Com o tópico do mercado de Inverno trancado não sei onde colocar isto por isso aqui vai.
600 mil euros no bolso
por PEDRO ROCHA
Reflexo da conjuntura económica actual, marcada por uma retracção global que também já atingiu a esfera do futebol, o Braga viu-se obrigado a despir, temporariamente, a pele de vendedor de talentos. O que está a dar agora é ceder ou emprestar os jogadores menos utilizados e, só com isso, os minhotos vão poupar 600 mil euros em salários até ao fim da época, o equivalente a uma transferência de dimensão média. Não é uma novidade para a generalidade dos clubes, mas para os minhotos representou uma viragem significativa de rumo. Basta pensar que em apenas cinco anos anos, desde que António Salvador assumiu a presidência, a SAD encaixou qualquer coisa como 19,05 milhões de euros, resultantes, em exclusivo, de transferências. Uma fortuna razoável, digna de causar inveja aos três grandes. Pelo meio, numa curiosa aliança com a agência Gestifute, do empresário FIFA Jorge Mendes, o Braga conseguiu até empréstimos pagos a "peso de ouro", pelo coreano Kim Dong e pelo português João Tomás. Entre 2004 e 2007, a actividade negocial foi intensa, mas acabou por abrandar a partir de 2008 até congelar em definitivo, após a partida de Luís Filipe para o Benfica no Verão do ano anterior, a troco de 500 mil euros e da cedência, em definitivo, de João Pereira. Por força das circunstâncias, será difícil repetir tantos negócios milionários, mas nem por isso a sociedade desportiva perdeu de vista o princípio básico de contratar jovens promissores, livres de compromissos, sendo Rodriguez e Linz as únicas excepções. À primeira oportunidade, na recente reabertura do mercado de transferências, os minhotos mostraram como se deve fazer: cederam alguns dos jogadores menos utilizados, nomeadamente Dani Mallo (Falkirk), a título definitivo, e Kieszek (Setúbal), Madrid (FC Porto) e Linz (Grasshopper), todos por empréstimo, tornando assim mais leve o quadro salarial do plantel. Mas há mais para além disto, porque os arsenalistas têm realmente olho para o negócio. Se Kieszek e Linz terão de se apresentar em Braga a partir da nova época, já o argentino Andrés Madrid poderá nem regressar à base caso o FC Porto accione a opção de compra do seu passe, cifrada em 1,5 milhões de euros. Se assim for, significará um saudável regresso ao passado.
Quando Nunes custou 2,5 milhões
O Top 10 dos melhores negócios do Braga é liderado pelo português Nunes. Vendido a meio de 2005/06, o central rendeu 2,5 milhões de euros, mas ainda poderá proporcionar novos ganhos, em caso de uma futura transferência, pois os espanhóis do Maiorca só adquiriram metade do seu passe. O médio João Alves e o avançado Cícero, contratados pelo Sporting e Dínamo de Moscovo por dois milhões (metade do passe) e 2,2 milhões de euros, respectivamente, são os recordes seguintes do gigante do Minho, que se estreou numa dinâmica de vendas sem igual no seu historial com a transferência do guarda-redes Quim.
Mas o Setubal vai pagar os ordenados ao Kieszek? Duvido...
Tb tenho algumas duvidas, por aquelas bandas a coisa não está famosa, há salarios em atraso nos funcionarios do Bingo e cheira-me que a coisa não vai a bom porto, mas mesmo assim, mais vale ele estar a jogar do que passar mais 1 epoca no banco.
600 Mil em meia época de salários por 3 jogadores... que raramente jogam... realmente era um grande buraco... ainda por cima tavam cá descontentes... é deixa-los ir...
Quote from: Arsenalista on 06 de February de 2009, 14:19
600 Mil em meia época de salários por 3 jogadores... que raramente jogam... realmente era um grande buraco... ainda por cima tavam cá descontentes... é deixa-los ir...
Suponho que aqui estejam contabilizados 5 jogadores. Pawel, Yazalde, Palmeira, Madrid, Mallo.
Quote from: Karoglan on 06 de February de 2009, 15:09
Quote from: Arsenalista on 06 de February de 2009, 14:19
600 Mil em meia época de salários por 3 jogadores... que raramente jogam... realmente era um grande buraco... ainda por cima tavam cá descontentes... é deixa-los ir...
