A FIFA aprovou no seu congresso anual uma nova regra que obriga os clubes a jogarem de início em todos os jogos com, pelo menos, 6 jogadores nacionais.
A proposta da FIFA assenta numa implementação faseada: 4+7 em 2010-2011, 5+6 em 2011-2012 e 6+5 em 2012-2013.
Em termos de campeonato português parece-me que poderá ser importante para o fortalecimento de uma filosofia de formação ao invés de uma filosofia de importação. O jogador português tem sido preterido em benefício de um qualquer estrangeiro de qualidade duvidosa mas que permite um maior encaixe financeiro aos respectivos empresários.
Em media esta nova regra dará emprego a pelo menos 126 jogadores portugueses.
Será que o Braga esta a acautelar-se para esta nova regra?
Eduardo, Orlando Sá, João Pereira entre outros têm vindo a ser falados para deixar o plantel, penso que deveríamos fazer um esforço adicional para criarmos uma boa selecção de jogadores portugueses e segurar os melhores não portugueses.
Assim como apostar forte na formação e criar uma grande escola de jogadores. Penso que essa será uma das melhores soluções, principalmente quando vivemos numa das cidade com mais jovens da Europa.
Guardem Palmeiras, Orlandos e Stélvios! Cada vez mais é preciso apostar na formação e apesar de tudo acho muito bem, se bem que também é necessário proibir transferências a menores de 16/18 anos, etc...
Meu(s) amigo(s),
Isto pode ser intenção da FIFA mas vai contra um factor essencial da construção europeia:
a Liberdade de Circulação de Pessoas...
Ora, na "guerra" entre as duas, quem ganha sempre é, naturalmente, a UNIÃO EUROPEIA pois é a manifestação da vontade soberana dos Estados que lhe cedem uma parte da sua soberania (compartilhando-a assim com os demais Estados membros).
O "Caso Bosman" ilustra bem que a FIFA pode dizer o que bem lhe apetecer porque no fim, "manda quem pode, obedece quem deve"
(e ainda bem que assim é!)
8)
FIFA insiste que regra 6+5 não discrimina e está pronta para assumir os riscos
A FIFA voltou a enaltecer as qualidades do estudo encomendado ao Instituto para os Assuntos Europeus (INEA) para reforçar o intuito de avançar com a regra 6+5 à escala global (obrigatoriedade de os clubes alinharem com seis futebolistas seleccionáveis para o país onde actuam), repetindo que a norma não viola o direito comunitário europeu.
Nos resultados apresentados no Parlamento Europeu, o INEA defendeu que a regra 6+5 "combate os obstáculos que impedem uma competição desportiva equilibrada, fomenta as novas gerações e protege a identidade nacional do futebol e das selecções".
O director das relações internacionais da FIFA, Jerome Champagne, garantiu que o trabalho do INEA "foi realizado por cinco professores catedráticos, de forma totalmente independente e sem qualquer interferência da FIFA". "O estudo concluiu que a regra 6+5 pode ser considerada discriminação indirecta e respeita o direito comunitário.
"A regra 6+5 respeita o direito comunitário e a legislação que regula os monopólios e a concentração financeira e que continua a ser violada. Os clubes ricos estão cada vez mais ricos, compram os melhores jogadores e, consequentemente, 'compram' os resultados desportivos", considerou Jerome Champagne. "A FIFA está determinada em proteger as equipas nacionais. Proteger, não discriminar", insistiu.
O responsável da FIFA alertou que o futebol vive actualmente um "ciclo vicioso de concentração financeira" e que, por também por esse motivo, a regra 6+5 vai ao encontro da regulamentação europeia que luta contra os monopólios. Jerome Champagne garantiu que o organismo "assumirá os riscos" se avançar para a implementação da regra, que continua a ser rejeitada liminarmente pela Comissão Europeia.
