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Vamos à praia

A maioria das posições da liga portuguesa está decidida, onde só as descidas diretas estavam por definir. O último sábado ajudou a clarificar a situação, caindo a B SAD e o Tondela, finalista da Taça de Portugal, de forma direta e Moreirense disputará um palyoff com o terceiro classificado da segunda liga, que não era ainda conhecido no momento em que escrevi este artigo. Foi rija a festa dos cónegos, ante os “inimigos” vizelenses, na sequência de uma goleada imposta ao clube vizinho e ao facto de terem evitado a queda sem remissão, restando agora lutar pela manutenção entre os grandes, neste “prolongamento das competições”. As três últimas equipas da tabela resultam de um desempenho que ficou aquém do que esperavam os respetivos seguidores, ainda que os cónegos tivessem momentos de azar no seu percurso, além de várias decisões próprias erradas tomadas ao longo da temporada, o que teve reflexos na sua posição final e que ainda podia ter sido pior.

As primeiras seis posições estavam já decididas, com a “ilha” mais folgada a registar-se no quarto lugar, onde o SC Braga se situou a uma distância relevante do terceiro lugar e com uma margem elevada para o quinto posto, mesmo que, há algumas jornadas, a vitória dos galos na Pedreira tenha deixado em aberto uma luta que nunca se efetivou. A qualidade foi como o azeite sobre a água, a ficar por cima como a mãe natureza determina.

O futebol no relvado ainda continua, mas com menor intensidade, uma vez que escassas são as equipas ainda a competir, onde o relevo maior vai para a final do Jamor, onde espero que o FC Porto vença o Tondela, como forma de apurar o SC Braga para a fase de grupos da Liga Europa. Se isso acontecer, o Minho terá três equipas nas competições europeias da próxima época, o que merece destaque natural da minha parte.

Para além do interesse direto na decisão da Taça de Portugal, os braguistas mudarão as atenções para os areais portugueses, onde o conjunto Bruno Torres e o seu irmão lideram defenderá os títulos conquistados na temporada anterior, a nível interno. É caso para dizer aos braguistas que vamos à praia, para ver bons espetáculos de futebol jogado descalço, quer no local, quer na televisão, na defesa do prestígio de quem líder o ranking mundial há bastante tempo.

O futebol de praia em Braga reflete uma aposta de sucesso, a qual merece as atenções daqueles que gostam do símbolo minhoto. Os primeiros jogos, que já incluíram adversários diretos na luta pelos títulos, começou bem e tem, para já, sucesso absoluto. Os Gverreiros das areias prometem, se nada de anormal acontecer, lutar pela conquista dos troféus que detém por mérito próprio, depois de ter começado a vencer a primeira edição da Supertaça, frente à Casa do Benfica de Loures. Diria que foi uma obtenção natural, de quem já tinha ganho o campeonato e a Taça de Portugal, curiosamente frente ao mesmo adversário que derrotou no primeiro jogo oficial desta época.

Este fim de semana a jornada dupla disputa-se nas quadras de Braga, na Rodovia, mesmo que a cidade não tenha praia. O primeiro adversário foi a Casa do Benfica de Loures, outra vez esta época, que foi derrotado na marcação de penaltis, após um empate registado no jogo.

A importância do futebol de praia em Braga está bem espelhada na construção de um recinto para a equipa treinar, dentro da Cidade Desportiva, que é orgulho dos braguistas.

É difícil jogar na areia, mas para a equipa do SC Braga parece fácil e é um prazer ver jogar aquela gente que ostenta o símbolo bracarense.

Uma nota final para o facto de este espaço ser, em princípio, apenas renovado na escrita quinzenalmente, enquanto as competições oficiais não regressarem. A opinião será mais espaçada no tempo, mas o seu registo continuará a linha habitual.

 

In zerozero.pt de 15-05-2022

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