Suponho que aqui estejam contabilizados 5 jogadores. Pawel, Yazalde, Palmeira, Madrid, Mallo.
A esses acrescento o Linz... ;)
Só na segunda-feira se poderão fazer apreciações definitivas mas, do meu ponto de vista, estas duas saídas, nos termos em que se produziram, apenas mostram as dificuldades que vive quem precisa de se "movimentar" no mercado.
Concordo com o desinvestimento na equipa de futebol após o que sucedeu nas duas últimas partidas que nos afastaram em definitivo da luta pelos três primeiros lugares. Infelizmente, este desinvestimento faz-se numa altura péssima que não nos permite fazê-lo coincidir com entradas significativas de dinheiro na SAD. Houve excessivo entusiasmo a meu ver no início desta temporada (e não o digo só agora).
Há cerca de uma semana escrevia isto, ainda antes do encerramento do mercado (mas já depois das saídas de Linz e Madrid). A não concretização de nenhuma saída a título definitivo por valores significativos adensa as minhas preocupações relativamente à saúde económico-financeira da SAD. A "nossa" SAD foi excessivamente temerária, sobretudo no último defeso, após já conhecer os maus resultados económicos da época passada - recordo que o nosso passivo se encontrava (passado) no final da temporada transacta em cerca de 13 milhões de euros e os capitais próprios praticamente a zero e, entretanto, investimos verbas significativas em passes/"luvas" de jogadores como Mossoró ou Luís Aguiar (não falo noutros porque desconheço as verbas envolvidas). Era evidente que havia que forçar uma ou mais vendas no defeso passado - sendo o caso mais evidente, por razões que já aflorei, Linz.
Como todos sabemos, de então para cá o contexto económico-financeiro deteriorou-se de forma significativa (ao nível da sua percepção pública sobretudo porque os problemas já rondavam). Se antes, a situação já era incómoda, tornou-se entretanto deveras preocupante. A percepção corrente do valor dos passes dos jogadores vem reflectindo a sua desvalorização, facto agravado por alguma descoordenação entre a política desportiva e a gestão económica da SAD que em alguns casos agravou essa situação - uma vez mais, o caso de Linz é paradigmático. Pior ainda: como já todos vamos percebendo (mesmo os menos atentos) não se vislumbra que o contexto económico se altere a breve prazo; pelo contrário, a tendência, pelo menos no imediato (e estou a pensar até ao final deste ano), é para que a situação económica se agrave.
Portanto, se compreendo a atitude da SAD durante a reabertura do mercado de transferências de Janeiro, a verdade é que se trata de meras medidas paliativas. Poupamos 600 mil euros em custos salariais? É uma boa medida, considerando até que os efeitos desportivos das saídas são poucos ou nenhuns. Mas a questão não é essa. O recurso ao empréstimo de jogadores ou até à simples rescisão contratual (Dani Mallo) mostra não só o marasmo do mercado de transferências como também a nossa recente incapacidade para nos movimentarmos no mercado. Se pensarem bem, verão que já há algum tempo não conseguimos transferir ninguém por uma boa maquia, ao contrário do que anteriormente sempre sucedeu com António Salvador ao leme. Não me parece que a questão seja apenas decorrente do agravamento do contexto económico. Nem sempre todas as transferências que protagonizamos durante o consulado de António Salvador tiveram correspondência com o que era corrente praticar-se no nosso mercado por jogadores que frequentemente estavam longe de ser primeiras figuras da equipa (e.g., Cícero, Diego, João Pedro). De há uns tempos para cá a torneira fechou. Algum afastamento relativamente a Jorge Mendes e à Gestifute? Se não existe, parece - basta ver onde o empresário "depositou" Cícero e Custódio para perceber que talvez o relacionamento privilegiado que existia talvez se tenha perdido. Não estou a criticar, atenção: admito que haja razões para isso porque evidentemente nem sempre os interesses do empresário coincidiriam connosco - e se há benefícios dessa relação, também há custos (económicos e desportivos). A SAD tem o direito de ter uma política autónoma, independentemente dos interesses de empresários, não há discussão quanto a isso. Mas, evidentemente, tem de assumir o ónus dessa decisão...
