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UM SÍMBOLO PELO MUNDO

Na semana passada viajei, com a companhia de outros dois professores da minha escola, até à Turquia, em missão de trabalho. O destino era Antalya, mas o avião fez escala em Istambul, no final do domingo, a seguir à visita do Rio Ave à Pedreira. Com alguma vontade de comer, mas sem dinheiro turco e pouca ou nenhuma comunicação, por falta de conhecimentos nossos da língua turca e deles do inglês, eis que me deparo com Márcio Mossoró nesse local. Chamei-o e ele espantado por ver alguém falar português mostrou a sua bondade ao insistir para que comêssemos, que ele pagava tudo. Comemos (sem abusar) e estivemos à conversa com o SC Braga sempre na base da mesma e com um lamento mútuo pelo empate da véspera frente ao Rio Ave. Nessa altura soube do resultado do clássico e que a liderança dos Gverreiros do Minho passaria a ser partilhada com o Benfica. Junto estava também o brasileiro Júnior Caiçara, que jogou no Gil Vicente e as respetivas famílias, que viajavam para umas miniférias de três dias em Antalya, precisamente o meu destino. Os meus colegas ficaram espantados com o lado afável demonstrado pelo brasileiro que passeou com muita classe o nosso símbolo por muitos lados. Recordamos juntos a visita de Mossoró a Braga na condição de visitante, com o “número oito” a confidenciar que tanto ele como os colegas do Basaksehir nunca tinham visto um estádio em pé a cantar para um jogador adversário. Quando as pessoas merecem, Braga sabe acolher e acarinhar quem bem o serviu e de lá saiu a bem. Ele agradeceu de coração o tratamento ímpar de que foi alvo, assim como nós agradecemos as muitas alegrias que nos deu quando foi nosso jogador. Um símbolo pelo mundo permitiu aqueles momentos de puro braguismo, em local bem distante, bem espelhados na forma carinhosa como o jogador dizia aos filhos que eu era “do Braga”. Obrigado Mossoró.

As competições principais estiveram paradas por causa das seleções. Em Braga, assim como na generalidade do país, causou alguma surpresa o facto de nenhum jogador bracarense integrar a convocatória de Fernando Santos, sendo Ricardo Horta o caso mais estranho, uma vez que tem tido um bom início de época, como pôde ser comprovado pelo próprio selecionador no Jamor, quando o SC Braga goleou o Belenenses por 3-0. O facto de os arsenalistas serem a “equipa mais portuguesa” dos candidatos ao topo da classificação acrescenta estranheza à ausência de jogadores bracarenses no seio da seleção principal. Foram opções, que podem mudar no futuro.

O futebol feminino viveu mais uma tarde de sucesso, com o resultado de 3-0 favorável ao SC Braga na receção à Casa de Futebol do Benfica, que recentemente perdeu pela diferença mínima, nos instantes finais, frente ao Sporting, o que atesta a qualidade deste adversário, que poderia sair do 1º de maio vergado por um resultado mais desnivelado. Com a terceira vitória consecutiva as vencedoras da supertaça portuguesa seguem no topo da classificação.

Uma palavra para o futsal que conseguiu finalmente a sua primeira vitória da época, por 3-2, na deslocação ao terreno do Fundão, onde chegou a ter uma vantagem de três golos permitindo, no entanto, dois golos ao adversário, o que denota alguma falta de confiança da equipa de Paulo Tavares. Que tenha sido a primeira de muitas, vitórias que se seguirão certamente no futuro.

O sorteio da Taça de Portugal ditou uma deslocação do SC Braga ao terreno do FC Felgueiras 1932, que joga o Campeonato de Portugal, como se identifica o terceiro escalão. A equipa felgueirense ocupa neste momento o sexto lugar a oito pontos de distância do líder Vizela. O jogo de estreia arsenalista na presente edição da “prova rainha” está marcado para o próximo domingo (21/10/2018) às vinte horas, numa deslocação curta e que se prevê com muita gente, na festa do futebol. Esta competição é claramente um objetivo, ainda que os caprichos dos sorteios tenham sempre uma palavra a dizer. Alguns jogadores poderão ter aqui a sua oportunidade, pelo que desejo que a aproveitem se ela efetivamente surgir.

Felicidades, Gverreiros do Minho. Que as competições sejam retomadas com sorte, competência e o foco nos objetivos definidos, deixando para trás a prestação menor da última jornada.

 

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