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Plantel em formação

Está em pleno período de formação o plantel do SC Braga para a época 2021/2022. Mas as dúvidas são mais do que as certezas, pelo que este artigo corre sérios riscos de ser desmentido em tempo real. Mas vamos à análise possível, por agora.

Começo pela entrada de Tiago Esgaio, proveniente da B SAD, em busca da companhia do irmão Ricardo, restando saber se a mesma é para durar ou tem prazo de validade reduzido.  Dentro das aquisições, segue-se o nome de Lucas Mineiro, que chega do Gil Vicente e promete confirmar as boas indicações deixadas em Barcelos, ainda que o nível de exigência suba de modo claro na mudança verificada.

Quem chegou a Braga, com alguma pompa, foi o central Paulo Oliveira, depois de ter terminado a sua ligação ao Eibar, que descera de divisão. O defesa, nascido em Famalicão, preferiu servir os Gverreiros do Minho em detrimento de outros convites e chega a um clube que lhe pode reabrir as portas da seleção de Portugal, uma vez que ele contabiliza um jogo com as quinas principais ao peito.

O regresso de Fábio Martins deixa água na boca aos adeptos braguistas, na esperança de verem, finalmente, o jogador colocar em campo todo o potencial que lhe é reconhecido, ainda que diversas vezes ele se esqueça que o detém. Veremos se esta volta a casa é para manter ou para transferir em definitivo, se surgir alguma proposta que force a mudança de ares. Por agora é em Braga que o seu perfume promete espalhar-se, em substituição do consagrado Gaitán, que deixou Braga em definitivo. Sobre o craque, internacional argentino, posso dizer que foi para mim um prazer vê-lo ostentar o símbolo bracarense ao peito, dada a sua classe indubitável, que não tem preço, apenas traída pela vertente física.

Por estes dias existem muitos jogadores a treinar às ordens de Carlos Carvalhal, ainda que faltem alguns, como os quatro brasileiros (Tormena, Raul, Fransérgio e Galeno) que estão a cumprir quarentena, devido à questão pandémica, depois de terem viajado diretamente do Brasil, seguindo as recomendações oficiais.

A entrada de uns significa, necessariamente, a saída de outros. Neste contexto de mudança de ares em definitivo, surgem os nomes de Xadas (Marítimo), Bruno Wilson (Vizela) e Lucas Cunha (Gil Vicente), com o SC Braga a acautelar uma percentagem numa eventual futura transferência. Não espantará que outros nomes sigam o mesmo caminho em breve, depois da avaliação do treinador. O clube não pode ficar com todos, ainda que as opiniões referentes a entradas e saídas possam divergir entre os adeptos.

Uma palavra para o empréstimo de Zé Carlos ao Gil Vicente, onde espero que evolua e confirme as expectativas que sobre ele recaem. Para isso, é fundamental que o jovem jogador tenha uma utilização regular na equipa do galo.

O futuro próximo pode registar algumas saídas a bem do equilíbrio financeiro e da sustentabilidade do clube, além de outras que acontecerão por mera opção técnica ou mesmo associadas a questões físicas.

Uma nota final para as recuperações de David Carmo, Francisco Moura e Iuri Medeiros, que se tornarão, brevemente, reforços efetivos dos Gverreiros do Minho.

In Diário do Minho de 01-07-2021

Foto SC Braga

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