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O DIFÍCIL CAMINHO DO JAMOR

O difícil caminho do Jamor teve mais um episódio na noite fria de domingo, na receção ao Praiense. Os adeptos “fizeram questão” de não aparecer no estádio e isso refletiu-se na pior assistência da época, que em nada se coaduna com um clube que quer ser grande. A designação de “prova rainha” atribuída à Taça de Portugal não tem correspondência nas assistências, como se viu nos vários estádios que acolheram a eliminatória. Urge refletir sobre os horários a que os jogos são realizados.

O SC Braga entrou em campo com sete alterações na equipa inicial e a inferior qualidade de jogo apresentada deu razão ao treinador Abel Ferreira, no que concerne às suas opções habituais. Custa-me entender como os jogadores se mostram insatisfeitos por não serem escolha regular e quando a oportunidade surge a sua performance deixa muito a desejar. A primeira parte foi apática e sem chama, onde se regista apenas uma oportunidade de golo para cada equipa, pelo que o nulo penalizava a fraca produção das duas equipas, com a maior responsabilidade a ser dos arsenalistas, que tiveram uma noite longe do que podem e devem fazer. O segundo tempo começou com o golo inaugural a surgir por intermédio de João Novais, que correspondeu à primeira assistência da noite de Sequeira. O golo não despertou os jogadores bracarenses e a sonolência geral ficou espelhada na forma como Paulinho perdeu a bola que resultou num livre perigoso, cuja sequência levou o árbitro a marcar a grande penalidade, que fez chegar o empate à Pedreira. O jogo caminhava para o fim e na mente de todos estava o espetro do prolongamento, quando Sequeira assistiu Paulinho que, de cabeça, deu a vantagem definitiva à equipa, colocando justiça no marcador, com o atleta a corrigir o erro que esteva na origem do golo açoriano. O lateral esquerdo Sequeira tem estado em todos os jogos até aqui e atravessa o seu melhor período em Braga, tendo sido o jogador em maior destaque nos Gverreiros do Minho. Após o jogo é caso para dizer que “o Praiense morreu na Praia", depois de ter vendido muito cara a derrota.

O regresso de um jogo da Taça de Portugal à Capital do Minho, dois anos depois, acabou com o SC Braga a vencer nos últimos minutos, o que sucede pela segunda eliminatória consecutiva, pelo que o jogo de Felgueiras não serviu de alerta para ninguém. Apetece pedir que calhe o Montalegre no sorteio dos oitavos de final, para ver se há possibilidades de prosseguir mais uma etapa neste percurso demasiado difícil, tendo em conta a qualidade dos adversários que calharam em sorte. Exige-se mais a uma equipa que tem ambições naturais nesta competição.

O futebol feminino registou mais uma goleada do SC Braga, por 5-0, na deslocação ao terreno do Clube de Albergaria, graças aos golos de Keane (2), Laura Luís, Gould e Vanessa. Tem sido uma época tremenda, sempre em crescendo, da equipa de Miguel Santos. Espera-se que esse crescimento seja determinante nos momentos decisivos do campeonato. Nota de destaque também para a equipa B, que registou a sua nona vitória consecutiva, por 2-1, frente ao Sandinenses, registando o pleno até agora, pelo que a liderança isolada é a consequência natural dessa caminhada triunfal.

Ao nível da formação, os juniores A venceram na cidade desportiva o Gil Vicente por 1-0 e têm a qualificação para a fase decisiva bem encaminhada, seguindo no segundo lugar. Neste momento são catorze os pontos de conforto para o quinto classificado, o primeiro lugar que não dá apuramento. Os juniores C foram ao terreno do Boavista, no início da segunda fase, golear por 5-0, começando com competência a caminhada de apuramento para a fase decisiva.

O futsal conquistou, na visita ao terreno do Burinhosa, a quarta vitória consecutiva, resultado que coloca a equipa no quinto lugar, por 3-1. Esta série triunfal ganha maior relevo se atendermos ao facto de nos primeiros seis jogos os “Gverreiros da quadra” apenas terem vencido um jogo, pelo que a decisão de não colocar em causa o lugar do treinador Paulo Tavares se revelou muito assertiva. Que este exemplo permaneça na memória daqueles adeptos que à primeira dificuldade pedem a cabeça dos treinadores.

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