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O PODER DO APITO

O SC Braga teve, na altura, uma reação enérgica à miserável arbitragem de Carlos Xistra no jogo de Alvalade, que terminou empatado 2-2, num resultado injusto que teve a influência direta do árbitro em vários lances e que culminou no golo do empate, falso como judas. Todos estavam prevenidos para o lamentável corporativismo dos árbitros, que não hesitam em apitar mal, quando se trata de um ajuste de contas, com prejuízo natural para o clube. Foi isso que aconteceu a seguir aos arsenalistas, que quando receberam o Feirense a canela ia até ao pescoço, ou seja, num jogo violento dos fogaceiros que o árbitro permitiu. Neste jogo os golos surgiram cedo e o resultado ficou decidido antes do intervalo. O jogo seguinte era para a Taça de Portugal, em Vila do Conde frente ao Rio Ave. O árbitro Tiago Martins teve uma arbitragem negativa, com influência no resultado e na eliminação bracarense, numa prova em que tinha legítimas aspirações. Foram vários e graves os erros do juiz da partida, sempre a favor dos riavistas, em mais uma demonstração da fraca qualidade da arbitragem em Portugal. No encontro seguinte, o Paços de Ferreira visitou a Pedreira e a equipa de Abel Ferreira chegou cedo ao golo, por sinal de classe por parte de Hassan na culminar uma boa jogada coletiva, que foi festejado pelos adeptos de forma efusiva. Uns minutos mais tarde o golo seria invalidado e os festejos foram considerados nulos, num lance em que Xadas tinha uma perna fora de jogo no início da jogada. Afinal o VAR existe e funciona, contra o SC Braga pois a favor nunca existiu em nenhum dos vários lances ao longo da época em que se exigia a sua intervenção. O resultado seria feito com três golos sem resposta durante o segundo tempo do encontro. Seguiu-se a visita ao Marítimo, onde Rui Costa foi o árbitro, ele que tinha sido o VAR no jogo de Alvalade. Este árbitro do Porto, cuja incompetência nos faz pensar como chegou tão longe na arbitragem, fez um trabalho de um calibre demasiado baixo, com decisões inacreditáveis, tendo sido complacente com o jogo duro dos insulares sem qualquer castigo e escamoteando duas grandes penalidades claras a favor da equipa do Minho. Para culminar o seu fraco desempenho, Rui Costa virou as costas ao último lance do jogo e apitou para o fim do jogo, ao mesmo tempo que Fábio Martins sofreu falta para nova grande penalidade, numa coisa nunca vista nos estádios. Com tudo isto o Marítimo, com comportamento de equipa pequena, acabou por vencer por 1-0, através de um golo de bola parada.

O Belenenses foi o último adversário arsenalista, em visita de cortesia de Domingos Paciência à Pedreira, onde o seu nome foi aplaudido, num sinal de que ninguém esquece os tempos áureos do seu reinado em Braga. O jogo foi apitado por Hugo Miguel, que fez um trabalho negativo, tendo sonegado duas grandes penalidades ao SC Braga, entre outros erros, que poderiam ter custado bastante, mas que felizmente não tiveram consequências no resultado. A equipa de Abel Ferreira voltou a fazer uma boa exibição, dominando em pleno e mostrando que só os erros das arbitragens separam neste momento os bracarenses do topo, pois a qualidade parece bem evidente, sendo um prazer ver esta equipa jogar.

Os estádios em Portugal apresentam cada vez menos gente, uma vez que os mais fiéis adeptos dizem regularmente presente, mas os que vão ao estádio porque acreditam ser possível ir além do habitual começam a desacreditar por tudo o que se vai passando.

Pelo que descrevi acima, os braguistas e o país futebolístico perceberam de modo inequívoco o verdadeiro poder do apito, num Portugal que vive de um sistema miserável dominado por três clubes e onde os restantes ainda não perceberam que juntos podem mudar este estado de coisas, deixando de ser meros parceiros a quem se lhes oferece alguma coisa para os manter de “rabo preso”. Foi com este intuito que nasceu o G15, que até agora tem sido apenas G11, pois os quatros clubes que faltaram à primeira reunião voltaram a faltar à segunda, tentando discordar do atual estado do futebol sem ferir suscetibilidades a que lhes faz favores, numa coisa dúbia que “nem é carne, nem é peixe”.  Espero que a união do grupo se mantenha ou, se possível, seja reforçada, propondo as mudanças que evitem que a crescente falta de competitividade em Portugal leve o país em definitivo para o segundo escalão do panorama europeu do futebol.

Bom Natal a todos, especialmente a toda a família braguista.

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