"Se algumas pessoas não querem entender que este é o desejo do mundo desportivo e que a regra pretende defender a ética e a incerteza do resultado, então teremos de ir ao conflito, mas ainda temos esperança no diálogo", afirmou o responsável. Para Jerome Champagne, a discussão sobre esta matéria "tem de ser corrigida", pois ainda é entendida como "uma luta entre a FIFA e a União Europeia, quando são "apenas alguns serviços da Comissão Europeia a manifestar-se contra a regra".
Jerome Champagne voltou a recordar que a FIFA e outras confederações de modalidades colectivas defendem "uma quota proporcional" e não "proibir estrangeiros". "Uma das coisas mais fantásticas do futebol é a sua universalidade, mas temos de proteger os jogadores locais. Não é uma norma contra ninguém, mas que serve para proteger as selecções", sublinhou.
Sobre uma posição definitiva relativamente à regra 6+5, Jerome Champagne considerou que a FIFA "tem de tomar decisões", embora não saiba ainda dizer para quando estarão previstas mais novidades: "Não sou profeta, mas já é público que o presidente Joseph Blatter já manifestou apoio total à iniciativa".
O director para as relações internacionais da FIFA lembra que a resolução foi aprovada o ano passado com apenas "cinco votos contra, nenhum deles de federações europeias" e que outras federações de desportos colectivos defendem o mesmo princípio. "O râguebi, voleibol, basquetebol, andebol ou hóquei no gelo defendem a mesma regra. Até o presidente do Comité Olímpico Internacional está ao lado da norma", salientou o responsável da FIFA.
Lusa
Isto entrando em vigor vai gerar uma grande guerra a nivel mundial porque vai provocar grande revolucao no clubes como por exemplo o Arsenal que chega a jogar com 1 só ingles e aqui no nosso pais o Porto que ainda na terça jogou com 3 Portugueses, por isso digo que ainda muita tinta vai correr.
Em abstrato sou favorável à regra e ao seu fundamento. Há que impor limites ao número de estrangeiros, por forma a proteger os jogadores nacionais e a selecção nacional. Como as coisas estão, qualquer dia temos equipas só com estrangeiros e teremos que ir procurar jogadores para a selecção na 2ª divisão se ainda houver...
Vamos tentar elaborar uma equipa do Braga, com o plantel desta época que cumpra o 6+5
Eduardo
J. Pereira---P. Jorge---Rodriguez---Evaldo
Frechaut
Alan----------C. Peixoto
Luis Aguiar
Orlando---Meyong
Penso que no lugar do Frechaut poderia estar o Vandinho (acho que já tem nacionalidade portuguesa mas não tenho a certeza, se não tem corrijam-me)
Penso que o único sector em que perderíamos alguma qualidade seria a defesa!
Eu sou contra esta regra! Porquê? Acho mal um jogador ser titular pelo simples facto de ser português, e isso limita muito o trabalho de um treinador, em que no onze inicial tem que meter 6 portugueses, e sem contar com as lesões, porque se alguns portugueses se lesionam faz com que o treinador tenha que jogar com jogadores fora de posição porque tem que ter lá 6 portugueses.
Atenção, eu gosto de ver o Braga jogar com muitos portugueses no 11 inicial, mas porque têm qualidade não por imposição de um organismo qualquer.
Sou é a favor de um número mínimo de jogadores formados no clube no plantel e uma percentagem de portugueses no plantel, por exemplo 60%. Agora quem entra em campo para mim cabe ao treinador escolher, seja ele português, chinês ou zambiano.
Quote from: Ferreira-Braga on 10 de April de 2009, 09:56
Em abstrato sou favorável à regra e ao seu fundamento. Há que impor limites ao número de estrangeiros, por forma a proteger os jogadores nacionais e a selecção nacional. Como as coisas estão, qualquer dia temos equipas só com estrangeiros e teremos que ir procurar jogadores para a selecção na 2ª divisão se ainda houver...
Estou de acordo que esta regra pode favorecer a formação e o desenvolvimento dos jogadores portugueses e, nesse sentido, promover a selecção nacional. Vai também tornar menos marcado o desequilíbrio entre os clubes de topo das diferentes ligas - o domínio avassalador dos grandes da Liga inglesa estará ameaçado com esta regra.