Portanto, neste momento, parece que tudo concorre para que não se vislumbre a possibilidade de replicar o que foi o modelo de gestão de António Salvador nos últimos anos. Pensemos: se os jornais afirmam que a gestão Salvador facturou mais de 19 milhões, em pouco mais de cinco anos - embora eu não acredite que os valores líquidos sejam tão elevados - e temos um valor de passivo superior ao que existia aquando da entrada de Salvador, fácil é perceber que a capacidade de geração de receitas da SAD (em termos correntes) é muito insuficiente para suportar o que tem sido a ambição desportiva do clube. É evidente que o facto de a SAD vir acumulando activos de valor relativiza esta questão. O problema é que esses activos (fundamentalmente passes dos jogadores), sendo extremamente voláteis e sujeitos a várias contingências, vêm perdendo valor. E com o mercado em queda e "congelado", a situação está a tornar-se muito preocupante.
A política desportiva do clube tem de atender a estas preocupações. Seja reduzindo custos (o que apenas pode ser alterado aos poucos, fundamentalmente na preparação das épocas), seja promovendo jogadores que possam vir a ser verdadeiras mais-valias do ponto de vista económico (para além do desportivo). E neste último ponto, há que atalhar caminho, apostando mais nos jovens. É certo que a SAD conseguiu rejuvenescer o plantel (inacreditavelmente "velho" na época passada), mas nestas circunstâncias, é preciso mais. Por exemplo, Orlando e Stélvio têm de ter uma outra promoção desportiva.
De todo o modo, estou preocupado. Creio que temos de recuar na nossa ambição (até porque a competição pelos primeiros lugares, em Portugal, não é limpa). E temos mesmo de nos manter activos no mercado de transferências, vendendo. De outra forma, estou seguro de que teremos sérias dificuldades a breve prazo...
Alguém tem numeros exatos do passivo do SCB ? Gostava de saber ao certo como vão as contas do nosso clube .
Quote from: joaobl03 on 06 de February de 2009, 20:35
Alguém tem numeros exatos do passivo do SCB ? Gostava de saber ao certo como vão as contas do nosso clube .
O que sei é pelos relatos da imprensa relativamente aos últimos números oficiais apresentados pela SAD, relativos ao final da temporada passada:
Passivo da SAD do Braga quase nos 13 milhões de euros (http://maisactual.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=10115&Itemid=39)
(http://img219.imageshack.us/img219/6652/contasnh2.gif) (http://img219.imageshack.us/my.php?image=contasnh2.gif)
(http://img219.imageshack.us/img219/contasnh2.gif/1/w571.png) (http://g.imageshack.us/img219/contasnh2.gif/1/)
in A BOLA
Isto era um valor que se resolveria facilmente com a venda de activos como Eduardo , João Pereira e Linz mas com a crise financeira mundial que estamos a viver estes valores tornam-se um pouco mais preocupantes.
Desculpem a minha ignorância, mas o que significa isso de passivos da SAD???
Esse quadro com esses números todos é o quê??
Quote from: Pat_Navarra on 06 de February de 2009, 21:08
Desculpem a minha ignorância, mas o que significa isso de passivos da SAD???
Esse quadro com esses números todos é o quê??
A parte de cima, os proveitos de exploração, são as entradas de dinheiro decorrentes da actividade normal do clube, enunciadas em baixo: bilheteira, quotas, televisão, etc...
Os custos de exploração, é exactamente o contrário. É o dinheiro que "sai" do clube em virtude do seu normal funcionamento: ordenados, etc..
É preocupante quando os custos sao superiores aos proveitos, como é óbvio! Mas nos clubes de futebol é uma situação quase crónica!
Daí estarmos dependentes das receitas extraordinárias: as vendas dos jogadores! Como no ultimo ano as vendas foram quase residuais para o que tem sido hábito, a SAD apresentou prejuizos. Isto porque essas vendas n chegaram para superar a diferença entre os custos e os proveitos!
Ora como o dinheiro não nasce nas pedras, ele tem de vir de algum lado! É aí que tens o passivo! O clube tem de se endividar para poder cumprir as suas obrigações!
