria"


Porque os números já diziam qualquer coisa e aliviavam a necessidade de grandes considerações sobre a vitória em casa da Briosa, Jesualdo Ferreira até começou por falar do que se passara na jornada anterior e elogiou a reacção que se impunha e se verificou. "Depois do jogo contra o Paços de Ferreira, em que fomos vítimas de falhas de observação que nos tiraram de outros objectivos, tínhamos de vencer. Fizemos um jogo tranquilo e concentrado, jogámos de forma séria. Já garantimos o quarto lugar matematicamente, embora considere que, do ponto de vista do que é a competição, até já estivesse garantido", disse o treinador do Braga, para quem a ansiedade atrapalhou o adversário. "A Académica lutou, mas esteve ansiosa. De qualquer forma, estou convencido de que a Académica vai conseguir os pontos necessários para a permanência", completou.

Mancha Negra esperou por João Tomás

João Tomás já é, pela forma como saiu para o Benfica, dos nomes que os adeptos da Académica menos gostam de ouvir e vê-lo a marcar dois dos três golos que fizeram o resultado ainda os irritou mais. Para ajudar à irritação, o avançado do Braga festejou o seu primeiro golo, o segundo da equipa minhota, junto à claque oficial da Briosa, a Mancha Negra, a qual por considerar a atitude provocatória, se dirigiu até à zona onde ficam estacionados os autocarros e pediu satisfações a João Tomás, o que obrigou ao reforço do cordão policial no local.

ÁRBITRO
Falta, mas não fora-de-jogo


O trabalho de Bruno Paixão e seus auxiliares ficou marcado pelos lances ocorridos aos 56', do qual viria a resultar o segundo golo minhoto. Começando pelo início, houve falta passível de cartão amarelo de Madrid sobre Joeano, que o árbitro deixou passar em claro. Depois, o lance continuou e não houve fora-de-jogo dos bracarenses, ou seja, o golo foi correcto. Esteve bem o assistente António Godinho, já que não podia emendar o erro anteriormente cometido.

O MOMENTO: (56') (0-2)
O erro de Paixão


Do intervalo, a Académica trouxera uma alma nova, materializada em dois lances de perigo na área minhota, um deles numa bola à barra de Joeano, mas um erro de Bruno Paixão que resultou no segundo golo do Braga – ao não assinalar falta de Madrid sobre Joeano - pesou toneladas nos estudantes que nunca mais se encontraram. Depois João Tomás fez o resto...

Lances-chave

8´ Canto de Ezequias da esquerda com Gelson a aparecer a cabecear para a baliza. Pelo caminho, Hugo Alcântara faz um desvio, com a bola a embater em Nem, quase enganando Paulo Santos, que salva com uma palmada.

21' (0-1)  Combinação Madrid/Wender na esquerda do ataque arsenalista, com o argentino, na área, a cruzar largo para a entrada vitoriosa de Frechaut a inaugurar o marcador com uma cabeçada colocada ao canto esquerdo da baliza de Pedro Roma.

31' N'Doye remata no limite da área do Braga, com a bola a bater numa floresta de pernas e a sobrar para Joeano e Ezequias; nenhum consegue o remate.

37' Da direita, Frechaut cruza a meia altura para o mergulho de Wender que faz a bola passar a centímetros do poste esquerdo.

39' A cerca de 35 metros da baliza, Zé Castro ensaia o cruzamento/remate que quase trai Paulo Santos, que safa com uma palmada junto à barra.

45+2' Canto de Wender com a bola a sair para o desvio de Frechaut, valendo a estirada de Pedro Roma a evitar o golo.

66' N'Doye liberta-se de Luís Filipe e, de fora da área, arranca um pontapé cruzado que faz a bola roçar o ângulo superior esquerdo da baliza do Braga.

72' (0-3) A passe de Castanheira, João Tomás desenvencilha-se de Zé Castro e, depois, de Pedro Roma, após o que faz o golo.

A ESTRELA: João Tomás (7)
Empreiteiro dos golos


Mesmo assobiado pelos proprietários, que se manifestavam contra a aquisição dos terrenos que também já foram dele, o empreiteiro dos golos lá tratou de resolver o assunto das expropriações na segunda parte da reunião. Depois de 45 minutos de intensas e complicadas negociações nos escritórios de Zé Castro e Hugo Alcântara, João Tomás pôde, então, construir auto-estradas que só funcionaram no sentido da baliza de Pedro Roma e o ajudaram a fazer o 0-2 e o 0-3.

In O Jogo