Contudo, do meu ponto de vista, esta disposição, para nós, Sp.Braga, não será tão benéfica quanto isso - pelo menos no plano da competitividade interna. Temo que o domínio dos metralhas seja acentuado, com o regresso (embora com limitações) a regras que durante décadas jogaram em seu benefício. Isto porquê? Porque de alguma forma verão reposta a sua competitividade internacional (com a imposição de limites aos tubarões europeus), estando assim de alguma forma protegidos, ao passo que internamente continuam a poder impor a sua força no mercado - ou seja, haverá maiores possibilidades de vermos alguns dos melhores jogadores portugueses a actuarem em Portugal, podendo os três metralhas "drenar" o mercado e limitar aos restantes clubes portugueses o acesso aos melhores jogadores.
É preciso não esquecer que uma das razões pelas quais o futebol português se equilibrou internamente foi a acessibilidade dos mercados internacionais a clubes de média (e de pequena) dimensão - mercados cujo acesso até há pouco mais de uma década era praticamente um exclusivo dos três metralhas. Clubes como o nosso passaram a poder vender directamente para o estrangeiro, libertando-se (um pouco) dos ditames dos metralhas (habituados a negócios à la Cissokho). Por outro lado, passamos também a aceder a um leque alargado de mercados de recrutamento até há pouco tempo inacessível - e que aumentou as possibilidades de aceder a jogadores de maior qualidade. Tudo isto, vai ser limitado por esta medida.
Portanto, não estou particularmente optimista relativamente a esta decisão, no que diz respeito às consequências para o nosso clube - embora, volte a repetir, concorde com a ideia da protecção do futebol nacional que é uma forma de defender a modalidade (pela formação) a longo prazo.
A ser concretizada (veremos o que dirá a UE), esta medida deve ser coordenada com outras que garantam também um maior equilíbrio interno. A questão dos direitos televisivos é essencial. OS clubes de pequena e média dimensão devem exigir, agora mais do que nunca, uma repartição mais equitativa dessas receitas - li por estes dias que 80% das receitas das transmissões televisivas se concentram nos três metralhas!!! Não será aceitável que os clubes nacionais mais poderosos recebam medidas que de alguma forma os protejam da concorrência dos que internacionalmente são mais fortes que eles e em simultâneo que internamente se admita a roda-livre da concorrência - que inevitavelmente redundará na consolidação da posição dos mais fortes (do ponto de vista económico-financeiro). Haverá coragem para medidas que combatam esta possibilidade? :-\ :-\ :-\
Quote from: Diogo-scb on 10 de April de 2009, 11:07
Vamos tentar elaborar uma equipa do Braga, com o plantel desta época que cumpra o 6+5
Eduardo
J. Pereira---P. Jorge---Rodriguez---Evaldo
Frechaut
Alan----------C. Peixoto
Luis Aguiar
Orlando---Meyong
Penso que no lugar do Frechaut poderia estar o Vandinho (acho que já tem nacionalidade portuguesa mas não tenho a certeza, se não tem corrijam-me)
Penso que o único sector em que perderíamos alguma qualidade seria a defesa!
Embora ainda seja cedo para fazer estas contas (há um período transitório que apenas se inicia em 2010/2011), a verdade é que desse onze, há pelo menos três jogadores portugueses que podem estar com um pé fora do clube - sendo que um deles até já terá os dois...
A verdade é que seria muito difícil termos uma equipa com a qualidade actual (onze e banco) com muitos mais portugueses. Pelo menos, ficaria bem mais caro! É preciso semear (formação) o quanto antes! Porque não podemos fazer como outros (Porto), com outro poder económico, que parece que já se preparam para o que aí vem (Miguel Lopes, Orlando, Varela, Eliseu(?), Eduardo(?)/Beto(?). Para nós, será preciso detectar a qualidade um pouco mais cedo...
