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O VAR DA VERGONHA E DO PREJUÍZO

O SC Braga recebeu na jornada 28 o Sporting na Pedreira. Como não houve jornal a seguir ao jogo e dele se extraem ideias importantes para o assunto desta crónica, vou falar sobre ele. A anteceder a visita dos leões houve muita polémica e insultos à mistura, com o presidente do Sporting a não saber honrar a instituição que preside, ao insultar de forma vil e grosseira o Presidente António Salvador, que apenas queria receber para o clube o que era de direito pela transferência de Battaglia para Alvalade. Mas Bruno de Carvalho apresenta tiques de ditador e dispara contra tudo e contra todos, não sabendo estar em nenhum momento, estando diversas vezes em causa de forma clara o seu grau de demência, que parece carecer de acompanhamento médico. Há coisas que ultrapassam os limites do tolerável e passam claramente essa fronteira. Para os sportinguistas que se reveem neste tipo de gestão apenas tenho a dizer que merecem todo o circo que acontece para aqueles lados. Contextualizado, de forma sintética, o jogo traduziu-se numa vitória tão difícil como justa dos bracarenses, por 1-0, graças ao golo tardio de Raul Silva, que veio trazer alguma verdade ao resultado. Contudo, antes do intervalo surgiu um golo perfeitamente regular para o SC Braga, que o árbitro Luís Godinho validou em primeira instância, mas que viria a reverter essa decisão muito tempo depois e de modo inaceitável, com a lastimável colaboração do VAR. Este lance foi amplamente debatido pelas televisões, que apresentam normalmente em estúdio um adepto afeto a cada um dos eucaliptos e que defendem uma mentira com tal convicção que ela chega a parecer verdade. O destaque negativo maior vai para aquela aberração de programa da sporttv, chamado juízo final, que surge ferido de morte à partida pelo facto da desigualdade promovida entre os competidores da liga portuguesa e, pior ainda, porque a análise apenas é feita nos jogos em que estão envolvidos os clubes do sistema, que muitos teimam em chamar de “grandes”. Foi preciso a imprensa estrangeira, escrita e televisiva, vir dizer de modo claro que o golo era legal, pelo que a decisão era inaceitável.

Depois deste jogo, escrevi publicamente, entre outras coisas, o seguinte: “Os Gverreiros do Minho vão ter que continuar a ser superiores aos adversários para ganharem. Adivinham-se arbitragens ‘incompetentes’ para os próximos jogos, depois da amostra de Luís Godinho.” Ora, não foi preciso esperar muito e o jogo da jornada 29, disputado no terreno do Feirense, trouxe mais motivos claros de queixa aos comandados de Abel Ferreira. A designação de João Capela para dirigir o encontro na Feira deixou os braguistas desconfiados, tais são os antecedentes negativos com este árbitro a apitar. O juiz da partida teve dois erros crassos, sendo o primeiro não ter assinalado uma grande penalidade mesmo em cima do intervalo, por mão de um defesa feirense, que deslizou no relvado de braço bem aberto, aumentando a sua volumetria. Sobre este lance recomendo que seja feita uma comparação ao penálti desta jornada (bem) assinalado a favor do Estoril contra o Marítimo e digo, ainda, que aceitaria a decisão se o árbitro fosse analisar as imagens do lance, ficando a decisão a cargo da sua consciência. Mas o árbitro preferiu terminar a primeira parte do encontro e mandar todos para o balneário. O segundo lance é bem mais evidente, com o árbitro auxiliar a marcar fora de jogo a Esgaio quando este marcou golo a passe de Paulinho. Neste lance, se o avançado estava em linha no momento do passe de Ricardo Horta, o marcador do golo estava claramente atrás na altura precisa do cruzamento. O árbitro esperou e só apitou depois do lance concluído, tal como recomenda o protocolo, tendo esperado muito tempo pela decisão do VAR e de modo inadmissível anulou o golo. Pela segunda jornada consecutiva surgiam decisões erradas do VAR, da vergonha e do prejuízo para os Gverreiros do Minho. Basta!

O resultado final da Feira foi um empate 2-2, com o golo do empate dos fogaceiros a chegar nos descontos, depois de diversos falhanços ofensivos que poderiam dar uma vitória tranquila, a que se juntou uma menor coesão defensiva que o habitual e uma menor intensidade e comprometimento de todos até ao apito final. Deste modo, os golos validados de Paulinho e Dyego Sousa foram insuficientes para conquistar a oitava vitória consecutiva, numa deslocação em que as bancadas deram novamente um apoio forte e incondicional à equipa.

Espero agora que Abel Ferreira passe a mensagem de que é preciso aumentar os níveis competitivos, não deixando que este resultado negativo coloque em causa a vontade de chegar ao pódio.

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