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TERMINOU O SONHO EUROPEU, O PÓDIO É AGORA A META

Depois de um jogo atípico no Ibrox Stadium, na primeira mão dos dezasseis avos de final da Liga Europa, frente ao Rangers, onde perdera por 2-3, depois de ter estado em vantagem por 2-0, o SC Braga recebeu os escoceses na Pedreira, sabendo que a vitória era obrigatória para passar a eliminatória. A equipa, moralizada por um triunfo claro para a liga frente ao V. Setúbal, entrou em campo na sua máxima força, teoricamente, mas apresentou-se estranhamente nervosa, com destaque negativo para alguns elementos de maior experiência. O primeiro tempo decorreu sob o signo do equilíbrio e o nulo ao intervalo não era cruel para nenhum dos conjuntos, apesar de várias chances terem aparecido para as duas equipas, sem qualquer concretização, com destaque maior para Matheus que no último lance defendeu um penalti de forma superior, corrigindo um erro grave de Raúl Silva, que deu mão numa jogada sem perigo.

O segundo tempo começou com João Novais no lugar de Palhinha, o que causou alguma estranheza e, depois, prolongou o que se passara antes, com os Gverreiros do Minho numa busca pouco esclarecida do golo e os escoceses a jogarem com um bloco baixo, abusando por vezes do antijogo, à espera do erro bracarense, que haveria de surgir outra vez. O treinador Rúben Amorim, que não teve um dia feliz nas alterações introduzidas, voltou a mexer pouco depois, ao trocar Raúl Silva por Galeno, o que obrigou Sequeira a funcionar como terceiro central, descaído sobre a esquerda e mais tarde trocaria ainda David Carmo pelo espanhol Abel Ruiz, derivando Esgaio para central adaptado sobre a direita, o que retirou poder à equipa no jogo aéreo, onde os escoceses eram fortes. O único golo da partida surgiu numa transição rápida, num lance em que Sequeira apareceu circunstancialmente como central sobre a direita, depois de se ter marcado um livre sobre esse lado, o que seria determinante na menor eficácia do esquerdino nesse momento. O Glasgow já jogava fechadinho e sem pressas, ação que foi reforçada com a vantagem alcançada. Até ao fim do jogo nada se alterou e terminava aqui o sonho europeu do SC Braga, o que deixou algum amargo de boca nos adeptos, pois globalmente os minhotos eram melhor equipa, algo que não se comprovou em campo. O pódio é agora a meta até final da época, mas a tarefa será exigente, uma vez que o futebol de estende muitas vezes para além do relvado. Esperemos que seja uma luta árdua, mas séria e limpa até ao fim.

No regresso à liga, o SC Braga deslocou-se ao terreno do Marítimo e venceu por 2-1, o que valeu, desde logo, a manutenção do terceiro lugar, sem depender de outros resultados. Os Gverreiros do Minho entraram bem no jogo, tendo chegado à vantagem cedo, graças à conclusão de Trincão, assistido por Esgaio, após uma boa jogada envolvente. O menino que o Barcelona foi contratar a Braga fez mais uma boa exibição, justificando, de novo, a aposta blaugrana, assim como do treinador Rúben Amorim. A equipa minhota falhou várias chances de ampliar a vantagem e o Marítimo chegaria à igualdade, na segunda parte, numa altura em que, circunstancialmente, os bracarenses jogavam com menos um elemento, devido à saída de Sequeira, por lesão. O árbitro Tiago Martins deu sete minutos de desconto de modo a compensar, parcialmente, a perda de tempo útil de jogo e teve, ainda, necessidade de prolongar mais esse tempo, pois jogava-se pouco nos descontos. Porém, a justiça no marcador chegaria pela cabeça de Paulinho no último minuto, depois de uma assistência de João Novais. Estava, assim, conseguida uma vitória difícil, num terreno tradicionalmente complicado para os adversários. A meta do pódio continua bem presente na mente da “Legião do Minho”. 

A equipa B foi empatar 1-1, à Madeira, frente ao União, ficando mais distante dos lugares de subida.

Ao nível da formação a equipa de Sub-19 venceu, na cidade desportiva, o Alverca por 3-1 e prossegue a sua caminhada invicta, até ao momento. A equipa de Sub-17 garantiu a passagem à fase de apuramento de campeão, depois de ter ganho, fora, ao Porto por 2-1. Está de Parabéns Custódio Castro e o grupo por si comandado por mais esta etapa de sucesso. A equipa de Sub-15 empatou, sem golos, no recinto do Porto, num duelo que envolveu as duas melhores formações do grupo.

A equipa feminina garantiu a presença na final da Taça da Liga, frente ao Benfica, a disputar na Covilhã, depois de ter vencido por 3-0 no reduto do Sporting. A equipa de Miguel Santos mostrou que a linda experiência da Liga dos Campeões, teve reflexos negativos na luta pelo título, pois a qualidade continua bem presente na equipa. Resta agora tentar ganhar as Taças de Portugal e da Liga, competições em que está envolvida.

Uma palavra final para Mariana Machado que brilhou nos “Campeonatos de Portugal de Atletismo”, sagrando-se campeã nacional de 1500 metros e de 800 metros. Assim, a “Gverreira das pistas” foi a única atleta em competição a vencer duas medalhas de ouro, revelando-se a estrela maior da prova.

Foto SC Braga

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