Concordando plenamente com esta medida e corroborando os foristas Ferreira-Braga e Pedro Ribeiro, queria acrescentar o seguinte:
Imaginem um jogador talentoso, natural de Braga, ainda a estudar e com capacidade para prosseguir os mesmos.
Imaginem agora outro jogador também talentoso e que, sem planos para estudar, imigrou, por exemplo, do Brasil e vive praí num apartamento alugado onde passa o tempo quando não joga ou passeia.
Sabendo que ambas as actividades exigem imenso em termos de dedicação e empenho, sem duvida nenhuma que o imigrante terá todas as possíbilidades de ganhar o lugar ao jogador nacional que, sem hipóteses de competiir de forma justa pelo lugar, acabará por optar pelos estudos e desistir do futebol.
Era isso que aconselharia a um filho meu... e é isso que está a acontecer em França meus amigos. A selecção deles é quase tudo filhos de imigrantes de 2ª geração (nascidos lá, portanto) que se dedicam ao futebol por ser uma fonte de rendimentos soberba e com garantias de retorno do investimento a muito curto prazo.
Acham justo jogadores nacionais com talento serem preteridos desta forma?
Esta é a triste realidade actual.
Portanto, como não faltam praí jogadores nacionais, o Braga só tem que colocar o "olheiros" em acção por cá e continuar a apostar na formação que os títulos surgirão naturalmente.
Quote from: Pedro Ribeiro on 10 de April de 2009, 12:01
Quote from: Diogo-scb on 10 de April de 2009, 11:07
Vamos tentar elaborar uma equipa do Braga, com o plantel desta época que cumpra o 6+5
Eduardo
J. Pereira---P. Jorge---Rodriguez---Evaldo
Frechaut
Alan----------C. Peixoto
Luis Aguiar
Orlando---Meyong
Penso que no lugar do Frechaut poderia estar o Vandinho (acho que já tem nacionalidade portuguesa mas não tenho a certeza, se não tem corrijam-me)
Penso que o único sector em que perderíamos alguma qualidade seria a defesa!
Embora ainda seja cedo para fazer estas contas (há um período transitório que apenas se inicia em 2010/2011), a verdade é que desse onze, há pelo menos três jogadores portugueses que podem estar com um pé fora do clube - sendo que um deles até já terá os dois...
A verdade é que seria muito difícil termos uma equipa com a qualidade actual (onze e banco) com muitos mais portugueses. Pelo menos, ficaria bem mais caro! É preciso semear (formação) o quanto antes! Porque não podemos fazer como outros (Porto), com outro poder económico, que parece que já se preparam para o que aí vem (Miguel Lopes, Orlando, Varela, Eliseu(?), Eduardo(?)/Beto(?). Para nós, será preciso detectar a qualidade um pouco mais cedo...
Acho que esta lei seria positiva para as selecções nacionais (principalmente para as selecções nacionais dos países que têm os 5 maiores campeonatos). Em relação à selecção portuguesa, se por um lado os jogadores portugueses teriam mais oportunidades em Portugal, por outro lado, teriam muito mais dificuldades em poder jogar em grandes equipas estrangeiras. Para a selecção portuguesa também é importante ter jogadores a jogar nas equipas de TOP mundial para poderem evoluir. Seria triste ver jogadores como Nani ou Ricardo Carvalho não poderem jogar nas suas equipas só porque não são um dos 4 melhores estrangeiros das mesmas.
Em relação aos clubes, concretamente ao Braga, penso que esta lei teria consequências negativas:
1- Seria para nós muito difícil termos equipas competitivas se tivéssemos que ter 6 titulares portugueses. Para termos sempre no mínimo 6 titulares portugueses, implica ter na equipa habitualmente titular pelo menos 8 ou 9 para podermos contar com lesões, castigos, etc. Quanto custa um jogador português com a qualidade de vandinho, Alan, Luís Aguiar, etc... Temos dinheiro para isso? Estaremos disponíveis para diminuir a qualidade média da equipa?