Não é necessariamente mau! Mas pode ser catastrófico se não gerarmos resultados positivos através da venda de jogadores!
Explicando assim muito por alto, é assim!
Claro que é MUITO mais complexo do que isto!
Apesar de os jogadores terem sido emprestados, será que não vamos entrar com algum no fim do mês?
Duvido que o Setúbal pague por inteiro ao Pawel e o Rio Ave ao Yazalde. Pelo menos a estes dois devemos contribuir.
Poupar 600 mil euros em ordenados parece-me muito exagerado! Que seja em 4 jogadores (Madrid, Linz, Dni Mallo e Pawel) 600/4 a dividir por 6 meses dá muita nota por mês a cada 1! Por isso não me acredito neste 600 mil, nem pouco mais ao menos! No maximo esses 600 mil poderiam ser atingidos através de prémios pelos empréstimos de Madrid e Linz!
Quote from: mágicoBRAGAallez on 06 de February de 2009, 03:06
Com o tópico do mercado de Inverno trancado não sei onde colocar isto por isso aqui vai.
600 mil euros no bolso
por PEDRO ROCHA
Reflexo da conjuntura económica actual, marcada por uma retracção global que também já atingiu a esfera do futebol, o Braga viu-se obrigado a despir, temporariamente, a pele de vendedor de talentos. O que está a dar agora é ceder ou emprestar os jogadores menos utilizados e, só com isso, os minhotos vão poupar 600 mil euros em salários até ao fim da época, o equivalente a uma transferência de dimensão média. Não é uma novidade para a generalidade dos clubes, mas para os minhotos representou uma viragem significativa de rumo. Basta pensar que em apenas cinco anos anos, desde que António Salvador assumiu a presidência, a SAD encaixou qualquer coisa como 19,05 milhões de euros, resultantes, em exclusivo, de transferências. Uma fortuna razoável, digna de causar inveja aos três grandes. Pelo meio, numa curiosa aliança com a agência Gestifute, do empresário FIFA Jorge Mendes, o Braga conseguiu até empréstimos pagos a "peso de ouro", pelo coreano Kim Dong e pelo português João Tomás. Entre 2004 e 2007, a actividade negocial foi intensa, mas acabou por abrandar a partir de 2008 até congelar em definitivo, após a partida de Luís Filipe para o Benfica no Verão do ano anterior, a troco de 500 mil euros e da cedência, em definitivo, de João Pereira. Por força das circunstâncias, será difícil repetir tantos negócios milionários, mas nem por isso a sociedade desportiva perdeu de vista o princípio básico de contratar jovens promissores, livres de compromissos, sendo Rodriguez e Linz as únicas excepções. À primeira oportunidade, na recente reabertura do mercado de transferências, os minhotos mostraram como se deve fazer: cederam alguns dos jogadores menos utilizados, nomeadamente Dani Mallo (Falkirk), a título definitivo, e Kieszek (Setúbal), Madrid (FC Porto) e Linz (Grasshopper), todos por empréstimo, tornando assim mais leve o quadro salarial do plantel. Mas há mais para além disto, porque os arsenalistas têm realmente olho para o negócio. Se Kieszek e Linz terão de se apresentar em Braga a partir da nova época, já o argentino Andrés Madrid poderá nem regressar à base caso o FC Porto accione a opção de compra do seu passe, cifrada em 1,5 milhões de euros. Se assim for, significará um saudável regresso ao passado.
Quando Nunes custou 2,5 milhões
O Top 10 dos melhores negócios do Braga é liderado pelo português Nunes. Vendido a meio de 2005/06, o central rendeu 2,5 milhões de euros, mas ainda poderá proporcionar novos ganhos, em caso de uma futura transferência, pois os espanhóis do Maiorca só adquiriram metade do seu passe. O médio João Alves e o avançado Cícero, contratados pelo Sporting e Dínamo de Moscovo por dois milhões (metade do passe) e 2,2 milhões de euros, respectivamente, são os recordes seguintes do gigante do Minho, que se estreou numa dinâmica de vendas sem igual no seu historial com a transferência do guarda-redes Quim.
