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Pausa integradora

A pausa das competições dos clubes tem tudo para ser integradora no SC Braga, tal como noutros clubes, agora que o mercado de verão terminou. O tempo é um aliado relevante para que os jogadores que chegaram recentemente possam ser integrados no clube e revelar-se uma ajuda a breve prazo, surgindo desde logo os nomes de Yan Couto, Diogo Leite e Chiquinho.

Carlos Carvalhal tem tido, com esta interrupção, algum tempo que pode ser útil para consolidar a recuperação de jogadores como Iuri Medeiros ou Francisco Moura, cujas paragens prolongadas assim o requerem, e que têm dado boas indicações. O plantel bracarense tem ainda em recuperação Sequeira e André Castro, pelo que a paragem também é um aliado importante neste sentido. Em processo de recuperação mais demorado está David Carmo, cuja lesão grave requer muito trabalho, dedicação e resiliência, para que o jogador possa no futuro retomar o caminho de sucesso que estava a querer trilhar.

Além das lesões e das entradas, também houve saídas em Braga, com Fransérgio a rumar a França, para jogar em Bordéus, João Novais a rumar à Turquia, e Tiago Esgaio, que vai cumprir a presente época em Arouca. Estas foram as mexidas ocorridas em Braga, para já, e que, num balanço global, permitiram ao SC Braga ficar mais equilibrado, financeira e desportivamente.

Os trabalhos dos Gverreiros do Minho incluíram nesta fase uma deslocação a Espanha, para defrontar o Villarreal, que é o atual detentor da Liga Europa e que, por conseguinte, vai jogar na Liga dos Campeões, onde integrou o pote 1 do respetivo sorteio. Ora, o rival escolhido permitiu, pela sua qualidade, também preparar, com grande proximidade contextual, a participação na fase de grupos da Liga Europa, que se inicia no dia dezasseis do corrente mês de setembro. O técnico bracarense levou os jogadores disponíveis e no encontro amigável deu minutos a jogadores menos utilizados, assim como aos reforços mais recentes. Para os registos fica uma vitória moralizadora, por 3x2, obtida num terreno tradicionalmente difícil, que se complicou ainda mais com a expulsão exagerada de Fabiano à meia hora de jogo, o que permitiu treinar uma adversidade que pode acontecer a qualquer momento e cuja resposta positiva da equipa abre boas perspetivas para mais uma boa participação nas competições europeias e a retoma de um percurso seguro nas competições internas, a condizer com o valor do plantel atual.

Sobre o jogo de Espanha fica o registo de uma eficácia positiva dos arsenalistas e a convicção de que a tradição de árbitros espanhóis protegerem as suas equipas em jogos particulares ainda é o que era, a avaliar pelas decisões erradas, sempre no mesmo sentido, com prejuízo para os visitantes, parecendo mostrar que nuestros hermanos não sabem receber quem os visita.

O curto período de dois jogos caseiros sem vitórias, com registo de um empate e uma derrota, parece agora aos olhos braguistas uma fase a ultrapassar rapidamente, a avaliar pela qualidade global do SC Braga. É preciso, no entanto, ter consciência que há sempre um adversário pela frente, mas também que este deve ser encarado sempre com a vontade insaciável de vencer, que deve caracterizar o espírito reinante e permanente do conjunto brácaro.

Que venham as competições e com elas o calendário apertado, em função das várias frentes desportivas, que parece favorecer os Gverreiros do Minho, como se viu na época passada. É na dificuldade que as respostas melhores acabam por surgir.  

Uma nota final para a ausência notada de Abel Ruiz nos trabalhos da equipa bracarense, por boas razões, uma vez que integra a seleção principal de Espanha e onde se espera seja frequência assídua no futuro, dando continuidade ao percurso com brilho efetuado nas seleções mais jovens.

 

In zerozero

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