2- Teríamos menor capacidade de venda de jogadores para o estrangeiro. Ficaríamos quase condenados a vender aos 3 grandes em Portugal. Qualquer jogador que jogue no Braga será estrangeiro nos campeonatos que têm dinheiro para os comprar. Se esses campeonatos deixassem de poder comprar tantos estrangeiros, a nossa possibilidade de conseguir vender diminuiria muito pois as equipas estrangeiras também teriam que apostar nos seus jovens em vez de comprar ao Braga... Mais um motivo para vender ao máximo este Ano antes que eles percam valor.
Por outro lado, apostar na formação em teoria é bonito, mas, na realidade é preciso que tanto clube como adeptos tenham mentalidade para isso. Eu não me esqueço a forma brutal como os sócios do Braga têm tratado o Stelvio (principalmente na época passada). Para se apostar em jovens da formação é preciso que os sócios estejam preparados para os deixar errar e mesmo assim apoiar e não assobiar como se fazia na época passada ao Stelvio sempre que ele tocava na bola.
Quote from: Diogo-scb on 10 de April de 2009, 11:07
Vamos tentar elaborar uma equipa do Braga, com o plantel desta época que cumpra o 6+5
Eduardo
J. Pereira---P. Jorge---Rodriguez---Evaldo
Frechaut
Alan----------C. Peixoto
Luis Aguiar
Orlando---Meyong
Penso que no lugar do Frechaut poderia estar o Vandinho (acho que já tem nacionalidade portuguesa mas não tenho a certeza, se não tem corrijam-me)
Penso que o único sector em que perderíamos alguma qualidade seria a defesa!
Em teoria (corrijam-me se estiver enganado) é sempre possível dar a volta à lei pois jogadores que estejam à mais de 5 Anos em Portugal (Vandinho, Alan, Evaldo, etc) podem facilmente ser naturalizados. Nesse caso passariam a contar como portugueses.
Nesses casos, será que os metralhas tendo sempre mais influencia não conseguiriam mais facilmente naturalizar os seus estrangeiros (por exemplo com o argumento de que seriam úteis à selecção) e assim seriam mais uma vez beneficiados?
Nota: Eu sou em teoria a favor desta lei... em prol do futebol mesmo que isso possa prejudicar de alguma forma o meu clube.
Ou seja, se por acaso os jogadores Portugueses que temos se lesionem ou sejam castigados disciplinarmente jogamos com quem? Com os júniores?
Essa regra é uma treta....se obrigassem pelo meno 3 jogadores do proprio país,ainda concordava...agora tantos....
Vais ser só brasileiros a nacionalizarem-se português!!!!Vai ser só pepes e decos.....e com isso daqui a pouco na selecção é mais brasileiros que portuguêses ::)
Resumindo, com isto a UEFA vai obrigar muitos jogadores a nacionalizarem-se pelo país onde estará a jogar!!!Com isto, as selecções nacionais de todos os países europeus não vão passar de uma grande mentira!!!!
Será complicada esta regra para todo o futebol até porque os jogadores portugueses jovens pagam-se a peso de ouro...Com uma outra regra a UEFA contradiz esta, dou o exemplo duma entrevista do presidente julgo que do Varzim, este dizia que quando se interessavam por um jovem português os direitos de formaçao eram altissimos algo que contrastava com os baixos preços do mercado brasileiro...desta forma tornava-se clara a opçao dos dirigentes...ora como isto se passa no Varzim, acontece também no nosso clube á devida dimensao...eu pessoalmente sou contra dado que julgo tirar alguma 'beleza' competitiva ao futebol...
A última palavra pertence à União Europeia e, como se sabe, os" senhores Europa" defendem a livre circulação de trabalhadores.
Já era mais do que tempo de legislar sobre esta matéria , concordo totalmente com esta regra dos 6 + 5 . Ora vejamos , na liga sagres já há mais estrangeiros do que portugueses , até nos escalões de formação os estrangeiros estão a entrar a um ritmo alarmante . A unica coisa que o Braga tem a fazer neste momento é apostar na formação de jovens portugueses .