Este artigo d'OJOGO mostra mais uma vez a visão que este e outros jornais desportivos têm dos clubes para além dos 3 grandes. Ao dizerem que " em apenas cinco anos anos, desde que António Salvador assumiu a presidência, a SAD encaixou qualquer coisa como 19,05 milhões de euros", e "
uma fortuna razoável, digna de causar inveja aos três grandes", apenas estão a apoucar o nosso clube, pois é sabido que qualquer um desses três clubes realizou mais dinheiro com apenas uma ransferência do que o Braga nos tais quase 5 anos. Basta nos lembrarmos de Bosingwa no Porto, Nani no Sporting ou Simão no Benfica, para ver que estes tipos estão-nos a dizer que nós somos pequenos e que aquilo que fizémos já foi demais! Considero que se fizeram, em geral, bons negócios, mas houve também alguns que não foram bons: Para mim o melhor negócio foi de longe a venda do Diego e esse eles nem falam. Vender o Nunes por 2,5 milhões foi barato. O valor da venda do Abel para o Sporting foi baixissímo. A venda do Cícero para a Rússia foi um excelente negócio. A venda do João Alves foi também um bom negócio. A venda do Luís Loureiro foi um excelente negócio. O negócio do Madrid não me parece nada bom, se , como tudo indica, voltar a ser o que era nos bons velhos tempos, vai reforçar um opositor directo e por valores muito baixos, se voltar a ser o Moadrid dos últimos tempos (que não acredito), voltará para se reformar por cá.
Quanto aos jogadores emprestados, partem do princípio que são as equipas que os receberam que lhes pagam os ordenados por inteiro, o que não acredito minimamente. São conhecidas as dificuldades financeiras que o V. Setúbal atravessa, logo nunca iria pagar o ordenado do KieszeK. O mesmo se aplica ao Rio Ave. Quanto aos outros dois é possível que os clubes lhes paguem o ordenado, mas como não temos informação dos negócios, não podemos ir mais além do que estas especulações ou palpites.
Já não é de agora que os jornais desportivos põem notícias sobre o Braga sem qualquer preocupação de rigor, logo não devemos dar grande importância a estas notícias. Eles acham que só os 3 grandes podem vender jogadores por 10, 20 ou 30 milhões, mas o tempo há-de se encarregar de os desmentir!
Esta verba que ronda os 20 milhões de euros que nós lucramos com vendas de activos , pode não ser nada comparada com os três grandes , mas no contexto geral do nosso campeonato são valores avultados . Em condições normais o SCB este ano , com a venda de passes de jogadores como Eduardo , João Pereira , Rodriguez , Andres Madrid , Luis Aguiar , César Peixoto , Meyong e Orlando Sá poderia lucrar verbas astronomicas , nunca vistas por estas bandas , mas com a crise mundial existente , acho dificil lucrar-mos grandes quantias . No entanto se o FCP acionar a clausula de compra do Madrid , o Linz sair por uma verba a ronda os 3 milhões de euros , e a proposta do Chelsea pelo Orlando chegar aos 6 milhões de euros , as finanças do clube ficam bem mais aliviadas .
Quote from: joaobl03 on 07 de February de 2009, 18:26
Esta verba que ronda os 20 milhões de euros que nós lucramos com vendas de activos , pode não ser nada comparada com os três grandes , mas no contexto geral do nosso campeonato são valores avultados . Em condições normais o SCB este ano , com a venda de passes de jogadores como Eduardo , João Pereira , Rodriguez , Andres Madrid , Luis Aguiar , César Peixoto , Meyong e Orlando Sá poderia lucrar verbas astronomicas , nunca vistas por estas bandas , mas com a crise mundial existente , acho dificil lucrar-mos grandes quantias . No entanto se o FCP acionar a clausula de compra do Madrid , o Linz sair por uma verba a ronda os 3 milhões de euros , e a proposta do Chelsea pelo Orlando chegar aos 6 milhões de euros , as finanças do clube ficam bem mais aliviadas .
E que tal, se vendêssemos o plantel todo?
