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GALA NA LUZ E EM MOSCOVO

A semana começou com a realização, na segunda-feira, da V Gala Legião de Ouro, com o nível elevado habitual, que distinguia as maiores referências de 2019 no SC Braga. Destaque maior para as distinções de Ricardo Horta, como futebolista do ano, para Miguel Santos, como treinador do ano e para Jordan Santos, o melhor jogador do mundo de futebol de praia, para além de outras justas distinções.

O jogo do SC Braga na Luz apresentou uma equipa ferida no seu orgulho, de quem viu achincalhado o profissionalismo dos seus bons profissionais, pelos “mensageiros” de alguns canais televisivos e, principalmente, pelos cartoons dos jornais Abola e Record ao longo da semana. Estes episódios lamentáveis dos dois jornais desportivos justificavam um pedido público de desculpas, ao SC Braga e aos seus profissionais. O treinador Rúben Amorim não prescindiu da sua forma de jogar e a equipa encheu os pulmões para brindar as repletas bancadas da Luz, que se esmeraram para ver uma grande equipa chegada do Minho, e que deve ser atualmente a melhor equipa de Portugal. Os Gverreiros do Minho chegaram à vantagem, pela cabeça de Palhinha em cima do intervalo, ele que tinha proferido palavras de revolta em nome do grupo, no fim da Gala Legião de Ouro, que o Theatro Circo, de Braga, acolheu. Na sequência do golo Raúl Silva tentou chutar a bola para longe, em forma de festejo, mas Rúben Dias não gostou e agrediu-o, sendo ambos admoestados com cartão amarelo. O árbitro Hugo Miguel, que realizou um bom trabalho, não foi ajudado pelo VAR, que deveria ter recomendado a expulsão do central benfiquista, lance que resultou no único erro grave da equipa de arbitragem. Há males que vêm por bem, pois a segunda parte confirmou uma vitória que dá outro prazer em igualdade numérica em campo, e não fora a grande exibição do guarda-redes grego do Benfica e a diferença final poderia ter sido mais ampla. Estava concretizada a primeira vitória de sempre no estádio da Luz para a liga portuguesa, uma vez que a primeira havia ocorrido no estádio do Jamor, casa emprestada do Benfica e o êxito na Luz que aconteceu há cinco anos foi para a Taça de Portugal. Em cerca de um mês o SC Braga venceu por duas vezes Porto e Sporting e agora foi à Luz ganhar justamente, conquistando, pelo meio, a Taça da Liga, batendo os leões na meia-final e os dragões na final. É obra e era isto que faltava nas épocas mais recentes, para que a aproximação ao topo fosse uma realidade.

O “Mundialito Futebol de Praia”, disputado na Rússia, era uma tarefa difícil, pois o SC Braga defendia o título e era o principal adversário a abater pelos restantes oponentes. A defesa do cetro começou com uma vitória por 6-4 frente ao perigoso e candidato Flamengo, do Brasil. No segundo jogo os Gverreiros das areias jogaram frente ao frente ao Grasshopper e venceram por 8-3, um triunfo que valeu o apuramento para as meias-finais da competição. No último jogo da fase de grupos, o SC Braga perdeu frente ao Spartak por 4-6, ficando na segunda posição do grupo. Assim, na meia-final os gverreiros das areias defrontaram o Tokyo Verdy, do Japão, e venceram por 7-2, ganhando o direito de disputar a final no domingo, frente ao Spartak, num duelo que se repetia. A final foi bastante diferente do primeiro jogo entre as duas equipas, na fase de grupos, com os Gverreiros das areias a não darem quaisquer hipóteses ao seu adversário, vencendo por 8-3 e revalidando o título de Campeão do Mundo. Seguiram-se os justificados festejos de todo o grupo de trabalho, que mostraram que aqui existe uma família, que vai além de um mero conjunto de bons jogadores. Os meus parabéns a todo o grupo, na pessoa de Bruno Torres, o grande rosto deste projeto. Espero agora que o edil bracarense, Ricardo Rio, receba nos Paços do Concelho a equipa que levou bem longe, novamente, o nome da cidade, da região e do país, algo que não fez até agora, sem que eu entenda as razões para isso.

Foi com exibições de gala que o Sporting Clube de Braga passou pelo relvado da luz e pelas areias do magnífico pavilhão de Moscovo.

A equipa B deslocou-se a Cerveira e venceu por 3-0, num regresso às vitórias que se saúda. No que concerne à formação, a equipa de Sub-19 estava a perder aos 84 minutos por 0-2 frente ao Famalicão, na primeira jornada da fase de apuramento de campeão, mas uma ponta final de luxo permitiu uma reviravolta épica e deu os três pontos, de modo absolutamente justo, ao SC Braga. E como este resultado pode ser importante nas contas finais, devido ao contexto em que aconteceu. A equipa de Sub-17 foi a Guimarães golear por 5-0, numa goleada cujos números trazem boas memórias aos braguistas. Este triunfo é importante, pois surge no terreno de um adversário direto na luta pelo apuramento e coloca, de forma isolada, a equipa de Custódio Castro em zona de apuramento. A equipa de Sub-15 venceu no terreno do Famalicão por esclarecedores 4-0 e segue na segunda posição, a um ponto do líder, com o apuramento bem encaminhado.

A equipa feminina, reforçada com o regresso desejado de Andreia Norton, venceu no terreno da Ovarense por 2-0 e apurou-se para as meias-finais da Taça de Portugal, onde irá encontrar o Estoril.

Este foi um fim de semana em grande, com vitórias de todas as equipas de futebol, a que se junta a vitória do futsal, para a Taça de Portugal e o triunfo de Mariana Machado, que se tornou tricampeã nacional de Corta Mato Curto.

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