O MODELO DA TAÇA DA LIGA » Superbraga.com
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.

O MODELO DA TAÇA DA LIGA

A “Liga Portugal”, entidade que gere as competições profissionais de futebol em Portugal, tem tentado valorizar a competição da Taça da Liga ou Taça CTT. Porém, o modelo existente carece de várias alterações, que visem aumentar o interesse da competição. A marcação do local da final four deveria ser decidida depois de conhecidos os quatro clubes finalistas, tentando equilibrar geograficamente os clubes envolvidos, a fim de evitar o que aconteceu na última edição da prova, em que os dois finalistas (SC Braga e Moreirense) se deslocaram do distrito de Braga até ao estádio do Algarve, para disputar o título de “campeão de inverno”.

Nesta época a final four será disputada em Braga, cidade escolhida para “cidade europeia do desporto 2018”, pelo que a competição aumentou exponencialmente de interesse para o conjunto bracarense. Contudo, o mau desenho da competição obrigou o SC Braga a disputar uma eliminatória, tal como o Marítimo, equipas que estavam envolvidas nas eliminatórias de apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, quando eram necessárias seis equipas com vaga na fase de grupos, a que se juntavam as outras vindas das eliminatórias. Em vez de apurar os seis primeiros classificados, solução que não exigia nenhum pensamento brilhante, a “Liga Portugal” apurou os quatros primeiros classificados, que seriam cabeças de série no sorteio, mais dois clubes sorteados, o que se traduziu num erro que prejudicou os clubes que representaram Portugal nas eliminatórias da Liga Europa. Feito o sorteio da fase de grupos, era sorteado o calendário, que trouxe desigualdades inaceitáveis entre os competidores.

Com o esquema descrito, o sorteio da fase de grupos da Taça da Liga, ditou que o SC Braga irá jogar fora, nos primeiros dois jogos, contra Benfica e V. Setúbal, recebendo o Real na última jornada, se o Belenenses não voltar a ser forte na secretaria como tem sido hábito ao longo dos anos. Se o Real perder na secretaria, o Portimonense jogará em Braga e o Belenenses substituirá o Portimonense no seu grupo atual, ou seja, Portugal no seu melhor. Ora, não seria possível encontrar pior sorteio para o conjunto arsenalista, que resulta de um mau desenho da competição, pelo que urge reformular os seus moldes de modo a elevar o seu interesse. Este modelo não serve e tem que ser repensado.

Na liga portuguesa, o SC Braga foi ao terreno do V. Setúbal, defrontar um conjunto bem orientado e com legítimas aspirações na competição. A equipa de Abel Ferreira, na ressaca das transformações que surgiram no mercado de verão, entrou forte no Bonfim e teve três chances de golo nos primeiros vinte minutos, que não converteu. Depois, vieram dois erros individuais, nada recomentáveis, que deram dois golos num minuto apenas, que se juntaram algumas más decisões da arbitragem, com prejuízo braguista, que nem o VAR conseguiu corrigir, algo que tem sido recorrente nesta liga, infelizmente. Não é engano, foi mesmo num minuto que surgiram os dois golos, que definiram o resultado final, de um jogo em que os sadinos usaram e abusaram do antijogo. Assim, foi custosa a viagem de autocarro no regresso a Braga. Que a equipa corrija rapidamente os erros e cresça com eles. É que se segue um ciclo de jogos alucinante, de grau de dificuldade elevado. Sejam Gverreiros.

Partilhar