O SC Braga deslocou-se ao Estoril sabendo que o Sporting tinha perdido no Dragão, pelo que a vitória significava a recuperação de terreno face aos leões. Assim, os Gverreiros do Minho golearam por 6-0 na Amoreira e fizeram a aproximação ao pódio com classe. Os golos de Paulinho e Ricardo Horta, por duas vezes cada um, de Wilson Eduardo, que abriu a contagem, e de Fábio Martins deram corpo à maior goleada de sempre em jogos fora para a liga portuguesa. Parabéns à equipa e ao treinador Abel Ferreira por mais um jogo sem sofrer golos, que revela o bom momento que se vive em Braga. Neste jogo o VAR mostrou como é uma boa ferramenta se for bem utilizada, pois o golo que o Estoril festejou, que dava o empate, foi irregular e por isso bem anulado, ao passo que o golo de Paulinho foi legal e por isso a decisão foi bem corrigida. Os dois lances viram reposta a verdade desportiva, graças ao uso competente da tecnologia do VAR, o que valoriza o bom desempenho do árbitro Luís Godinho, bem auxiliado tecnologicamente.

O SC Braga B venceu no 1º de maio o vizinho Famalicão por 1-0. O golo do jovem brasileiro Jonata valeu a segunda vitória consecutiva, num encontro disputado em condições atmosféricas adversas. Esta equipa cresceu claramente com a inclusão de Sílvio e Ricardo Ryller. O treinador Wender Said tem sabido, passo a passo, tornar esta equipa cada vez mais forte.

A Cidade desportiva vive momentos positivos a nível desportivo, que justificam a sua construção, se tal fosse necessário. Os juniores A receberam o Porto e cederam um empate sem golos que lhes valeu a perda da liderança. Porém, nesta competição de curta duração não perder pode ser determinante no final, ainda que a busca dos três pontos em cada jogo seja o pensamento dominante. Na próxima jornada o SC Braga desloca-se a Guimarães, para defrontar a equipa local que ainda não pontuou nesta fase de apuramento de campeão, o que não diminui em nada o habitual grau de dificuldade perante este adversário. Os juvenis (ou juniores B), empataram no Porto 1-1, com as duas equipas já apuradas para a fase decisiva da prova, com o apuramento arsenalista a acontecer na jornada anterior, com dois jogos por disputar. Em iniciados (ou juniores C) o SC Braga apurou-se, como segundo classificado, para a fase de apuramento de campeão, ao vencer no terreno do Feirense por 3-2. Assim, todos os escalões de formação dos Gverreiros do Minho estarão na etapa de apuramento de campeão. Parabéns SC  Braga.

O SC Braga promoveu na Cidade Desportiva mais uma sessão de “conversas na desportiva”, com a presença dos convidados Afonso Brito, jogador dos juniores, Carlos Daniel, um comunicador por excelência, bom jornalista e ex-professor universitário e Abel Ferreira, que treina pela primeira época a principal equipa do SC Braga, onde está a fazer um trabalho capaz de mexer com as mentes braguistas e de lhes incutir o sonho de conquistar algo que nunca foi conquistado. O treinador bracarense parece uma pessoa afável (eu sou insuspeito porque não o conheço pessoalmente), tem sido competente e a sua forma de falar de futebol é uma lufada de ar fresco no futebol português. Foi um prazer acompanhar a distância esta sessão e dou os meus parabéns o clube por iniciativas como esta.

Na última quinta-feira foi possível ver o regresso da ida dos jogadores do SC Braga às escolas, através da presença de Paulinho, Ryller e Xadas no Centro Escolar do Fujacal. Estas ações devem ser regulares e complementadas com a inscrição gratuita das crianças como sócias do SC Braga, aumentando o gosto e o orgulho que já demonstram por serem braguistas e fomentando a vontade da sua ida aos jogos. Os jovens poderão, brevemente, dar um contributo para o desejado aumento de adeptos nos jogos, quer com a sua presença, quer levando consigo um ou mais adultos. O caminho faz-se caminhando e é por aqui que devemos seguir.

Os adeptos do SC Braga têm sido maltratados pela comunicação social. As televisões, com especial destaque (negativo) para a sporttv que eu pago para ver, tal como muitos outros braguistas, nas transmissões ou nos resumos raramente ou nunca focam a presença de adeptos e o apoio que estes prestam à equipa. O final dos jogos, quer sejam disputados na Pedreira ou fora, tem revelado de modo regular a harmonia que existe entre a equipa e os adeptos, numa comunhão conjunta digna de se ver e de se mostrar.