Sempre fui contra o sistema de quotas. Acho que as pessoas devem estar nos lugares por mérito e não por causa de uma lei
Quote from: lionelpower on 11 de April de 2009, 14:51
Sempre fui contra o sistema de quotas. Acho que as pessoas devem estar nos lugares por mérito e não por causa de uma lei
Exatamente, a imposição de regra xenófoboas é vergonhosa.
Um imigrante legal tem os mesmo direitoa laborais que um português. O mesmo acontece em todos os países civilizados.
Alem disso, qual seria a situação dos comunitários? Têm igualdade de direitos e deveres. Contariam como nacionais ou estrangeiros.
Quote from: Pedro Ribeiro on 10 de April de 2009, 12:01
Quote from: Diogo-scb on 10 de April de 2009, 11:07
Vamos tentar elaborar uma equipa do Braga, com o plantel desta época que cumpra o 6+5
Eduardo
J. Pereira---P. Jorge---Rodriguez---Evaldo
Frechaut
Alan----------C. Peixoto
Luis Aguiar
Orlando---Meyong
Penso que no lugar do Frechaut poderia estar o Vandinho (acho que já tem nacionalidade portuguesa mas não tenho a certeza, se não tem corrijam-me)
Penso que o único sector em que perderíamos alguma qualidade seria a defesa!
Embora ainda seja cedo para fazer estas contas (há um período transitório que apenas se inicia em 2010/2011), a verdade é que desse onze, há pelo menos três jogadores portugueses que podem estar com um pé fora do clube - sendo que um deles até já terá os dois...
A verdade é que seria muito difícil termos uma equipa com a qualidade actual (onze e banco) com muitos mais portugueses. Pelo menos, ficaria bem mais caro! É preciso semear (formação) o quanto antes! Porque não podemos fazer como outros (Porto), com outro poder económico, que parece que já se preparam para o que aí vem (Miguel Lopes, Orlando, Varela, Eliseu(?), Eduardo(?)/Beto(?). Para nós, será preciso detectar a qualidade um pouco mais cedo...
Sim mais uma vez o FCP parece não estar a "dormir" e já se está a prevenir para o que aí vem, penso que deveriamos pensar com alguma seriedade neste assunto, normalmente a FIFA consegue fazer vincar as suas ideias não me parece que esta fique para trás...
Quote from: AMO-TE BRAGA on 12 de April de 2009, 23:57
normalmente a FIFA consegue fazer vincar as suas ideias não me parece que esta fique para trás...
A FIFA consegue impor as suas ideias quando contendem apenas com o futebol; mas jamais se conseguirão impor às leis nacionais, e ainda menos às leis supranacionais! Numa eventual "guerra" com a União Europeia perdem de certeza absoluta!!!
Ainda vai correr muita tinta sobre este assunto porque irá mexer com as regras do jogo de uma maneira brutal, dos ditos gigantes da europa poucos serão os que neste momento consigam com os seus planteis respeitar esta regra, dos 3 do costume em Portugal tb não, e os clubes medios/pequenos então nem se fala, pouquissimos poderão estar preparados para esta lei.
Mais aqui já foi falado o facto de estarmos na UE e da dita livre circulação de bens e pessoas, não sei até que ponto é k sendo o futebol uma actividade economica como outra kk, e é assim k terá de ser visto, poderão abrir excepções na regra, mas a ver vamos.
Penso que a ideia é feliz, já há muito k se fala da problematica de ser mais barato ir comprar ao Brasil do k investir na formação, ou adquirir um qualquer jogador a outro cube portugues, e aí reside um problema já identificado num post anterior, não ficará a competição desnivelada ao barrarem o acesso a clubes medios/pequenos a mercados que podem e de que maneira os fonecer de jogadores com uma qualidade que se fossem querer qualidade identica cá dentro não o iriam conseguir, eu penso que sim. Concordo com a lei mas penso que o peso é demasiado elevado, deveriam reduzir o numero obrigatorio de jogadores. Mas pode ser que eu tenha um agradavel surpresa, pelo menos com o nosso ENORME.
