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TRIOS DA TELEVISÃO E SC BRAGA A SUBIR

O futebol português está organizado em torno dos três “autoproclamados” grandes, ou pela “versão espinhense” mais recente, em torno dos três “eucaliptos”. É assim que a imprensa em geral e a desportiva em particular direciona a sua ação, visando o lucro fácil. O Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, recentemente indigitado para um alto cargo da FIFA, mostrou preocupação à volta de algumas questões que o preocupam no futebol português, mas eu acrescentaria à lista das suas preocupações a necessidade de mudança de mentalidades em Portugal ao nível das preferências clubísticas, mudança difícil mas possível, assim como fazer uma redistribuição mais justa dos recursos financeiros envolvidos, importante na sustentabilidade dos clubes, ainda que respeitando os objetivos coletivos em cada época.

As televisões em Portugal são um péssimo exemplo da “cultura desportiva” que o país apresenta. Para os diversos canais televisivos a receita é simples, bastando arranjar uma pessoa afeta a cada “eucalipto”, mais ou menos conhecida, que se preste ao papel de estar num programa degradante, formando “trios da televisão” que supostamente seriam para falar de futebol em geral, mas que nunca cumprem os seus objetivos. A paciência para este tipo de programas de baixo nível já se esgotou há muito tempo e as pessoas têm um papel determinante na rejeição destes programas discriminatórios entre os clubes, onde existem parentes ricos e parentes pobres. Se nos canais privados a situação resulta de uma opção estratégica, mesmo assim muito discutível, a estação pública de televisão – RTP – deveria um papel de tratamento igual entre os clubes, algo que não faz, sendo por isso mesmo a todos os títulos condenável.

Indiferente à discriminação habitual da comunicação social, o SC Braga foi à luz empatar com o Benfica 1-1, no jogo de estreia da fase de grupos da Taça CTT, ou Taça da Liga. O jogo até nem começou bem para os Gverreiros do Minho, algo que tem sido hábito nesta época, mas o empate chegaria pela cabeça de Ricardo Ferreira, no seu regresso feliz à competição, num jogo em que ostentou a braçadeira de capitão. Que tenha vindo para ficar, deixando para trás as indesejadas lesões, para que, jogando regularmente, possa integrar o lote de Portugal na fase final do “Mundial de 2018”. Não sendo um resultado ótimo, acaba por ser positivo e só o futuro dirá se foi útil ou não este empate, ainda assim bastante saboroso. Neste jogo não se entende como o grego Samaris não foi expulso, nem durante nem após o jogo, havendo razões evidentes para isso ter acontecido.

Na liga portuguesa, os comandados de Abel Ferreira deslocaram-se a Tondela, clube que vai na terceira época consecutiva no escalão principal. A equipa bracarense surgiu ante os “beirões” disposta a consolidar a fase boa que atravessa, algo eu ficou espalhado na vitória final. O Tondela cedo ficou reduzido a dez jogadores, mas para surpresa geral chegou à vantagem no marcador. Estava o jogo a jeito para nova remontada, algo que viria a acontecer, com Hassan a marcar sobre o intervalo e no reinício da partida seria Ricardo Costa a marcar na própria baliza, ao tentar aliviar uma bola que a barra devolveu, após o cabeceamento de Fransérgio. Até ao fim do jogo os Gverreiros do Minho, controlaram o jogo, num jogo em que o resultado foi claramente melhor do que a exibição.

Esta quinta-feira, a Pedreira volta a ser palco de novo jogo europeu, com a receção aos turcos do Basaksehir, em jogo da segunda jornada da fase de grupos da atual edição da Liga Europa. É hora de ninguém ficar em casa, pois a equipa precisa de todos junto de si.

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