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Viajar pela Europa

O SC Braga vive mais uma época em que o seu prestígio internacional tem sido reforçado com a prestação da sua equipa principal na Liga Europa.

O histórico europeu bracarense tem sido bastante fortalecido desde que António Salvador assumiu os destinos do clube, tendo apenas falhado uma época a participação nas competições de UEFA.

Na distante época de 2007/2008 o conjunto arsenalista, com várias mudanças no comando técnico, terminou no 7º lugar da tabela classificativa, pelo que na época seguinte integraria, prematuramente no tempo, a Taça Intertoto, na sua última edição. Tendo passado várias etapas nas competições europeias, superando, por esta ordem, o Sivasspor (Turquia), na Taça Intertoto, e o Zrinjski Mostar (Bósnia e Herzegovina), na segunda pré-eliminatória da Taça Uefa. Na fase de grupos, o SC Braga defrontou o Wolfsburg (Alemanha), Milan (Itália), Portsmouth (Inglaterra) e Heerenveen (Países Baixos), tendo-se apurado em terceiro lugar. Na fase seguinte, dezasseis avos de final, os arsenalistas eliminaram o Standard Liège (Bélgica), caindo apenas nos oitavos de final, ante o PSG (Franca), com um golo sofrido na Pedreira a decidir a eliminatória, depois do nulo registado em Paris. Assim, este percurso valeu a conquista da Taça Intertoto, sendo a quarta equipa portuguesa a vencer um troféu da UEFA.

Entre as restantes participações internacionais, vou destacar as duas idas à Liga dos Campeões, nas épocas de 2010/2011 e 2012/2013, com apuramentos meritórios e difíceis antes de chegar à fase de grupos nas referidas épocas. Porém, a campanha no ano de estreia, depois de eliminar o Celtic (Escócia) e o Sevilha (Espanha), o SC Braga defrontou na fase de grupos o Arsenal (Inglaterra), o Shakhtar Donetsk (Ucrânia) e o Partizan (Sérvia), sob o comando de Domingos Paciência, numa campanha que seria muito positiva, terminando em terceiro lugar, com 9 pontos, o que lhe valeu a passagem para as eliminatórias da Liga Europa. Nesta competição, superou consecutivamente o Lech Poznan (Polónia), Liverpool (Inglaterra), Dínamo de Kiev (Ucrânia) e Benfica (Portugal), antes chegar à final de Dublin, frente ao FC Porto, que perdurará nas memórias braguistas e nos registos desportivos para sempre. A final seria ganha pelos portistas, por 1-0, com um golo de Falcao, que nos nossos dias teria sido anulado pelo VAR, uma vez que havia um fora de jogo detetável com o uso da tecnologia. O SC Braga era, assim, uma espécie de “vice-campeão” da Liga Europa, uma época depois de ter sido vice-campeão em Portugal, quando perdeu o título para o Benfica, no conhecido “campeonato dos túneis”, em que o denominador comum era precisamente a equipa encarnada. Esse foi o ano em que o SC Braga viu ser-lhe retirado um título inédito, por várias manobras que se jogaram fora do relvado.

As restantes épocas foram de ida regular do SC Braga às competições da UEFA, com a exceção de uma falha, com uma participação globalizante que lhe permitiu atingir um patamar elevado no ranking europeu de clubes, que várias vezes lhe tem valido o estatuto de cabeça de série nos sorteios.

Na presente temporada os brácaros foram os únicos representantes no início da Liga Europa, onde agora têm a companhia do FC Porto, depois de terminada a fase de grupos das competições europeias. Ambas as equipas disputaram os dezasseis avos de final e se apuraram para os oitavos de final da competição, onde haverá um duplo confronto luso-francês, com o SC Braga a defrontar o AS Monaco e o FC Porto o Ol. Lyon, ainda que o adversário bracarense pertença ao principado monegasco.

A próxima semana volta a ter uma eliminatória da Liga Europa, referente aos oitavos de final, com o SC Braga a jogar na Pedreira, uma semana antes de se deslocar ao Mónaco, para decidir quem segue para os quartos de final, havendo esperanças braguistas no apuramento dos Gverreiros do Minho, numa eliminatória que se antevê complicada, mas que permite acalentar esperanças de seguir em frente.

Esta viagem pela Europa traduz-se, atualmente, num prestígio internacional que custou muito a atingir, pelo que os braguistas esperam que o futuro seja risonho, também, além-fronteiras.


In zerozero.pt

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