FORÇA BRAGA !!!!
Eu vejo com bons olhos este esta medida que a FIFA quer impor. A proposta foi conduzida, e segundo um estudo realizado ela não é incompatível com a lei europeia. Se a vida é feita de leis e obrigações, então que avancem com a nova regra! Cada vez há menos oportunidades para a actuação de jogadores nascidos nos seus países. Os clubes representam uma localidade, um região, um país, logo para mim têm de se identificar com aquilo que metem dentro das quatro linhas. Só assim é que se saberá, ao fim ao cabo, qual o campeonato com maior prestígio, maior qualidade, maior interesse. Sou completamente a favor da incerteza dos resultados, da saudável competividade. Não vejo discriminação nisto, mas sim uma determinada protecção aos jogadores locais. Mas tenho as minhas sérias dúvidas na concretização desta implementação, é que para isso a FIFA vai ter de se esforçar imenso, tem uma grande luta pela frente.
Posso estar enganado mas penso que os pedidos de nacionalidade portuguesa vão disparar :-\
Pois é...
Eu nem sei se o Arsenal de Londres é futebol inglês...
Até me parece que não é...
Esta lei vai ser facilmente contornada com os pedidos de naturalização. E vai ser como costume, os grandes vão fazer como bem entenderem, enquanto os pequenos vai ser um se te avias...
Quote from: lionelpower on 27 de April de 2009, 17:50
Esta lei vai ser facilmente contornada com os pedidos de naturalização. E vai ser como costume, os grandes vão fazer como bem entenderem, enquanto os pequenos vai ser um se te avias...
Acredita...
A equipas vão apostar na formação (como muitas já fazem, e bem). Os bons jogadores portugueses será difícil mantê-los, o dinheiro falará sempre mais alto. Quanto às naturalizações, é um direito que todos têm, e se for para proveito dos clubes, tudo bem...
Se a regra for 6 + 5 for tendo em conta a nacionalidade, está fora de questão! A FIFA nunca vai conseguir impor essa regra! Se se referir a jogadores formados no clube, ai sim pode ser aplicada, mas não me acredito na sua viabilidade!! Outrs intere$$e$ se sobrepões... Muito menos nesta proporção, se ainda fosse 8+3.. E mesmo assim não concordo de todo com ela! Embora concorde com o objectivo!
Isto é, imaginem que tem 15 jogadores formados pelo clube dos quais 3 são centrais, e temos 1 outro central que ao é formado no clube, e imaginem que 2 dos centrais formados no clube estão lesionados, e não podes usar o que ainda tens pk não é formado no clube??? Ou tens de alterar a tua equipa devido a origem da formação dos teus jogadores??? Está fora de hipotese...
Pra mim isto é um autentico fediver, se querem induzir os jogadores a apostar na formação façam regras aplicáveis, do tipo:
Limite de inscrições: 25(30) jogadores, dos quais 10 ou 15 tem de ser formados pelo clube!!! Isto sim era regras aplicável e servia perfeitamente para atingir o objectivo proposto, apostar na formação!!!
Julgo que nao avançará até porque as maiores potencias do futebol irao se mover contra esta lei reparemos: será muito complicado em Itália por exemplo existirem 30 jogadores italianos fora-de-série como pressupoem Milan, Inter, Juve, Roma, Lázio...o mesmo para todos os restantes países..
Como já aqui se disse, esta regra será completamente cilindrada pelas naturalizaçoes que ao invés de serem reduzidas (como esta regra queria fazer) vao aumentar e aí sim nao se terá qualquer tipo de entrave a naturalizar jogadores devido a que a discussao nos tempos de hoje resumem-se ás selecçoes e aí existe um tipo de código de cavalheiros digamos...já no futuro alastrar-se-á aos clubes onde só importa uma coisa: ganhar..