Quote from: Ferreira-Braga on 07 de February de 2009, 18:31
Quote from: joaobl03 on 07 de February de 2009, 18:26
Esta verba que ronda os 20 milhões de euros que nós lucramos com vendas de activos , pode não ser nada comparada com os três grandes , mas no contexto geral do nosso campeonato são valores avultados . Em condições normais o SCB este ano , com a venda de passes de jogadores como Eduardo , João Pereira , Rodriguez , Andres Madrid , Luis Aguiar , César Peixoto , Meyong e Orlando Sá poderia lucrar verbas astronomicas , nunca vistas por estas bandas , mas com a crise mundial existente , acho dificil lucrar-mos grandes quantias . No entanto se o FCP acionar a clausula de compra do Madrid , o Linz sair por uma verba a ronda os 3 milhões de euros , e a proposta do Chelsea pelo Orlando chegar aos 6 milhões de euros , as finanças do clube ficam bem mais aliviadas .
E que tal, se vendêssemos o plantel todo?
Tava a falar se vendesse-mos alguns desses lucrariamos muito , não necessariamente todos .
n te esqueças que apesar de os grandes venderem jogadores a grandes custos tambem compram jogadores de ***** por milhoes... o que se esta aqui a falar e o lucro e n o dinheiro arrecadado com as vendas..
Chelsea nunca ofrece 6 milloespara Orlando Sá. Estas a brincar... Um jogador que tens 20 minutes em campo como porfessional?
Neste momento está muito difícil para vender jogadores, ora vejam este artigo do Expresso, onde estão as dívidas de alguns dos maiores clubes europeus. Os números são assustadores mesmo para clubes tão grandes!
http://clix.expresso.pt/clubes_nas_lonas=f496698
Só o campeonato Alemão está em boas condições financeiras, os outros estão cheios de dívidas.
Alguns exemplos de clubes referidos do artigo:
Chelsea
Orçamento: 283 milhões de euros
Dívida: 935 milhões de euros
Manchester United
Orçamento: 328 milhões de euros
Dívida: 770 milhões de euros
AC Milan
Orçamento:293 milhões de euros
Dívida: 316 milhões de euros
Inter Milão
Orçamento:221 milhões de euros
Dívida: 418 milhões de euros
FC Barcelona
Orçamento:380 milhões de euros
Dívida: 190 milhões de euros
Real Madrid
Orçamento:400 milhões de euros
Dívida: 200 milhões de euros
E os 3G do nosso campeonato também estão com grandes dívidas e têm receitas muito menores que os outros clubes da Europa
FC Porto
Orçamento:40 milhões de euros
Dívida: 137,9 milhões de euros
Benfica
Orçamento:30 milhões de euros
Dívida: 125,1 milhões de euros
Sporting
Orçamento:25 milhões de euros
Dívida: 146 milhões de euros
O futebol, como diz o artigo, está nas lonas e esta situação não vai durar muito tempo. Mais tarde ou mais cedo alguma coisa vai ter que mudar.
Bayern Munique
Orçamento:286 milhões de euros
Dívida: 0 milhões de euros
Mesmo que um dos principais patrocinadores seja um banco (o HypoVereinsbank), as coisas correm-lhe bastante bem. O director desportivo, Uli Hoeness, está confiante: "O único problema é se a recessão forçar os patrocinadores a fazer cortes". Com um estádio novo, que assegura a quinta maior receita de bilheteira europeia, e uma política comercial que gera 40% das receitas totais (só Manchester e Real Madrid o ultrapassam), o Bayern tem um futuro risonho.
Hamburgo
Orçamento:140 milhões de euros
Dívida: 0 milhões de euros
Nada de estranho ou surpreendente a dizer sobre o Hamburgo, apesar do Nordbank, patrocinador de um estádio que tem em média 55 mil espectadores, ter reduzido 750 postos de trabalho nos últimos meses. Em 2005, o Hamburgo devia €21 milhões, mas o clube já liquidou essas dívidas.
Werder Bremen
Orçamento:106 milhões de euros
Dívida: 0 milhões de euros
Embora o patrocinador das camisolas do Werder Bremen seja o Citibank, uma das instituições mais atingidas pela retracção financeira, os vice-campeões da Bundesliga estão numa situação confortável. Tal como afirmou Oliver Rau, director de marketing do clube: "Não temos preocupações". Em 2009, o Werder Bremen terá um novo patrocinador - a Nike. O acordo cifra-se em €14 milhões/ano e será válido até 2014.
Isto sim são exemplos a seguir ! ;)